Ataques de Muçulmanos contra Igrejas Cristãs
Sua Santidade Mor Ignatius Aphrem II,
Patriarca Sírio-ortodoxo de Antioquia e de Todo o Oriente (esquerda) solicitou
ao governo da Suécia que garanta a segurança dos refugiados cristãos na Suécia,
encaminhando-os para outros alojamentos longe dos abrigos onde são perseguidos
pelos muçulmanos. Anders Danielsson (direita), diretor geral do Conselho Sueco
de Migração, ressaltou que habitações separadas para cristãos e demais grupos
vulneráveis "irão contra os princípios e valores centrais da sociedade
sueca e da nossa democracia."
Estados Unidos: um grupo pró-ISIS chamado Califado Cibernético Unido "hackeou" o website da Igreja
Reformista Cristã em Lamont, Michigan. Uma menina de 15 anos descobriu o
vandalismo que consistia na inclusão de um vídeo de propaganda do ISIS e um
texto em árabe. O recrutador apresentado no vídeo diz: "nós iremos conquistar a sua Roma,
quebrar suas cruzes e escravizar suas mulheres, com a permissão de Alá, o
Louvado. Esta é a Sua promessa, Ele é glorificado e não deixará de cumprir a
Sua promessa."
Etiópia: muçulmanos deste país de maioria cristã se envolveram
em tumultos na zona leste de
Shewa com o objetivo de atacar cristãos acusados de converterem muçulmanos ao
cristianismo. Eles incendiaram, reduzindo a cinzas, 14 igrejas de diferentes denominações deixando mais de 2.000 cristãos sem
terem onde rezar. O cemitério de uma igreja também foi vandalizado. O
líder da igreja assinalou: "estamos
rezando do lado de fora da igreja, sentados no chão, suportando o sol
escaldante. Apelamos aos nossos irmãos, onde quer que estejam, que venham em
nosso auxílio. Os agressores derramaram gasolina cantando 'Allahu Akbar' (Deus
é Grande) antes de incendiarem a igreja."
Uganda: em 12 de abril, por volta da
meia-noite, vândalos muçulmanos demoliram uma igreja
cristã. Era possível ouvi-los cantarolando:
"não dá para convivermos com
vizinhos infiéis. Temos que lutar pela causa de Alá." Foram destruídos
instrumentos musicais, mais de 500 cadeiras de plástico e outros bens. Dois
dias antes um grupo de muçulmanos gritava: "somente
Alá deve ser adorado e Maomé é o seu profeta", eles abateram os porcos
de um líder da igreja, uma de suas mais importantes fontes de renda. Ele já
havia recebido uma mensagem de texto dizendo:
"que os membros da sua igreja saibam que porcos são extremamente profanos
e abomináveis perante Alá, extremamente afrontoso e vergonhoso. Eles são haram
(proibidos) e ilegais conforme proibição do nosso sagrado Alcorão." Um
membro da igreja também recebeu uma mensagem que dizia: "em breve
caçaremos as cabeças dos seus porcos." Ele
logo descobriu que oito dos seus porcos tinham sido mortos.
Iraque: o Estado Islâmico explodiu a icônica igreja católica da Santa
Maria em Mossul, conhecida como a "Igreja
do Relógio". De acordo com a Agência Internacional de Notícias Assíria, "militantes isolaram as áreas ao
redor da igreja e saquearam o prédio a procura de objetos de valor e
antiguidades antes de destruí-la com explosivos... A Igreja do Relógio... já
foi alvo de ataques do ISIS no ano passado, quando a sua cruz foi
retirada." Houve uma época em
que Mossul contava com cerca de 45 igrejas, a maioria delas foi destruída
ou convertida em tribunais ou prisões, isso desde a conquista de Mossul pelo
Estado Islâmico em junho de 2014.
Indonésia: um grupo
islamista vandalizou uma igreja recém-inaugurada em Bekasi e exigiu que o
prefeito local cancelasse o alvará de funcionamento. A Igreja Santa
Clara obteve o alvará de funcionamento em julho de 2015 sendo inaugurada em 7
de março do ano corrente. O Foro da Comunidade Islâmica e outros líderes
muçulmanos acusaram os líderes da igreja de adquirirem o alvará de
funcionamento por meio de fraudes. O prefeito de Bekasi negou a acusação e se
recusou a anular o alvará da igreja. Ele realçou que a igreja tinha cumprido
todos os requisitos legais necessários para a construção. "Mesmo assim", explicou a Comissão Asiática de Direitos
Humanos, "as agências encarregadas
de assegurar o cumprimento da lei não conseguiram proteger os fiéis da Igreja
Santa Clara; na realidade, ao que tudo indica, as agências não têm disposição
ou vontade política para fazer valer a lei contra os justiceiros. Como
resultado, a congregação da igreja vive pressionada e intimidada". O
grupo de direitos humanos pediu mais uma vez à polícia local que "se posicione firmemente"
contra o Foro da Comunidade Islâmica e "se
certifique de que o governo garanta a proteção à Congregação Santa Clara para
que ela possa praticar sua religião."
Argélia: "as igrejas na Argélia estão
enfrentando intimidação e assédio, apesar das disposições constitucionais que
garantem a liberdade religiosa no país," assinalou o World Watch Monitor em 29 de abril.
Naquela mesma semana, as autoridades alegaram que uma
igreja na região da Kabylie foi intimada a cessar todas as atividades
religiosas, com base na alegação de que estava infringindo uma lei de
2006 que regulava o culto não muçulmano. As autoridades ameaçaram instaurar ações judiciais contra a igreja se o culto cristão
continuasse. No último mês de fevereiro as
autoridades também notificaram a igreja na cidade de Aït Djima, também em
Kabylie, com base na mesma lei. Os críticos dizem que a lei de 2006, que
visa regulamentar todos os cultos religiosos exceto o culto islâmico, é usada como instrumento de perseguição
pelas autoridades. De acordo com o Reverendo Haddad, pastor de uma igreja
protestante na cidade de Argel:
"trata-se de uma lei injusta contra os cristãos, a quem foi negado o
direito ao culto e a oportunidade de compartilhar o Evangelho livremente... a
situação dos cristãos na Argélia não vai melhorar até que a lei totalitária,
que já não se justifica mais, seja revogada."
Turquia: Seis igrejas foram
confiscadas pelo governo no mês de abril em curso. Após dez meses de conflito na região sudeste da
nação o governo desapropriou áreas enormes em Diyarbakir, a maior região da
cidade. "Mas para o desespero das
poucas congregações cristãs da cidade," observa o World Watch Monitor:
"a medida inclui todas as igrejas
ortodoxas, católicas e protestantes. Diferentemente das mesquitas financiadas
pelo estado, as milenares igrejas da Turquia –
algumas das quais pré-datam o Islã –
foram geridas, historicamente, pelas fundações da igreja. A nova deliberação
efetivamente torna as igrejas de Diyarbakir – uma
delas com 1.700 anos, outra construída em 2003 – propriedade do estado da Turquia, um país islâmico com 75 milhões de
habitantes." Poucas casas de culto cristãs permanecem de pé na região
sudeste da Turquia. Embora seja a terra
natal ancestral dos sírios e armênios, mais de 1 milhão destes cristãos étnicos
foram massacrados e enviados às marchas da morte
durante os últimos anos do Império Otomano no início do século XX.
Territórios
Palestinos: na Cidade de Gaza, autoridades demoliram uma igreja cristã de
1.800 anos, recentemente descoberta, juntamente com seus valiosos
objetos, apesar das tentativas de cristãos palestinos de salvá-los. Protestos não chamaram a atenção da
comunidade internacional, nem das agências das Nações Unidas como a UNESCO,
cuja missão é proteger o patrimônio cultural e natural
da humanidade. A milenar igreja foi encontrada em uma área onde o Hamas
planeja construir um shopping center. Segundo o relatório:
"A
extraordinária descoberta das antiguidades parece não ter impressionado os
trabalhadores da construção que removeram os artefatos e continuaram
normalmente com o seu trabalho. Escavadeiras foram usadas para destruir alguns
dos artefatos da igreja -- a devastação provocou duras críticas dos cristãos
palestinos, alguns dos quais se apressaram em acusar tanto o Hamas quanto a
Autoridade Palestina (AP) de fazerem uso das mesmas táticas do ISIS ao
demolirem os patrimônios históricos. Visto pela ótica dos cristãos palestinos,
a destruição das ruínas da igreja é mais uma tentativa dos líderes muçulmanos
palestinos de eliminar tanto a história cristã quanto qualquer vestígio da sua
presença nos territórios palestinos."
Massacres Muçulmanos de Cristãos
Nigéria: pastores muçulmanos
Fulani massacraram cerca de 40 pessoas em uma aldeia de maioria cristã e
incendiaram a Sagrada Igreja Internacional de Cristo reduzindo-a a cinzas. Dez casas foram arrasadas por
incêndios criminosos, carros e motos foram destruídos e animais foram mortos a
esmo. Do leito do hospital um sobrevivente ressaltou: "eu estava saindo de casa quando ouvi o sino
da comunidade badalar. Eu estava indo com um amigo para ver porque o sino
estava badalando, quando vi 40 pastores Fulani armados com facões e armas
sofisticadas. Eles foram atrás de nós, mataram meu amigo e atiraram em mim
várias vezes mas não conseguiram me atingir. Eles me atacaram com facões até eu
desmaiar."