A atividade finalmente cresceu em maio, após quatro meses de quedas. A
alta do IBC-Br, um indicador do Banco Central, foi de 0,54% na
comparação com abril. O dado positivo corrige um pouco a queda dos
últimos meses nesse indicador. O IBC-Br tem fórmula diferente do cálculo
do PIB, feito pelo IBGE. Mas o que já se sabe é que esse é um ano de
crescimento mais fraco que em 2018 ou 2017.
A economia não está em recessão, mas não sai do ponto-morto. Infelizmente, a alta do IBC-Br não é o reinício da retomada. Os dados estão oscilantes, às vezes negativos, outras vezes positivos. O presidente do BC, Roberto Campos Neto, me disse semana passada que no segundo semestre haverá um ponto de inflexão.
A economia deve crescer mais, mas não será suficiente para garantir um crescimento robusto em 2019. O governo, também na semana passada, cortou sua projeção para o PIB de alta de 1,6% para 0,81%, em 2019. É o mesmo nível da mediana das projeções no relatório Focus, com expectativas de especialistas. Há 20 semanas seguidas essa estimativa sofre quedas. Os novos números do segundo semestre poderão confirmar se a expectativa de Campos Neto.
O Globo - Coluna da Miriam Leitão
A economia não está em recessão, mas não sai do ponto-morto. Infelizmente, a alta do IBC-Br não é o reinício da retomada. Os dados estão oscilantes, às vezes negativos, outras vezes positivos. O presidente do BC, Roberto Campos Neto, me disse semana passada que no segundo semestre haverá um ponto de inflexão.
A economia deve crescer mais, mas não será suficiente para garantir um crescimento robusto em 2019. O governo, também na semana passada, cortou sua projeção para o PIB de alta de 1,6% para 0,81%, em 2019. É o mesmo nível da mediana das projeções no relatório Focus, com expectativas de especialistas. Há 20 semanas seguidas essa estimativa sofre quedas. Os novos números do segundo semestre poderão confirmar se a expectativa de Campos Neto.
O Globo - Coluna da Miriam Leitão