Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
Mostrando postagens com marcador PricewaterhouseCoopers. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador PricewaterhouseCoopers. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 23 de abril de 2015

O DESASTRE DA PETROBRAS, A OBRA DOS COMPANHEIROS PETISTAS E O QUE DISSE DILMA EM 2009 PARA MATAR UMA CPI.



O DESASTRE DA PETROBRAS, A OBRA DOS COMPANHEIROS PETISTAS E O QUE DISSE DILMA EM 2009 PARA MATAR UMA CPI. OU: NO MÍNIMO, MERECIA UMA CADEIA MORAL!

Os números da Petrobras que vieram a público não derivam de uma tramoia urdida pela oposição. Também não decorrem de alguma armação orquestrada por adversários do estatismo. Aldemir Bendine, atual presidente da empresa, que acompanhou a confecção do balanço, é um petista com extensa folha de serviços prestados ao petismo. Foi posto na estatal para, vamos dizer, arranjar as coisas: nem poderia ser inconvincente a ponto de o mercado dar de ombros e considerar o balanço uma empulhação; nem poderia ser, vamos dizer, de um realismo cru. E foi esse misto de realismo e prudência industrializada que produziu, ainda assim, números espantosos: o prejuízo da Petrobras, no ano passado, foi R$ 21,587 bilhões.  

O custo-corrupção, por enquanto, está em R$ 6,194 bilhões. A revisão dos ativos levou a uma baixa de R$ 44,636 bilhões. O ano passado terminou com a empresa devendo R$ 351 bilhões.  O irrealismo, ou surrealismo, em que a empresa estava metida era de tal ordem que o mercado internacional até que reagiu bem aos números. Talvez aconteça o mesmo por aqui nesta quinta.  Atenção, meus caros! A admissão desses números não decorreu de uma iniciativa interna, dos comandantes da empresa, do governo, das autoridades públicas responsáveis pela área. Tratou-se de uma imposição da consultoria PricewaterhouseCoopers (PwC) para continuar a auditar o balanço.

Eis aí o resultado de 12 anos de gestão petista. Como ignorar que o modelo de eficiência e gestão da Petrobras, cantado em prosa e verso, permitiu que a empresa se tornasse um covil, uma associação criminosa, um valhacouto, um abrigo de larápios? E sempre caberá a pergunta óbvia e obrigatória: onde mais?

E que se note: a empresa não exibe esses resultados desastrosos apenas por causa da corrupção. A ela se somam também a má gestão, as decisões equivocadas, a tacanhice ideológica e a vigarice intelectual. A Petrobras chega à pior situação de sua história — trata-se da petroleira mais endividada do planeta — porque o petismo usou o preço do combustível para compensar sua política econômica canhestra e caduca. Agora mesmo, enquanto escrevo, a estatal vende combustível com prejuízo em razão da questão cambial. Isso será corrigido?

É preciso ir além. Dados os números, a empresa terá de vender ativos e, por óbvio, não poderá arcar com as obrigações que lhe impõe o regime de partilha do pré-sal. Mas a estupidez e a ideologia barata continuarão a deitar a sua sombra sobre a racionalidade. O passado da Petrobras, mesmo com um encontro de contas, que acabará sendo recebido até com boa vontade pelo mercado, é esse que vemos, com tais números. Mas que futuro aguarda a empresa brasileira? Basta olhar para o mercado mundial de petróleo para constatar que o nacionalismo bocó, misturado com a ladroagem mais nefasta, conduz a Petrobras à inviabilidade.

Eu poderia deixar barato, mas não vou, não. Dilma é a chefona do setor energético e também da Petrobrashá 12 anos. Está no 13º.  Esta senhora só admitiu que poderia haver algo de errado na empresa 15 dias antes da eleição — e ainda o fez de modo oblíquo.  Em 2009, já pré-candidata à Presidência, a então chefe da Casa Civil foi a público para tentar implodir, e conseguiu, a CPI da Petrobras.

Vejam o vídeo abaixo. Eu transcrevo a sua fala em seguida.


 “Eu acredito que a Petrobras é uma empresa tão importante do ponto de vista estratégico, no Brasil, mas também por ser a maior empresa, a maior empregadora, a maior contratadora de bens e serviços e a empresa que, hoje, vai ocupar cada vez mais, a partir do pré-sal, espaço muito grande, né?, ela é uma empresa que tem de ser preservada. Acho que você pode, todos os objetos, pelo menos os que eu vi da CPI, você pode investigar usando TCU e o Ministério Público. Essa história de falar que a Petrobras é uma caixa-preta… Ela pode ter sido uma caixa-preta em 97, em 98, em 99, em 2000. A Petrobras de hoje é uma empresa com um nível de contabilidade dos mais apurados do mundo. Porque, caso contrário, os investidores não a procurariam como sendo um dos grandes objetos de investimento. Investidor não investe em caixa-preta desse tipo. Agora, é espantoso que se refiram dessa forma a uma empresa do porte da Petrobras. Ninguém vai e abre ação na Bolsa de Nova York e é fiscalizado pela Sarbanes-Oxley e aprovado sem ter um nível de controle bastante razoável”.

Nota: Sarbanes-Oxley é o nome de uma lei dos EUA (formado a partir dos respectivos sobrenomes de um senador e de um deputado), de 2002, que estabelece mecanismos de transparência contábil para as empresas que operam na Bolsa dos EUA.

Enquanto Dilma dizia essas coisas, os ratos corroíam a Petrobras.  Convenham: quando menos, Dilma deveria ser enviada para uma cadeia moral, não é mesmo?

Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo


terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Dilma vai afastar Graça Foster, mas, antes concede tempo para que a 'graciosa' destrua a Petrobras

Dilma estabelece cronograma para saída de Graça e toda diretoria em março

Após encontro no Planalto, Graça não responde se está saindo da Petrobras: 'a reunião foi boa, como sempre', disse

A presidente Dilma Rousseff se reuniu com a presidente da Petrobras, Graça Foster, nesta terça-feira, e reafirmou o acordo de que Graça e todos os diretores da Petrobras deixarão os cargos em março, logo depois da reunião do Conselho de Administração da empresa onde será apresentado o balanço financeiro referente a 2014. 
 Após o encontro no Planalto, já no aeroporto de Brasília, Graça foi lacônica ao embarcar de volta para o Rio: — A reunião foi boa, como sempre - disse ao GLOBO. Indagada se estava deixando a estatal, não respondeu e apenas sorriu. A cifra de R$ 88 bilhões de perdas anunciada semana passada levou a presidente Dilma Rousseff a admitir pela primeira vez a auxiliares que a saída de Graça Foster da presidência da Petrobras é inevitável. O problema agora é o momento em que anunciará a decisão. De acordo com interlocutores da presidente, há grande pressão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, para que a saída seja imediata, mas Dilma ainda reluta pela falta de um nome compatível com o cargo: — Não está se falando do ministério dos Portos, mas da maior empresa do país — justificou um ministro. [ao eleger e reeleger Lula e Dilma o eleitor brasileiro fez a opção pela incomPTencia, desonestidade e tudo o que não presta.
O mesmo critério Dilma usa para escolher seus auxiliares mais próximos, especialmente os que tem a missão de destruir o Brasil.]
 
Dilma vinha resistindo à ideia de tirar Graça do cargo. Semana passada, no entanto, em reunião do conselho político, no Palácio da Alvorada, Dilma sinalizou que havia mudado de opinião. Mercadante passou então a agir vigorosamente para apressar a saída de Graça, apesar da cautela da presidente, que não quer deixar a estatal acéfala. Além da pressão de Lula, de Mercadante e de parte da equipe econômica, Graça vem pedindo sistematicamente a Dilma para sair do comando da estatal. Os ministros da Fazenda, Joaquim Levy, do Planejamento, Nelson Barbosa, e o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, além do próprio Mercadante, foram incumbidos de buscar no mercado nomes que possam compor o Conselho de Administração da empresa, mas os grandes executivos do país relutam em aceitar qualquer cargo até a aprovação das contas da empresa por uma consultoria externa.

A presidente Dilma Rousseff não deve mais designar ministros para o conselho de administração. Interlocutores do Palácio do Planalto afirmam que a avaliação da presidente no momento é que a empresa precisa de nomes do setor privado. A prioridade é dar à Petrobras o distanciamento necessário do governo para que ela resgate a credibilidade perdida em função do escândalo da operação Lava-Jato.  O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, não chegou a ser convidado para a presidência do conselho, que hoje é ocupada por seu antecessor, Guido Mantega. No entanto, tem dito dentro do governo que não gostaria de ir. Levy está entre os que acreditam que a Petrobras precisa de nomes de mercado.
— A fase dos ministros na Petrobras está encerrada — disse um integrante da equipe econômica.

No entanto, isso não será tarefa fácil. A Petrobras já informou que ainda não sabe exatamente o tamanho do rombo causado pelos casos de corrupção. O balanço da empresa referente ao terceiro trimestre de 2014 foi publicado na madrugada de quarta-feira passada sem ter sido auditado. E a estatal informou que R$ 88,6 bilhões de 31 de seus ativos foram superavaliados, com indícios de sobrepreços, o que pode mostrar o custo de parte das irregularidades. Tudo isso afasta nomes bem cotados, que não vão querer se envolver com a Petrobras até que tudo esteja em pratos limpos.
— Ninguém quer sentar naquela cadeira para responder por algo do qual não participou e do qual não sabe todos os detalhes — disse a fonte do governo.

Por isso, o mais provável é que a presidente não faça mudanças no conselho de administração até que o problema do balanço esteja resolvido. A ideia é que, até lá, Mantega e a ex-ministra do Planejamento Miriam Belchior continuem no conselho da estatal com a missão de defender o governo. Há um temor de que a PricewaterhouseCoopers (PwC), que audita o balanço da Petrobras e ainda não quis dar o aval ao balanço, poderia  colocar o rombo de R$ 88 bilhões na conta do governo.
Os R$ 88 bilhões incluem uma série de outras coisas sem relação com Lava-Jato, como, por exemplo, erros de cálculos de projetos básicos. Mantega e Belchior ficarão para não deixar que a PwC coloque o rombo todo na conta do governo — disse a fonte.

Fonte: O Globo