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sexta-feira, 9 de julho de 2021

Torta na cara Respeitável público, o Xou do Xenado orgulhosamente apresenta…

"Circo" virou xingamento. O que é uma injustiça. Comparada a um circo, até a CPI da Covid-19 fica menos abjeta.

Todo esse papo de que a CPI da Covid-19 é um circo me fez pensar nas muitas lonas coloridas que já frequentei na vida. Desde o grandioso Circo Orlando Orfei, com suas águas dançantes, até uns cirquinhos vagabundos que instalavam suas tendas cheias de furo em qualquer terreninho baldio do Bairro Alto.

Nutro, pois, uma relação de amor e ódio com o circo. Amor quando me lembro de algumas experiências magníficas que tive nos circos de antigamente, aqueles com leões, tigres, elefantes, belas trapezistas em trajes sumários e mágicos que realmente nos deixavam boquiabertos com seus truques. E ódio (arroubo retórico aqui; não passa de um incomodozinho) quando me lembro da última vez que estive num desses espetáculos.

Não vou me lembrar do nome do circo.
Mas lembro que ele estava armado ali em frente ao estádio Pinheirão. Fazia frio, muito frio. E eu, pai responsável que sou, fui apresentar a meu filho aquele que já foi um dia  “o maior espetáculo da Terra”. Apesar de o circo estar bem vazio, paguei caro por lugares privilegiados, bem perto do picadeiro.  E lá estávamos eu e meu filho aplaudindo por obrigação quando surgiram no picadeiro os senadores, com seus narizes vermelhos, cabelos coloridos de YouTuber, roupas extravagantes de influencer de moda - e sapatões. Eu mantinha um constante semissoriso constrangido quando um dos senadores chamou meu filho para o picadeiro. Aí a coisa ficou "séria".

Digo, aí eu ri de verdade, porque não existe coisa mais gostosa do que saber que uma criança está vivendo uma experiência que se tornará memória. É, sou dos que ficam pensando essas coisas num circo. Mas então, para a surpresa de ninguém, vi um senador se aproximar e me chamar para o picadeiro. Fiz que não, mas as outras duas ou três famílias que lotavam as arquibancadas insistiram e lá fui eu passar vergonha. O que, aliás, adoro.

O problema (e daí vem o desconforto que nutro pelo circo contemporâneo) foi o que o senador me disse na saída do picadeiro. Despindo-se da fantasia e com um forte sotaque de hermano, ele teve a ousadia de reclamar do meu desempenho. “Se não quer participar, não venha ao circo”, disse, grosseiro, quase azizninamente ameaçador. Fiquei chateado por não ter à mão uma torta para jogar na cara dele.

Clássico do cancioneiro popular
Para as gerações mais novas, essas que usam gírias que já não compreendo, o circo é cringe. Assim como é cringe o tiozão aqui se perguntando se está usando “cringe” corretamente. Nem sempre foi assim. Há não muito tempo, o circo era um evento familiar digno de roupa de domingo. Quem nunca adorou a estranha sensação de ficar momentaneamente surdo depois do Globo da Morte não sabe o que perdeu.

Mais do que um espetáculo hoje tedioso para crianças que não veem valor algum nas piruetas dos trapezistas, “circo” virou xingamento, sinônimo de uma balbúrdia desorganizada, cafona, ruidosa e sem graça. Uma injustiça. A verdade é que tudo fica melhor e ganha cores quando associado ao circo. Até a CPI da Covid.

Para provar meu ponto, criei uma versão para um clássico do cancioneiro popular infantil imortalizado na voz de Maria da Graça Xuxa Meneghel e intitulado “O Circo”, incluído no igualmente icônico álbum Xegundo Xou da Xuxa. Basta ouvir os acordes iniciais para, de repente, aquela chacota parlamentar se tornar um pouco menos abjeta.

E, se você não gostar, bom, sempre resta o recurso tradicional da torta na cara do cronista. Estamos aí para isso mesmo.

A gente gosta de brincar de circo
Ouvir picareta, humilhar testemunha
A gente adora derrubar o mito
Como é bom brincar

A gente comete abuso de autoridade
Manda prender por crime inexistente
A gente canta, dança, bate palma
Pro relator doido falar

Vem o Aziz com a bola no nariz
O Randolfe bancando o juiz

Vem a tropa do G7 toda de uma vez
Mente, desmente, a gente pede bis!

O Calheiros me deixa tão infeliz
Quando assisto à CPI quase soco a televisão...

Respeitável público, sua majestade, o cidadãozinho
O Xou do Xenado orgulhosamente apresenta...

 Paulo Polzonoff Jr., colunista - Gazeta do Povo - VOZES

 

segunda-feira, 23 de março de 2020

Xuxa sofre derrota na Justiça ao tentar tirar filme antigo da internet - VEJA




 Xuxa no 'Programa do Porchat' Youtube/Reprodução


Veja
E entendeu que o site de vendas Mercado Livre, processado pela estrela da televisão, não tem como ser responsabilizado, já que não faz parte de sua atividade a “fiscalização  prévia da  origem  de  todos  os  bens anunciados”.




Reverteu, assim, a decisão favorável à apresentadora dada pela Justiça do Rio.






VEJA - Blog Radar


terça-feira, 17 de setembro de 2019

Justiça - STJ decidirá se site pode vender filme em que Xuxa aparece nua - O Globo



Blog da Bela Megale


Hudson Pontes
A Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) deve decidir hoje se o site “Mercado Livre”, de vendas online, pode comercializar dois álbuns e o polêmico filme Amor Estranho Amor (1982), em que a apresentadora Xuxa Meneghel aparece nua. O tema está na pauta desta terça-feira (17).
[importante; não se trata de fotos privadas  da apresentadora que vazaram ou foram furtadas e sim de um filme que foi realizado com a concordância da Xuxa e ela recebeu o cachê.
Agora que arque com as consequência de seu interesse pela fama e pelo dinheiro.
E que o filme não seja acessível a crianças.]

Além do filme, Xuxa também quer impedir que o site comercialize os produtos Xuxa Talk to Me e Especial Xuxa 20 anos. O imbróglio já dura cerca de 18 anos.

Em 2006, o "Mercado Livre" foi proibido de vender o CD Xuxa Talk to Me e o filme Amor Estranho Amor sob pena de uma multa diária de R$ 20 mil. A decisão foi proferida pela 7ª Vara Civil da Barra da Tijuca, no Rio. A apresentadora também entrou com outro processo contra o Google para remover, das buscas, palavras relacionadas ao seu nome e ao filme. Xuxa perdeu a ação.
Acompanhe a coluna no Twitter e no Facebook



Bela Megale - Blog publicado em O Globo


domingo, 29 de janeiro de 2017

Xuxa, desesperada para aparecer, critica sexta-feira (27/01/2017) vídeo divulgado no início de 2016

Xuxa pede em rede social prisão de padre de Ceilândia

A Rainha dos Baixinhos criticou José Roberto Angelotto por vídeo de 2016 achando que ele era atual

A apresentadora Xuxa Meneghel pediu a prisão do padre José Roberto Angelotto, de Ceilândia, nas redes sociais na noite desta sexta-feira (27/1). 

"Gente! Quem é esse padre? Pelo amor de Deus... lei menino Bernardo em cima dele, prendam esse homem autoridades (sic)", escreveu a apresentadora sobre vídeo do início de 2016 em que o religioso bate na cabeça, chacoalha e até empurra a meninada.
O vídeo, no entanto, não é inédito. Ele viralizou no início de 2016 e deu cinco minutos de fama ao padre José Roberto Angelotto, pároco da Paróquia da Ressurreição.

Na época, alguns chegaram a criticar os gestos do padre, mas os frequentadores da igreja o defenderam nas redes sociais. "É impressionante como as pessoas distorcem e falam do que não fazem nem ideia! Eu e minha família frequentamos essa igreja. Esse padre é muito querido, esse momento é um dos mais esperados pelas crianças, que fazem fila para falar com ele. É uma brincadeira entre ele e sua comunidade", escreveu uma internauta no Facebook.

Xuxa, desavisada, acabou criticada pela maioria de seus seguidores.
Fonte: Correio Braziliense -  Com informações da Agência Estado