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segunda-feira, 27 de julho de 2015

PRIVACIDADE, FALTA DE = Site que divulga dados pessoais é "intocável digital", diz especialista

Nome, CPF, links para redes sociais, endereço com CEP estão disponíveis para quem pagar pacotes, a partir de R$ 7,90

Mais um serviço de origem obscura divulga informações pessoais de brasileiros na internet e já causa temor na população. Data de nascimento, endereço com CEP, links para redes sociais e até o nome do seu vizinho ficam ao alcance de quem apenas digita o nome, CPF ou CNPJ no site “Tudo sobre todos”.  

A página é assinada por uma empresa com sede na Ilha Mahé (Oceano Pacífico), com domínio registrado na Suécia e IP na França. 

A especialista em direito digital Patrícia Peck Pinheiro afirma que sem um tratado internacional, é quase impossível identificar e punir os responsáveis, mas medidas judiciais podem ser tomadas: "Hoje temos todo um grupo de ‘intocáveis digitais´", Uma petição on-line, com quase 45 mil assinaturas pede que o Ministério Público Federal investigue o caso. O MPF informou que o procurador Kleber Martins, da procuradoria da República no Rio Grande do Norte, investiga o caso e estuda quais medidas adotar.

O site ficou fora do ar durante toda a manhã desta segunda-feira (27/7), mas próximo ao meio-dia já havia voltado ao normal. No perfil oficial no Facebook, que até o começo da manhã de hoje tinha pouco mais de 2,2 mil curtidas, o serviço se define como "bureau de informações com o maior número de consultas on-line do mercado": mas não há dados de contato, apenas a declaração de que é criado e mantido por uma empresa chamada "Top Documents LLC" desde 18 de junho. Até a noite de domingo (26/7), o perfil exibia posts de promoções, relatos de usuários que haviam utilizado o site e até mensagens de que o sistema havia passado por indisponibilidades, mas que estava funcionamento normalmente. Hoje, a página na rede social aparece em branco, apenas com a logomarca do serviço.
Até por volta das 11h, uma petição on-line, direcionada ao Superintendente da Policia Federal em Rondônia, já contava com quase 44 mil assinaturas. O documento ressalta a divulgação de dados sem autorização das pessoas. “Qualquer agente tem todas as informações da pessoa pesquisada, até mais completo que o site nomesbrasil, que fora alvo recentemente de investigação do MPF”, diz a petição. 



Sem responsáveis
No LinkedIn , a Top Documents LLC é descrita como uma empresa internacional de notícias com dados de fontes públicas para facilitar pesquisa de informações. O site indicado como o oficial da companhia é o bigspy.com, que também está fora do ar. O endereço informa que a empresa estava localizada na Ilha Mahé, no Oceano Pacífico. A reportagem tentou contato, mas não obteve resposta. O domínio do site é da Suécia. Já o IP do site, número que identifica um dispositivo em uma rede, aponta para a França. Tudo isso dificulta a identificação dos responsáveis.

Informações por dinheiro
Cada dado no site aparece mediante a compra de um crédito. Numa pesquisa inicial, com o nome, o CPF ou o CNPJ, o usuário consegue gratuitamente ver o CEP e a localização do endereço da pessoa em um mapa. Para obter mais informações, há três planos disponíveis: o básico (R$ 9,90, 10 créditos), o super (R$ 24,90, 30 créditos) e o profissional (R$ 79, 100 créditos).

“Intocáveis digitais”
A advogada Patrícia Peck Pinheiro afirma que o tipo de atividade é totalmente ilícita de acordo com a Constituição Federal, o Código de Defesa do Consumidor (CDC) e o Marco Civil da Internet, já que reúne base de dados sobre um indivíduo sem aviso prévio. Ela ressalta, contudo, que não há como bloquear definitivamente esse tipo de divulgação, visto que não há barreiras físicas ao conteúdo da internet. Os bancos de dados são vulneráveis a invasões e as informações acabam replicadas inúmeras vezes.  “O que o cidadão alcança é a denúncia apenas. Cada vez que descobrir o uso ilegal dos dados na web, a pessoa pode denunciar diretamente ao Ministério Público e também ao Procon”. Se o conteúdo exposto sobre ele envolver sigilo, pode ser registrado um boletim de ocorrência do crime de quebra de sigilo, “em geral aplicável a informações bancárias, de saúde, financeiras”, diz a especialista em direito digital.

A reportagem tentou contato com o Ministério da Justiça, com a Superintendência da Polícia Federal em Brasília, mas aguarda resposta.

Invasão
O caso não é novidade no Brasil. Em maio, o site "Nomes Brasil", que reunia CPFs e situações cadastrais de brasileiros, foi retirado do ar depois de entrar na mira do Ministério da Justiça. O servidor que hospedava o site, a companhia GoDaddy, foi notificado pela pasta, por suspeita de violar o Código de Defesa do Consumidor e o Marco Civil da Internet. As sanções em caso de irregularidade podem chegar a R$ 7,2 milhões. A id
entificação dos responsáveis, no entanto, continua uma incógnita até para autoridades.



 

domingo, 26 de julho de 2015

Acabou nossa privacidade - Receita Federal e o site Tudo Sobre Todos vai permitir saber tudo sobre todos

Um novo site permite que qualquer pessoa, sabendo apenas nosso nome e/ou CPF saiba tudo sobre qualquer um

Junte a isto a Portaria da Receita Federal e nada mais será segredo... sob a petralhada, estamos ferrados

Novo site revela dados sigilosos de pessoas com busca por nome ou CPF

Em maio deste ano, o site "Nomes do Brasil" causou polêmica e revolta entre os internautas brasileiros por permitir que qualquer um na web pesquisasse o CPF de outras pessoas utilizando apenas o nome completo da pessoa.

O site não durou muito tempo no ar: em poucos dias após sua estreia, foi o Ministério da Justiça que pediu que a página fosse retirada da rede por violar não só a constituição, mas também o Marco Civil da Internet, pela divulgação proibida de informações pessoais de terceiros.

Mas apesar da ação do Ministério, não demorou muito para um serviço semelhante aparecer novamente da rede. Apelidada de Tudo Sobre Todos, a nova página agora permite que qualquer internauta busque informações pessoais de outros cidadãos, utilizando apenas o nome completo ou CPF da pessoa procurada.

Com os dados, o site mostra gratuitamente informações como data de nascimento, endereço aproximado, CEP e até quem são os vizinhos das pessoas procuradas. 

A página também oferece informações extras através do uso de "créditos", vendendo "planos" que vão de R$ 9,90 até R$ 79,00 para ter acesso a mais dados pessoais. Com pacotes de créditos, é possível obter informações como endereços alternativos completos, parentes da pessoa buscada e até suas possíveis redes sociais.

O site se define como um "bureau de informações" e afirma que retira todos os dados do site de fontes "públicas". "Diversas fontes alimentam os registros. São cartórios, decisões judiciais publicadas, diários oficiais, foros, bureaus de informação, redes sociais e consultas em sites públicos na internet", escrevem os responsáveis na sessão de Perguntas Frequentemente da página. "Não é um direito, só porque a informação está disponível em um site, não se pode pegá-la e jogar em um outro serviço, comercializando isso. Há uma violação forte de privacidade", explicou ao Canaltech o advogado especialista em direito digital, Hélio Ferreira Moraes. "Do ponto de vista da Lei Carolina Dieckmann, se houve alguma invasão de sistemas para obter as informações, pode também ter um aspecto criminal".

Na avaliação de Moraes, o site repete as mesmas violações de direito à privacidade dos dados do antigo "Nomes do Brasil", indo contra as resoluções do próprio Marco Civil. Conforme o site ganha mais notoriedade, a expectativa é que uma ação semelhante do Ministério da Justiça também peça pela sua retirada do ar.

Uma ação da justiça, no entanto, pode esbarrar em um problema com o Tudo Sobre Todos.  

O site afirma ser administrado pela empresa Top Documents LLC, localizada no endereço Suite 15, Oliaji Trade Centre, Francis Rachel Street, em Victoria, capital das Ilhas Seychelles. O domínio da página ".se" também indica que o site está hospedado na nação localizada no Oceano Índico. "Se o site está nas Seychelles e não houver ninguém no Brasil, pode haver um pouco mais de dificuldade de fazer com que a ordem judicial seja cumprida", explicou Moraes. "Teríamos que procurar o provedor de serviço, para tentar por outro mecanismo".

Receita Federal cria Big Brother que vai saber tudo sobre os contribuintes - até o que comemos

A Instrução Normativa RFB nº 1571, de 02 de julho de 2015  vai permitir que a Super Receita saiba tudo sobre os contribuintes

Clique acima e vão saber que nada mais será segredo para o Fisco do Brasil
Tudo que vamos ser obrigados a apresentar para a Super Receita tem como meio eletrônico principal uma tal de e-financeira, que deve ser apresentada a cada 6 (seis) meses.  

É conveniente clicar no LINK acima e ler a íntegra a tal Instrução Normativa nº 1571. É uma leitura que pode ser considerada enfadonha mas precisamos conhecer, estamos obrigados, em algumas situações, a apresentar fatos referentes ao ano-calendário de 2014.

A regra geral alcança tudo que ocorrer em nossa vida financeira a partir de 1º dezembro 2015, mas, algumas coisas referentes ao ano de 2014 deverão ser reportadas. 

Só a leitura atenta e integral da instrução normativa RFB nº 1571, nos livrará de pesadas multas e outras penalidades, tendo em conta que toda empresa, instituição,  órgão e o que mais tiver algum relacionamento financeiro com o contribuinte estará obrigado a apresentação da e-financeire, só que a conta será paga pelo contribuinte.

A e-financeire será apresentada a cada seis meses - apresentação a cargo da empresa que manteve a relação financeira com o contribuinte - e a Declaração de Ajuste Anual continuará sendo apresentado anualmente, pelo contribuinte, devendo incluir as informações das duas mais recentes e-financeire.


Fonte: Site da Receita Federal

e o Site: CanalTech -  http://canaltech.com.br/noticia/seguranca/novo-site-revela-dados-sigilosos-de-pessoas-com-busca-por-nome-ou-cpf-45905/?ref=yfp

Transcrito parcialmente do Yahoo! Notícias

 Para saber mais sobre a e-financeira =  estupro programado pelo Leão = clique aqui