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quarta-feira, 18 de maio de 2016

José Dirceu é condenado a 23 anos de prisão na Lava Jato



Esta é a primeira sentença proferida contra ele no âmbito da Lava Jato; ele é acusado de cinco atos de corrupção passiva e oito de lavagem de dinheiro

Para a defesa, a sentença é uma ‘verdadeira prisão perpétua’ e condena petista a morrer na prisão
— É uma punição absolutamente excessiva. É uma verdadeira prisão perpétua. Condenar um homem de 70 anos a 23 anos é prisão perpétua, é cruel. Ele morre na prisão afirmou o criminalista Roberto Podval, que defende o petista. [o Zé Dirceu é bandido e tem que cumprir a prisão com todo rigor;  que morra na prisão.]

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, quer que o ex-ministro deixe de cumprir prisão domiciliar e volte para regime fechado. Barroso afirmou a época que como o petista estava preso preventivamente em Curitiba seria irrelevante tomar uma decisão sobre a mudança prisional. Para a PGR, as provas mostram que os atos criminosos apontados nos desvios da estatal teriam ocorrido durante o regime diferenciado relativo a condenação do mensalão.

O juiz Sergio Moro, que conduz a Operação Lava Jato na primeira instância, em Curitiba, condenou nesta quarta-feira o ex-ministro José Dirceu a 23 anos e 3 meses de prisão. Esta é a primeira sentença proferida contra o petista, que já foi condenado no mensalão, no âmbito da Lava Jato. Dirceu é acusado de cinco atos de corrupção passiva, oito de lavagem de dinheiro e organização criminosa. A ação penal se refere ao inquérito da 17ª fase da Operação, chamada de Pixuleco.

Na mesma ação penal, além de Dirceu, foram condenados outras dez pessoas, entre elas o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, os ex-dirigentes da Petrobras Renato de Souza Duque e Pedro José Barusco, o executivo da Engevix Gerson de Mello Almada e o lobista da empreiteira Milton Pascowitch. O irmão do ex-ministro, Luiz Eduardo de Oliveira, e o seu ex-assessor, Roberto 'Bob' Marques, também foram setenciados. O primeiro a oito anos de prisão por lavagem de dinheiro. E o segundo, que foi absolvido do crime de lavagem, por pertinência à organização criminosa.

Segundo a sentença, Dirceu recebeu cerca de 15 milhões de reais em propina de empreiteiras envolvidas no petrolão, em especial da Engevix. No texto, Moro chama a atenção para a suspeita de que o petista embolsou ilícitos até novembro de 2013, época em que ele já havia sido condenado no mensalão por corrupção passiva. A punição dele foi aumentada por ser reincidente.  "O mais perturbador, porém, em relação a José Dirceu de Oliveira e Silva consiste no fato de que praticou o crime inclusive enquanto estava sendo julgado pelo plenário do Supremo Tribunal Federal na Ação Penal 470. Nem o julgamento condenatório pela mais alta corte do país representou fator inibidor da reiteração criminosa, embora em outro esquema ilícito. Agiu, portanto, com culpabilidade extremada", escreveu o juiz.

Ex-ministro da Casa Civil do governo Lula, Dirceu está preso desde agosto do ano passado na Região Metropolitana de Curitiba. Ele cumpria a pena do mensalão em regime domiciliar, quando foi detido por envolvimento no escândalo da Petrobras. Segundo as apurações da Lava Jato, a empresa JD Consultoria e Assessoria, de Dirceu, servia como uma espécie de lavanderia do petista no esquema.

Segundo Moro, a propina paga pelos empreiteiros no esquema implicou em grandes prejuízos à estatal. "O custo (...) foi repassado à Petrobras, através da cobrança de preço superior à estimativa, aliás propiciado pela corrupção, com o que a estatal ainda arcou com o prejuízo no valor equivalente", disse o juiz na sentença.

Fonte: VEJA



sexta-feira, 17 de abril de 2015

Lula confia no dito popular: “vaso ruim não quebra” e se julga imortal, torcendo e armando para que Dilma se exploda sem a sujeira atingi-lo


Após rumores de prisão, advogado de José Dirceu se reúne com Sérgio Moro

Roberto Podval coloca seu cliente à disposição para prestar esclarecimentos à Justiça; em carta no Facebook, advogado diz torcer para Moro ser ‘duro, mas não injusto’

O advogado Roberto Podval, que passou a defender o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, se reuniu na última quinta-feira com o juiz federal Sérgio Moro, em Curitiba (PR). Dirceu é investigado na operação Lava-Jato e alvo de rumores de que pode ser preso a qualquer momento. O advogado afirmou que se reuniu apenas para se apresentar ao juiz como advogado de Dirceu e colocar seu cliente à disposição para qualquer esclarecimento à Justiça. A conversa, segundo Podval, durou cinco minutos. — Fui lá para dizer que fui contratado por José Dirceu. Conheço o juiz Moro de outros processos. E disse que José Dirceu está à disposição da Justiça. Foi uma conversa agradável, mas tratamos apenas disso. Quanto a rumores de possível prisão. Rumores são rumores. O juiz não tem qualquer relação com esse fato — disse Podval ao GLOBO nesta sexta-feira.

UMA PRISÃO ANUNCIADA
No seu Facebook, o advogado publicou uma carta, com o título prisão anunciada, que trata da possibilidade de prisão do petista e diz que não há qualquer razão para que ocorra.  "E eu tentando entender o que estamos vivenciando. Fico imaginando que, na época em que nasci, vivíamos um período parecido. A diferença é que na ditadura todos sabiam as razões! Aqui, por mais que procure, nada encontro que justifique a cantada prisão" - afirmou Podval, que afirmou ter tido acesso às contas, aos depósitos e aos contratos de seu cliente. "Para alguns, José Dirceu é a personificação do mal. E eu aqui me pergunto: quem representa o bem? Quem é o grande probo?".
Fonte: O Globo
Preocupado, advogado de Dirceu visita Moro
Preocupado com a perspectiva de que seu cliente José Dirceu seja o próximo petista de peso a passar uma temporada na carceragem da Polícia Federal em Curitiba, o criminalista Roberto Podval foi ao gabinete do juiz Sérgio Moro, responsável pelas ações decorrentes da Lava Jato em primeira instância, na quinta-feira para informar ao magistrado que ex-ministro está à disposição da Justiça para todos os esclarecimentos necessários. 
Em um artigo em seu site, Podval escreveu que todos os amigos jornalistas o informavam que Dirceu seria preso nesta sexta-feira. Segundo Roberto Podval, durante o encontro desta quinta no Fórum Federal de Curitiba, o juiz da Lava Jato lhe disse que "são boatos" as notícias sobre a prisão do ex-ministro e mensaleiro condenado. 
(Com Estadão Conteúdo)
[Lula já prefere que Dilma sofra impeachment, em vez de ser expurgada por denúncias de corrupção]
Lula já prefere que Dilma sofra impeachment, em vez de ser tirada do poder por denúncias de corrupção
Embora afirme e reafirme o contrário em público, o Luiz Inácio Lula da Silva já admite a interlocutores, reservadamente, que a situação da Presidenta Dilma Rousseff é insustentável politicamente. Lula já faz até uma "opção" pelo cenário que lhe seria menos desfavorável do ponto de vista pessoal.

Prefere que Dilma sofra um impeachment, pela via política, de repente por ter descumprido a Lei de Responsabilidade Fiscal, em vez de acabar afastada do poder por comprovação de corrupção em sua gestão. Lula avalia que a segunda hipótese o prejudicaria em uma tentativa de retorno eleitoral à Presidência da República. [aqui Lula sustenta sua longevidade baseada no universal principio ‘que vaso ruim não quebra’.]

O clima é de altíssima tensão para os petistas. Tudo indica que hoje deve se entregar a cunhada do tesoureiro João Vaccari Neto (preso pela 12a etapa da Operação Lava Jato). Considerada foragida pela Polícia Federal, Marice Corrêa de Lima estaria no Panamá (paraíso fiscal onde se sabe que ilustres políticos brasileiros, através de "laranjas" costumam ter contas correntes e empresas de fachada facilmente abertas). Parentes da cunhada Marice já teriam sinalizado que ela tem informações e provas valiosas a oferecer à Força Tarefa da Lava Jato. Petistas farão o possível e o impossível para Marice não aderir à "colaboração premiada".

Ontem, nos bastidores da Lava Jato, já se comentava abertamente que existem pelo menos dois grandes alvos nas próximas fases da operação: Rosemary Noronha e José Dirceu de Oliveira e Silva. A investigação se concentra em provas confirmando como ambos teriam sido abastecidos (ou não) pelos esquemas do "tesoureiro" Vaccari. Também se analisa, claramente, que o envolvimento comprovado do ex-Secretário Nacional de Finanças na Lava Jato atinge, diretamente, Luiz Inácio Lula da Silva, ainda mais se Rose e Dirceu acabarem formalmente envolvidos e investigados.  A Lava Jato apavora mais Lula que as broncas que estouram contra a Presidenta Dilma Rousseff. O pavor é tanto que, ontem, já se especulava sobre uma absurda e despropositada nomeação de Lula para algum ministério do governo, só para lhe devolver o direito ao foro privilegiado de julgamento pelo Supremo Tribunal Federal - que ele não tem mais desde que deixou o trono imperial do Palácio do Planalto.

Em meio ao cagaço generalizado, gerado por tanta cagada cometida por incompetência ou corrupção, Lula ajuda a costurar um grande acordo de bastidores, para salvação geral, junto com o eternamente governista PMDB. Os petistas também mantém de prontidão seus "exércitos" (com militantes ou meliantes) para o caso extremo do que chamam de "golpe".  

Em resumo: o clima é infernal, com crise econômica, descrédito do governo, insatisfação popular e claros conflitos entre os três poderes, principalmente pela desmoralização quase completa da classe política - que vem se demonstrando desqualificada para o trato da coisa pública. O caminho está escancarado para as sempre perigosas "saídas" autoritárias. [autoritárias mas que resolvem o problema e salvaguardam os interesses superiores do Brasil.]

A sorte do governo do crime institucionalizado é que, por enquanto, o Exército estará mais concentrado na guerra contra o mosquito da dengue do que na batalha contra os grandes roedores da nossa república de mentirinha...

Fonte: Blog Alerta Total – Jorge Serrão