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quinta-feira, 22 de junho de 2023

Início do fim - Luiz Philippe de Orleans e Bragança

Vozes - Gazeta do Povo

 
Ruínas da antiga civilização grega, em Atenas.| Foto: Martin Cigler/Wikimedia Commons

Há diversas maneiras de contar a história. Uns seguem o caminho da sequência de fatos, outros, das narrativas anacrônicas de conflito de classes, e um terceiro grupo prefere as teorias de ciclos
Este último grupo, menos conhecido, é dos mais antigos. 
Desde Platão, vários autores descrevem a história das civilizações analisando ciclos. O desafio é explicar como eles se repetem para que sejam considerados como tal, e não mera suposição.

A despeito do tempo de vida de cada observador, curto demais para o acompanhar o longo período de um ciclo, Oswald Spengler, em seu livro "O Declínio do Ocidente", de 1918, conseguiu prever, ao analisar ciclos históricos de longuíssimo prazo, situações políticas que acontecem nos tempos atuais. Igualmente, meu livro, “Por que o Brasil é um país atrasado?", no capítulo “Sucessão de Oligarquias”, menciona o Kyklos de Platão, que foi aprimorado por Políbio, e um ciclo menor, brasileiro, que se formou durante as tentativas de se estabelecer repúblicas ao longo do século 20, e que só resultaram na alternância de poder entre governos populistas e oligárquicos.

Há um padrão que se repete no início e no final das cinco grandes etapas históricas nos últimos 2.500 anos e pode servir de prelúdio para nosso futuro. Entendê-lo é relevante para compreender o momento atual e o caminho a tomar.  Em síntese, o início de cada ciclo é virtuoso e o fim, repleto de vícios:

Primeiro Ciclo: O início do primeiro ciclo é caracterizado pela formação da cultura grega no Peloponeso e da cultura etrusca na península itálica por volta do século 10 a.C. Foram criadas as primeiras cidades-estado e também surgiram os primeiros reis e tiranos. O final dessa etapa ocorre 400 anos depois, no século 6 a.C, tanto em Atenas quanto na península itálica.  
Os atenienses se revoltaram contra a tirania de Iságoras, um magistrado corrupto e imoral, que servia mais aos Espartanos que aos Atenienses, e instauraram a democracia. 
Em Roma, os fazendeiros se levantam contra os monarcas etruscos que, hedonistas e entorpecidos por sua superioridade cultural, abusavam de seu poder.  Os fazendeiros romanos revoltosos de então criam uma república.
 
Segundo Ciclo: A República Romana, formada inicialmente por fazendeiros que, contrários a qualquer concentração de poder, formaram um senado de patrícios com dois cônsules eleitos anualmente. O sistema era firmemente calcado em valores marciais, sendo que quase todos os senadores haviam lutado nas batalhas contra os reis etruscos. A República Romana cresceu e incorporou Atenas e demais cidades do Peloponeso, além de vastos territórios na península itálica e Europa. Entretanto, 400 anos depois, o senado já não era mais o mesmo. 
Os patrícios se tornaram a minoria e a maioria era de senadores corruptos e distantes dos valores que formaram a república. Os senadores negavam pagamento aos exércitos e não se importavam com o bem comum; usando seu status e poder em benefício próprio.  Levantes populares e tentativas de golpe se tornaram constantes e a república se tornou oclocracia (governo de facções).

    Em síntese, o início de cada ciclo é virtuoso e o fim, repleto de vícios

Terceiro Ciclo: Eis que em 27 a.C surge um líder para restabelecer os valores da República Romana: Otaviano. Ele se transforma no Primeiro Imperador Romano por aclamação das diversas facções. Por ironia, ele era um “imperador republicano”, que não se considerava imperador, mas sim o primeiro cidadão ou “princeps” – incutindo este título como valor primordial do Império Romano.  Ele inicia um ciclo virtuoso restabelecendo a estabilidade, a separação de poderes entre senado e imperador e a integridade das instituições. Adicionalmente, acabou com o patrimonialismo, moralizou o senado, extirpou os agentes corruptores, iniciou grandes obras e campanhas militares unificando o império e estabelecendo diretrizes de conduta dentro do sistema imperial que perduraram por vários séculos.
Ao final desse ciclo, houve a ascensão do Cristianismo e seu efeito subversivo do modelo imperial romano. O status quo era calcado firmemente nos deuses romanos e rituais que unificavam e amarravam o sistema de confiança, historicamente reforçado em torno do senado, dos cônsules e dos imperadores romanos, da Pax Romana e da lei e civilização romana como um todo.  
Uma vez que o cristianismo substituiu os valores de base dos romanos no século 4 d.C., toda a organização romana entrou em colapso; enfraqueceu-se, corrompeu-se e dividiu-se. Os poderes institucionais passaram a apelar por líderes tirânicos; antíteses dos valores institucionalizados por Otaviano. Foi no período do “Dominato”, conceito oposto ao de “Princeps”,  que se caracterizou a tirania do imperador Diocleciano, o último imperador que precedeu a divisão do império, a perseguição aos cristãos e a invasão dos bárbaros germânicos, causando o fim do Império Romano Ocidental.
 
Quarto Ciclo: Do declínio do terceiro ciclo emerge uma onda criadora, uma nova primavera civilizacional: a dos reinos cristãos. Era o século 5 d.C, início da Idade Média. Nessa era que durou mais de mil anos surgem os mitos e valores cristãos, os reis, seus títulos e territórios abençoados pela Igreja, a expansão da cristandade e das grandes conquistas de territórios além-mar e o nascimento dos Impérios. Em contrapartida, ao final desse ciclo, novos valores foram introduzidos por meio da burguesia e de levantes populares. 
A revolução Gloriosa, na Inglaterra, no século 17 e as revoluções norte-americana e francesa no século 18 vieram para materializar ideias nascidas nos séculos anteriores, antagônicas àquelas formadoras das monarquias tradicionais: a representação por voto popular, e não por unção divina ou por herança. Um governo estabelecido por leis escritas e aceitas, e não por costumes e tradições. A substituição da fé e das crenças por lógica e raciocínio.

É evidente que essas revoluções minaram os valores cristãos do antigo regime, entretanto, a decadência total do Reinos Cristãos foi protagonizada por Napoleão, um usurpador jacobino que tiranizou toda a Europa, invadiu reinados, aprisionou reis e coroou-se imperador usando os mesmos rituais cristãos reservados a famílias reais fundadoras. Napoleão falsificou sua legitimidade fazendo com que todas as instituições e sociedades europeias aceitassem seus títulos, e de seus familiares, como se sempre tivessem pertencidos a nobreza. Os reinados cristãos ocidentais que sobreviveram nunca mais foram os mesmos.

Quinto Ciclo: Nessa etapa, o modelo republicano surge legitimado por constituições, pela separação e limitação de poderes, pela proteção dos direitos dos cidadãos e pela representação democrática pelo voto. No cerne dos fundamentos da república surge a figura do cidadão; indivíduo livre, nato com direitos universais, que elege os melhores dentre seus pares para representá-lo. Nesse início virtuoso, observou-se a expansão da propriedade privada, das instituições públicas, do direito, do livre mercado e do comércio global.  Há a valorização da nação, do bem comum e da civilização com o despertar da cidadania.

Hoje estamos no final desse ciclo. 
Vemos a petrificação das sociedades pela burocracia, o surgimento de grandes metrópoles e sistemas tecnológicos de controle; baixa fertilidade, antagonismo entre a vida rural e a urbana, crises políticas e desconfiança da tecnologia e dos sistemas políticos. Cidadãos foram convertidos em massa consumidora. Representantes da sociedade se transformaram em tiranos. Mais uma vez, assim como Napoleão marcou o fim do antigo regime, o deboche está cada vez mais evidente marcando o final do 5º ciclo: a eleição de criminosos corruptos no comando absoluto de cidadãos.

O Brasil recentemente elegeu seu equivalente a Isagoras de Atenas, Diocleciano de Roma ou Napoleão da Europa. Isso marca o fim da nossa 7ª república.  Mas esse fato não é isolado, pois ocorre o mesmo em todo sistema político que compartilha da mesma história descrita acima: na América Latina, assim como na América do Norte e Europa, esse padrão se repete: um títere tirânico e corrupto é eleito para controlar os cidadãos e servir a interesses externos. Biden, Macron, Trudeau e vários líderes da atualidade validam esse padrão.

Estamos no final desse 5º ciclo e início de um outro, mas qual será a nova etapa? Já vemos brotando algumas opções: de um lado, uma tirania tecnocrática, anônima, liderada por fantoches visíveis que controlam todas as sociedades através da tecnologia. Essa possibilidade já está em curso com diferentes graus de avanço em vários países.

Entretanto, há outro movimento que também cresce: a revolta da cidadania contra a tecnologia, contra os sistemas políticos, contra a supressão da família, da fé, da nação e das liberdades.  Essa antítese cresce à medida que a tirania tecnológica avança.  Como um teórico da conspiração certa vez afirmou, “à medida que nos aproximarmos da singularidade, do comando central absoluto, atingiremos também o ponto de maior resistência e antagonismo ao regime totalitário, o que pode engatilhar uma grande diáspora, um novo ‘big bang’ anti-totalitário, pela liberdade”.


De volta ao nosso Brasil, acreditarei mais nessa última possibilidade quando voltar a ver a mobilização do povo nas ruas e nas redes sociais, agindo contra a criação dos pilares da nova ditadura.  
Só uma sociedade organizada consegue derrubar a tirania e encurtar o período de decadência total, como pode ser verificado ao longo da história. Mas para que isso aconteça precisamos de mais cidadãos com consciência do momento em que vivemos.  
Henry Kissinger, em entrevista sobre como evitar ou encurtar as etapas negativas dos ciclos, disse:  “para reverter uma tendência é necessário mais que uma proclamação; é importante compreender qual é a tendência para que se consiga revertê-la.”  Eu sei o que está por vir se a sociedade não se organizar e voltar se mobilizar, e você?

Veja Também:

    Perdido na política externa

    Armadilha: 15 razões para rejeitar a reforma tributária do governo

    O “calabouço” do mal

Conteúdo editado por: Jônatas Dias Lima

Luiz Philippe Orleans e Bragança, deputado federal - coluna na Gazeta do Povo - VOZES

 

segunda-feira, 19 de junho de 2023

Deixem as crianças em paz - Ana Paula Henkel

Revista Oeste

A vida pessoal de um adulto é uma prerrogativa privada. Mas, quando decidem usar crianças para que a doutrinação sexual seja empurrada como “cotidiana”, aí o problema passa a ser de todos nós

 Foto: Montagem Revista Oeste/Shutterstock/Reprodução Redes Sociais

Para nosso encontro semanal, eu havia escrito um artigo sobre uma entrevista de 2018 do ator britânico Henry Cavill à revista GQ Australia, e que voltou ao centro das atenções em Hollywood recentemente. 
Na época, o ator havia sido criticado nas redes sociais depois de comentar sobre o movimento Me Too e dizer que tinha receio de flertar com mulheres e ser acusado de assédio: “As coisas têm de mudar, absolutamente”, disse Cavill sobre o comportamento dos homens. “É importante também manter as coisas boas, que eram uma qualidade no passado, e se livrar das coisas ruins. Há algo de maravilhoso em um homem indo atrás de uma mulher. Acho que uma mulher deveria ser cortejada, mas acho que eu sou tradicional por pensar assim. É muito difícil fazer isso se há certas regras no lugar. Porque é assim: ‘Bem, eu não quero levantar e ir falar com ela, porque eu serei chamado de estuprador ou algo assim’.”

O terror instalado pelo novo feminismo numa guerra insana contra os homens sempre será exposto por mim, não apenas pela defesa de homens bons e honrados que fazem de nossa sociedade um lugar melhor e mais seguro para todos nós não que eles precisem da minha defesa —, mas também para mostrar que a agenda da nova comunidade LGBTSOPADELETRINHAS+ é uma agenda de ataques e puro terrorismo. Ataques a homens, mulheres e, agora, crianças.

Resolvi postergar a publicação do meu texto sobre o ódio aos homensmuito maior do que o amor pelas mulheres para a semana que vem e usar meu espaço aqui em Oeste para publicar um NECESSÁRIO artigo do amigo e escritor Flavio Quintela que desnuda outro ponto dessa bizarra agenda LGBT: a vil doutrinação sexual do movimento contra crianças. 
Flavio teve seu artigo censurado pela Gazeta do Povo que, talvez, tenha ficado com receio da turba jacobina virulenta que exibe suas guilhotinas com sádico prazer àqueles que ousam mostrar as nefastas vísceras de uma agenda que inclui, além do sequestro intelectual das crianças, um absoluto desrespeito pelo Cristianismo.

“Há muito a ser feito para garantir que nossos filhos e netos tenham sua infância preservada e que possam escolher, quando adultos, o tipo de vida que desejam levar”

Na “Parada Gay” em São Paulo, no domingo 11 de junho, estandartes nas cores azul, rosa e branca, que supostamente representam qualquer assunto sobre transexuais, traziam dizeres “crianças trans existem”.

Não, crianças trans não existem. Existe uma doença chamada disforia de gênero, e ela é rara. O que existe hoje é uma agenda perigosíssima de um caminho imprudente e sem volta para crianças e adolescentes. 
Um caminho elaborado por seres humanos degenerados que estão usando crianças para que suas perversões percam a aura do que, de fato, são: perversões.  
Não estamos falando de adultos que querem viver suas vidas em paz e da maneira que decidiram viver. Isso não é e nunca deveria ser problema de nenhum de nós. A vida pessoal de um adulto é uma prerrogativa privada.  
Mas, quando decidem usar crianças para que a doutrinação sexual seja empurrada como “cotidiana”, aí o problema passa a ser de todos nós.

Esse é o bloco “Crianças Trans Importam” que está agora na Parada Gay em São Paulo.

Qual a tara dessas pessoas com crianças? Eu não acho certo. E vocês? pic.twitter.com/1n7DvGAKBY— Amanda Vettorazzo (@Amandavettorazz) June 11, 2023

Deixo vocês, então, com o necessário artigo de Flavio Quintela.

“Guerra à infância

Nossas crianças estão sob forte ataque. Os inimigos são muitos, de todos os tipos, sempre tentando destruir o que há de mais sublime na existência humana, que é a infância.

Tanto no Brasil como em outras nações que enfrentam a mistura de pobreza e crime organizado, crianças são frequentemente recrutadas por traficantes. Suas pequenas mãos, em vez de carregarem brinquedos, pegam em fuzis, pistolas e granadas. Somente no Brasil, milhares de crianças perdem toda a infância para o crime. São vidas destruídas, que muitas vezes acabam em morte prematura. São famílias destruídas pela dor de ver os seus envolvidos com psicopatas da pior estirpe. Ninguém vai tuitar sobre isso, mas o problema é real e abundante.

E o que dizer do aborto indiscriminado? A contagem, nesse caso, é de dezenas de milhões de mortos. Nenhum outro grupo de humanos foi tão dizimado na história como os bebês não nascidos. E pelos métodos mais cruéis, que certamente embrulhariam o estômago de qualquer pessoa com um mínimo de moral. Esmagamento da cabeça, desmembramento, aspiração, envenenamento. Estes são apenas alguns dos métodos usados para assassinar bebezinhos no ventre de sua mãe. Tudo em nome do domínio da mulher sobre seu corpo. No mundo de 2023, a vida de um bebezinho no ventre vale menos que a de uma árvore. A burocracia e dificuldade para cortar esta é muito maior que para abortar aquele.
Nenhum outro grupo de humanos foi tão dizimado na história como os bebês não nascidos | Foto: Shutterstock

Obviamente, não seria correto deixar de lado a mais recente investida contra as crianças, o movimento transgenderista. Basicamente, os defensores da “medicina de afirmação de gênero” defendem que uma criança que ainda não pode cuidar de si mesma, que não pode votar, que não pode fazer uma tatuagem, que não pode viajar sozinha, que não pode assinar um documento, que não pode escolher se quer estudar ou não, pode escolher o gênero que deseja ter e, com isso, optar por ser permanentemente mutilada e esterilizada. Se isso não é a coisa mais cruel e sem sentido do mundo, não sei o que mais seria.

Quem não tiver ideia do tipo de mutilação que está sendo imposta a crianças e adolescentes deveria fazer uma busca rápida na internet por fotos desses procedimentos. As meninas certamente sofrem um tipo de intervenção mais cruel que os meninos. Em nome de transformá-las em homens, pedaços de suas coxas são cortados para que dali se crie um falo disforme e sem utilidade sexual, uma cópia extremamente malfeita do original projetado pelo Eterno. Seus seios são retirados e em seu lugar restam duas cicatrizes permanentes. E, por algum motivo macabro, as transformações de feminino para masculino são mais comuns que de masculino para feminino.

Felizmente, muitos governos locais estão acordando e tomando medidas para proteger nossas crianças. Nos Estados Unidos, 18 Estados já tornaram ilegais quaisquer “tratamentos” que incluam a esterilização, mutilação ou mesmo a administração de bloqueadores hormonais para menores de idade. Pais que queiram perseguir essa loucura terão de se locomover para Estados que ainda não tenham essas proibições. Em geral, essas leis aprovadas recentemente punem os médicos que porventura as desrespeitem com a perda de sua licença. Alguns dias atrás, em 2 de junho, o governador Greg Abbott assinou uma lei similar, tornando o Texas o Estado mais populoso a proteger suas crianças. Menos de uma semana depois, os principais hospitais do Estado comunicaram publicamente que deixariam de fornecer esse tipo de tratamento, mesmo com a lei passando a valer apenas a partir de 1º de setembro.
Governador do Texas Greg Abbott | Foto: Shutterstock

Há muito a ser feito para garantir que nossos filhos e netos tenham sua infância preservada e que possam escolher, quando adultos, o tipo de vida que desejam levar. Crianças precisam ser crianças, e para isso precisam ser protegidas por suas famílias e por leis. A mídia tradicional tem tido um papel fundamental na disseminação desse movimento. A mesma mídia que, alguns anos atrás, criticava com razão a mutilação genital feminina que ocorre em alguns países muçulmanos agora abraça a mutilação genital em massa. O que mudou? Nada. Ambos os procedimentos são dignos de um filme de terror.  
Em alguns anos, uma geração de jovens estéreis e confusos cobrará a conta de sua desgraça, e a história se encarregará de apontar o dedo para os culpados: os médicos que deram as costas ao Juramento Hipocrático, os professores e acadêmicos que construíram uma base teórica mentirosa para o movimento, e a mídia que trabalhou com afinco para disseminar essa ideologia.

Obrigada, querido Quintela. Tenho certeza de que seu desabafo representa milhões de pais e mães, não apenas no Brasil, mas no mundo.

Leia também “O exemplo da maior de todas as gerações”

Transcrito da Coluna de Ana Paula Henkel, colunista - Revista Oeste


quarta-feira, 14 de junho de 2023

Médico cristão é demitido por não usar pronome trans

David Mackereth disse que é impossível uma pessoa mudar de sexo

 O médico cristão David Mackereth, demitido por não usar pronomes trans para se referir a alunos, disse que seu caso não é isolado. A demissão ocorreu em 2019, e o docente britânico se manifestou apenas nesta segunda-feira, 12, em entrevista à Fox News.
 
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Médico britânico cristão foi demitido por não se recusar a usar pronomes de preferência de um paciente trans hipotético | Foto: David Mackereth/Christian Legal Centre

Mackereth disse também que pediu a médicos e profissinais de fé que “se levantem” e “afirmem a verdade” nas batalhas contra a ideologia de gênero. O professor tem 60 anos e perdeu o emprego de médico de pronto-socorro depois de se recusar a usar os pronomes preferidos de um paciente transexual.

“Disse a eles: ‘Como um cristão em boa consciência, eu não poderia fazer isso’”, contou o médico, referindo-se ao episódio que culminou em sua demissão. Seu empregador da época disse que, se o professor deixasse de usar os pronomes preferidos dos pacientes, tal atitude seria considerada “assédio” pela Lei de Igualdade do Reino Unido de 2010.

Médico demitido por não usar pronomes trans diz que é impossível para alguém mudar de sexo

médico trans
Pronomes de preferência transexual foram a causa da demissão do médico britânico David Mackereth | Foto: Freepik

Mackereth entrou com uma ação no Tribunal do Trabalho contra seu ex-empregador por discriminação religiosa. Três meses depois, o médico saiu derrotado da disputa judicial. A Corte decidiu que suas crenças bíblicas sobre gênero eram “incompatíveis com a dignidade humana”.

“Se o Cristianismo não é protegido pela Lei da Igualdade aqui no Reino Unido, então certamente a Lei da Igualdade é inútil”, disse Mackereth.

O veredicto foi parcialmente anulado em maio de 2022, pelo Tribunal de Recursos do Trabalho. Porém, o Judiciário ainda considerou que sua demissão foi justificada. O médico é assessorado juridicamente pelo Centro Jurídico Cristão, uma empresa privada que defende a liberdade religiosa.

Mackereth acredita que a “ideologia transgênero” precisa ser combatida no Ocidente e argumenta que seu caso é importante para todos, no que se refere à liberdade de expressão. “Como um médico cristão, coloco a verdade no fundamento do que faço”, disse. “É simplesmente impossível para uma pessoa mudar de sexo. Então, não posso concordar com isso.”

Brasil vai produzir 1 bilhão de notas de peso argentino

 

Redação - Revista Oeste

 


quarta-feira, 7 de junho de 2023

Obscenidade pública e fé na privada - Rodrigo Constantino

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Gazeta do Povo

Um blog de um liberal sem medo de polêmica ou da patrulha da esquerda “politicamente correta”.

Estamos no "pride month". Um mês inteiro para celebrar a "diversidade", segundo os movimentos LGBTQ$%&#@.  
Se no passado este movimento conseguiu enganar desavisados, de que seu objetivo era simplesmente lutar pela tolerância aos casais homossexuais, que desejavam levar uma vida normal e constituir famílias, hoje ficou claro que se trata de um ataque empedernido aos valores cristãos.
 
O que vemos no "mês do orgulho" é pura obscenidade em praça pública, a defesa aberta do hedonismo e da sexualização precoce, o estímulo aos instintos mais primatas, a busca pura pelo prazer da carne como se não houvesse amanhã.  
Em Los Angeles, num desfile com a presença de crianças, uma dupla simulava um ato de sadomasoquismo em cima de um carro. 
Em Boston, vendiam em local público doces em formatos de genitálias.
 
Foi para isso que os gays lutaram na década de 1990? 
Um casal homossexual monogâmico, com seus filhos em casa, precisa necessariamente aplaudir esse tipo de mensagem, de afronta, de desrespeito, de banalização do corpo humano? 
O que isso tem a ver com tolerância, diversidade ou respeito?
 
É evidente que esses movimentos radicais atentam contra a inocência infantil, pretendem desestabilizar as famílias, declarar guerra aos valores conservadores e ao próprio cristianismo. 
Se Jesus Cristo nos ensinou a buscar sempre olhar para cima, para os céus, em busca de referência, se nos lembrou de que Deus nos criou para uma vida digna, essas "paradas" trazem mensagem diametralmente oposta: devemos olhar para baixo, para outros animais, para nossos instintos sem freio, e dar vazão ao que der na telha.
 
E como todo movimento totalitário, esse movimento não tolera divergência ou dissidência. 
Falam muito em ódio, mas eles odeiam o cristianismo e querem acabar com ele e seu legado, com a régua moral elevada, com o sagrado em nós. Devemos ser profanos em tudo, em praça pública, diante de crianças.
 
E quem tem fé que fique em casa, guardando sua crença em segredo. Obscenidade na vida pública, e a religiosidade na privada! 
É isso que querem os "orgulhosos" que ignoram justamente o pecado original e o fato de que nosso orgulho é fonte de inúmeros pecados mortais. 
Falta humildade a essa gente. E, acima de tudo, falta Deus em seus vidas.

Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo - VOZES


terça-feira, 14 de março de 2023

Até o “progressista” papa Francisco enxerga os abusos na Nicarágua - Gazeta do Povo

Vozes - J.R. Guzzo


O Papa Francisco ao chegar à Praça da Revolução para celebrar a missa dominical em Havana, Cuba, em 20 de setembro de 2015.| Foto: EFE/Alejandro Ernesto

Não há nada de “progressista”, de “consequente” e de politicamente “correto” que o papa Francisco não apoie neste mundo de Deus
Ele gosta da Palestina, do Irã e de organizações “muçulmanas” que se dedicam ao combate ao “imperialismo” e à “reparação” das “injustiças históricas” que foram cometidas pelo cristianismo nos últimos 20 séculos. Ama a CNBB. É a favor da igualdade, da diversidade e da “reforma agrária”; é contra a fome, pobreza e os “agrotóxicos”.
 
Está convencido que os regimes de esquerda na América Latina são forças positivas na “libertação” do continente – e por aí vamos. 
É extraordinário, assim, que esse mesmo papa tenha tomado a decisão de denunciar a ditadura e o ditador da Nicarágua; deve ter achado que passaram de qualquer limite, na sua conduta como malfeitores. 
Quer dizer que até o papa está reclamando? Sim, até o papa está reclamando.

Durante a campanha, a mídia e os candidatos foram expressamente proibidos pelo TSE de dizer que Lula era a favor da ditadura da Nicarágua. Hoje isso é parte da política externa do Brasil. 

O papa Francisco denunciou a Nicarágua como uma “ditadura grosseira”. Disse que o ditador Daniel Ortega sofre de desequilíbrio. [para tudo há um limite: - até mesmo para a tolerância cristã de Sua Santidade, o Papa Francisco.] Manifestou, enfim, a sua indignação contra um dos últimos atos de delinquência da ditadura nicaraguense – a condenação do bispo Ronaldo Alvares a 26 anos de prisão pelo crime de “fake news” e por “desobedecer ao Estado”. Nem o STF, no Brasil, sonhou com tanto até agora.

O pontífice fez, ainda, uma comparação sombria. “É como trazer de volta a ditadura de Hitler em 1935”, disse Sua Santidade. 
É pesado, e é uma das piores críticas que Ortega já recebeu – mas a verdade é que ele parece mais decidido do que nunca a chutar o pau da barraca. 
Uma das suas últimas realizações é banir da Nicarágua as freiras da organização de Madre Teresa de Calcutá
Sério? Sim, é isso mesmo: nem a Madre Teresa escapou. [com todo o respeito devido a Sua Santidade, Papa Francisco, discordamos dele não ter usado como exemplo a ditadura do tirano comunista, Joseph Stalin - que matou mais de 100.000.000 de inocentes - o que o coloca na liderança de todos os genocídios.
Aliás, o trio satânico de genocidas, é formado por comunistas:
- Stalin mais de 100 milhões de vítimas;
- Mao Tse Tung, matou  entre  50 a 80 milhões de chineses;  
- Pol Pot, matou mais de 2,5 milhões no Camboja.
Oportuno lembrar para se ter atenção e cuidado, que o comunismo no Brasil, especialmente Stalin, tem admiradores, estando a comunista  Jandira Feghali entre eles, inclusive com o jargão, publicado nas redes sociais no aniversário do genocida: "“Olha pro céu, meu amor, vê como ele Stalindo”, postou a parlamentar, com uma foto de Stalin ao fundo.  
 
É um escândalo de baixa qualidade que o Brasil, enquanto isso, continue dando todo o seu apoio à ditadura – acaba de recusar-se a assinar um documento de condenação à Nicarágua subscrito por 50 das maiores democracias do mundo. 
Como rebaixar a política externa brasileira a esse grau de marginalidade e de isolamento perante o mundo democrático? 
O PT e a esquerda, até outro dia, denunciavam histericamente que o Brasil, por não se alinhar mais com ditaduras como a de Daniel Ortega, tinha se tornado um “pária na comunidade internacional”.
 
E agora? Durante a campanha, a mídia e os candidatos foram expressamente proibidos pelo TSE de dizer que Lula era a favor da ditadura da Nicarágua. 
Hoje isso é parte da política externa do Brasil. Sempre se pode reclamar ao papa, é claro – mas não vai adiantar nada.


J.R. Guzzo, colunista - Gazeta do Povo - VOZES


segunda-feira, 13 de fevereiro de 2023

Sem virtudes, sem valores e sem vergonha - Percival Puggina

          Com freqüência, lemos textos que nos trazem à mente um quase refrão: “Gostaria de ter escrito isso!”. Pois foi o que pensei ontem, diante de algo que lia. E segui sentindo essa identidade com o pensamento do autor até perceber que era um texto meu... Perdoem-me por me “recitar” novamente. No entanto,o artigo me pareceu tão válido aos dias de hoje, embora escrito em 2013, que eu o reproduzo aqui, convidando os leitores a refletir sobre o tema abordado.

          O rufo de tambores que ouvimos mundo afora é de uma declarada guerra, nada santa, contra a influência do cristianismo na Filosofia, no Direito, na Cultura e nos valores morais dos indivíduos. Guerra de um projeto totalitário pela completa abolição dessa influência.

Até os militantes do ateísmo, sabem que:  
1º) é quase impossível "desconverter" os indivíduos de uma fé em Deus para uma fé no Nada absoluto; 
2º) é inaceitável pela imensa maioria das pessoas a ideia de um Direito cuja moral seja irrelevante, ou que ignore os princípios e valores compartilhados pelos membros da sociedade.

Diante de tais e tão grandes dificuldades, os militantes do ateísmo cultural, combatentes da revolução cultural, propuseram-se a algo muito mais sutil – querem esterilizar a moral nos próprios indivíduos. Como? Convencendo-os de que os princípios e valores que adotam são, na origem, tão religiosos, e por isso mesmo tão particulares, quanto a própria religião que porventura professem. Integrariam então, tais valores e princípios, aquele foro íntimo no qual se enquadrariam a própria religião e suas práticas. Pronto! Segundo o princípio da laicidade do Estado, só teriam vigência na vida privada. Não faltam pessoas religiosas para entrarem com os dois pés nessa armadilha. Por isso, o projeto totalitário avança.

As investidas contra os símbolos religiosos são apenas a ponta do rabo do gato. O felino inteiro é muito mais malicioso e malévolo. O que de fato pretende é laicizar a cultura, as opiniões em geral e, principalmente, os critérios de juízo e decisão (os meios do poder). Toda a conversa fiada sobre supostas infrações à devida separação entre o Estado e a Igreja, tão ouvida nas falas do STF, precisa ser entendida como aquilo que de fato é: atitude de quem adotou o Estado, e só o Estado, por fonte de todo bem. Assumiu-o como baliza perfeita para o certo e o errado, e vertente dos valores que devem conduzir a vida social.

Convenhamos, é uma tese. Mas – que diabos! – qual é, precisamente, a moral do Estado? Na prática, a gente conhece porque a conta é nossa.  Na teoria, é a que a sociedade “majoritariamente” determinar, excluída a parcela realmente majoritária, que moldou a civilização ocidental porque esta, como se viu acima, só pode ter expressão na vida privada e resulta inadmissível perante a laicidade do Estado, etc., etc., etc.. Portanto, cale-se!

Tal linha de raciocínio não resiste ao primeiro safanão. Precisa de reforços e apoios propiciados pelo relativismo moral, um de seus subprodutos. 
Cabe a este filho do pós-modernismo mostrar que a moral majoritária é apenas uma das tantas que andam por aí através do tempo, do espaço e da miséria humana. 
Saem às ruas, então, representações desse nada admirável mundo novo:  marcha das vadias, marcha pela maconha, marcha pelo aborto.   
Uma TV do Estado apresenta show das putinhas aborteiras, militantes partidários dançam pelados na Câmara Municipal de Porto Alegre ou fazem sexo com símbolos religiosos no Rio de Janeiro.
 
Escandalosos? Escandalosos perante qual senso moral? O totalitarismo pós muro de Berlim, o totalitarismo do século XXI, precisa do ateísmo cultural e do relativismo para derrogar o cristianismo presente na cultura de tantos povos.  
A nova ordem, o mundo novo, o all-in-one de Imagine não se constituirão numa sociedade que creia em algo anterior, superior e posterior a si mesma. Não há como esse novo poder global não ser totalitário! 
A democracia se extingue naturalmente quando destruídos os valores que a fundamentam, pelo simples fato de que não se sustenta numa sociedade política sem princípios, sem valores e sem vergonha.

Percival Puggina (78), membro da Academia Rio-Grandense de Letras e Cidadão de Porto Alegre, é arquiteto, empresário, escritor e titular do site Conservadores e Liberais (Puggina.org); colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil pelos maus brasileiros. Membro da ADCE. Integrante do grupo Pensar+.


sábado, 24 de setembro de 2022

Doutrinação de crianças nas igrejas, escolas dominicais: novo alvo da esquerda radical - Gazeta do Povo

Vozes - Cristina Graeml

Doutrinação de crianças em escolas dominicais é a mais nova sugestão da esquerda radical brasileira para tentar expandir seus tentáculos sobre mais uma geração e para além de territórios já dominados.

Um vídeo que circulou nos aplicativos de mensagens e redes sociais nos últimos dias mostra um absurdo sendo sugerido por uma advogada esquerdista durante uma live na internet. Laura Astrolábio sugere doutrinação marxista a crianças, mas não no ambiente da escola tradicional, que já está ocupado pela militância há anos através de professores de esquerda.

A proposta da advogada é ainda mais deplorável.                                Ela sugere que militantes esquerdistas se infiltrem nas escolas dominicais das igrejas. E faz isso em tom estratégico, deixando claro que é preciso planejamento e dedicação à causa. 
 A movimentação no submundo da militância ideológica radical tem requintes de crueldade. 
O tom é o de “vamos nos infiltrar nas igrejas, doutrinar as crianças escondido dos pais" e justamente na hora em que eles estiverem ocupados com atividades religiosas, num dos ambientes em que se sentem mais protegidos: a igreja.

É claro que não são todos os militantes de esquerda que descem a esse nível de maldade e arrogância, mas trago o alerta para que os pais estejam ainda mais atentos a quem dá aulas ou cuida dos seus filhos.
A live deixa claro que as mentes doutrinadoras estão atiçadas, querendo avançar ainda mais sobre a educação para incutir nas crianças, inocentes, valores que podem não ser os de seus pais.
Doutrinação de crianças sugerida em live pública

O vídeo a que me refiro circulou nas redes sociais e aplicativos de mensagens a partir do dia 11 de setembro de 2022, data da live que reuniu feministas e uma vereadora trans (vestida apenas com um sutiã vermelho) para discutir o tema “mulheres no poder em um momento bolsonarista".
Reproduzo um trecho de cerca de dois minutos dessa transmissão no vídeo publicado junto com este artigo e te convido a clicar   para ver com os próprios olhos e ouvir com os próprios ouvidos as confissões e a proposta indecorosa da advogada.

“Quem disse que a gente vai falar para eles [adultos]? A gente vai para a escolinha dominical. O que mais a igreja quer é pegar um irmão ou irmã para cuidar das crianças. Enquanto eles estão no culto, existe uma sala de aula cheia de crianças. Você vai pegar a bíblia e vai começar a falar de Jesus. Jesus amava os pobres, disse que o rico não entraria no reino dos céus… e a gente vai começar a falar. Mas ele [a criança] vai chegar em casa e vai contar para o pai. Então, o pai vai falar ‘onde está isso na bíblia?’ E criança vai dizer que foi Jesus quem falou”.

    Laura Astrolábio, advogada, em live na internet

É a velha estratégia de descontextualizar para dar margem a interpretações erradas sobre temas complexos. Quem despreza a bíblia e os cristãos tem o péssimo hábito de pegar um trecho, empacotar numa ideia sua, que "converse" com aquilo que está escrito ali, para tentar convencer pessoas distraídas a aderirem a uma causa enviesada. No trecho da live citado acima, a advogada divulga a ideia de que todo mundo que tem dinheiro é "do mal", não vai para o "céu", citando uma fala atribuída a Jesus em passagem bíblica. Com isso dá a entender que é errado ser bem sucedido e ter dinheiro.

Imagine a confusão que se cria na cabeça de uma criança pequena acerca da importância do estudo para ser bem sucedido, do trabalho honesto como caminho para o crescimento profissional. Imagine fazer uma criança, que pode ter pais bem sucedidos, acreditar que seus pais estão condenados ao “inferno” só porque têm dinheiro.Estes parecem ser alguns dos resultados que a infiltração da militância em escolas dominicais pretendia obter, deturpando por completo os ensinamentos bíblicos e forçando mentes em formação a acreditar em ideologias que não necessariamente são as da sua família.

Cristofobia
Além de sugerir a estratégia da doutrinação de crianças em escolas dominicais, Laura Astrolábio também revela desprezo pelo cristianismo e pelos cristãos. Ela afirma que já foi cristã por 30 anos, mas que atualmente é candomblecista.

    “Eu já fui até para Jerusalém. O dia que eu contar o que é essa viagem em Jerusalém, eu acabo com o cristianismo no Brasil.”
    Laura Astrolábio, advogada, em live na internet

Para as colegas militantes com quem divide a tela, a advogada sugere buscar inspiração nos ensinamentos deixados pelo terrorista comunista Carlos Marighella. “Nenhum dos revolucionários que a gente teve no Brasil fez nada sem estratégia. Marighella escreveu um Manual do Guerrilheiro Urbano. A gente está lendo? A gente pode adaptar para os dias de hoje”, disse ela em outro trecho da live.

Reação da igreja
Dias depois de a Gazeta do Povo ter publicado reportagem informando sobre a sugestão da advogada para doutrinação de crianças em escolas dominicais das igrejas, a Associação Nacional de Juristas Evangélicos (Anajure) divulgou nota de repúdio e alerta.“A postura proselitista que busca convencer o outro acerca da validade de uma determinada crença é protegida pelo direito à liberdade religiosa. Essa conduta, todavia, não deve ser exercida por meio de subterfúgios, mas de forma clara e transparente. Não é isso que foi proposto por Laura Astrolábio durante a live”, diz a nota.

    “Na transmissão, a advogada propôs que pessoas se imiscuíssem em ministério de igrejas evangélicas para moldar a perspectiva das crianças presentes em escolas dominicais. Não se trata de exercício legítimo de proselitismo, mas de uma estratégia que busca se aproveitar da vulnerabilidade de crianças, ignorando, ao mesmo tempo, as diretrizes de fé adotadas pela organização religiosa e o desejo dos pais de que seus filhos sejam educados com base na doutrina de seu credo, e não de uma visão ideológica”.
    Trecho de nota de repúdio a Laura Astrolabio, divulgada pela Anajure

Ao final, a entidade sugere às igrejas que tomem todos os cuidados necessários para garantir a idoneidade dos professores das escolas para crianças. Para a Anajure, é importante atualizar “estatutos e regimentos internos, a fim de estabelecer critérios objetivos para determinar a competência dos professores para que, em caso de atuação desassociada à doutrina, com a intenção de confundir os membros e gerar transtornos, especialmente aos infantes, possa qualquer decisão administrativa interna ser respaldada por tais documentos constitutivos”.

Estejamos atentos. Estão à solta os rebeldes urbanos do século XXI, que acham que resolvem suas frustrações individuais, formando um exército de militantes para atacar quem pensa diferente, tem religião diferente ou valores diferentes dos seus. Ou atacar seus filhos.

Cristina Graeml, colunistas - Gazeta do Povo - VOZES

 

quinta-feira, 21 de julho de 2022

Igreja Presbiteriana do Brasil tenta barrar esquerda e abre púlpitos para Bolsonaro - veja vídeo- O Estado de S. Paulo

A Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB), uma das instituições evangélicas mais tradicionais do País, abriu os púlpitos para a campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL). Disposta a impedir adesão de seus seguidores a candidatos alinhados à esquerda, a igreja quer criar uma comissão interna para definir regras gerais a serem repassadas aos seus pastores. A ideia é que os fiéis sejam orientados a se afastar do “comunismo” e daquilo que os líderes classificam como “nefasta influência do pensamento de esquerda”.

A proposta, compartilhada por evangélicos nas redes sociais, será tratada no Supremo Concílio da igreja, órgão máximo de deliberação da denominação, entre os dias 24 e 31 de julho, em Cuiabá. A cúpula da Igreja Presbiteriana do Brasil é majoritariamente conservadora e alinhada ao governo federal. Já não é mais segredo nos círculos presbiterianos que o comando da instituição está diretamente alinhado com o atual presidente e apoiará Bolsonaro na tentativa de reeleição, em outubro. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) André Mendonça, indicado por Bolsonaro, também é da mesma organização.

Na proposta do Supremo Concílio, os líderes da igreja sugerem a criação de uma comissão formada por altos dirigentes “que apresente a contradição entre Marxismo e suas variantes com o Cristianismo Bíblico” e “que essas pastorais orientem os declarados ‘cristãos de esquerda ou progressistas’ de suas inconsistências.”

© Fornecido por Estadão Trecho de documento da Igreja Presbiteriana pregando contra pensamentos de esquerda Foto: Reprodução

O documento precisa ser aprovado na reunião em Cuiabá para se tornar um posicionamento oficial da instituição. Nos bastidores, a proposta é apontada como uma pressão contra fiéis críticos de Bolsonaro e eleitores do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que não seriam mais bem-vindos no reduto presbiteriano.

O relator da proposta é o reverendo Osni Ferreira, da Igreja Presbiteriana Central de Londrina (PR). No último dia 3, ele usou o púlpito da igreja para pedir apoio à reeleição de Bolsonaro, ignorando regras impostas pela própria instituição, que orienta os pastores a não pedirem votos, mas, na prática, faz vista grossa às manifestações de apoio ao atual governo. ”Nós temos que reeleger Bolsonaro. Irmãos, não tem outro caminho para o Brasil. Olha a América do Sul inteira...”, disse Ferreira no culto. O deputado Filipe Barros (PL-PR), aliado de Bolsonaro e membro da igreja, estava presente e também foi “ungido” pelo reverendo para sua campanha à reeleição na Câmara.

Foi nessa mesma igreja em Londrina que, em janeiro de 2020, o pastor Emerson Patriota, genro de Ferreira, desafiou os fiéis a assinarem uma ficha de apoio à criação do Aliança pelo Brasil, partido idealizado por Bolsonaro, conforme o Estadão publicou. A legenda não saiu do papel e Bolsonaro acabou se filiando ao PL para ser candidato em 2022. Agora, Emerson Patriota também assina a proposta relatada pelo sogro contra as manifestações de esquerda.

A comissão “anti-esquerda deve ter como relator o reverendo Alfredo Ferreira de Souza, da Primeira Igreja Presbiteriana de Roraima, autor de estudos sobre “as raízes satânicas do comunismo”. O grupo também deve ser formado por líderes que têm ligação com Bolsonaro, entre eles o presidente do Supremo Concílio, Roberto Brasileiro Silva. Ele esteve ao lado de Bolsonaro quando aliados do governo comemoraram a aprovação dada indicação de André Mendonça ao STF, em dezembro do ano passado. Na ocasião, ele elogiou o presidente.

Hernandes Dias Lopes e Augustus Nicodemus Lopes, conhecidos como dois pastores “pop” por terem milhões de seguidores nas redes sociais e influenciarem o pensamento presbiteriano no Brasil, também foram indicados para compor a comissão. Bolsonaro aposta no apoio de evangélicos para a campanha de reeleição. Pesquisas de intenção de voto têm indicado que o eleitor com esse perfil religioso é mais propenso a votar no presidente do que no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. [o descondenado petista é ateu e um enviado de 'satã' - e para vencê-lo vale o esforço.]

Nos últimos meses, Bolsonaro esteve ao lado de líderes religiosos, participou de cultos e subiu em trios elétricos da Marcha para Jesus em capitais como São Paulo, Curitiba e Fortaleza. “Todo dia eu dobro os joelhos, me concentro, rezo um Pai Nosso e peço a Deus que vocês não experimentem as dores do comunismo”, disse Bolsonaro no último sábado, 16, no evento organizado por evangélicos em Fortaleza. Procurada, a igreja ainda não se manifestou.

Política - Daniel Weterman - O Estado de S. Paulo 


quinta-feira, 17 de março de 2022

MENORES SITIADOS. É A GUERRA CULTURAL. - Percival Puggina

Criança não vota. Por isso a esquerda perdeu o rumo no caso do Danilo Gentili. Saiba: a guerra cultural em curso no Brasil é uma guerra suja, ainda mais suja que a invasão da Ucrânia. Aqui, ela é silenciosa e visa crianças e adolescentes
Mentes deformadas são menos visíveis do que edifícios em chamas. Muitas vezes, os estragos reais dessa guerra se farão sentir anos mais tarde, como acontece em certos experimentos bélicos de laboratório.

(Calma, leitor, já vou falar sobre o filme.)

Foi assim que tudo começou, aliás, nos laboratórios de Ciências Sociais da Escola de Frankfurt, nas primeiras décadas do século passado. A ideia central, como costuma acontecer no Brasil, só chegou ao conhecimento público com meio século de atraso, quando o processo já ia longe e quando os alertas já soavam como reclamos de quem grita para o ônibus que já partiu.

Correndo livre, leve e solto, inclusive sem nome de batismo conhecido, o politicamente correto já então inibia a manifestação de contrariedade e toda reclamação era percebida e combatida, entre outras rotulagens, como conservadorismo exacerbado e reacionarismo. Houve tempo suficiente para o completo controle da cultura da elite e da cultura popular. Aquela, na Universidade; esta, nos grandes meios de comunicação.

Como não poderia deixar de ser, a saborosa cultura do Ocidente foi virando essa gosma intragável que não sabe o que é nem para onde vai. Onde o que importa é fazer crer que há algo acontecendo. Pois é a própria Escola de Frankfurt: seus membros queriam destruir uma civilização sem a menor noção sobre o que iria ocupar esse lugar.

(Calma, leitor, já vou falar sobre o filme.)

Entre os autores que eu lia nos anos 60 e 70, apenas Gustavo Corção e Nelson Rodrigues pareciam ver, nos acontecimentos, a guerra cultural e suas consequências. Com coragem, partiam para o ataque severo, no campo das ideias. Em palavras de Corção, “não há guerra com espingardas de rolha, baionetas de papelão e bombas de creme”.

Danilo Gentili foi à guerra. A violência que proporcionou, na cena de pedofilia que me recuso a descrever, não se combate com reclamação encaminhada a um 0800 da vida.  À sociedade, cabe chutar o politicamente correto, a tolerância covarde e viciosa, e responder com interdição, investigação e processo.

A cultura não é e não pode ser um valhacouto de criminosos, nem lugar sagrado onde só os devotos possam entrar. Num e noutro caso, porém, os membros do clube dispõem, como se sabe, de poderes próprios para lacrações e cancelamentos...

A audácia desse sujeito serviu para mostrar que não cometia qualquer excesso quem, contemplando a esmagadora derrota que sofríamos na guerra cultural até a eleição de 2018, enumerava os objetivos do esquerdismo revolucionário frankfurtiano: normalização da pedofilia e do incesto, publicidade e liberação das drogas, destruição da instituição familiar, implosão da Igreja Católica e infamação do cristianismo.

O governo, através do Ministério da Justiça, não jogou bombas de creme. Interditou. Cumpriu seu papel. Cumpra o seu o eleitor.

Percival Puggina (77), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.


terça-feira, 15 de março de 2022

POR QUE O PT É UMA AMEAÇA AOS VALORES DO CRISTIANISMO - Reinaldo Moraes

Desde há muito tempo, a esquerda e o Partido dos Trabalhadores alimentam uma relação hostil com cristãos, especialmente do segmento evangélico, devido a suas posições totalmente antagônicas. Esse conflito não é por acaso, mas, sim, decorrente da impossibilidade de convergência do pensamento esquerdista com os valores da fé cristã.

De um lado, a defesa do direito à vida; do outro, a guerra pela liberação do aborto. No mundo cristão, a valorização da família e da continuação da espécie humana; 
nos partidos de esquerda, o incentivo a relacionamentos não tradicionais, ao declínio da ordem e da moralidade, com a sexualização precoce de crianças, por exemplo.

Como principal partido de esquerda do Brasil, é natural que o PT lidere a organização de ataques e perseguição a quem devota sua vida à religiosidade. Embora tente esconder seu discurso radical, a ação de seus integrantes, ao longo dos anos, expõe o ódio contido e enraizado no interior deste partido político contra religiosos.

Não por acaso, no início de fevereiro deste ano, um vereador do Partido dos Trabalhadores comandou uma invasão à Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, em Curitiba. A intimidação às famílias, às crianças e ao próprio padre foram notícia em todo o país.

As imagens são revoltantes e repugnantes! Certamente um dos episódios de maior intolerância religiosa já ocorrido no Brasil. Mas verdade seja dita, seja por meio de atos de violência física ou pela tentativa de destruição de valores, não é de hoje que o PT investe contra os cristãos.

Em 2012, os petistas se achavam tão acima do bem e do mal que sequer conseguiam esconder seu desprezo e perseguição à comunidade evangélica. Durante um evento em Porto Alegre, o ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência, do governo petista, Gilberto Carvalho, pregou o “confronto ideológico contra os evangélicos” de todo o Brasil, uma vez que esse segmento representaria uma ameaça à perpetuação do PT no poder.

Para além destes episódios, como se sabe, o PT se utiliza também dos espaços da administração e das instituições públicas para atacar os valores cristãos, através de sua bancada de vereadores, prefeitos, governadores, deputados, senadores e a própria Presidência da República.

Quando chegou ao poder, o PT impôs sua agenda. Em 2004, criou o programa “Brasil sem Homofobia”, dando início à imposição de um pensamento ideológico de uma minoria sobre uma maioria cristã existente no país.

Foi a partir deste programa que nasceu o projeto “Escola sem Homofobia”, em que educadores passariam a “ensinar” às crianças em sala de aula questões relacionadas ao gênero e à sexualidade. Conhecido como “Kit gay”, a cartilha trazia incentivos à homossexualidade e à sexualização precoce de crianças, transformando escolas que sempre foram ambientes de aprendizagem, convívio social e confraternização familiar em locais de doutrinação ideológica da chamada “pauta gay”.

Um dos materiais audiovisuais trazia a seguinte descrição: “Leonardo conversa com Rafael e, depois da despedida, fica refletindo sobre a atração sexual que sentiu pelo novo amigo que partia. Inicialmente sentiu-se confuso, porque também se sentia atraído por mulheres, mas ficou aliviado quando começou a aceitar sua bissexualidade”.

Na época foram gastos aproximadamente R$ 2 milhões pelo Ministério da Educação para produção do “Kit gay”, que trazia também orientações sobre como debater em sala de aula questões de gênero, orientação sexual e a relação de poder entre homens e mulheres na sociedade atual: “o fato de o pênis penetrar a vagina não implica superioridade ou inferioridade dos participantes do ato sexual”, dizia o material elaborado pelo PT destinado aos nossos filhos.

Foi também nos governos petistas que a pauta do aborto foi trazida à exaustão. Em 2009, o Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH3) trazia quase que de forma inédita em toda a história do nosso país um incentivo expresso ao aborto.

Mais recentemente, em 2020, o PT comemorou a aprovação, na Argentina, da Lei pela Interrupção Voluntária da Gravidez (IVE na sigla em espanhol). Em nota no site do PT, os petistas chamaram de “madrugada histórica” a noite da votação da legalização do aborto no país vizinho. O que ocorreu na Argentina serve de exemplo para um futuro governo petista aqui no Brasil.

Mas mesmo com todo esse histórico e tantas diferenças de pensamento com o mundo cristão, o PT anuncia que busca uma “reaproximação” com lideranças religiosas, visando às eleições de 2022. De acordo com uma deputada federal petista, “o Brasil evangélico tem crescido muito na área popular”, e o que antes era desprezado agora passa a ser alvo de cobiça dos petistas: o voto do eleitor evangélico.

Para as eleições deste ano, o PT chegou a criar um núcleo evangélico. “É um front que nós consideramos extremamente importante, e temos estimulado muito o nosso pessoal, sobretudo nos estados, a fazer um contato com as igrejas”, afirmou Gilberto Carvalho, aquele mesmo ex-ministro que anos atrás falava em combater os evangélicos.

Até onde vai o cinismo e o mau-caratismo do PT e da esquerda? Buscam o voto dos cristãos para, logo em seguida, perseguir esse público, usar da violência para invadir igrejas e templos religiosos e promover um sem número de aberrações contrárias aos valores da fé cristã.

Líderes petistas já admitem que uma das estratégias do discurso petista para dialogar com os fiéis de todo país será a moderação do tom de voz e o encobrimento de suas ideias, embora seus pensamentos contra a palavra de Deus permaneçam radicalizados no interior do partido. Ou seja, tentarão esconder suas bandeiras ideológicas em troca de uma promessa de “esperança” para o Brasil.

Assim sendo, cabe a todos nós fazer o alerta:

“Cuidado com os falsos profetas. Eles chegam disfarçados de ovelhas, mas por dentro são lobos devoradores. Vocês os conhecerão pelo que eles fazem. Os espinheiros não dão uvas, e os pés de urtiga não dão figos, (Mateus 7:15-16)”.

O PT vai bater a sua porta. Não por você, mas pelo seu voto, para depois impor uma agenda de imoralidades contrária à vontade da maioria de 80% da população cristã do Brasil.

Não se deixe enganar!

Publicado originalmente no Diário do Poder.

Reinaldo Morais é escritor, autor do best-seller “Segredos de Pai para filho”; filiado ao PL, foi candidato ao Senado pelo Mato Grosso.


sábado, 12 de fevereiro de 2022

A obsessão por um George Floyd brasileiro - Revista Oeste

Cristyan Costa

Esquerda usa cadáveres de negros como escada para tentar voltar ao poder

Protesto contra o assassinato de Moïse Kabagambe na Avenida Paulista, São Paulo | Foto: Wikimedia Commons
Protesto contra o assassinato de Moïse Kabagambe na Avenida Paulista, São Paulo -  Foto: Wikimedia Commons

Em maio de 2020, George Floyd foi acusado por um caixa de supermercado em Minneapolis, nos Estados Unidos, de pagar a conta com uma cédula falsa de US$ 20. Floyd morreu asfixiado, depois de passar oito minutos no chão, com o pescoço pressionado pelo joelho do policial Derek Chauvin. O caso gerou uma onda de manifestações nos EUA. Floyd era negro e o policial, branco. Desde então, partidos de esquerda no Brasil passaram a sonhar com um cadáver negro para poder explorar politicamente. [nos faz lembrar o caso do estudante Edson Souto, morto no restaurante Calabouço, em 1968, e que representou o cadáver que a esquerda tanto desejava. Só que o resultado não foi dos melhores para a esquerda = a necessidade de SALVAR O BRASIL levou a edição do Ato Institucional nº 5 - AI-5 = que, felizmente, conseguiu destruir a esquerda, parcialmente,mas o suficiente para colocá-la sob controle.

Quanto aos imigrantes,entendemos que a PRIORIDADE do Brasil, em todos os aspectos = destacamos, sem limitar, empregos, atendimento na Educação, Saúde = ] deve ser  os brasileiros, os nascidos em nosso solo. Não é xenofobia e sim uma questão de priorizar os que aqui nasceram.

Aqui no Blog consideramos amparar refugiados um DEVER CRISTÃO. 

Só que preservar a vida é um DEVER CRISTÃO MAIOR e a generosidade com que o Brasil recebe os venezuelanos, não é suficiente para que um FATO seja esquecido: cada venezuelano que consegue emprego no Brasil é mais um brasileiro desempregado a permanecer na miséria.
Não é possível ajudar estrangeiros sacrificando os nacionais. (confira) ]

Há duas semanas, três homens [destacando que Moses era um jovem negro e foi espancado por três homens negros. Racismo entre negros?] espancaram até a morte o atendente congolês Moïse Kabagambe, na cidade do Rio de Janeiro. Segundo a família da vítima, tudo começou quando Moïse foi cobrar duas diárias, no total de R$ 200, do dono do quiosque Tropicália, onde trabalhava. Depois de um desentendimento, Moïse acabou agredido e morto. Três homens foram presos. Sob sigilo, o caso está sendo investigado pela Justiça fluminense.

Apesar de as histórias de Moïse e Floyd serem completamente diferentes, a imprensa tradicional e os partidos de esquerda estão empenhados em encontrar semelhanças. Não estão sendo considerados, por exemplo, o histórico de violência no Estado do Rio de Janeiro, a alta taxa de homicídios no Brasil e o fato de que os três assassinos de Moïse não eram brancos. Uma enxurrada de notícias tenta responsabilizar pela tragédia de Moïse um suposto racismo estrutural arraigado na sociedade brasileira.

Os manifestantes ergueram cartazes com o slogan “Vidas negras importam” e atacaram o governo Jair Bolsonaro [o tal BLM nos Estados Unidos se revelou ser o embrião de  um movimento terrorista.]

Um dos autores do crime, ao se entregar, disse que não agrediu o congolês em virtude da cor da pele. “Quero deixar bem claro que ninguém queria tirar a vida dele, ninguém quis fazer injustiça porque ele era negro ou alguém devia a ele”, disse Aleson Cristiano de Oliveira Fonseca, em depoimento à polícia do Rio. “Ele teve um problema com um senhor do quiosque do lado, a gente foi defender o senhor e, infelizmente, aconteceu a fatalidade de Moïse perder a vida”.

“Um fascista e muitos milicianos”
Sem aguardar a conclusão da investigação policial, partidos de esquerda aproveitaram a oportunidade para fazer manifestações “antirracistas” em pelo menos 12 capitais na semana passada. O número de manifestantes foi pífio. As mais emblemáticas ocorreram em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba. Na capital do Paraná, militantes comunistas invadiram uma igreja católica “em respeito à memória de Moïse e dos negros”. Liderados pelo vereador Renato Freitas (PT), os extremistas xingaram os fiéis de “fascistas” e “homofóbicos”, além de manifestarem apoio ao ex-presidente, [o 'descondenado' luladrão] Luiz Inácio Lula da Silva, pré-candidato ao Planalto.

O ato também seria em prol de Durval Teófilo Filho, homem negro morto a tiros ao ser confundido com um bandido em um condomínio de São Gonçalo, na região metropolitana do Rio de Janeiro. O autor dos disparos, o sargento da Marinha Aurélio Alves Bezerra, afirmou que Durval apresentou o comportamento suspeito ao pôr a mão na cintura enquanto se aproximava. [destaque-se que o fato ocorreu por volta das 22h, em área violenta, sem iluminação, e que o portão eletrônico do condomínio apresentou  defeito, situação mais que suficiente para deixar qualquer pessoa em estado de grande tensão.] Aurélio decidiu atirar. A polícia investiga. Durante a invasão à igreja em Curitiba, os militantes qualificaram a morte de Durval como racismo.

Enquanto isso, na capital paulista, centrais sindicais e “coletivos negros” se reuniam para “homenagear” Moïse em frente ao Museu de Arte Moderna de São Paulo. Os manifestantes recitaram poesias africanas, ergueram cartazes com o slogan “Vidas negras importam”, gritaram palavras de ordem contra o racismo e atacaram o governo Jair Bolsonaro. Entre outras bandeiras, estavam as da CUT e do PT.

No Rio, manifestantes vandalizaram o quiosque onde Moïse trabalhava — dois dias depois, o prefeito deu a concessão do local à família do congolês. Entre outros cartazes, havia insultos contra Bolsonaro e a “sociedade racista”. Os protestos foram apoiados por Prudence Kalambay, ativista congolesa em prol dos direitos humanos. Em entrevista ao jornal O Globo, ela pediu: “Brasil, por favor, pare de nos matar”.

O ex-presidente Lula também aproveitou a oportunidade para se manifestar e disse que quer se encontrar com a família do congolês. Em 2020, o então candidato à Casa Branca Joe Biden fizera o mesmo com parentes de George Floyd. “A morte de Moïse é resultado de um país que está sendo governado por um fascista e muitos milicianos”, afirmou Lula.

A mansão de US$ 34 milhões
Não é a primeira vez que cadáveres de negros são usados pela esquerda e pela mídia “progressista” na tentativa de construir uma réplica brasileira de George Floyd. Em novembro de 2020, sete meses após o caso Floyd, o pedreiro João Alberto Silveira Freitas morreu numa briga com dois seguranças em uma unidade do Carrefour de Porto Alegre. Tudo começou depois de Silveira ter sido acusado de ameaçar uma funcionária do hipermercado. Ela chamou dois seguranças. Iniciou-se uma briga e Silveira morreu espancado.

Os seguranças que mataram Silveira eram de uma empresa terceirizada contratada pelo Carrefour. No total, seis pessoas foram indiciadas no caso, mas nenhuma por racismo. Mesmo assim, partidos de esquerda conclamaram manifestações antirracistas e contra o Carrefour, o que gerou uma onda de vandalismo. Em São Paulo, um bando invadiu uma loja do Carrefour na Avenida Paulista, saqueou produtos, jogou pedras nas vidraças e ateou fogo à unidade. Ato semelhante ocorreu em Porto Alegre, onde Silveira morreu. A velha mídia chamou a vítima de “George Floyd brasileiro”.

Filipe Altamir, graduado em sociologia, história e filosofia pela PUC-RS, afirma que movimentos de esquerda estão tentando se apropriar dessas mortes para se promover politicamente ou obter ganhos financeiros. [só no caso Carrefour familiares do pedreiro e 'entidades associadas' ganharam indenizações em valor acima dos R$ 100.000.000,00 = valor  que CEM João Alberto, trabalhando durante 50 anos, e cada um ganhando o que o pedreiro ganhava - menos de R$ 2.000,00, por mês - não conseguiriam juntar.]    No início deste ano, o Black Lives Matter (BLM) comprou uma mansão no Canadá, que já serviu como sede do Partido Comunista, por US$ 34 milhões. O dinheiro é fruto de doações de gente que acredita no movimento e na “causa antirracista”, conforme reportagem do jornal New York Post.

Dogmas X efeitos práticos
Segundo Altamir, o modus operandi da esquerda para se apropriar de uma bandeira envolve discursos palatáveis, como o do racismo estrutural, o qual ele critica. “Essa tese não pode ser levada como premissa indiscutível”, afirmou, ao mencionar que há discordância sobre o tema, e que compete à polícia, não a movimentos sociais, definir se um crime foi por racismo ou não.

O jornalista Leandro Narloch, autor do best-seller Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil, também rebate a tese do racismo estrutural. Para ele, o discurso prejudica os negros, em razão do apego a ideias e políticas públicas equivocadas, em vez de ações que resultem, de fato, em algo benéfico e útil para a comunidade negra.

“Nos EUA, o BLM defende o movimento Defund the Police, que tira dinheiro da segurança pública”, disse Narloch. “Uma pesquisa do Instituto Gallup mostrou que o negro médio quer mais policiamento em seus bairros. Essa é uma entre várias pautas que mostram que o BLM não representa o negro americano.” O jornalista diz que essas contradições também abrangem o Brasil. “Nossa esquerda se preocupa mais com dogmas do que com efeitos práticos.”

Protestos como os supostamente a favor de Moïse, Durval e Silveira não alcançaram no Brasil a mesma proporção dos atos em nome de George Floyd e da “luta antirracista” nos Estados Unidos. Em 2020, com o apoio do Partido Democrata, o BLM conseguiu mobilizar milhares de pessoas em aproximadamente 80 cidades dos EUA. Acredita-se que os atos ajudaram a desgastar a imagem do então presidente Donald Trump, que perdeu a eleição.

Em ano eleitoral no Brasil, tudo indica que a busca insana por um “George Floyd dos trópicos” vai continuar.

Com reportagem de Rute Moraes

 Leia também: “A destruição da democracia”

Cristyan Costa, colunista - Revista Oeste