Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
Gradualmente, viagens aéreas deixaram de ser bons momentos para se
converter em tormentos. Com as bênçãos da ANAC, os abusos são praticados
aos milhares, cotidianamente, e começam na total impossibilidade de
contato entre o viajante e essa coisa rara nas “aéreas”que é um ser
humano. Lida-se apenas com insensíveis plataformas e questões
catalogadas, fora das quais não há salvação para o cliente.
Telefonar?
Esqueça. Um dia, dois dias de tentativas infrutíferas e, por fim, o
telefone atende para que um robô, um desgraçado robô, jogue você de
volta à plataforma e suas xaradas. Os preços? Como assim, “preços”?
Voos
são mercadoria de preços flutuantes entre o caríssimo e o disparate!
Dependem do dia, da hora, das angulações entre Júpiter e Saturno. Se
você não se importa em sair de madrugada e chegar a seu destino nacional
no dia seguinte, depois de atravessar de ponta a ponta, com mala e
mochila, terminais de diferentes cidades, talvez a sorte lhe sorria com
uma tarifa um pouco mais simpática.
Estou
exagerando na ironia?Não mais do que as companhias aéreas em sua
perversidade. Elas esperam que você não meça mais de 1,60m, viaje com as
mãos no bolso e escova de dentes acomodada ao lado da caneta. Sua mala é
requinte pelo qual há que pagar caro.
Você já tentou por necessidade de
serviço, alterar o dia de uma viagem? Reze para que isso nunca lhe
aconteça! O telefone, lembre-se, será inútil. Procure uma loja da
empresa. Hein? Empresas aéreas não têm lojas? Só no aeroporto? Pois é.
Lá se inteirará de outras maldades. Empresas comerciais que transportam
passageiros pelos ares são as únicas no mundo que se sentem autorizadas a
cobrar multa de seus clientes!
Crie um
negócio e estabeleça multa aos clientes que precisarem reagendar algum
contato (não, não estou falando de atraso de pagamento, estou falando de
reagendar) e verá sua agenda esvaziar-se.
Não bastante esse insulto,
ainda lhe aplicam uma tal “nova tarifa” muito superior ao valor que você
já pagou para a mesma viagem, no mesmo horário há poucos dias. Isso
significa que sai mais barato jogar fora seu bilhete e comprar outro.
Perguntei à pessoa que me passou tal informação se aquele montante não a
constrangia e ela disse que sim. Quer mais? Tente pedir à companhia para
não voar o trecho final da passagem que comprou e pelo qual pagou. A
remissão implica multa e “nova tarifa” para todo o bilhete.
Aí você
começa a sentir aquela nostalgia que lhe vem da simples menção à palavra
Varig. Aí você começa a entender por que as “aéreas” não fazem mais
publicidade. Não têm o que dizer de bom sobre si mesmas. Com as bênçãos
da ANAC.
Percival Puggina (77), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto,
empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de
dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o
totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do
Brasil. Integrante do grupo Pensar+.
Alinhamento dos planetas ocorre a cada duas décadas, mas não
de modo tão próximo como o previsto em dezembro; uma "grande conjunção"
dessa magnitude não se vê desde 1623
Entre 16 e 21 de dezembro, uma grande parte dos
habitantes da Terra poderá observar um fenômeno que não ocorria pelo
menos desde 1623 - ou, segundo alguns astrônomos, desde o século 13: o
que é conhecido como a "grande conjunção" de Júpiter e Saturno.
Durante esses dias, e especialmente às noites, os dois
planetas estarão alinhados de tal maneira que parecerá que formam um
planeta "duplo".
"Depois de meses de aproximação lenta, em 21 de
dezembro, que coincide com o solstício de inverno, Júpiter e Saturno se
reunirão em uma espetacular grande conjunção", diz à BBC News Mundo
(serviço em espanhol da BBC) Hernando Guarín, professor de Astronomia da
Universidade del Valle, na Colômbia, e diretor da Rede Colombiana de
Astronomia.
Para Guarín, a noite de 21 de dezembro será um "presente de Natal" antecipado para os fãs de astronomia. "É algo especial, porque Júpiter e Saturno são
considerados os 'reis da observação', e o fato de estarem juntos não é
algo que ocorra normalmente", diz.
Segundo Guarín, esse alinhamento e a possibilidade de
vê-lo desde a Terra são excepcionais por conta do próprio movimento dos
três planetas. "A Terra leva um ano para dar volta no Sol; Júpiter
leva 12 anos e Saturno, 30 anos", explica. "Isso torna difícil que o
fenômeno aconteça com regularidade."
Embora o alinhamento ocorra aproximadamente a cada duas
décadas, o fenômeno deste ano tem características específicas que são
inéditas há muitas centenas de anos. "Esta conjunção será excepcionalmente rara devido a
quão próximos os planetas estarão entre si", explica Patrick Hartigan,
astrônomo da Universidade de Rice (EUA).
Uma conjunção com os planetas próximos entre si ocorreu
em 16 de julho de 1623, mas Hartigan acha que o que vai acontecer em
dezembro só tem paralelo com um fenômeno ainda mais antigo. "Seria preciso retroceder até antes do amanhecer de 4
de março de 1226 para ver um alinhamento mais próximo entre esses
planetas (de modo) visível no céu noturno", diz.
Passado 21 de dezembro, "aqueles que preferirem esperar
e ver Júpiter e Saturno tão perto e mais acima no céu noturno terão que
aguardar até 15 de março de 2080. Depois disso, a dupla não fará
aparição semelhante até depois de 2400", diz ele.
Para Guarín, há outro ponto a ser levado em conta. "Podemos ver como os planetas estão se aproximando
entre si. Ou seja, é um espetáculo que podemos seguir desde agora até 21
de dezembro, quando infelizmente eles voltarão a se separar". A relevância é desde o ponto de vista científico, mas
também "para as pessoas que queiram voltar a olhar para o céu", opina
Guarín.
A luminosidade de ambos os planetas no mês de dezembro
tornará ainda mais simples essa observação: segundo o pesquisador, será
possível ver o fenômeno a olho nu, principalmente de pontos próximos à
linha do Equador, embora a visão através de um telescópio ou
observatório seja muito melhor. Mas para conseguir avistar a conjunção "é essencial ter um bom horizonte, totalmente limpo, sem nuvens, montanhas ou edifícios".
Ao mesmo tempo, Peter Lawrence, assessor editorial da
revista Sky at Night, da BBC, aponta que é é preciso ter cuidado ao
observar tais fenômenos com binóculos. "Binóculos podem separar os planetas devido ao efeito
ótico, por isso é melhor usar um telescópio", afirma o astrônomo. "Com
um telescópio você não verá apenas um disco duplo (dos planetas
alinhados), como também poderá apreciar os anéis de Saturno e os
cinturões de Júpiter."