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domingo, 23 de julho de 2023

Começam os depoimentos dos presos de 8 de janeiro - Percival Puggina

Percival Puggina, com conteúdo do Diário do Poder

      Leio no Diário do Poder que os acusados dos atos de 8 de janeiro estão sendo convocados para ser ouvidos. 
“Oba!”, dirão os entusiastas das prerrogativas dos cidadãos. 
Pois é, convocados de um dia para o outro. 
As furiosas, violentas e perigosas tias do zap que iam derrubar a República cantando e rezando não estão tendo tempo nem para arrumar o cabelo. 
Mas não se preocupe, para essas autoridades, malvado era o Sérgio Moro.

Diz o Diário do Poder:

Os advogados denunciam que as testemunhas de defesa não foram convocadas e se queixam que o tempo estipulado é inábil. “O processo segue sendo atropelado. A defesa não tem como ser feita. Nos autos não constam as diligências empreendidas e imagens requeridas”, detalhou o advogado Bruno Jordano.

Jordano enfatiza que a premissa adotada por Moraes descumpre o Código de Processo Penal e o Regimento do STF. “Esse amontoado de atos não representa um processo democrático. Infelizmente, as pessoas estão indefesas”.

Mas não se preocupe, malvado era o Deltan Dallagnol.

Os ministros "garantistas", discípulos do italiano Luigi Ferrajoli, mudam de doutrina quando os réus os desagradam sob a ótica política ou quando o caso lhes diz respeito. 

Diário do Poder 

 

terça-feira, 30 de novembro de 2021

Surpresa: Bolsonaro lidera enquete popular da revista “Time”

A revista “Time” está com um problemão nas mãos. Como todos os anos, ela está perto de anunciar quem será a “Person of the Year” (“Pessoa do Ano”), como faz desde 1927 – até 1999, era o “Man of the Year”, vale lembrar.

Quem escolhe o vencedor oficial são os editores da revista. Mas a “Time” também faz uma enquete entre os leitores, que indica quem seria a “Pessoa do Ano” na votação popular. Normalmente, os resultados são compatíveis com a linha editorial da revista e complementares entre si: no ano passado, por exemplo, o título oficial foi para a dupla Joe Biden - Kamala Harris, enquanto na enquete popular quem venceu foram os trabalhadores da linha de frente contra a pandemia de Covid-19.

Pois bem, a enquete de 2021 já está no ar há mais de duas semanas e se aproxima do fim. Qualquer pessoa de qualquer país pode votar, no site da revista. O site apresenta 52 candidatos, e cada um aparece com um percentual de aprovação/rejeição com base na pergunta: “Fulano deve ser a Pessoa do Ano de 2021?” O leitor tem duas opções: “Yes” e “No”.

Pois bem, no momento em que escrevo (manhã de domingo, 28/11), o candidato com melhor desempenho na enquete é... Jair Bolsonaro. Ele tem 78% de “Yes” e 22% de “No”. O segundo lugar é... Donald Trump, o fascista reacionário ultradireitista que odeia os pobres e as minorias, que aparece com 39% de aprovação. Alexey Navalny, ativista russo anticorrupção, também se destaca com uma votação razoável.

Já os candidatos da lacração progressista do ódio do bem, do bom-mocismo fake e da falsa virtude de rede social aparecem com menos de 10% – como mostram as imagens abaixo, que acabei de printar:

Joe Biden, o presidente gente boa, tem 7% de “Yes”; Mark Zuckerberg, o todo-poderoso censor do Facebook, tem 3%, mesmo índice do democrático presidente vitalício da China, Xi Jinping; Greta Thunberg, a salvadora do planeta, tem 7%; o casal-lacração Príncipe Harry e Meghan Markle tem 7%; nem o boa-praça Papa Francisco consegue decolar: tem apenas 8% de “Yes”. Celebridades do esporte e do entretenimento que aderiram ao ativismo lacrador/cancelador também têm um desempenho medíocre.

Mas como assim? Bolsonaro não é o político mais detestado do planeta, o ditador fascista genocida heteronormativo reacionário ultradireitista que tem 99% de rejeição do eleitorado brasileiro? Pois é, parece que alguém está mentindo. Para desgosto de bastante gente, o mundo real é muito diferente do feed das redes sociais e do noticiário da grande mídia. Vivemos uma época em que a verdade e a mentira deixaram de importar: o que interessa é impor aos demais a própria narrativa, por bem ou na grosseria mesmo.

Mas há momentos em que a realidade teima em negar as narrativas hegemônicas: a enquete da revista "Time" é um desses momentos. Mesmo que os números da enquete ainda mudem, o resultado provisório é revelador do abismo cada vez mais avassalador que separa a narrativa da grande mídia – aí incluída a própria “Time” – e o mundo real, de pessoas comuns, que não são ideologicamente motivadas.

O problemão da “Time” é: como explicar aos seus leitores que os dois políticos vendidos como os mais impopulares do planeta derrotem de forma acachapante os candidatos “do bem” – um dos quais, seguramente, será a “Person of the Year” do júri oficial?

Mas a verdade é que isso só seria um problema se houvesse boa-fé e honestidade intelectual por parte de quem tenta impor à sociedade as suas próprias "verdades" e convicções. Muito provavelmente, o resultado da enquete popular mal será noticiado, aparecendo, no máximo, como uma inconveniente nota de rodapé.

No Brasil, agências de checagem se apressarão a encontrar uma forma de afirmar que a enquete é fake. E a “galera do bem” rejeitará a enquete como “golpe” e desqualificará qualquer pessoa que, mesmo sem votar em Bolsonaro, ouse citar seu desempenho - já que, evidentemente, os responsáveis por essa votação absurda foram robôs, ou os grupos de WhatsApp conhecidos como as “Tias do Zap”.

Em último caso, em nome da democracia e da liberdade de expressão, vão pedir cancelamento, censura e cadeia para essa gente burra que insiste em pensar e votar de forma diferente da deles. Onde já se viu?