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segunda-feira, 6 de julho de 2015

Poupança perde R$ 38,5 bilhões no semestre; a maior perda em 20 anos. Dilma quebra mais um recorde negativo e desta vez a vítima é a poupança



Caderneta de poupança perde R$ 38,5 bilhões no 1º semestre, o maior volume em 20 anos
Com a renda em queda e a inflação e os juros em alta, brasileiro tem sacado o dinheiro da poupança para pagar as contas ou aplicar em investimentos mais atrativos

A quantia de saques da poupança superou a de depósitos em junho em R$ 6,26 bilhões, segundo dados divulgados nesta segunda-feira pelo Banco Central. Na primeira metade de 2015, o total resgatado dessa aplicação foi de R$ 38,54 bilhões. Nos dois casos, tratam-se dos maiores volumes dos últimos 20 anos para os períodos (mês de junho e primeira metade do ano), desde quando a instituição começou a compilar as informações disponíveis até hoje, em 1995.

Até então, o pior junho para a caderneta havia sido em 1999. Na ocasião, o resultado ficou negativo em R$ 1,4 bilhão. O resultado do primeiro semestre também é significativo, já que há dez anos, desde 2005, não se via um volume de resgates maior do que o de aplicações em todos os meses da primeira metade de um ano. Em janeiro, o resultado ficou negativo em R$ 5,5 bilhões e, em fevereiro, em R$ 6,3 bilhões.

Em março, os resgates superaram os depósitos em R$ 11,4 bilhões e, em abril, em R$ 5,8 bilhões. Em maio, o saldo ficou no vermelho em R$ 3,2 bilhões. O resultado de março foi, portanto, o pior da série histórica do BC para um mês e o de junho, o terceiro pior, atrás também do de fevereiro.  Com o resultado de junho, o saldo total da poupança ficou em R$ 646,561 bilhões, já incluindo os rendimentos do período, no valor de R$ 4,049 bilhões. Os depósitos na caderneta somaram R$ 162,853 bilhões no mês passado, enquanto as retiradas foram de R$ 169,114 bilhões.  A situação de junho só não foi pior porque, no último dia do mês, a quantidade de aplicações foi R$ 3,844 bilhões maior do que o das retiradas. Até o dia 29, o saldo da caderneta estava no vermelho em R$ 10,105 bilhões em junho. É comum ocorrer um aumento dos depósitos no último dia de cada mês por conta de aplicações automáticas e de sobras de salários.

Remuneração.
O que tem ocorrido nos últimos meses, no entanto, é que essa sobra tem sido cada vez menor. Além disso, com o atual ciclo de alta dos juros básicos e do dólar tornando outros investimentos mais atrativos, a caderneta de poupança perde o brilho.  Até porque, há três anos a forma de remuneração da aplicação mudou. Pela regra de maio de 2012, sempre que a taxa básica de juros, a Selic, for igual ou menor que 8,5% ao ano, o rendimento passa a ser 70% da Selic mais a Taxa Referencial (TR). Atualmente, a taxa básica está em 13,75% ao ano. Quando o juro sobe a partir de 8,75% ao ano, passa a valer a regra antiga de remuneração fixa de 0,5% ao mês mais a TR.

Compulsório. Por conta dessa sangria na poupança vista desde o início do ano, o setor imobiliário passou a reclamar de falta de recursos para financiamentos de casas e apartamentos.  Para minimizar esse quadro, o BC decidiu liberar os bancos para usar R$ 22,5 bilhões dos depósitos da poupança que são obrigados a manter na instituição para desembolsos nas operações de financiamento habitacional e rural. A decisão foi tomada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), órgão que reúne o BC e os ministérios da Fazenda e do Planejamento.  Foi reduzida a obrigatoriedade de guardar uma parte dos depósitos da caderneta no BC desde que os recursos fossem usados para financiamento habitacional (até R$ 22,5 bilhões) e empréstimos a produtores rurais (outros R$ 2,5 bilhões).

Fonte: AE

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Sinal verde para parcelamento de salário dos servidores do Distrito Federal

O Tribunal de Contas do Distrito Federal determina que o governo cumpra a Lei Orgânica e pague os servidores até o quinto dia útil do mês, mas abre brecha para que o Executivo garanta os vencimentos posteriormente, desde que com os valores corrigidos 

O Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) negou ontem pedido de medida cautelar feito pelo Ministério Público de Contas (MPC) para impedir que o governo local pague os servidores públicos de forma parcelada. Apesar de afastar a negativa antecipada, a Corte mandou que o Palácio do Buriti cumpra a legislação, em especial a Lei Orgânica do DF (LODF), e repasse os vencimentos até o quinto dia útil. Em caso de atraso, alertam os conselheiros, os valores devem sofrer posterior correção monetária. Dessa forma, a decisão deixa aberta a possibilidade para que o Executivo faça a quitação após a data prevista em lei.

Após o posicionamento da Corte, o secretário-chefe da Casa Civil do DF, Hélio Doyle, confirmou que a intenção é fazer a atualização monetária de acordo com a Taxa Referencial (TR) o valor apurado entre 29 de dezembro e ontem, por exemplo, foi de 0,1028%. Conforme o calendário anunciado em 15 de janeiro, alguns servidores podem receber em até quatro vezes. O Correio apurou que, anteriormente, o GDF trabalhava com a possibilidade de não fazer qualquer correção sobre os valores depositados posteriormente. Havia um entendimento na área jurídica oficial de que a atualização só ocorreria se o pagamento fosse feito no mês seguinte.
A discussão sobre o tema foi motivada por uma ação do MPC proposta pela procuradora Cláudia Fernanda de Oliveira Pereira, da 2ª Procuradoria. Ela entrou no TCDF com um pedido de medida cautelar para que o tribunal suspendesse, liminarmente, os efeitos da intenção do GDF de fazer o parcelamento dos salários, conforme anúncio feito em coletiva de imprensa. O Ministério Público alegava que a iniciativa feria vários preceitos legais e constitucionais. Na semana passada, o caso foi ao plenário do Tribunal de Contas. O conselheiro Manoel de Andrade, então relator, atendeu o pedido e se posicionou a favor da cautelar, mas foi voto vencido. Os conselheiros Anilcéia Machado e Paulo Tadeu resolveram dar prazo para o governo apresentar os motivos de adotar o parcelamento.

Fonte: Correio Braziliense