Ataques de Muçulmanos contra Igrejas Cristãs
Sua Santidade Mor Ignatius Aphrem II,
Patriarca Sírio-ortodoxo de Antioquia e de Todo o Oriente (esquerda) solicitou
ao governo da Suécia que garanta a segurança dos refugiados cristãos na Suécia,
encaminhando-os para outros alojamentos longe dos abrigos onde são perseguidos
pelos muçulmanos. Anders Danielsson (direita), diretor geral do Conselho Sueco
de Migração, ressaltou que habitações separadas para cristãos e demais grupos
vulneráveis "irão contra os princípios e valores centrais da sociedade
sueca e da nossa democracia."
Estados Unidos: um grupo pró-ISIS chamado Califado Cibernético Unido "hackeou" o website da Igreja
Reformista Cristã em Lamont, Michigan. Uma menina de 15 anos descobriu o
vandalismo que consistia na inclusão de um vídeo de propaganda do ISIS e um
texto em árabe. O recrutador apresentado no vídeo diz: "nós iremos conquistar a sua Roma,
quebrar suas cruzes e escravizar suas mulheres, com a permissão de Alá, o
Louvado. Esta é a Sua promessa, Ele é glorificado e não deixará de cumprir a
Sua promessa."
Etiópia: muçulmanos deste país de maioria cristã se envolveram
em tumultos na zona leste de
Shewa com o objetivo de atacar cristãos acusados de converterem muçulmanos ao
cristianismo. Eles incendiaram, reduzindo a cinzas, 14 igrejas de diferentes denominações deixando mais de 2.000 cristãos sem
terem onde rezar. O cemitério de uma igreja também foi vandalizado. O
líder da igreja assinalou: "estamos
rezando do lado de fora da igreja, sentados no chão, suportando o sol
escaldante. Apelamos aos nossos irmãos, onde quer que estejam, que venham em
nosso auxílio. Os agressores derramaram gasolina cantando 'Allahu Akbar' (Deus
é Grande) antes de incendiarem a igreja."
Uganda: em 12 de abril, por volta da
meia-noite, vândalos muçulmanos demoliram uma igreja
cristã. Era possível ouvi-los cantarolando:
"não dá para convivermos com
vizinhos infiéis. Temos que lutar pela causa de Alá." Foram destruídos
instrumentos musicais, mais de 500 cadeiras de plástico e outros bens. Dois
dias antes um grupo de muçulmanos gritava: "somente
Alá deve ser adorado e Maomé é o seu profeta", eles abateram os porcos
de um líder da igreja, uma de suas mais importantes fontes de renda. Ele já
havia recebido uma mensagem de texto dizendo:
"que os membros da sua igreja saibam que porcos são extremamente profanos
e abomináveis perante Alá, extremamente afrontoso e vergonhoso. Eles são haram
(proibidos) e ilegais conforme proibição do nosso sagrado Alcorão." Um
membro da igreja também recebeu uma mensagem que dizia: "em breve
caçaremos as cabeças dos seus porcos." Ele
logo descobriu que oito dos seus porcos tinham sido mortos.
Iraque: o Estado Islâmico explodiu a icônica igreja católica da Santa
Maria em Mossul, conhecida como a "Igreja
do Relógio". De acordo com a Agência Internacional de Notícias Assíria, "militantes isolaram as áreas ao
redor da igreja e saquearam o prédio a procura de objetos de valor e
antiguidades antes de destruí-la com explosivos... A Igreja do Relógio... já
foi alvo de ataques do ISIS no ano passado, quando a sua cruz foi
retirada." Houve uma época em
que Mossul contava com cerca de 45 igrejas, a maioria delas foi destruída
ou convertida em tribunais ou prisões, isso desde a conquista de Mossul pelo
Estado Islâmico em junho de 2014.
Indonésia: um grupo
islamista vandalizou uma igreja recém-inaugurada em Bekasi e exigiu que o
prefeito local cancelasse o alvará de funcionamento. A Igreja Santa
Clara obteve o alvará de funcionamento em julho de 2015 sendo inaugurada em 7
de março do ano corrente. O Foro da Comunidade Islâmica e outros líderes
muçulmanos acusaram os líderes da igreja de adquirirem o alvará de
funcionamento por meio de fraudes. O prefeito de Bekasi negou a acusação e se
recusou a anular o alvará da igreja. Ele realçou que a igreja tinha cumprido
todos os requisitos legais necessários para a construção. "Mesmo assim", explicou a Comissão Asiática de Direitos
Humanos, "as agências encarregadas
de assegurar o cumprimento da lei não conseguiram proteger os fiéis da Igreja
Santa Clara; na realidade, ao que tudo indica, as agências não têm disposição
ou vontade política para fazer valer a lei contra os justiceiros. Como
resultado, a congregação da igreja vive pressionada e intimidada". O
grupo de direitos humanos pediu mais uma vez à polícia local que "se posicione firmemente"
contra o Foro da Comunidade Islâmica e "se
certifique de que o governo garanta a proteção à Congregação Santa Clara para
que ela possa praticar sua religião."
Argélia: "as igrejas na Argélia estão
enfrentando intimidação e assédio, apesar das disposições constitucionais que
garantem a liberdade religiosa no país," assinalou o World Watch Monitor em 29 de abril.
Naquela mesma semana, as autoridades alegaram que uma
igreja na região da Kabylie foi intimada a cessar todas as atividades
religiosas, com base na alegação de que estava infringindo uma lei de
2006 que regulava o culto não muçulmano. As autoridades ameaçaram instaurar ações judiciais contra a igreja se o culto cristão
continuasse. No último mês de fevereiro as
autoridades também notificaram a igreja na cidade de Aït Djima, também em
Kabylie, com base na mesma lei. Os críticos dizem que a lei de 2006, que
visa regulamentar todos os cultos religiosos exceto o culto islâmico, é usada como instrumento de perseguição
pelas autoridades. De acordo com o Reverendo Haddad, pastor de uma igreja
protestante na cidade de Argel:
"trata-se de uma lei injusta contra os cristãos, a quem foi negado o
direito ao culto e a oportunidade de compartilhar o Evangelho livremente... a
situação dos cristãos na Argélia não vai melhorar até que a lei totalitária,
que já não se justifica mais, seja revogada."
Turquia: Seis igrejas foram
confiscadas pelo governo no mês de abril em curso. Após dez meses de conflito na região sudeste da
nação o governo desapropriou áreas enormes em Diyarbakir, a maior região da
cidade. "Mas para o desespero das
poucas congregações cristãs da cidade," observa o World Watch Monitor:
"a medida inclui todas as igrejas
ortodoxas, católicas e protestantes. Diferentemente das mesquitas financiadas
pelo estado, as milenares igrejas da Turquia –
algumas das quais pré-datam o Islã –
foram geridas, historicamente, pelas fundações da igreja. A nova deliberação
efetivamente torna as igrejas de Diyarbakir – uma
delas com 1.700 anos, outra construída em 2003 – propriedade do estado da Turquia, um país islâmico com 75 milhões de
habitantes." Poucas casas de culto cristãs permanecem de pé na região
sudeste da Turquia. Embora seja a terra
natal ancestral dos sírios e armênios, mais de 1 milhão destes cristãos étnicos
foram massacrados e enviados às marchas da morte
durante os últimos anos do Império Otomano no início do século XX.
Territórios
Palestinos: na Cidade de Gaza, autoridades demoliram uma igreja cristã de
1.800 anos, recentemente descoberta, juntamente com seus valiosos
objetos, apesar das tentativas de cristãos palestinos de salvá-los. Protestos não chamaram a atenção da
comunidade internacional, nem das agências das Nações Unidas como a UNESCO,
cuja missão é proteger o patrimônio cultural e natural
da humanidade. A milenar igreja foi encontrada em uma área onde o Hamas
planeja construir um shopping center. Segundo o relatório:
"A
extraordinária descoberta das antiguidades parece não ter impressionado os
trabalhadores da construção que removeram os artefatos e continuaram
normalmente com o seu trabalho. Escavadeiras foram usadas para destruir alguns
dos artefatos da igreja -- a devastação provocou duras críticas dos cristãos
palestinos, alguns dos quais se apressaram em acusar tanto o Hamas quanto a
Autoridade Palestina (AP) de fazerem uso das mesmas táticas do ISIS ao
demolirem os patrimônios históricos. Visto pela ótica dos cristãos palestinos,
a destruição das ruínas da igreja é mais uma tentativa dos líderes muçulmanos
palestinos de eliminar tanto a história cristã quanto qualquer vestígio da sua
presença nos territórios palestinos."
Massacres Muçulmanos de Cristãos
Nigéria: pastores muçulmanos
Fulani massacraram cerca de 40 pessoas em uma aldeia de maioria cristã e
incendiaram a Sagrada Igreja Internacional de Cristo reduzindo-a a cinzas. Dez casas foram arrasadas por
incêndios criminosos, carros e motos foram destruídos e animais foram mortos a
esmo. Do leito do hospital um sobrevivente ressaltou: "eu estava saindo de casa quando ouvi o sino
da comunidade badalar. Eu estava indo com um amigo para ver porque o sino
estava badalando, quando vi 40 pastores Fulani armados com facões e armas
sofisticadas. Eles foram atrás de nós, mataram meu amigo e atiraram em mim
várias vezes mas não conseguiram me atingir. Eles me atacaram com facões até eu
desmaiar."
Paquistão: após um cristão alertar traficantes muçulmanos locais para "pararem de recrutar jovens cristãos para participarem da venda e
consumo de drogas" dois homens o atacaram enquanto ele trabalhava no
campo e "cortaram a sua garganta." De
acordo com o pastor local Alfred Azam, "este
não é o primeiro incidente envolvendo a perseguição de cristãos em nossa
aldeia, os muçulmanos locais estão sempre criando problemas para a nossa
comunidade cristã. Antes e após nossos serviços religiosos, na saída da igreja
traficantes muçulmanos se concentram em volta dela... procurando vender drogas
para nossa vulnerável juventude..." Azam explicou que traficantes de
drogas corriqueiramente espancam jovens cristãos e os obrigam a ingerir drogas
na tentativa de viciá-los. "Quando
os idosos da aldeia pedem aos criminosos que deixem nossos jovens em paz eles
são assassinados." Como de costume a polícia
se recusou a registrar um boletim de ocorrência ou a tomar qualquer tipo de
providência."
Paralelamente,
os muçulmanos lincharam Qaisar Masih, cristão de 18
anos de idade, acusado de namorar uma menina muçulmana. Ele foi "assassinado pela família da menina em um
ataque coordenado pelo pai dela, Mohammad Billa." Eles o avisaram a não se envolver com ela e ameaçaram matá-lo. De
acordo com a irmã de Qaisar ele foi
enforcado após ser assassinado para que parecesse suicídio: "Meu
irmão era inocente, ele tentou não entrar mais em contato com Mehwish (a
menina muçulmana) mas Mehwish disse que
não podia mais viver sem ele... Pedimos às irmãs dela que convencessem Mehwish
a se afastar do meu irmão, sabendo que seu pai é um criminoso e que ele iria
matá-lo. Mas nossos esforços foram em vão, nada poderia salvá-lo."
Rani
Sardar, mãe de Qaisar, assinalou: "todos
nós sabemos quem matou meu filho, ele era o caçula, ele era a menina dos meus
olhos e eles o assassinaram brutalmente e o enforcaram em frente de nossa casa.
Eu só quero justiça."
Síria: militantes do ISIS
massacraram 21 reféns cristãos, três dos quais eram mulheres, na cidade de
al-Qaryatain. O
massacre foi descoberto em abril, depois que a cidade foi reconquistada pelas
forças sírias apoiadas pelos russos. Alguns foram mortos, segundo consta, por
violarem os termos do "contrato
dhimmi", um conjunto de regras islâmicas que
regem as minorias cristãs e outras minorias. Acredita-se que outros cinco cristãos desaparecidos estejam mortos e
que muitas meninas foram vendidas como escravas sexuais.
Ataques Muçulmanos contra a Liberdade
Cristã
(Sem Apostasia, Sem Blasfêmia, Sem Proselitismo)
(Sem Apostasia, Sem Blasfêmia, Sem Proselitismo)
Uganda: um muçulmano,
espancou e ameaçou assassinar a esposa devido a sua devoção a Cristo. A mulher de 38 anos de idade
tinha se refugiado em outra aldeia juntamente com seus quatro filhos depois
dele tê-la espancado ao descobrir a sua conversão. "Meu marido gritou 'Allah Akbar' e então pegou um objeto sólido e
bateu com ele na minha mão esquerda," segundo ela. "Eu gritei pedindo ajuda e os vizinhos
chegaram e salvaram a minha vida. Naquela noite dormi na casa de um vizinho
juntamente com meus quatro filhos." No último mês de abril ela voltou
para visitar o marido desafeiçoado com o objetivo de conversar sobre a pensão alimentícia. Não demorou muito para que o
homem começasse a importuná-la novamente em relação a sua fé:
"Mais uma vez eu respondi
que Jesus é meu Senhor e meu Salvador, aí ele pegou uma panga (facão 40 a 46 cm de comprimento), eu consegui
imobilizá-lo antes que ele pudesse me acertar, deixando cair a panga no chão, quando ele começou a
me estrangular. Seu irmão caçula acordou e me salvou. Nesse momento eu consegui
fugir."
Perante um juiz o muçulmano não
mostrou nenhum arrependimento. "Não
posso viver com a kafir (infiel) em minha casa," explicou ele, "a menos que ela volte para a minha
religião. Caso contrário, eu não vou deixar de persegui-la até matá-la, porque
nosso Sagrado Alcorão permite matar qualquer apóstata do Islã."
Quênia: depois que um muçulmano chamado
Godana se converteu ao cristianismo sua vida mudou para pior. Seus problemas
começaram em outubro passado, quando sua esposa, que já estava hospitalizada e
passava por um tratamento de uma doença terminal, não especificada, por três
semanas e sem sinal de recuperação. "Logo
depois", observa o jornal Morningstar News, "eles foram visitados por uma evangélica da Igreja Evangélica
Cristã da África (ECCA em inglês), que orou por ela. Sua esposa não estava
completamente curada, mas tinha condições de realizar praticamente todas as
tarefas diárias e, uma semana depois o casal convidou-a e a outros dois líderes
da igreja a irem visitá-la em sua casa. O casal decidiu se tornar seguidor de
Jesus após conversar e agradecer os líderes da igreja e começaram a se reunir
em sua casa para estudar a Bíblia e orar." Logo os vizinhos muçulmanos
informaram os parentes dos Godanas que o casal tinha deixado o Islã em favor do
cristianismo. O relatório continua: "os
sogros dos Godanas começaram a enviar ao casal mensagens ameaçadoras: 'o
casamento de vocês é muçulmano, saibam que é contra o Islã mudar de religião',
dizia uma das mensagens. 'Se vocês continuarem abraçando a fé cristã, iremos
levar a nossa filha para a nossa casa.' Em fevereiro, os sogros do Godana
levaram sua esposa. Algumas semanas depois, eles vieram e também levaram seus
filhos pequenos.
Turquia: um evangélico
americano foi detido e depois liberado pelas autoridades — mas somente
sob condição de deixar a Turquia e nunca mais voltar. Em 6 de abril
David Byle foi considerado pelas autoridades
"um perigo à ordem pública". Os motivos da alegação de Byle ser um "perigo à ordem pública" nunca
foram especificados. As pessoas próximas a Byle, 46, descrevem-no como "tolerante, educado e calmo" e
acreditam que ele foi detido e deportado devido às suas atividades evangélicas.
Ele foi solto em 14 de abril e recebeu a "ordem
de proibição de entrada". A prisão ocorreu dias antes de Byle
ministrar uma aula a um grupo de turcos sobre como informar as pessoas sobre o
Evangelho.
Egito: o egípcio cristão
Bishoy Kameel Garas, foi considerado "inocente"
— mas não antes de cumprir mais da metade da
pena de seis anos. Bishoy foi preso em setembro de
2012 devido a sua suposta difamação ao Islã. Todas as acusações estavam
associadas a uma conta fraudulenta no Facebook em
seu nome. Bishoy foi preso, muito embora tenha postado avisos em sua própria
página no Facebook a respeito da conta
fraudulenta e alertado a polícia especializada em crimes na Internet, cuja
investigação subsequente proporcionou sustentação à sua inocência. De acordo
com o Barnabas Fund, "o tribunal foi
cercado por uma multidão exigindo sua punição, ainda acusando seus advogados de
defesa de blasfêmia por defendê-lo." Embora considerado inocente da
acusação de difamação, foi demitido do emprego de professor, o que deixou seu
pai, já empobrecido, responsável por pagar os honorários legais; embora ele
tenha passado mais de três anos na prisão, ativistas de direitos humanos
acreditam ser altamente improvável que ele receba alguma indenização do estado.
Europa: migrantes muçulmanos que
acreditavam estarem livres para deixarem o Islã e se converterem ao
cristianismo continuam a "temer a retaliação
islâmica assassina na Europa". De acordo com o relatório Breitbart: Muitos migrantes que se converteram recentemente ao
cristianismo temem represálias dos muçulmanos e também temem que a conversão vá
se transformar em "sentença
de morte". Um dos aspectos mais surpreendentes da crise migratória tem
sido o contingente de muçulmanos de países como a Síria e o Afeganistão que se
converteram ao cristianismo em igrejas austríacas. As arquidioceses de Viena, capital austríaca, não conseguem
acompanhar os pedidos de conversão, uma vez que recebem de cinco a dez pedidos
por semana. Segundo Kurier, até agora, somente no ano em curso, 83% dos batismos adultos registrados para a
religião católica foram de muçulmanos, comparados
com apenas 33% em 2015. Muçulmanos
que se convertem, deixando assim o Islã, enfrentam um potencial bem
realista de violência e até mesmo de morte. Um migrante
que ora se encontra na Áustria que mudou de nome para Christopher contou o
seguinte a Kurier: "esta
poderia ser a minha sentença de morte." Christopher chegou à Áustria
em 2012 e pediu que seu novo nome cristão fosse usado por ele temer represálias
não apenas contra si mesmo, mas também contra a sua família.
Dhimmitude
(Desprezo, Hostilidade e Violência contra os "Infiéis")
(Desprezo, Hostilidade e Violência contra os "Infiéis")
Eritreia: acredita-se que centenas de
cristãos estejam no momento em prisões da Eritreia e que dezenas de milhares
fugiram do país. De acordo com o Christian Today , por mais de uma década o regime persegue os
cristãos, que somam cerca da metade da população do país. Muitas igrejas foram
fechadas e muitos cristãos foram torturados. Os cristãos que fugiram da Eritreia e que no momento se encontram
alojados em um campo de refugiados etíope revelaram algumas das suas
experiências:
- Elsa fugiu depois que sua irmã foi espancada até a morte por guardas da prisão: "fomos mantidas em celas subterrâneas. Não raramente os guardas nos colocavam em um contêiner de metal para nos torturar. Esses contêineres ficavam extremamente quentes durante o dia e gelados durante a noite. Não nos davam o suficiente de comida e não havia assistência médica, Os guardas até nos soltariam contanto que renunciássemos a nossa fé em Jesus. Dissemos que não." Uma noite os guardas se revezaram no espancamento de Elsa e de sua irmã. Lembrando daquela noite, Elsa ressaltou: "nunca esquecerei dos gritos da minha irmã. Desde então eu nunca mais a vi."
- Segundo o relato de um refugiado chamado Dawit: "quando eu morava na Eritreia fui preso por causa de minha religião cristã. É por isso que eu deixei o país. Na Eritreia qualquer cristão está sujeito a ir para a prisão." Ele passou mais de um mês na prisão e depois em um campo de trabalhos forçados. Ele foi torturado e forçado a dormir todas as noites com as mãos e pés amarrados juntos atrás das costas.
- "O Dr. Berhane Asmelash, ex-presidiário, vítima de tortura, descreveu como os prisioneiros eram amarrados e pendurados em árvores. Uma forma de pendurar conhecida como 'Jesus Cristo' segundo ele, porque parecia que a vítima estava na cruz."
Egito: outra criança cristã foi sequestrada e depois solta por um valor
de resgate impressionante. Anthonius Farag, 13, foi sequestrado da escola em 5 de abril, na
aldeia de Mansheyyit Manbal. Seus
sequestradores soltaram uma criança muçulmana após identificarem sua religião
através do nome dela, mas mantiveram o menino cristão
em cárcere privado. Isso de acordo
com o pai do outro aluno cristão que por pouco também não foi sequestrado: "Meu filho Kyrellos, estava com
Anthonius e Mohamed, outros dois alunos, quando um dos sequestradores se
aproximou. O sequestrador perguntou quais eram seus nomes. Eles soltaram
Mohamed, mas (devido aos nomes cristãos)
retiveram Anthonius e Kyrellos. Meu filho conseguiu escapar, outros meninos
começaram a gritar. Um dos sequestradores atirou para cima para dispersar a multidão
enquanto os outros sequestradores empurravam rapidamente Anthonius para dentro
do carro e fugiram."
Três dias depois, o pai do menino
sequestrado recebeu um telefonema exigindo um resgate de 2
milhões de libras egípcias — mais de
US$225.000 — em troca de seu filho. O pai, que praticamente não teve
assistência da polícia, com o passar do tempo conseguiu convencer os sequestradores a baixarem o valor do resgate para 300.000
libras egípcias (US$34.000) —
mesmo assim um montante 300 vezes maior que o salário mensal de um trabalhador
rural. Era tudo que ele, agricultor, tinha condições de amealhar de cristãos
que ganhavam mais. Após a soltura,
Anthonius contou o sofrimento pelo qual passou, que incluía espancamentos,
isolamento em um quarto escuro com os olhos vendados. Este não é um caso
isolado. Segundo registros, somente em Qena, uma província do Alto Egito, houve pelo menos 72 casos de sequestros, extorsões e
violência do gênero contra cristãos, entre 2011 e 2014.
Paralelamente
o Dr. Yassir al-Burhami, proeminente figura salafista
do Egito, foi exposto em um vídeo de incitamento ao ódio em apoio à violência
contra os cristãos do país. Ele também condenou veementemente
proporcionar-lhes plenos direitos humanos e civis: "quando se coopera com uma minoria infiel criminosa, agressiva e
opressora, se ataca os direitos da maioria (muçulmanos)."
Paquistão: dois muçulmanos invadiram a
residência de uma cristã enquanto o marido servia o exército. Após espancá-la, eles amarraram seus braços e pernas à cama e
ambos a estupraram ao mesmo tempo em que ameaçavam matar sua filha de 2 anos se
ela não concordasse. A vítima, Ásia Mushtaq de 30 anos relata:
Os
homens me trataram como um animal, dizendo que eu era uma cristã que não valia
nada, mas sei que meu Deus é um Deus
maravilhoso. Quando gritei me disseram que
sabiam que meu marido estava fora e que eu estava desprotegida. Eles ameaçaram matar a minha
filha se eu não concordasse com a depravação. Disseram que todas as mulheres
cristãs eram prostitutas e que voltariam e repetiriam a devassidão se eu
contasse a alguém o que aconteceu. Agora
eu me sinto tão suja, mas não fiz nada de errado. Eu quero que estes homens
sejam punidos e espero que a lei me proteja.
Wilson
Chowdhry, Presidente da Associação Cristã Britânica Paquistanesa (BPCA em
inglês), disse o seguinte sobre o incidente: Nais uma
mulher é alvo dos brutais ataques de estupradores muçulmanos no Paquistão, uma
sociedade que tem como alvo a sua comunidade mais vulnerável: os cristãos.
E não
para por aí, desta vez um soldado, cujo único desejo
era servir e proteger o seu país, descobriu que a maioria em seu país não sente
o mesmo em relação a ele. Além disso, o próprio exército que ele serve
tem oferecido pouca ou nenhuma proteção a ele apesar das ameaças que ele e sua
família têm recebido. Dói ter que dizer isso, mas os diferentes elementos que
promovem os atos de traição fazem com que eu sinta que os cristãos não têm
espaço na sociedade teocrática do Paquistão. Em outro incidente ocorrido em
abril, cinco meninas cristãs foram sequestradas, convertidas ao Islã e forçadas
a se casarem com seus sequestradores.
Suécia: os cristãos continuam
sendo perseguidos pelos muçulmanos nos asilos. Um cristão foi ameaçado de "morte" -- que teria sua garganta cortada -- por um
auto-proclamado jihadista. De acordo com o mesmo relatório publicado pela
revista Christian Today, "um casal cristão paquistanês mudou-se para
uma igreja quando o nome do marido foi pichado em uma parede perto do quarto do
casal, exigindo a sua morte. Outro grupo de candidatos a asilo foi obrigado a
deixar suas acomodações devido ao aumento das hostilidades."
Sua Santidade Mor
Ignatius Aphrem II,
Patriarca Sírio-ortodoxo de Antioquia e de Todo o Oriente, solicitou às autoridades suecas
que tomem as devidas providência em relação à crise. "Esta situação não reflete a pacífica e cordial cultura do povo
sueco", ressaltou ele, acrescentando: Os cristãos não vivem em
campos de refugiados no Oriente Médio, porque lá também eles são perseguidos
pelos extremistas muçulmanos... Presenciar que eles estão mais uma vez sendo
perseguidos nos alojamentos suecos para asilados nos deixam muito tristes. Esperamos
que o governo sueco e as autoridades competentes tomem providências imediatas
para salvaguardar a vidas dessas pessoas. É primordial que haja asilos
separados para candidatos a asilo cristãos e outros candidatos a asilo na mesma
situação. Apelamos para que seja reservado um alojamento de tal modo que a
palavra asilo volte a ter seu verdadeiro significado de proteção e segurança. Em
sua resposta, o diretor geral do Conselho Sueco de Migração Anders Danielsson,
ressaltou que habitações separadas para cristãos e demais outros grupos
vulneráveis "irão contra os
princípios e valores centrais da sociedade sueca e da nossa democracia. Seria
um enorme fracasso se tivermos que recorrer à segregação."
Sudão: um monge cristão natural do Egito que estava servindo naquela nação
africana foi sequestrado. O Reverendo Ghabrial al-Antony estava trabalhando
na fazenda do irmão na região de Darfur no Sudão quando três homens apareceram,
amarraram seu irmão e sequestraram al-Antony. "Não sabemos quem são eles nem porque o sequestraram".
Sobre essa série de artigos:
Embora nem todos, nem mesmo a maioria dos muçulmanos esteja envolvida, a
perseguição aos cristãos está aumentando. O relatório sugere que esse tipo
de perseguição muçulmana não é aleatória e sim sistemática, e que ocorre em
todos os idiomas, etnias e lugares.
Raymond
Ibrahim é o
autor de Crucified
Again: Exposing Islam's New War on Christians (publicado pela Editora Regnery juntamente com o Gatestone Institute,
abril de 2013).
Publicado no site do Gatestone Institute. - Tradução: Joseph Skilnik
Publicado no site do Gatestone Institute. - Tradução: Joseph Skilnik
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