O Supremo
Tribunal Federal entrará em recesso na quinta-feira (2). Caberá ao presidente
da Corte, Dias Toffoli, tomar as decisões inadiáveis durante o mês de julho.
Auxiliares de Jair Bolsonaro acendem velas para os deuses do plantão, rogando
que a decisão sobre o formato do depoimento do presidente à Polícia Federal
seja tomada por Toffoli, não por Celso de Mello. Bolsonaro prefere ser
interrogado por escrito.
[o CPP concede o direito do Presidente da República, e de outras autoridades que relaciona, escolherem local, dia e hora para prestar depoimento, podendo ser por escrito.
A redação do artigo 22 do CPP é inequívoca, não elencando se a concessão se aplica só a testemunhas, inclui ou não as partes.
Exceto se optar por uma interpretação criativa, tão criativa ao ponto de inserir na lei o que não consta, o ministro decano do STF não poderá impor ao presidente Bolsonaro o que o Código de Processo Penal oferece como opção à parte acusada.]
Reivindica o mesmo tratamento que o ministro Luís
Roberto Barroso assegurou a Michel Temer. No inquérito sobre Portos, por
deferência do ministro, Temer refugou o depoimento presencial, preferindo
responder às indagações da PF por escrito.
Para
Celso de Mello, Bolsonaro só poderia depor como deseja se fosse testemunha. Na
condição de investigado, precisaria submeter-se a um interrogatório presencial.
Por alguma razão, avalia-se no Planalto que Toffoli seria mais compreensivo com
Bolsonaro do que o decano.
Na última vez em que uma causa de interesse dos
Bolsonaro cruzou o seu caminho durante um recesso, Toffoli suspendeu o
andamento do processo da rachadinha. A suspensão durou seis meses. E foi
estendida a todos os processos fornidos com dados do Coaf no país inteiro.
Blog do Josias - Josias de Souza, colunista - UOL
Para
Celso de Mello, Bolsonaro só poderia depor como deseja se fosse testemunha. Na
condição de investigado, precisaria submeter-se a um interrogatório presencial.
Por alguma razão, avalia-se no Planalto que Toffoli seria mais compreensivo com
Bolsonaro do que o decano. Na última vez em que uma causa de interesse dos
Bolsonaro cruzou o seu caminho durante um recesso, Toffoli suspendeu o
andamento do processo da rachadinha. A suspensão durou seis meses. E foi
estendida a todos os processos fornidos com dados do Coaf no país inteiro.Planalto torce para que
Toffoli decida sobre depoimento de Bolsonaro à PF ... - Veja mais em
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