Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
Morte de policial em SP: a verdade sobre o que aconteceu no Guarujá - Foto: Divulgação/Secretaria de Segurança Pública de São Paulo
O melhor caminho para entender o que aconteceu na última semana no Guarujá é conversar com um policial de qualquer grande cidade brasileira.
Não perca seu tempo procurando a verdade nas matérias da grande mídia. A maioria dessas matérias “jornalísticas” vai repetir a narrativa de sempre: policiais malvados chegaram em uma comunidade pacífica e mataram muita gente.
Vejam um trecho que selecionei da matéria de um grande jornal: "a operação policial gerou diversas mortes no Guarujá desde o fim de semana [...] moradores de diversas comunidades relatam clima de medo com a abordagem policial constante e barulhos de trocas de tiros"
O leitor certamente imaginará que se trata de favelas onde reina a mais absoluta harmonia, ordem e segurança, só quebradas quando a polícia “aparece atirando”.
Mas, na verdade, essas comunidades são dominadas por facções do narcotráfico, que ali mantêm seus entrepostos de comercialização, a partir dos quais a droga é enviada à Europa pelo porto de Santos, o porto com maior volume de contêineres do país.
É importante entender como a crise do Guarujá começou. Na quinta-feira, 27 de julho, uma viatura da Rota fazia o patrulhamento em uma comunidade pobre de periferia.
É importante prestar atenção nisso: uma equipe de elite da polícia militar paulista estava protegendo os moradores de uma favela. A maioria dessas matérias “jornalísticas” vai repetir a narrativa de sempre: - policiais malvados chegaram em uma comunidade pacífica e mataram muita gente
A equipe foi atacada. É importante prestar atenção nisso também: atacaram a unidade mais especializada da polícia militar de São Paulo. Posteriormente, viria a se a descobrir que o criminoso responsável pelo ataque já tinha sido preso por tráfico de drogas. O resultado do ataque foi um policial morto e outro ferido.
Atiraram em uma viatura da ROTA e o silêncio entre as entidades de “defesa de direitos humanos” foi total.
Nenhuma das ONGs ou entidades classistas que habitualmente protestam contra a “violência” falou alguma coisa.
O policial que foi assassinado se chamava Patrick Reis, 30 anos, e era soldado da polícia militar.
Patrick sonhava em ser campeão de jiu-jítsu. Sua esposa é uma policial militar. O filho deles, Heitor, fará 3 anos no dia 21 de agosto.
Diante desse fato absurdo - um ataque a uma viatura policial - qual foi a resposta do Estado? Saturar a área com policiais, não apenas com objetivo de capturar os responsáveis pelo ataque, mas também de mandar uma mensagem: há limites que não podem ser ultrapassados.
A polícia militar de São Paulo enviou um grande efetivo ao local, como faria qualquer polícia no mundo.
Atire em um policial em Nova Iorque e veja o que acontece.
Atire em um policial em Paris e veja o que acontece.
A resposta dada a esse evento pelo governo do estado de São Paulo é a mesma resposta que seria dada em qualquer democracia do mundo. Ao contrário do que alardeiam os ideólogos que infestam as discussões sobre segurança no Brasil, a resposta do Estado foi proporcional à ameaça representada pelo ataque do crime organizado.
Diante dessa operação, muitos bandidos da região fugiram para outros locais. Na terça-feira, dia 1 de agosto, três desses bandidos atacaram uma dupla de policiais em Santos.
A cena, que foi gravada por câmeras de segurança, é pavorosa.
São três homens armados de fuzis fazendo uma emboscada contra policiais.
Atire em um policial em Nova Iorque e veja o que acontece. Atire em um policial em Paris e veja o que acontece
Vocês sabem qual foi a manchete dessa notícia em um veículo de mídia? “Troca de tiros entre suspeitos e PM”. Troca de tiros. Os criminosos são chamados na reportagem de suspeitos, apesar das imagens de vídeo que mostram a emboscada contra os policiais. De novo, silêncio total das entidades de direitos humanos.
A policial que estava na viatura é casada e tem um filho de 14 anos. Ela sobreviveu por milagre, depois de ser atingida por dois tiros de fuzil nas costas. Ela tem pela frente, provavelmente, uma longa e dolorosa recuperação, além do trauma para o resto da vida.
Muita gente quer saber quando essa crise vai acabar. A resposta é: quando os bandidos baixarem suas armas. A crise, que foi iniciada por eles, será encerrada por eles também.
Em uma entrevista histórica sobre os acontecimentos, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, afirmou o óbvio: ninguém deseja mortes, mas é impossível garantir segurança e tranquilidade para a população sem o enfrentamento do crime violento que ocupa essas comunidades.
Como carioca adotivo, ao assistir a essa entrevista, fiquei imaginando como tudo teria acontecido de forma diferente na minha terra se, trinta anos atrás, o Rio de Janeiro tivesse elegido um governador com essa clareza de visão e firmeza moral.
Ações duras da polícia de São Paulo contra o crime organizado atiçaram a militância de esquerda a favor dos direitos dos bandidos
Foto: Montagem Revista Oeste/Shutterstock
O roteiro já é bem conhecido no Brasil: um policial militar é morto a tiros por criminosos fortemente armados, que impedem a patrulha num território tomado pelo tráfico de drogas.
O caso passa despercebido pela imprensa tradicional, nenhuma autoridade do governo federal se manifesta, e as entidades da sociedade civil permanecem caladas.
A polícia reage, promove uma caçada aos criminosos, é recebida novamente à bala, e a operação termina com mortos.
Entra em cena a defesa dos bandidos.
O episódio mais recente aconteceu no Guarujá, no litoral sul de São Paulo. O soldado Patrick Bastos Reis, de 30 anos, foi morto com um tiro no tórax. Gaúcho de Santa Maria, deixou a mulher e um filho de três anos.
Reis integrava a Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), a tropa de elite paulista.
Ganhava um salário de R$ 6 mil para arriscar a vida diariamente.
Na semana passada, ele estava na viatura que patrulhava a beirada de um morro, quando o carro foi metralhado à distância.
Outro passageiro, um cabo, também foi baleado e está fora de perigo. Patrick Bastos Reis, soldado da Rota | Foto: Divulgação
No dia seguinte, a Secretaria de Segurança Pública iniciou a Operação Escudo, com o envio de 600 homens para a Baixada Santista — inicialmente, por 30 dias, mas o efetivo local será ampliado com a contratação de 120 novos policiais.
Em uma semana, foram presas 84 pessoas — 30 procuradas pela Justiça e 54 em flagrante, portando fuzis e pistolas, além de meia tonelada de drogas. Houve confrontos em diversas partes do litoral. Morreram 16 pessoas. Dois policiais foram baleados em ataques súbitos — uma PM atingida pelas costas numa padaria escapou por pouco da morte.
(...)
Bandidolatria
Uma enorme frente de esquerda se levantou contra a polícia nesta semana. Os ministros do governo petista, liderados por Flávio Dino (Justiça e Segurança Pública), decidiram criticar“os excessos” da PM durante a operação. “Houve uma reação imediata que não parece, neste momento, ser proporcional em relação ao crime que foi cometido”, disse Dino. O secretário dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, que jamais visitou os presos políticos do dia 8 de janeiro, alojados a poucos quilômetros do seu gabinete em Brasília, deu uma entrevista indignado: “Não podemos usar isso como uma forma de agredir e violar os direitos humanos de outras pessoas. É preciso um limite para as coisas”.
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que também não enviou um representante até hoje aos presídios da Papuda ou da Colmeia (feminino) para verificar as condições dos presos políticos dos protestos de 8 de janeiro, apareceu ....
(...)
“As pessoas que foram assassinadas não tinham nenhum vínculo com tráfico”, diz Priscila Beltrame, da OAB- SP. Uma das vítimas era portador de esquizofrenia, e o outro era ambulante da região do Guarujá. ▶️SINAL ABERTO 🔴 Assista ao @estudioi, com @AndreiaSadi:… pic.twitter.com/ZIvi7j2jps— GloboNews (@GloboNews) July 31, 2023
(...)
Na quarta-feira, 2, o programa Oeste Sem Filtro revelou a lista de antecedentes criminais pesados de 11 dos 16 mortos identificados. São casos de homicídio, sequestro, porte ilegal de armas, tráfico de drogas e alguns que estavam cumprindo pena em regime aberto.
Imagens de câmeras de segurança no litoral e vídeos publicados nos próprios perfis no Instagram mostram os criminosos armados até os dentes desfilando pelas ruas e debochando da presença da PM. O fuzil utilizado num dos ataques à polícia foi apreendido.
O autor do disparo fatal contra o soldado da Rota se chama Erickson David da Silva, de 28 anos. Ele foi orientado por um advogado a gravar um vídeo criticando “a matança de inocentes pela polícia” antes de se entregar. Chegou à delegacia sorrindo, acompanhado da mãe, e negou a autoria do crime. Já passou pela audiência de custódia no Fórum de Santos e teve a prisão preventiva decretada até o final do mês. “Depois que esse assassino foi preso, aí ele virou bonzinho, um coitadinho”, afirmou o secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite. “Na verdade, ele é o principal causador dessa tragédia que aconteceu na vida do soldado Reis. Esse vídeo que ele fez, orientado pelos seus defensores, inclusive tem áudio do advogado o orientando a gravar, é uma estratégia do crime organizado para cooptar moradores.” Para quem acha que a atuação da polícia é desproporcional, apreendemos hoje um fuzil em posse dos criminosos no litoral. Não vamos baixar a guarda no enfrentamento ao crime organizado. Em SP, não haverá território onde a polícia não entre. Seguiremos defendendo a população.pic.twitter.com/NOnpACsqjr— Guilherme Derrite (@DerriteSP) August 1, 2023
Política Há um latente componente político no episódio. Nem o governo Lula nem seus apoiadores nas redações da velha imprensa escondem que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas,é o alvo a ser batido depois da inelegibilidade de Jair Bolsonaro.
(...) Por que a diferença no tratamento dos casos? Porque o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, é do PT.
Desta vez, Lula ficou quieto — talvez por orientação de algum conselheiro, talvez porque suas falas desastrosas sobre segurança pública já tenham causado estrago suficiente.
Mas a lembrança de alguns episódios são inevitáveis: ele já relativizou o crime de furto algumas vezes — do celular ao pãozinho —, atuou como interlocutor dos sequestradores em greve de fome do empresário Abilio Diniz,desdenhou de um plano do Primeiro Comando da Capital (PCC) para assassinar o senador Sergio Moro, entre outros bonés com mensagens duvidosas que vestiu.
Não há como separar o avanço da criminalidade do esgarçamento de valores morais — o bandido não é a vítima, e o crime nunca pode vencer. A mensagem deve ser clara: não há território onde a polícia não entre. O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, também entrou numa favela, no Complexo da Maré, a mais perigosa do Rio de Janeiro — sem escolta e sem nenhum símbolo da polícia. [a ministra que ainda ocupa a pasta 'igualdade racial', também desfilou na mesma favela. de moto, ela e o motociclista sem capacete e nada aconteceu.]
Rota O policial da Rota Patrick Bastos Reis, de 30 anos, foi morto pelo crime organizado.| Foto: Divulgação/PM
Você sabia que o Brasil é o país em que os bandidos estão mais bem armados e mais matam policiais? Não é incrível?
Desde criancinha acompanho e gosto de histórias e aventuras policiais; sempre torci pela polícia e pela lei, contra o bandido.
Mas a mídia dá um tratamento diferente. E é diferente não apenas em relação à polícia, mas também de estado para estado, dependendo da cor política do governador. Vejam só: na Bahia, de sexta-feira até segunda-feira,foram mortos 17 suspeitos –vamos chamar assim – pela polícia, com tiroteios em Salvador, Itatim e Camaçari.
No mesmo período, no litoral paulista, principalmente no Guarujá, morreram 13 pessoas; mataram um policial na quinta-feira e deram um tiro de fuzil nas costas de uma PM, cabo, que estava na frente de uma padaria às 6 da manhã de terça-feira.
Estava ao lado da viatura e foi atacada por três bandidos armados de fuzis, mais poderosos que os da polícia, armas que vêm do exterior, contrabandeadas.
Mas as autoridades, os ministros da Justiça e dos Direitos Humanos,criticaram a ação da polícia paulista, sem nem sequer mencionar as perdas – o policial Patrick, 30 anos, pai de um menino de 3 anos;e a policial, sobre a qual eu não vi nenhuma feminista se manifestando –, enquanto todos fazem um silêncio absoluto sobre o que aconteceu na Bahia,onde houve 19 mortos, contra 13 em São Paulo.
Apenas para registrar esse desequilíbrio na cobertura jornalística e na posição das autoridades de um governo que quer desarmar a população.
Acima, apenas uma arminha que, se o Congresso se dobrar à vontade do Dino e do Lula, passará a ser de usado proibido para o cidadão de bem, com uso restrito a policiais e bandidos. O fuzil foi apreendido pela policia paulista no litoral paulista. Já o arsenal abaixo, foi apreendido em poder de bandidos abatidos ontem pela polícia carioca.
O governo quer fechar os clubes de tiro, onde a pessoa aprende a exercer o seu direito natural à legítima defesa, à defesa do seu patrimônio. É um direito natural, e por ser natural o Estado não pode alterar; diria até que é um direito divino.
Os clubes de tiro são o lugar onde a pessoa se familiariza com a arma para poder usá-la bem quando precisar.
Tanto é assim que no governo anterior, com a possibilidade de o cidadão andar armado, os assaltos diminuíram, porque a suposição de que alguém esteja armado dissuade o assaltante.
Ao mesmo tempo, os homicídios, que já foram 65 mil, caíram para 42 mil – ou seja, foram 23 mil vidas poupadas por causa disso.
É bom a gente lembrar disso, porque o artigo 5.º da Constituição é bem claro quando fala do direito à vida.
O que Dino quer esconder ao não entregar imagens do Ministério da Justiça?
A CPMI do 8 de Janeiro botou contra a parede um senador eleito que é ministro da Justiça e foi governador do Maranhão, Flávio Dino.
A comissão pediu imagens do Ministério da Justiça, mas Dino disse que, se quiserem, que peçam à Polícia Federal.
O senador Omar Aziz, que também foi governador e foi presidente da CPI da Covid, disse que eles não estavam pedindo, estavam exigindo.
E que, se Dino não entregasse as imagens, estaria atrapalhando as investigações e seria enquadrado, haveria busca e apreensão no Ministério da Justiça. Se Dino quiser alguma carta de alforria, que recorra ao Supremo.
O senador Eduardo Girão disse que as imagens podem ajudar a responder onde estava a Força Nacional no momento das invasões, porque ela só chegou depois. Além disso, o ex-diretor da Abin disse ter disparado informações preventivas da sexta-feira até domingo, para 48 órgãos do governo federal. Chegou a mandar mensagem de WhatsApp às 8 da manhã do domingo para o general G. Dias, chefe do Gabinete de Segurança Institucional do governo Lula, dizendo que 105 ônibus estavam se aproximando. E depois ligou às 13h30, dizendo: “olha, eu tenho a convicção de que vai haver invasão”.
Ou seja, havia tempo para mobilizar o Exército e fazer uma defesa,uma barreira que impedisse a entrada das pessoas, que foi aparentemente facilitada na Câmara, no Senado e no Supremo.
Há muita coisa a ser apurada,e não custa lembrar que o presidente Lula não estava em Brasília; embora sabendo de tudo isso, preferiu ficar ausente em Araraquara enquanto o general ficou aqui em Brasília. Nos 47 anos em que estou em Brasília, nunca o presidente viajou sem esse personagem da segurança presidencial, o chefe do antigo Gabinete Militar ou do atual GSI. Esta foi a primeira vez. Estava lá em Araraquara com um decreto pronto, de intervenção no Distrito Federal.
Este não é um decreto que sai de uma hora para outra, porque tem de passar pelo setor jurídico.
É tudo muito estranho e está nas mãos da CPI apurar.
O senador Girão questionou: “o que estamos fazendo aqui, gastando o dinheiro do povo, se não apurarmos?”
Na manhã desta terça, dois policiais foram baleados; Operação Escudo teve início na sexta-feira, após morte de policial da ROTA
Policial da Rota é morto a tiros no Guarujá (SP) e agentes fazem operaçãoAgência O Globo
Subiu para 13 o número de mortos durante a Operação Escudo da Polícia Militar
na Baixada Santista. O dado foi confirmado pela Secretaria de Segurança
Pública em balanço divulgado na manhã desta terça-feira (1º). Dois
policiais militares foram baleados nesta manhã, os dois em Santos. Eles
ficaram feridos e estão sendo atendidos na Santa Casa da cidade.
De acordo com a secretaria, as 13 pessoas"morreram ao entrarem em
confronto com as forças de segurança". Até o momento, 32 pessoas já
foram presas e 20,3 quilos de drogas e 11 armas foram apreendidas.
A Baixada Santista vive uma onda de violência nos últimos dias. Na noite da última quinta-feira (27), o soldado Patrick Bastos Reis, da Rotas Ostensivas Tobias de Aguiar (ROTA)
morreu após ser baleado durante um patrulhamento na comunidade Vila
Zilda, no Guarujá. Outro policial ficou ferido. Um homem chamado
Erickson David Silva se entregou no domingo, assumindo a autoria dos
disparos que mataram o policial.
Em resposta, o governo estadual deflagrou a Operação Escudo, a fim de
tentar encontrar o autor dos tiros. Mas a operação policial gerou
diversas mortes no Guarujá desde o fim de semana, e deixou ao menos 12
mortes. A operação continua e moradores de diversas comunidades relatam
clima de medo com a abordagem policial constante e barulhos de trocas de
tiros.
O governador Tarcísio de Freitas
afirmou, nesta segunda, que "não houve excesso e não houve hostilidade"
nas ações policiais. O secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, também defendeu a operação e chamou as denúncias de tortura e abusos de "narrativas".[os que reclamam ou são bandidos ou parentes de bandidos ou são obrigados pelos bandidos a falar em entrevista acusando a polícia.]
O Brasil, hoje, é um Estado
no qual a corrupção é publicamente permitida e incentivada — e no qual
os que se opõem ao crime são perseguidos oficialmente pela máquina da
justiça
Luiz Inácio Lula da Silva cumprimenta o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, ao lado do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e parlamentares aliados | Foto: Divulgação/Ricardo Stuckert
Digamos que um ministro ou um outro marajá qualquer do governo Lula receba de presente de uma empreiteira de obras públicas, um dia desses, um apartamento triplex na praia das Astúrias, no centro do Guarujá.
Ou, talvez, que uma outra empreiteira de obras pague as reformas de um sítio frequentado por outro ministro(ou pelo mesmo), com nota fiscal e tudo, incluindo adega e lago com pedalinho — na estância hidromineral de Atibaia, por exemplo. O que você acha, sinceramente, que iria acontecer? Pense dois minutos, ou até menos.
O que o presidente da República iria dizer a respeito disso para o companheiro que ganhou os presentes?
E o Supremo Tribunal Federal, ou alguma outra repartição da justiça, ou um juiz qualquer deste país — fariam o quê?
O ministro seria demitido do cargo pelo presidente, na hora, com um discurso emocionado em prol da honestidade?
Seria processado no STF, condenado no caso de ficar provada a sua culpa e colocado na cadeia para cumprir a pena?
Até uma criança com 10 anos de idade sabe que não aconteceria nem uma coisa e nem outra — mas não mesmo, de jeito nenhum, com a mesma certeza que se pode ter que o mês de março vem logo depois do mês de fevereiro. Lula seria obrigado a dizer:“Aconteceu igualzinho comigo. Tamo junto”.
O que ele poderia falar que não fosse exatamente isso?
O STF iria chegar à conclusão imediata de que o ministro não fez nada de mais, que a acusação não tem provas, mesmo que houvesse a confissão dos corruptores e evidência física da corrupção — e que, de qualquer jeito, o CEP do processo está errado.
Se Lula fez as mesmas coisas, e foi descondenado pelo STF, por que estaria errado com o ministro em questão?
Quanto aos juízes — bem, nenhum juiz do Brasil, à esta altura, é maluco o suficiente para processar ladrão do PT, ou da esquerda”, ou do campo “progressista”.Provavelmente, é ele que acabaria preso. Ninguém merece, não é mesmo?
O interessante, nessa história imaginária, é que ela não tem nada de imaginário — e nem um miligrama de exagero.
Quem seria capaz de apostar R$ 5 na possibilidade de punirem o delinquente? Não vai acontecer, pura e simplesmente.
Já aconteceu uma vez, embora não se tratasse de ministro, e sim de um ex-presidente da República.
Não vão deixar que aconteça de novo, nunca mais na vida.
Quando aconteceu, foi um caos. No curto período em que todos foram iguais perante a lei neste país, e em que cada um, fosse quem ele fosse, teve de responder por seus atos, um ex-presidente foi para a cadeia, e ficou lá 20 meses.
Teve empresário-milionário preso. Teve político, diretor de estatal e alto funcionário preso. Teve delação premiada, e até de graça. Teve todo tipo de confissão voluntária de culpa. O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, foi condenado a mais de 400 anos de prisão por ladroagem.
Pior que tudo para eles, talvez, bilhões de reais em dinheiro roubado tiveram de ser devolvidos, às vezes direto da Suíça.
A coisa ficou tão ruim que à certa altura o próprio Lula, em pessoa, viu que estava no centro de uma calamidade sem precedentes, e quis jogar a culpa nos outros, como faz todas as vezes em que é pego em flagrante delito: “Fui apunhalado pelas costas”, disse ele. Hoje, Lula, o PT, o STF, os advogados garantistas e o Brasil que assinou a “carta” em defesa da “democracia” juram que nunca ninguém roubou um tostão — mas na época Lula dizia o exato contrário.
De lá para cá mudou tudo — mudou não só a questão da corrupção, em si, mas mudou o Brasil como país, e essa mudança talvez seja a pior desgraça de todas as que estão acontecendo.
Os que sempre mandaram em tudo por aqui, e que viram de repente o chicote trocar de mão, acharam tudo aquilo absolutamente insuportável — onde já se viu, perguntavam eles, ladrão rico ir para a cadeia?
E devolver dinheiro roubado, então? Quem pode querer uma coisa dessas? Tinha de acabar, acabar logo e acabar para sempre.
Passaram anos, todos eles — a classe política, o STF, a máquina judiciária em geral, os empresários-piratas, os advogados criminalistas milionários e todos os brasileiros tementes ao fascismo — trabalhando 24 horas por dia para destruir a Operação Lava Jato e o combate sério à corrupção no Brasil. Foi um trabalho imenso. Ganharam — ganharam tanto que, hoje, perseguem ferozmente os juízes e promotores que botaram os ladrões no xadrez.
Por que iriam, agora, voltar atrás, aceitar que se puna de novo a roubalheira — e ter de começar tudo de novo mais adiante? Não faz sentido. Ou seja: se houver um outro triplex do Guarujá, ou um outro sítio de Atibaia, não vai acontecer nada com os que estiverem metidos no negócio. Mais que tudo, como mencionado acima, o país saiu dessa guerra que exterminou a Lava Jato pior do que estava antes. O Brasil, hoje, é um Estado no qual a corrupção é publicamente permitida e incentivada, para todos os efeitos práticos — e no qual os que se opõem ao crime são perseguidos oficialmente pela máquina da justiça.
Antes os corruptos nunca iam para a cadeia, ou quase nunca — mas tinham medo de ir. Agora, têm a certeza matemática de que não vai lhes acontecer nada. Qual a dúvida possível?
O STF absolve, ou ignora, ou arquiva, 100% dos casos de corrupção que lhe chegam, e a maioria dos casos nem chega. Não são 90%, ou 99% — são 100%, direto.
Se é assim, torna-se impossível, objetivamente, que haja qualquer dor de cabeça para quem rouba; daqui a pouco, ladrão do erário não vai nem precisar mais de advogado.
Da mesma forma, 100% de todos os despachos da “suprema corte” com um mínimo de relevância são a favor do governo Lula, ou de seus agentes — não menos de 100%, nunca. Ter medo do quê, então? Liberou geral.
Provavelmente não há nenhum outro país no mundo em que a corrupção seja entendida como uma prática regular ou necessária do Estado — e oficialmente aceita pelo mais alto tribunal de justiça da nação, decisão após decisão, sem falhar uma que seja.
Você consegue citar algum lugar parecido?
Não está dito que é assim, é claro — no papel, roubar dinheiro público continua sendo proibido. Mas na prática é permitido, sem problema nenhum, se o criminoso é de esquerda, ou coisa que o valha.
A questão mais interessante que se levanta, à essa altura, é se algum país, entre os 200 que estão hoje na ONU, pode funcionar desse jeito na prática. O que será que acontece, no dia a dia? Dá para a economia funcionar assim? É claro que não vai haver crescimento algum, não num nível decente. É impossível criar riqueza, a não ser fortuna individual para quem rouba — e muito menos distribuição de renda.
Que renda? Não haverá mais emprego de boa qualidade, nem mais oportunidades de subir na vida para os que têm pouco. Não vai haver nenhum progresso relevante nas três questões que mais oprimem a população brasileira hoje em dia: segurança pessoal, educação pública de qualidade pelo menos equivalente à educação particular e assistência médica razoável. Vão roubar a maior parte do dinheiro que deveria ir para isso — e para basicamente todas as necessidades urgentes do país. O Brasil vai continuar, em comparação com as economias bem-sucedidas, tendo uma infraestrutura miserável em suas estradas, ferrovias e portos, ou em seus serviços de água encanada e de esgoto.
As obras públicas continuarão custando cinco ou dez vezes que o que custam num país desenvolvido.
A possibilidade de reduzir impostos, o meio mais eficaz que se conhece para colocar dinheiro no bolso das pessoas, será um duplo zero.
A lista vai longe. Mas será só isso — atraso, subdesenvolvimento e um aumento espetacular da injustiça?
Ou vai se chegar a um ponto em que começa a faltar luz elétrica, por exemplo, ou gás de cozinha, por que passaram a mão em tudo?
Não se sabe, realmente; não dá para saber, quando se leva em conta que não existem precedentes de uma situação como a do Brasil de hoje, onde a corrupção é tratada pelo governo como virtude política, e aceita na vida real por todas as sentenças do sistema judiciário. É perfeitamente possível, em todo caso, que destruam muito do progresso que se conseguiu até hoje; nesse caso, o Brasil vai andar para trás.
Dois fatos acima de discussão mostram que o país está se enfiando em território até hoje não mapeado.
O primeiro é a situação do novo juiz nomeado para cuidar da Lava Jato. Sua identificação no sistema eletrônico da justiça, o e-proc, era, até pouco tempo atrás, “LUL22”.
O sistema do TSE registra uma doação que fez à campanha presidencial de Lula, dentro de um financiamento coletivo.
Ele tem apoio público do grupo de advogados “Prerrogativas”, que milita em favor do presidente e de vários acusados de corrupção.
É um crítico, também público, da Operação Lava Jato. Uma de suas últimas decisões foi autorizar Sérgio Cabral, atualmente em “prisão domiciliar” — apesar de condenado a 425 anos de cadeia e até hoje não absolvido de coisa nenhuma —a ausentar-se do Rio de Janeiro por até oito dias corridos, sem tornozeleira eletrônica ou qualquer outra restrição física. (Veja artigo de Augusto Nunes, nesta edição.)
O juiz e hoje senador Sergio Moro,além do procurador e hoje deputado Deltan Dallagnol foram considerados “parciais” pelo STF em sua atuação na Lava Jato.
E esse novo juiz — seria imparcial?
Não faz nexo nenhum, a não ser como recado explícito ao público em geral. A Justiça brasileira acha, e faz questão de dizer para todo mundo, que juiz bom é quem apoia Lula, beneficia Sérgio Cabral e condena o trabalho contra a corrupção feito pela Lava Jato. Juiz ruim é o que incomoda o presidente e os acusados de corrupção.
O segundo fato é que o governo e o conjunto de forças que lhe dão apoio estão cada vez mais empenhados em criar, pela primeira vez na história, um sistema oficial de censura neste país, com o disfarce de agirem contra a divulgação de “fake news”.
A verdade é que não há nenhuma intenção de evitar a publicação de qualquer notícia falsa, mas sim de proibir que se fale mal do governo nas redes sociais e na mídia. É fácil entender a coisa.
O STF, através do seu braço eleitoral, proibiu que se dissesse durante a campanha que Lula era a favor da ditadura na Nicarágua, o que é a mais pura e óbvia verdade dos fatos.
Por que o governo, quando tiver o seu poder de censura, iria permitir a circulação de notícias, comentários e opiniões sobre corrupção?
Não vai permitir, é claro. Ou seja: não apenas acabaram com o combate à ladroagem, mas não querem que se fale mais no assunto.
Vão roubar — e vai ser proibido dizer que estão roubando. Exagero? A censura sobre a Nicarágua, ao que tudo indica, é o piso, não o teto. O que o STF está dizendo é o seguinte: “É daqui para cima. Podem ir nessa”. O ministro da Justiça, a propósito, anuncia uma lei que, segundo ele, cria a censura moderada. Será um “mecanismo leve”, promete.
Que diabo quer dizer isso — “mecanismo leve?” Existe censura leve?
Qual seria, então, a diferença em relação à censura pesada?
Numa escala de 0 a 10, por exemplo: a censura do ministro seria algo em torno do grau 5? Menos? Quanto?
É tudo um perfeito disparate. O que se sabe, com certeza, é que é impossível sair qualquer coisa que preste disso tudo.
O ministro da Justiça de Lula é comunista — “graças a Deus”, segundo ele mesmo diz.
Nunca houve, até hoje, um comunista que fosse a favor da liberdade, em qualquer época ou em qualquer lugar do mundo.
Decisão sobre Lula mostra a fragilidade no país: que justiça é essa que deixou tamanha injustiça acontecer por tantos anos?
A decisão é de um ministro respeitado e saiu da mais alta corte do país. Mas, é inegável que traz insegurança jurídica e política para o país. Demorar seis anos para decidir que Sérgio Moro não tinha competência para julgar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é, no mínimo, preocupante. Que justiça é essa que deixou tamanha injustiça acontecer?
E por tanto anos? E não me venham com a justiça tarda, mas não falha.
Luiz Edson Fachin anulou condenações do ex-presidente Lula, tornou-o elegível novamente, mas esse “vai, não vai” não é bom para o país. Juridicamente e até politicamente.Juridicamente, pela insegurança. Politicamente, pela polarização que impede que os verdadeiros problemas brasileiros sejam de fato discutidos. Testemunhamos isso em 2018, na eleição mais polarizada da história do país. E deu no que deu. O caos.
Fachin mexeu em um vespeiro. Sei bem o que é isso. Tive que tirar um da minha casa neste fim de semana. Vai ter contra-ataque. Da direita, principalmente. O centro que, se mantida a decisão, pode perder força, após ter crescido no conceito do eleitorado – vide o pleito municipal de 2020.
Duas coisas são certas. Mesmo com a possibilidade de recurso ao plenário — o procurador-geral da República, Augusto Aras está preparado contestação, cujo teor ainda não se sabe —, não há clima para reversão dessa decisão entre os 11 ministros da corte, segundo apurou a coluna. E decisão do STF tem que ser respeitada.
Mas a bomba que Fachin jogou no mundo jurídico e político levou a várias especulações sobre o motivo. A hipótese que obtinha mais concordância é de que a decisão retira de pauta a discussão sobre a parcialidade do ex-juiz Sérgio Moro, já que agora nem julgar ele poderia ter julgado. Se confirmada a decisão de Fachin, os casos de Lula vão para a Justiça Federal de Brasília, que deverá analisar as provas do zero. A discussão sobre a parcialidade de Moro vai perdendo apoio.
Os processos do ex-presidente Lula têm fragilidades, especialmente o do triplex do Guarujá. Digo isso desde o início do caso, em 2015. Mas a decisão de Fachin acaba por mostrar que o sistema judiciário tem mais falhas do que se imaginava, e que a democracia brasileira vai continuar a sofrer com um embate cego, atrasado e sem lucidez.
Após participar de jogo beneficente em Santos, presidente disse também não ter errado em nenhuma medida no combate ao coronavírus
Logo depois de participar de um jogo beneficente na Vila Belmiro, em Santos, Jair Bolsonaro (sem partido) concedeu entrevista, ainda no gramado do estádio, nesta segunda-feira, 28. O presidente da República reafirmou sua posição envolvendo a produção de vacinase criticou o endurecimento de medidas restritivas em relação à pandemia do novo coronavírus por parte de alguns estados. “Estou vendo que todos vocês estão de máscara, mas agora não adianta se esconder do vírus. Temos de tomar cuidado com o idoso que tem comorbidade, esse vírus vai ficar em nós a vida toda. Nós não aguentamos mais o lockdown, mais medidas restritivas que quebram a economia. Nós não temos mais capacidade de nos endividar, gastamos mais de 700 bilhões de reais na pandemia”, afirmou. “Eu sei que a vida não tem preço, lamento as mortes, mas não precisa ficar com esse pavor todo”, disse.
O presidente também citou exemplos de cidades nas quais parte dos moradores e comerciantes se rebelou contra as medidas de restrição adotadas contra a pandemia. “Em Fortaleza, o povo ignorou o decreto do governador, em Manaus o povo ignorou o decreto do governador, em Buzios o povo foi para a rua e o desembargador revogou uma liminar de um juiz”, listou.
Questionado sobre as consequências da pandemia que matou mais de 190.000 brasileiros, Bolsonaro disse que não errou em nenhuma medida de combate ao vírus.“Aumentou o número de suicídios, aumentou briga em casa entre marido e mulher, número de mortos. Entre a garotada abaixo de 40 anos quase ninguém contrai e se contrai é assintomático, então para que esse pavor todo? A vida tem que continuar. Eu não errei nenhuma medida. Quando diminui o imposto da vitamina D, me criticaram, falaram que para quem é saudável a chance é de 40% a menos de contrair o virus. Eu não errei em nenhuma, zero.”
Cercado de assessores, cartolas e curiosos após ter participado do evento Natal sem Fome, promovido por Narciso, ex-jogador do Santos, Bolsonaro voltou a defender o uso da hidroxicloroquina — cuja eficácia contra a Covid-19 não tem comprovação científica — e disse que não tomará vacina, pois já foi contaminado pelo vírus.
Racismo Ele ainda citou o deputado federal Hélio Negão (PSL-RJ) , um de seus aliados mais próximos, para ironizar os protestos contra o racismo pelo mundo. “Hoje falar negão é crime, está ficando chato isso. Não é para desqualificar ninguém, nós estamos acostumados a nos tratar dessa maneira. O Hélio Negão é meu irmão e ele mesmo disse que ele demorou um pouquinho mais para nascer e nasceu queimadinho. Não pode mais fazer brincadeira, tudo é preconceito, racismo, tem que acabar com isso.”‘
Em campo, Bolsonaro vestiu a camisa 10 e marcou um gol nos dez minutos em que esteve em campo. Não foram realizados testes de Covid-19 nos participantes — ao contrário do que ocorre, obrigatoriamente, antes de partidas profissionais. O presidente passará o Réveillon em Guarujá, cidade vizinha a Santos.
Presidente chegou na tarde deste domingo a Brasília depois de passar o feriado no Guarujá, no litoral de São Paulo
Por Da redação
O presidente Jair Bolsonaro (Marcos Corrêa/PR/Divulgação)
O presidente Jair Bolsonaro disse neste domingo, 17, em Brasília, que a reforma administrativa
pode demorar um pouco. “Vai aparecer, não sei quando. Mas vai demorar
um pouquinho ainda”, disse ele ao chegar ao Palácio da Alvorada, depois
de passar o fim de semana prolongado no Guarujá (SP).
A PEC da reforma administrativa muda as regras do serviço público,
criando diretrizes mais próximas à iniciativa privada. A previsão era
que a proposta fosse entregue ao Congresso ainda nesta semana. Na sexta-feira 15, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo
Maia, afirmou a jornalistas que pretende concluir a reforma
administrativa até o primeiro semestre do próximo ano. “Essa reforma é
muito importante, pois tem o objetivo de melhorar a eficiência do
serviço público.”
O presidente não quis comentar a decisão do presidente do Supremo
Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, em manter o pedido de acesso aos
relatórios financeiros de cerca de 600.000 pessoas produzidos nos
últimos três anos pelo antigo Coaf (Conselho de Controle de Atividades
Financeiras). “Sou o presidente do Executivo”, respondeu, ao ser questionado sobre o assunto. [presidente Bolsonaro! o senhor é o Pressentes do Brasil, condição que o torna Chefe do Poder Executivo.]
Bolsonaro viajou para Guarujá na sexta-feira 15, no feriado da
proclamação da República. No sábado, assistiu ao jogo entre Santos e São
Paulo no estádio da Vila Belmiro. Antes de viajar para Brasília, ainda
andou de moto aquática e cumprimentou simpatizantes em uma praia.
Ao recorrer por uma pena mais pesada ao ex-presidente Luiz Inácio
Lula da Silva –condenado a nove anos e seis meses de prisão por
corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso triplex -, a
força-tarefa da Operação Lava Jato pretende, ainda, que o petista seja
obrigado a devolver R$ 87,6 milhões aos cofres públicos,e não R$ 16
milhões, como fixou o juiz Sérgio Moro, na sentença imposta ao petista.
O valor estipulado por Moro levava em consideração o suposto
caixa de propinas que a OAS teria mantido em benefício de Lula e o
montante pleiteado pelos procuradores é correspondente ao prejuízo
causado por desvios na Petrobras em contratos com a empreiteira. O Ministério Público Federal entrou com apelação ao Tribunal
Regional Federal da 4ª Região para aumentar a pena de Lula relativa à
suposta aquisição do Triplex, junto a OAS, e as supostas reformas, que
oneraram ao petista a condenação por um crime de lavagem de dinheiro e
um crime de corrupção passiva. Os procuradores da República também
querem que Lula e o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, sejam
condenados pelo branqueamento de capitais no valor de R$ 1,3 milhão pelo
armazenamento de bens do ex-presidente custeado pela OAS em contrato
com a Granero.
O juiz federal Sérgio Moro já bloqueou R$ 660 mil em contas
correntes de Lula e R$ 9 milhões de fundos em nome dele na BrasilPrev,
do Banco do Brasil. O confisco de valores relacionados ao ex-presidente
leva em consideração o valor de R$ 2,2 milhões referente ao triplex no
Guarujá e as respectivas reformas bancadas pela empreiteira OAS. “Como
já decretado o sequestro e o confisco do apartamento, o valor
correspondente deve ser descontado dos dezesseis milhões, restando R$
13.747.528,00. Cabe, portanto, a constrição de bens do ex-presidente
Luiz Inácio Lula da Silva até o montante de R$ 13.747.528,00.”, afirmou
Moro, em sentença.
O Ministério Público Federal sustenta, no entanto, que dos
contratos da Petrobras relacionados às obras das Refinaria Getúlio
Vargas, no Paraná, e Abreu e Lima, em Pernambuco, com a empreiteira OAS,
nos quais “se comprovou a prática de corrupção” envolvendo os
ex-executivos Renato Duque e Pedro Barusco, 3% foram destinados ao
pagamento de propinas, com prejuízo de R$ 87,6 milhões. “Observado que a propina foi paga com recursos oriundos dos
contratos e aditivos obtidos de forma fraudulenta junto à Petrobras, não
há como fixar valor menor que o minimamente correspondente à peita para
indenizá-la. Assim, imperiosa a condenação de Lula também no montante
de R$ 87.624.971,26, a título de dano mínimo”, argumenta o MPF. Os procuradores da República consideram que o petista tinha
responsabilidade sobre as indicações e os “atos delituosos” de Duque e
Barusco enquanto estavam na estatal.
“Já no que respeita a Léo Pinheiro e Agenor Medeiros, deve o dano
mínimo ser arbitrado em R$ 58.401,010,26(vantagens pagas a agentes
públicos e políticos ligados à Diretoria de Serviços), tendo em vista que o
pagamento das vantagens indevidas à Diretoria de Abastecimento da
Petrobras em razão da contratação dos Consórcios CONPAR e RNEST-CONEST
foi anteriormente julgado pelo Juízo da 13.ª Vara Federal de Curitiba em
sede da ação penal nº 5083376-05.2014.4.04.7000, oportunidade em que
condenados ao pagamento de indenização aos danos causados por referida
conduta delituosa à Petrobras, no valor de R$ 29.223.961,00″, pediu a
força-tarefa.
A qualquer momento, o juiz Sérgio Moro poderá divulgar a sentença que condenará ou absolverá Lula
Caiu, nesta semana, o que parecia ser um argumento poderoso
da defesa de Lula para tentar absolvê-lo no processo em que ele é
acusado de receber propina da construtora OAS por meio da posse de um
apartamento tríplex na praia do Guarujá, em São Paulo.
Ex-presidente Lula pode ser réu em mais uma ação, agora por benefícios concedidos a montadoras (Paulo Whitaker/Reuters)
Lula, fique certo que só vai piorar para você
Em suas alegações finais, a defesa afirma que a OAS
transferiu os direitos econômicos e financeiros sobre o imóvel a partir
de 2010 para um fundo gerido pela Caixa Econômica Federal. Assim, não
teria como ceder a Lula a propriedade do imóvel ou prometer a sua posse.
Em nota oficial, a Caixa afirmou que não é dona dos direitos
econômicos do imóvel. O FGTS adquiriu debêntures da OAS garantidos pela
hipoteca do prédio, do qual o tríplex faz parte. Mas isso não impediria
a comercialização dos imóveis. A qualquer momento, o juiz Sérgio Moro poderá divulgar a
sentença que condenará ou absolverá Lula. Nem Lula nem os que o cercam
mais de perto apostam na absolvição. Se ela acontecesse, segundo alguns,
seria como se Moro assinasse o atestado de morte da Lava Jato.
Da mesma forma, Lula e os seus não imaginam que Moro possa
decretar a prisão do ex-presidente. Se Lula permaneceu solto até aqui,
não haveria razão para prendê-lo antes de a segunda instância da Justiça
confirmar ou rever a sentença de Moro. Uma vez que seja condenado, Lula cumprirá uma extensa agenda
pelo país a fora para receber a solidariedade da militância do PT.
Haverá também eventos no exterior, alguns já acertados com partidos e
entidades sindicais. [será que Lula, bandido condenado, se borrando de medo da cadeia, conseguirá permissão para sair do Brasil?]
O PT torce para que o Supremo Tribunal Federal não decrete a
prisão do senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG). Se Aécio continuar
solto e não for cassado pelo Senado, Lula só terá a ganhar,
apresentando-se como a única vítima de fato da Lava Jato. [correção: Lula não é vítima e sim o CHEFE da 'organização criminosa' capitaneada pelo PT.]
Em discurso, Lula comete ato falho e admite ter triplex
Durante um discurso em um congresso da Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) em Serra Negra (SP), o ex-presidente Lula resolveu atacar a Força-Tarefa da Operação Lava Jato e a imprensa, em um dos momentos mais impactantes de sua fala ele chegou a comparar a atenção dada às denúncias contra ele e contra o ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, pela compra de um apartamento em Salvador (BA) e “admite” ser dono do triplex do Guarujá (SP), segundo informações do jornal o Estado de S.Paulo.“Vocês percebem que não dão destaque ao apartamento do Geddel como deram ao meu triplex”, afirmou Lula, a plateia do congresso.
Confira um trecho do vídeo em que Lula admite ter um triplex.
Lula confessando que o triplex é dele
De acordo com ele, a mídia e os investigadores da Operação Lava Jato estão em uma campanha para demonizar sua imagem. Ele ainda se referiu aos procuradores do Ministério Público Federal como “moleques” que produziram uma acusação contra ele por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. “Quando essa molecada não tinha nascido, eu já fazia greves”, disse o ex-presidente.
Segundo o petista, os meios de comunicação e os procuradores inventam mentiras diárias contra ele e ainda atacou o juiz Sérgio Moro. “Moro, ao invés de tentar aceitar ou não pelos autos, orienta como eles (a PF) têm que fazer”, esbravejou. O ex-presidente disse que entrou com um processo contra o magistrado pela “invasão que fez na minha casa” e que também acionou na justiça contra o delegado que “falou que ele peguei dinheiro em Angola” e contra o “cidadão do Ministério Público que disse que Lula criou o PT, que é organização criminosa e eu chefe, e que afirmou: não tenho prova, mas tenho convicção”.
Ainda em seu discurso, Lula disse que irá entrar com um processo contra alguns meios de comunicação, mas que isso pode demorar. Ele ainda aproveitou a oportunidade para conclamar os militantes a discutirem um projeto para o Brasil e reformular políticas de educação, que de acordo com ele, teriam sido desfeitas pelo governo de Michel Temer.No fim de sua explanação, o ex-presidente ainda disse que o PT não está sendo atacado “pelas coisas ruins que algum petista fez, mas pelas coisas boas que nós provamos que podemos fazer pelo país”.
Fonte: Yahoo! Notícias
Abaixo VÍDEO mostrando:
Sergio Moro Perde a Paciência e Grita Com Advogados de Lula no Depoimento de Delcídio do Amaral
Testemunhas de acusação em processo contra
ex-presidente foram unânimes em apontar a existência de um azeitado
esquema criminoso;
Delcídio reiterou a onisciência de Lula, mas todas
disseram ignorar se ele é mesmo o dono do tríplex do Guarujá
Como é sabido, uma das perguntas que as
pessoas mais se fazem, antipetistas ou petistas, é esta:“Quando Lula
será preso?”. Um grupo torce para que seja logo; outro, para que seja
nunca. Ser o chefão do PT preso preventivamente ou não depende só da
ação do Ministério Público Federal e dos juízes Sergio Moro, da 13ª Vara
Federal de Curitiba, e Wallisney Oliveira, da 10ª Vara Federal de
Brasília, onde o ex-presidente é réu duas vezes.Se e quando o MP
entender que há motivos, creio que apresentará a solicitação a uma das
duas varas, e um dos dois juízes vai alegrar um grupo e frustrar o
outro. E por que o MPF não pediu até agora? Em vez de exercícios divinatórios, que tal a gente tentar ler e ouvir o que anda na Justiça?
Vem muito
debate-boca por aí… Aliás, ele já começou a ressoar nesta segunda, no
primeiro dia de depoimento das testemunhas de acusação na ação de que
Lula é réu em Curitiba: é aquela que apura se ele foi beneficiado por
vantagens indevidas no tal tríplex de Guarujá. Segundo denúncia do
Ministério Público Federal, aceita por Moro, o petista teria recebido R$
3,7 milhões da empreiteira OAS na forma da aquisição do apartamento, na
sua reforma e decoração e no armazenamento de parte de seu acervo
pessoal. O ex-presidente é acusado de corrupção passiva e lavagem de
dinheiro.
Os advogados
de defesa e Moro chegaram a trocar palavras ríspidas. Falaram como
testemunhas da acusação, nesta segunda, o ex-senador Delcídio do Amaral;
Eduardo Leite e Dalton Avancini, ex-diretores da Camargo Corrêa, e
Augusto Mendonça, do grupo Setal.
Todos eles são delatores. Ruim para o
PT:todos foram unânimes em apontar a existência de um azeitado e
gigantesco esquema de propina, que tinha partidos e políticos como
beneficiários — e, obviamente, no centro do teatro de operações, estava o
PT, de que Lula sempre foi o chefe máximo. Delcídio foi o mais
eloquente em afirmar que o ex-presidente sempre soube de tudo.
Bom para
Lula:todos também foram unânimes em afirmar que desconheciam se o tal
tríplex foi adquirido por ele ou foi reformado com dinheiro de propina.
Para lembrar: o apartamento de Guarujá está em nome da OAS. O MPF diz
que o conjunto de circunstâncias aponta que o imóvel pertence a Lula e
que o fato de a empreiteira aparecer como dona é uma evidência
justamente da lavagem de ativos. Os ouvidos também disseram jamais ter
tratado pessoalmente de propina com Lula.
Os advogados
do ex-presidente aproveitaram o fato de que as testemunhas disseram
nada saber do apartamento e emitiram uma nota em que se lê: “Como era esperado, os quatro delatores
arrolados pelo Ministério Público Federal para depor em audiência
realizada nesta data (21/11) na 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba
não apresentaram qualquer elemento que confirme a tese acusatória
relativa à propriedade de um apartamento tríplex, no Guarujá, pelo
ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e sua esposa, Marisa Letícia.
Tampouco afirmaram a participação do ex-Presidente em qualquer ilícito
na Petrobrás. O ex-senador Delcídio do Amaral, um dos delatores ouvidos,
disse nada saber sobre essa acusação do tríplex, limitando-se a repetir
suas já conhecidas afirmações vagas e sem provas. Há muito Delcídio vem
falando que Lula desta vez “não escapa”. Essa obsessão por incriminar o
ex-Presidente, mesmo sabendo de sua inocência, foi hoje mais uma vez
comprovada. Delcídio foi incapaz de apontar um fato ou conversa concreta
em relação a Lula.”
[Ruim para Lula: o depoimento de testemunhas - que no velho e bom direito é também chamada de a prostituta das provas - é apenas um dos elementos que pode inocentar ou condenar um réu.
No caso de Lula existe vários outros meios válidos como prova e que certamente provarão que Lula neste processo é culpado de: corrupção passiva e lavagem de
dinheiro.]
Nesta quarta
e na sexta, estão previstos os depoimentos de três outros delatores —
os ex-diretores da Petrobras Paulo Roberto Costa e Nestor Cerveró e o
ex-deputado Pedro Corrêa — e do pecuarista e amigo de Lula José Carlos
Bumlai.
Irritação Moro acabou se irritando com o que considerou excesso de
questões de ordem propostas pela defesa, que tentou impedir a linha de
argumentação do MPF segundo a qual Lula só poderia ser beneficiário dos
escândalos da Petrobras uma vez que a ele cabia, em última instância,
decidir quem seria e quem não seria nomeado para a estatal. Moro chegou a
pedir ao MPF que corrigisse algumas questões, mas acabou acusando os
defensores do ex-presidente de “tumultuar a audiência”. Segundo o juiz,
tal linha de argumentação servia para dar o contexto do caso. O advogado
Juarez Cirino reagiu: “Mas qual é o contexto? Só existe na cabeça de
vossa excelência. O contexto, para nós, é a denúncia”.
Entenda o embate jurídico Notem: assim como os que depuseram nesta segunda, também as
outras testemunhas arroladas pelo MPF dirão que nada sabem sobre Lula
ser ou não dono do tríplex — até porque, reitere-se, o apartamento não
está em seu nome. Podem apostar nisso. Qual é a lógica da acusação?
Arrolar testemunhas que indiquem que o petista sempre esteve no controle
de tudo. Se isso é verdade e se sobram evidências da proximidade de
Lula e sua família com o apartamento, então se provaria, pelo conjunto
da obra, que o imóvel, a reforma e a transferência do acervo fizeram
parte das vantagens indevidas recebidas pelo ex-presidente.
Quem vai
tomar a decisão?Sergio Moro. Importante: os testemunhos são apenas um
dos elementos do processo. Há outros dados que ele pode considerar
probatórios. Se achar que o conjunto prova a acusação do MPF, vai
condenar Lula. “Aí ele vai preso, né?” Depende da sentença. E caberá
recurso. Segundo decisão recente do Supremo, o cumprimento da pena de
prisão já pode se dar a partir da condenação na segunda instância, não
na primeira. “Mas será
que existe a chance de Moro absolver Lula, Reinaldo?”Bem, chance sempre
existe. Afinal, ele é um juiz. Não um juiz de condenação. Isso não
existe. Mas nem o mais otimista dos petistas acredita nisso.