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sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Lula, o vampiro irresponsável de 71 anos, agora quer o sangue novo dos adolescentes para ver se sobrevive

Presidente telefona para uma jovem de 16 anos, líder de uma escola invadida no Paraná, para fazer baixo proselitismo

A situação política de Luiz Inácio Lula da Silva, que fez 71 anos nesta quinta-feira, é tão miserável que ele resolveu agora molestar politicamente os adolescentes. Está pedindo socorro a garotas e garotos de 16 anos que integram grupos que invadiram escolas públicas, movimento obviamente liderado pelo PT e seus satélites de extrema esquerda.

Setores da imprensa decidiram transformar em heroína a estudante Ana Júlia Pires Ribeiro, que integra o grupelho de invasores de uma escola pública no Paraná. Num discurso na Assembleia, essa garota acusou os deputados de estarem “com as mãos sujas de sangue”. Foi interrompida, e com razão, pelo presidente da Casa, Ademar Traiano (PSDB), que afirmou que não toleraria ofensa aos deputados.

É chato ter de afirmar que uma jovem de 16 anos disse uma mentira e uma bobagem. Mas foi o que ela fez. Já chego lá. Rápida no gatilho, a moça replicou com outra besteira: “Eu peço desculpas, mas o Estatuto da Criança e do Adolescente nos diz que a responsabilidade pelos nossos adolescentes e estudantes é da sociedade, da família e do Estado”.  Foi ovacionada, como se tivesse dito coisa com coisa e está sendo tratada como uma espécie de Schopenhauer da fase pós-aleitamento materno.

Vamos ver. Ao falar em mãos sujas se sangue, ela se referia à morte de Lucas Eduardo Araújo Mota, morto a facadas na escola Santa Felicidade por um outro estudante. Os dois eram invasores [e consumiram drogas, disponível com abundância na escola invadida.]. Aqueles que passam a se considerar os donos do patrimônio público não permitem a entrada da polícia ou de pais nas áreas invadidas porque consideram que a sua assembleia é soberana — como, aliás, esta nova Kant das invasões deixa claro em entrevista à Folha.

De fato, o ECA atribui a esses entes a tarefa de proteger a criança e o adolescente, mas supor que o responsável pela morte de Lucas é a sociedade, a família ou o Estado é uma pérola da militância mais estúpida. Dentro da Santa Felicidade, quando o rapaz foi assassinado, não havia representação da sociedade, não havia família, não havia Estado. Só havia invasores. [em sua maioria consumidores de drogas e não pode ser olvidado a existência de grande quantidade de drogas nas dependências da Santa Felicidade durante a invasão.]
A resposta dessa garota é coisa de militante política. Se ela é ou não, pouco importa. Não me interessa saber se ela está convicta do que diz ou só repete os chavões dos militantes de esquerda que comandam o ato. Na entrevista à Folha, diz coisas espantosas como: “A legalidade do movimento é bem clara para mim. A escola é nossa. E, se a gente está lutando por algo que é nosso, a gente pode ocupar”.

Alguém poderia dizer: “Pô, Reinaldo, vai agora contestar uma menina de 16 anos?”. Em primeiro lugar, sim! Ela tem o direito de aprender. Ela tem o direito de saber que está falando uma besteira. Em segundo lugar, não sou eu quem está fazendo de Ana Júlia uma pensadora… Considero, na verdade, suas respostas fracas mesmo para uma adolescente da sua idade. Quem, a esta altura, não sabe que o bem público é aquilo que a todos pertence — e não ao grupelho que dele decide se apoderar — não vai aprender tão cedo. Tende a falar bobagem por muitos anos.

Embora a mocinha negue a doutrinação, esta se evidencia de forma solar nesta resposta: “Eu não acho que a ocupação afronta a Constituição, até porque ela também tem o apoio da Constituição. Sim, eles têm direito à educação, mas a ocupação foi decidida no coletivo. A gente vive num estado democrático”.

Como a gente nota, se ela acha que não afronta, então “não”. Ela reconhece o direito à educação dos demais estudantes, que ela chama de “eles”, mas ora vejam, alega que a ocupação foi decidida pelo “coletivo”. O tal coletivo, que é o grupelho que ela integra, impõe, então, na marra, a sua vontade aos outros. É o que ela entende por “estado democrático”. Se o governo do Paraná, que foi eleito, resolver entrar na escola e tirar de lá a minoria de invasores, que impede a maioria de estudar, é certo que Ana Júlia vai achar que isso é coisa de ditadura.

De volta a Lula Mas e Lula? Pois é… A Folha informa que, depois da performance da moça, respondendo heroicamente a um deputado com uma questão falsa como nota de R$ 3, recebeu um telefonema de Lula. Sim, ele se disse emocionado com o discurso da menina. É evidente que o ex-presidente sabia que isso seria noticiado na imprensa. Está mais do que claro que o Apedeuta pretende, com esse gesto, ver se consegue fazer com que o movimento, que está em declínio do Paraná, retome a sua força.

Lula está na lona. Isso nada tem a ver com seus 71 anos. A sua fantasia política é que foi nocauteada. Como um Nosferatu desesperado, ele está em busca de sangue novo. Está pedindo socorro a jovens militantes para ver se consegue sobreviver. Os brasileiros, como as eleições deixaram claro, não querem mais saber dele e de seu partido. O telefonema, dada a motivação tornada pública, é só a contribuição que um velho político, no seu ocaso, dá à irresponsabilidade.

Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo

terça-feira, 7 de abril de 2015

Lula quer Dilma sangrando no poder

É Lula quem quer Dilma sangrando no poder. Assim, ele pode tocar a sua campanha para 2018, que começa hoje. 

Ou: O golpe do PT institucional e do não institucional

Luiz Inácio Lula da Silva, o Nosferatu que vampiriza a política brasileira há muitos anos, convocou os petistas e cutistas a se mobilizar contra o Projeto de Lei 4.330, que regulamenta a terceirização em empresas privadas, mistas e públicas. O texto permite que elas recorram a serviços de terceiros também nas chamadas atividades-fim. Boa parte dos sindicatos é contra porque vê nisso a chamada precarização da mão de obra. É conversa fiada, papo para boi dormir. O que as máquinas sindicais querem manter é o mercado cativo do imposto sindical. O texto pode ser votado na Câmara nesta terça-feira. Os companheiros de Lula estarão lá para fazer pressão e tentar derrubá-lo.

Lula convocou os petistas, cutistas, esquerdistas no geral e os ditos movimentos sociais a se manifestar no país inteiro. Além de se mobilizar contra o PL 4.330, está na pauta a defesa da Petrobras — quem, senão os ladrões, a ameaça? — e da democracia, que, até onde sei, não está em perigo. Escrevi na tarde de ontem a respeito e volto ao assunto. Há quem não tenha entendido a natureza do jogo.

O Babalorixá de Banânia está empenhado hoje em duas operações políticas para tentar salvar seu partido do desastre eleitoral — e, quem diria?, salvar a si mesmo. Quer que Dilma entregue metade ou mais do governo ao PMDB, de porteira fechada. E pronto. Isso asseguraria à presidente, em meio à crise econômica, a estabilidade congressual para governar. No Parlamento, o PT institucional continuaria a compor essa maioria.

Lula, pessoalmente, quer se encarregar do “PT não institucional”. Ele julga ter encontrado a fórmula ideal: o Congresso deixa de criar dificuldades para a presidente, o pacote fiscal será aprovado sem grandes alterações, o mercado se acalma — como vem se acalmando, basta olhar os números — com o fortalecimento de Joaquim Levy, e o PT volta a liderar as pressões de rua, mas pela esquerda.

Qual é a diagnóstico — em parte sensato — de Lula? A economia vai demorar a reagir. Levará tempo até que os mais pobres voltem a sentir os efeitos da retomada do crescimento, sem prazo para começar. Os descontentes de todas as classes, mas muito especialmente os mais pobres que o PT pretendia que fosse seu mercado cativo —, continuarão a sacar contra o patrimônio do… petismo!  Afinal, essa é a força que está no governo.

Ora, indaga Lula, o que o PT fará enquanto isso? Vai se limitar a defender o necessário ajuste recessivo e se enterrar ainda mais? Vai ficar na defensiva, tomando pancada de todo lado? Caminhará para as eleições do ano que vem — SIM, HAVERÁ ELEIÇÕES NO ANO QUE VEM — com a reputação na lona? Até Marco Aurélio TOP TOP Garcia, assessor de Dilma, admitiu que está sendo hostilizado na rua.

Um eventual desastre eleitoral em 2016 será prenúncio de dias ainda mais difíceis em 2018, quando Lula pretende se recandidatar à Presidência da República. Hoje, não tenho dúvida, seria derrotado por um nome da oposição. E ele é esperto demais para não saber disso.

Hoje, quem, de verdade, quer que Dilma sangre no poder, mas não caia, é Lula. Ele está numa operação muito sutil para articular dois movimentos em si opostos, mas que se combinam:
a:
garantir no Parlamento o apoio institucional a Dilma — e, por isso, quer dividir, de verdade, o poder com o PMDB, de olho, inclusive, nos palanques do ano que vem;
b: descolar o PT do governo recessivo de Dilma, propondo uma agenda que sabe que este não pode adotar. Logo, essa nova agenda pede um novo — e velho! — demiurgo: ele próprio.

E esse salvador, que viria, então, para coroar a obra petista já não pretende falar em nome de um partido o PT —, mas de uma “frente”, que reunificaria as esquerdas e os movimentos sociais, numa espécie de réquiem virtuoso de sua carreira, que seria marcado com uma espécie de luta final do “Bem” (ele e sua turma) contra o “Mal” (todos os outros que estarão contra ele).

É por isso que o chefão decadente do PT convocou a sua tropa contra o PL 4.330, que conta com o apoio do governo federal. Ele só pensa em 2018 e está empenhado, hoje, em salvar o partido de uma crise sem precedentes. Uma pergunta óbvia: “Esse movimento é combinado com Dilma?”. Resposta: não! Não é! Até porque é muito arriscado. Mas ela não tem o que fazer para conter os seus apetites.

Outra eventual questão: “E por que Lula ainda quer salvar Dilma e não a deixa de vez para cuidar de seu projeto salvacionista?”. Porque isso poderia implicar a entrega do poder para o PMDB, de Michel Temer, que não encontraria dificuldades para governar sem o PT. De resto, os companheiros não vão abrir mão de 25 mil cargos federais de confiança, mais o estupefaciente aparelhamento de todas as esferas do estado brasileiro.

Lula precisa de Dilma na Presidência para poder pôr o seu partido na rua inclusive contra Dilma se necessário. Se ela sangra no cargo, o vampiro se alimenta. Nesta terça, ele deu início à sua campanha a 2018. Eis a natureza do jogo. Podem escrever aí.

 
 Por:  Reinaldo Azevedo