Guilherme Caetano, Manoel Ventura e Bernardo Mello
Em capitais como Rio, São Paulo, Fortaleza e Salvador, os novos [?] chefes do Executivo defenderam a vacinação e citaram, como prioridades, a abertura de leitos hospitalares e a retomada da economia
[as ideias expostas no subtítulo e primeiro parágrafo perdem o sentido na primeira leitura: os prefeitos estão em uma posição muito inferior para pitacos dessa natureza.
O Covas - prefeito reeleito em S. Paulo e que se destacou, negativamente, no combate à covid-19 por defender (e mandar criar) engarrafamentos como forma de isolar as pessoas, dificultando sua locomoção (a criação estúpida resistiu apenas por um dia) e que, honrando o nome, comprou quase 40.000 urnas funerárias e agora vem com a promessa absurda e que só engana os infantis e incautos (exatamente seus eleitores) abertura de leitos hospitalares. O cidadão considera seus leitores tão sem noção (estará errado?) que tem como fato que esqueceram ser ele já o prefeito. O que o impediu de abrir leitos hospitalares (ou pelo menos manter abertos os que existiam no ápice da pandemia?).
Retomada da economia é medida que está fora do alcance dos prefeitos (alguma participação municipal, se e onde houver, será ínfima, não merecendo sequer ser citada;
e a vacinação ninguém proibiu os senhores prefeitos (especialmente os reeleitos)de vacinar seus munícipes - faltou, e falta,
Dizer que o Governo Federal não comprou não se sustenta nem justifica atrasos em São Paulo - afinal, o Joãozinho comprou milhões de doses a vacina. Só que a farmacêutica, chinesa, ainda não apresentou a documentação à Anvisa, para obter autorização. As duas medidas concretas do prefeito de da cidade de São Paulo foi aumentar seu salário e tirar o direito a gratuidade que os idosos maiores de 60 anos tinham no município - perversidade na qual foi ajudado por Doria - este retirou o direito da gratuidade de uso pelos idosos, maiores de 60 anos - do transporte intermunicipal. Outros prefeitos antes mesmo de qualquer medida concreta em prol da população, já querem enrolar com propostas de diálogo e respeito às diferenças - temas que podem ser pautados para após resolução de outros problemas mais urgentes.]
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Além de citar a abertura de leitos para Covid-19 como “prioridade urgente” e o trabalho para o retorno seguro das aulas na rede municipal, Covas disse que sua administração precisará “diminuir as desigualdades sociais”. O prefeito, que terá orçamento mais enxuto — R$ 67,5 bilhões, 2% a menos que no ano passado — e maior oposição na Câmara de Vereadores, inicia o mandato sob críticas após sancionar um aumento de 46% do próprio salário. Por outro lado, o ano começa com medidas de redução de gastos, como a redução de 10% no número de servidores em cargos comissionados, além de renegociação de contratos, convênios e parcerias.
Assim como Covas, os prefeitos empossados em Fortaleza, Sarto Nogueira (PDT), e Salvador, Bruno Reis (DEM), falaram em garantir a vacinação contra a Covid-19 em seus municípios. Reis afirmou que a capital baiana estará “na linha de frente” da imunização. Sarto disse que “não há tempo nem espaço para negacionismo”.
“Cidade de todos”No Recife, o prefeito João Campos (PSB) também citou a vacinação como prioridade, afirmou que o momento pede “maturidade” e “unidade de propostas construídas com debate”. Campos enfrentou na eleição uma disputa familiar acirrada com a prima, a deputada federal Marília Arraes (PT), envolvendo ataques mútuos.
Já o prefeito reeleito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), apelou à união e ao respeito às diferenças no discurso de posse, feito por videoconferência devido a precauções sanitárias. Kalil afirmou que a capital mineira será “uma cidade de todos, de LGBTs, de cristãos, de evangélicos, de negros” e declarou, numa referência indireta à pandemia, que “estamos no mesmo barco”.
Sebastião Melo (MDB), prefeito empossado em Porto Alegre, pediu um trabalho conjunto entre diferentes instâncias de governo para enfrentar a pandemia e também garantir a recuperação pós-crise gerada pela Covid-19.— A cidade vive um momento de grande depressão, perdemos muitos empregos. É preciso equilibrar o desenvolvimento econômico com proteção social — afirmou.
O Globo - Brasil - Guilherme Caetano, Manoel Ventura e Bernardo Mello