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terça-feira, 5 de janeiro de 2016

O mandato da presidente está ameaçado não por Eduardo Cunha, mas pelos crimes que Dilma cometeu



Por desconhecerem qualquer tipo de limite, o PT e seus asseclas não param de expandir as fronteiras do absurdo. É compreensível que tentem institucionalizar a teoria de que um crime deixa de existir se a denúncia contra o delinquente for chancelada por uma autoridade com culpa no cartório.

Sejamos claros. Quem cometeu crime de responsabilidade chama-se Dilma Roussef. É ela a presidente da República. É ela quem deve ser castigada com o impeachment. O caso de Eduardo Cunha é de outra categoria. Trata-se de um corrupto — mais um — que terá o mandato cassado. Ponto.

Os militontos repetem que o pedido de impeachment não tem validade porque foi aceito por Eduardo Cunha. Foi aceito não por uma pessoa física, mas pelo presidente da Câmara, eleito por vontade de seus pares. Ou os defensores do impeachment deveriam entregar a petição ao porteiro do Congresso?

Dilma está com o emprego ameaçado pelos delitos que cometeu. A candidata “fez o diabo” para reeleger-se. Merece pagar por isso, seja quem for o presidente da Câmara. A pergunta é simples: se Cunha for cassado antes do impedimento da Dilma, o processo de impeachment será interrompido?

Óbvio que não. Então, diz a lógica, não existe dependência de um ato em relação a outro. As bandidagens dele nada têm a ver com os crimes dela. Queremos a cassação de Cunha (e de Renan, além de todos os envolvidos em falcatruas). E exigimos o impeachment de Dilma pelas delinquências em que se meteu. Já confessou uma delas com o pagamento das pedaladas ainda em 2015. Ao tentar fugir do que fez, delatou-se.
Se nada houve de errado, por que Dilma resolveu aumentar o rombo de orçamentos e contas em frangalhos? O truque que acaba de consumar equivale a vender a arma do crime para destruir a prova em pleno julgamento.

Usar Eduardo Cunha para escapar do impeachment só serve para comprovar o desespero dos que se sabem prestes a perder o poder. Além do mais, Cunha é coisa do PMDB, parceiro do PT. Almoçou com Dilma no Alvorada quando o abraço de afogados parecia uma boa ideia. A presidente só atacou Cunha depois do fiasco do acordo entre os fora da lei.

Qual é o nosso papel nesse enredo? Simples: queremos o impeachment e queremos a punição de todos os bandidos, pouco importa o partido a que pertençam. Não perdoo o ladrão que entrou em minha casa para roubar. Mesmo que outro integrante do bando tenha me roubado também.

Fonte: Coluna do Augusto Nunes - REYNALDO ROCHA