O conjunto de
oportunistas do governo Dilma, estando ela à frente do primeiro escalão, pode ser definido,
adequadamente, com o jargão da literatura.
Dionisio era o deus
grego que se encharcava de vinho, mais conhecido por Baco, na forma latina. Era o Lula mitológico, o que “toma todas”, mas estava longe de fazer o mal e apoderar-se dos bens
alheios, ao contrário de sua cópia
nordestina. Nunca ganhou um templo
em sua homenagem comprado com o dinheiro dos adoradores, diferentemente do
tríplex que recebeu de uma empreiteira sócia do governo, o maldito burguês de Guarujá.
Assim como as personagens de um texto dionisíaco passavam ao largo dos
padrões morais e realizavam os seus desejos instintivamente, assim é o governo
da bacante* Dilma, e de seus componentes que
não enxergam a ética nem com o telescópio de Palomar.**
Considerando a
presença grotesca da gestora deste arremedo de governo, como personagem
presidencial, sem resquício de
inteligência estratégica ou criadora, não é preciso analisá-la para
reconhecer o desatino de suas ações, que farão o segundo ciclo da desastrosa
passagem pelo governo mais arruinador que o primeiro, denominado ‘O Teste’.
A outrora atuante
terrorista visava à destruição física dos órgãos do Estado e de quem,
inadvertidamente, estivesse no mesmo perímetro de sua mira e na de seus
camaradas de “aparelho”. Agora, desorientada
está na distribuição de cargos e ministérios para pagamentos do apoio recebido
ou para livrar-se das pressões, menos tensas das que infligia à sociedade, na época em que empunhava o fuzil que,
hoje, deseja retirar das forças policiais.
Trocando a quente
arma pela caneta, continua idêntica quanto à destruição da estrutura do Estado, pondo à frente dos
ministérios o que há de pior entre os conchavados que a cercam, dando a todos a
oportunidade de abocanharem uma parte do lote que nós, estúpidos contribuintes,
vamos deixar, a partir de abril, no Banco do Brasil, servilmente aceitando o
mágico cálculo mensal para satisfação da faminta leoa.
Em oposição ao
governo dionisíaco, a parte sadia que mandou a Dilma para os
quintos dos infernos, e que só deseja pôr o Brasil no pódio das grandes nações, espera que
venha um digno presidente e ponha em prática as regras do equilibrado Apolo.
Um governo apolíneo
é o de que precisamos: leis aplicadas a todos e respeitadas por todos; um povo amadurecido
que aprenda a se disciplinar e a trabalhar; o respeito às Instituições e
àqueles que as sustentam para o bem-estar da Nação. Mas isso quando sair o deboche e entrar a dignidade. Quando sair o
entreguismo e entrar a defesa da soberania. Quando
sair os apátridas e entrarem os brasileiros patriotas. Quando trocarem as benesses e os favores pela
meritocracia. Quando
ocuparem cargos e ministérios competentes pessoas peritas em seus misteres.
Após esses longos anos de dionisíacas farras petistas, de atraso
intelectual, de corrupção dos espíritos, tudo com o dinheiro da nação, o incrível objeto da ambição descabida das
ratazanas de esquerda, terá que haver, para descontaminação, um trabalho
demorado e incessante de assepsia do país, e a retomada dos valores perdidos.
*Sacerdotisa de
Baco.
**Observatório
astronômico dos Estados Unidos.
Fonte: Aileda de Mattos
Oliveira é Dr.ª em Língua Portuguesa. Vice-Presidente da Academia Brasileira de
Defesa.