Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
Mostrando postagens com marcador patamar. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador patamar. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 17 de julho de 2023

Alíquota de 28% para o IVA? A resposta de Haddad a um estudo do Ipea = "prévia do PIB" tomba 2% - Míriam Leitão

Agronegócio será o principal impulsionador do PIB de 2023 Marcos Vergueiro/Governo do Mato Grosso

A saída de cena sazonal da contribuição do agronegócio para o PIB e o tombo do varejo fizeram o IBC-Br, indicador mensal do Banco Central que tenta antecipar o desempenho do PIB, tombar 2% em maio na comparação com abril. O dado surpreendeu economistas, que esperam uma leve queda, de 0,1%, no indicador de atividade.

Para o economista-chefe do PicPay, Marco Caruso, o resultado foi uma devolução do resultado de abril e reflete a redução do peso positivo do agro com o fim da safra de soja. Além disso, apontou o especialista, as vendas do varejo tiveram o pior resultado para o mês em cinco anos.

O comércio brasileiro caiu 1% na passagem de abril para maio. O resultado das vendas do varejo restrito - que exclui veículos e materiais de construção - foi puxado pela queda do setor supermercados, atividade de maior peso na pesquisa. - Apesar do resultado negativo, alguns setores da atividade econômica escaparam desse movimento contracionista - lembrou Caruso.

Na avaliação do economista, o PIB crescerá mais 0,3% no segundo trimestre, mas perderá fôlego e desacelerá no segundo semestre, fechando o ano em alta de 1,9%.

Gabriel Couto, economista do Santander, também acredita que a queda do IBC-Br está relacionada ao fim da contribuição da safra recorde de grãos.

- Mantemos nossa projeção de alta de 1,9% do PIB em 2023 - apontou. - Continuamos a ver sinais de desaceleração na atividade como um todo à frente, com mais segmentos cíclicos [os mais afetados por juros] indicando uma tendência de desaceleração devido às condições financeiras restritivas. Esperamos que o impacto positivo da safra recorde de grãos fique limitado ao primeiro trimestre e ao início do segundo trimestre.

Míriam Leitão, colunista - Blog em O Globo

 

sábado, 6 de março de 2021

O colapso - Revista Época

Monica de Bolle

Estamos prestes a viver outra ruptura, essa muito pior do que a primeira. Da ruptura iminente talvez tenhamos convulsões sociais e políticas. Viveremos a tragédia em outro patamar

A economia brasileira colapsou em 2020, já me apresso a dizer. O PIB não reflete as mortes, o sofrimento de quem teve sequelas de Covid-19, que talvez tenha ficado debilitado e não possa retornar ao mercado de trabalho. O PIB não reflete as marcas que permanecerão depois de tantos óbitos, apesar de um sistema de saúde que, mesmo subfinanciado, tentou dar conta daa que ações e omissões intencionais do governo federal deram uma dimensão que não imaginaríamos um ano atrás. O PIB reflete o apoio à economia que o auxílio emergencial representou. Ele mostra que o auxílio foi um dinheiro da sociedade empregado em seu próprio proveito, apesar do atual governo antibrasileiro. Sem ele, o “tombo”, como alguns se referem à recessão brutal, teria sido muito maior. Esse é o passado que se desdobra no presente. Mas e agora?

No presente estamos explorando as profundezas do colapso. De acordo com estudos já publicados e outro prestes a ser publicado em formato preprint pelo Observatório Covid-19 rede multidisciplinar de cientistas a qual integro —, a variante P1, que surgiu em Manaus ao final de 2020, é cerca [advérbio que justifica qualquer palpite e pode ser adaptado a realidade - o seu uso justifica qualquer excesso ou redução.]   de duas vezes e meia mais transmissível que as anteriores. Isso tem ao menos dois significados: a curva exponencial de contágios é muito mais agressiva e a disseminação é de magnitude mais elevada. Para que se tenha uma ideia, a P1 é duas vezes mais transmissível que a variante viral que pôs toda a Europa em lockdown ao final do ano passado. É provável que seja a propagação da P1 a responsável pelos colapsos hospitalares que temos visto no Rio Grande do Sul, em Santa Catarina, no Maranhão, no interior de São Paulo, além de em várias outras partes do país.

[quando  foi citado o observatório covid-19 e ser uma rede multidisciplinar de cientistas, entre eles a articulista, receamos a presença entre os cientistas de algum especialista em nada, cuja única função é a de arautos do pessimismo.
Só que a proposição do lockdown, especialmente em âmbito nacional, mostrou que estávamos errados: não tem apenas um que vai para a TV prever hoje o que aconteceu ontem, o cara de pau do especialista em nada, o observatório foi invadido, dominado pelos indivíduos citados.
Todos sabem, especialmente os cultores da ciência, que se lockdown resolvesse metade da Europa já estaria livre da praga.]

Diante dessa variação do vírus, a pandemia brasileira entrou em sua fase mais crítica desde que o sars-CoV-2 aterrissou no país em fevereiro do ano passado. Por esse motivo, o Brasil tem sido manchete dos principais jornais internacionais — como The Washington Post e The New York Times — desde o último fim de semana. Em entrevista ao jornal O GLOBO no último domingo, alertei para o perigo de que o Brasil se tornasse pária internacional, isolado do resto do mundo, devido à pandemia descontrolada e ao laboratório de mutações em que as ações e omissões do presidente da República [nota: ao presidente da República só cabe criticá-lo por eventuais ações, já que foi vedado de interferir no combate à covid-19 (vedação que o absorve de qualquer acusação de omissão)  - os prefeitos e governadores receberam um mandado de agir como lhes aprouvesse e não souberam cumprir.] e outros de nossos governantes nos transformaram. Somente as consequências disso para a economia já seriam alarmantes. E a elas somam-se outras: a população que não conta com o auxílio, as multinacionais que decidiram deixar o país, o desgoverno de Bolsonaro.

O que deveríamos estar fazendo agora? Primeiramente, um lockdown estrito, sobretudo nas localidades mais afetadas, onde os hospitais já carecem de leitos. Penso, inclusive, que o lockdown deveria ser decretado para o país inteiro, mas sei que isso é esperar demais de um país em que muitos ainda acreditam que saúde e economia não se misturam. Um ano não foi suficiente para que entendessem que o colapso da saúde é o colapso da economia, algo que tenho dito desde março do ano passado. A medida requer dar apoio material para que as pessoas a observem.

Traduzindo, não é possível instituir um lockdown sem que se tenha, ao mesmo tempo, a adoção do auxílio emergencial no valor de R$ 600, o custo de uma cesta básica. Diante da catástrofe anunciada, o término do auxílio só pode ser determinado pelos dados epidemiológicos, aqueles que poderiam indicar a reabertura gradual e lenta. Por fim, o Brasil deveria, sem esperar mais um minuto sequer, comprar doses de todas as vacinas disponíveis nas quantidades que puder. É urgente que se tenha vacinação e cobertura amplas para frear as cadeias de transmissão dessa variante para lá de alarmante. Escrevo ciente de que nada disso será feito, de que ninguém no governo entende a gravidade do que vamos atravessar e, se entende, prefere nada fazer, mas faço questão de deixar essas palavras no papel, para marcar o momento.

Estamos prestes a viver outra ruptura, essa muito pior do que a primeira. Da ruptura iminente talvez tenhamos convulsões sociais e políticas. Por certo teremos muitas mortes evitáveis. Viveremos a tragédia em outro patamar. O colapso não é único, não tem dimensão. O colapso tem tão somente o tamanho do descaso de um governante em relação à população, inclusive aquela que o elegeu.

Monicade Bolle, pesquisadora do Peterson Institute, Economics,  professora da Universidade Johns Hopkins


sábado, 2 de janeiro de 2021

Novos prefeitos defendem união contra pandemia e crise econômica - O Globo

 Guilherme Caetano, Manoel Ventura e Bernardo Mello

Em capitais como Rio, São Paulo, Fortaleza e Salvador, os novos [?] chefes do Executivo defenderam a vacinação e citaram, como prioridades, a abertura de leitos hospitalares e a retomada da economia 

Em um ano que se inicia com patamar ainda elevado de casos da Covid-19, a posse de prefeitos pelo Brasil foi marcada, ontem, por discursos de combate à pandemia e pela preocupação com seu impacto econômico e social. Em capitais como Rio, São Paulo, Fortaleza e Salvador, os prefeitos empossados defenderam a vacinação e citaram, como prioridades, a abertura de leitos hospitalares e a retomada da economia. Em Belo Horizonte, Recife e Porto Alegre, os eleitos também pregaram a necessidade do diálogo e respeito às diferenças.
 
 O prefeito reeleito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), afirmou no discurso de posse que a pandemia “exige união”, e que o “vírus do ódio e da intolerância precisa ser banido”. Covas disse ainda que a capital paulista “está pronta para vacinar em massa”. [só falta a vacina]  — Política não é terreno para intolerância e lacradores de redes sociais. Política é a arte de fazer junto, de construir pontes para o futuro, de superar a divergência cega dos que acreditam que a solução virá dos extremos — declarou Covas.

[as ideias expostas no subtítulo e primeiro parágrafo perdem o sentido na primeira leitura: os prefeitos estão em uma posição muito inferior para pitacos dessa natureza.

O Covas - prefeito reeleito em S. Paulo e que se destacou, negativamente, no combate à covid-19 por defender (e mandar criar) engarrafamentos como forma de isolar as pessoas, dificultando sua locomoção (a criação estúpida resistiu apenas por um dia)  e que, honrando o nome,  comprou quase 40.000 urnas funerárias e agora vem com a promessa  absurda e que só engana os infantis e incautos (exatamente seus eleitores) abertura de leitos hospitalares. O cidadão considera seus leitores tão sem noção (estará errado?) que tem como fato que esqueceram ser ele já o prefeito. O que o impediu de abrir leitos hospitalares (ou pelo menos manter abertos os que existiam no ápice da pandemia?). 

Retomada da economia é medida que está fora do alcance dos prefeitos (alguma participação municipal, se e onde houver, será ínfima, não merecendo sequer ser citada; 

e a vacinação ninguém proibiu os senhores prefeitos (especialmente os reeleitos)de vacinar  seus munícipes - faltou, e falta,  

Dizer que o Governo Federal não comprou não se sustenta nem justifica atrasos em São Paulo - afinal,  o Joãozinho comprou milhões de doses a vacina. Só que a farmacêutica, chinesa, ainda não apresentou a documentação à Anvisa, para obter autorização. As duas medidas concretas do prefeito de da cidade de São Paulo foi aumentar seu salário e tirar o direito a gratuidade que os idosos maiores de 60 anos tinham no município - perversidade na qual foi ajudado por Doria - este retirou o direito da gratuidade de uso pelos idosos, maiores de 60 anos -  do transporte intermunicipal. Outros prefeitos antes mesmo de qualquer medida concreta em prol da população,  já querem enrolar com propostas de diálogo e respeito às diferenças - temas que podem ser pautados para após resolução de outros problemas mais urgentes.]

.


Além de citar a abertura de leitos para Covid-19 como “prioridade urgente” e o trabalho para o retorno seguro das aulas na rede municipal, Covas disse que sua administração precisará “diminuir as desigualdades sociais”. O prefeito, que terá orçamento mais enxuto — R$ 67,5 bilhões, 2% a menos que no ano passado — e maior oposição na Câmara de Vereadores, inicia o mandato sob críticas após sancionar um aumento de 46% do próprio salário. Por outro lado, o ano começa com medidas de redução de gastos, como a redução de 10% no número de servidores em cargos comissionados, além de renegociação de contratos, convênios e parcerias.

Assim como Covas, os prefeitos empossados em Fortaleza, Sarto Nogueira (PDT), e Salvador, Bruno Reis (DEM), falaram em garantir a vacinação contra a Covid-19 em seus municípios. Reis afirmou que a capital baiana estará “na linha de frente” da imunização. Sarto disse que “não há tempo nem espaço para negacionismo”.

“Cidade de todos”
No Recife, o prefeito João Campos (PSB) também citou a vacinação como prioridade, afirmou que o momento pede “maturidade” e “unidade de propostas construídas com debate”. Campos enfrentou na eleição uma disputa familiar acirrada com a prima, a deputada federal Marília Arraes (PT), envolvendo ataques mútuos.

Já o prefeito reeleito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), apelou à união e ao respeito às diferenças no discurso de posse, feito por videoconferência devido a precauções sanitárias. Kalil afirmou que a capital mineira será “uma cidade de todos, de LGBTs, de cristãos, de evangélicos, de negros” e declarou, numa referência indireta à pandemia, que “estamos no mesmo barco”.

Sebastião Melo (MDB), prefeito empossado em Porto Alegre, pediu um trabalho conjunto entre diferentes instâncias de governo para enfrentar a pandemia e também garantir a recuperação pós-crise gerada pela Covid-19.— A cidade vive um momento de grande depressão, perdemos muitos empregos. É preciso equilibrar o desenvolvimento econômico com proteção social — afirmou.

O Globo - Brasil - Guilherme Caetano, Manoel Ventura e Bernardo Mello

 

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

“É Lula quem corre o risco de ser preso, mas os antipetistas é que estão desesperados”. Faz sentido?

Leiam trechos:
Que coisa! É Lula quem está a depender de uma decisão do STF para não ser preso antes do trânsito em julgado de sentença condenatória, mas quem vive seu patético momento é o campo não petista. E aí vale tudo. Até apelar a Luciano Huck, que não viria de táxi, mas de avião movido a BNDES…

Não me surpreende. Política não se esgota na matemática. Também não é inteiramente explicável pela lógica. Mas pobre do tolo que desprezar o saber objetivo em favor de achismos, impressões e estreitezas ideológicas. Análise política, por sua vez, não é profecia, jogo de búzios, arcanos de tarô. Andará bem aquele que fizer seus diagnósticos e prognósticos levando em conta os valores que estão sendo agredidos ou incensados.
Há precisamente um ano, no dia 17 de fevereiro de 2017, escrevi neste espaço o seguinte: “Ainda é cedo, claro! Mas uma sociedade diz alguma coisa de si mesma, do processo político e do futuro quando uma média de 30% dos eleitores, mesmo depois de tudo, está com Lula. E poderia ser diferente? A indignação com a corrupção e os desmandos do PT degenerou depressa em moralismo tacanho, em ódio à política, em contínua depredação de procedimentos mesmo os mais corriqueiros da atividade. Se todos são mesmo iguais, então Lula é melhor.”

Mas quê… Não só o campo não petista continuou apegado ao túmulo da moral como insistiu em endossar as ilegalidades da Lava Jato, que atingiriam o estágio do sublime com a patranha que uniu Rodrigo Janot, Joesley Batista, Edson Fachin e Cármen Lúcia. A articulação, com apoio escancarado dos veículos do Grupo Globo —cadê o endosso do presidente à compra do silêncio de Eduardo Cunha ou o pedido de desculpas?—, buscava derrubar Michel Temer em uma semana. O presidente não caiu. 

Mas a inflação despencou de 10% para menos de 3%; a Selic mergulhou do trampolim dos 14,25% para 6,75%; a economia saiu de uma recessão de 3,6% para um crescimento de estimáveis 3,5% neste 2018. E só não temos uma reforma da Previdência robusta por causa da tramoia dos açougueiros de instituições.
E Lula chegou a roçar o patamar dos 40%. [Lula é uma coisa que não mais existe e que sequer será considerado nas próximas eleições;
quanto a Temer não caiu mas com essa intervenção federal que não é uma intervenção federal convencional e sim uma 'intervenção a La Temer', ou muita coisa terá que ser adaptada na Constituição Federal ou Temer cai ou as Forças Armadas sairão desmoralizadas.

O Brasil dos homens e mulheres de BEM torce para que as Forças Armadas não saiam desmoralizadas, saiam vitoriosas, mesmo que tenham que fazer tudo que for necessário para vencer a guerra contra o crime organizado.]
(…)
Íntegra aqui

Blog do Reinaldo Azevedo