Deixo como alternativa para o cantor uma vaga no STF, no lugar de Barroso, que vai fundar uma ONG progressista, e as Minas e Energia para a modelo
Sim, vou escrever mais tarde. Por
enquanto, digo apenas o que quero: as demissões de Torquato Jardim e
Zequinha Sarney e as nomeações de Caetano Veloso e Gisele Bündchen,
respectivamente, para a Justiça e o Meio Ambiente. Podemos pensar
alternativas: Roberto Barroso renuncia ao Supremo e abre uma ONG
“progressista”, e Temer indica Caetano para o tribunal. Gisele também
pode aspirar ao Ministério de Minas e Energia.
Caetano, como se sabe, anda opinando
bastante na área do direito. Seu professor é o senador Randolfe
Rodrigues (Rede-AP). Mas quem canta melhor? Aí que está! Entenderam? Eu quero Caetano na Justiça ou no STF
para ver se ele volta a compor e a soltar seus trinados. Admito ser um
raciocínio meio raso, mas o próprio cantante não me deixa alternativa:
se, como membro da categoria “DOZARTISTA”, ele opina sobre Código de
Processo Penal, impedimento de juiz, habeas corpus, prisão preventiva,
impeachment, eleições diretas — e fala, invariavelmente, bobagem —. quem
sabe, exercendo um cargo público, o cabra se dedique à sua profissão
original.
Gisele, bem, Gisele… O que vocês querem
que eu diga? Dançou, Zequinha, já era! Chegou-me a sua indignação com a
questão da reserva mineral, de que ainda falarei. Ficou claro que ela, a
exemplo de quase todo mundo que opinou a respeito, não sabia do que
estava falando. Deve ter acreditado em André Trigueiro…
Bem, a exemplo de Caetano, eu a quero
ministra em nome da arte, não do que ela sabe sobre clorofila, minas de
cobre ou exploração do ouro. Ah, sei lá, gente, estou pensando em lançar um movimento na política: “Menos ética e mais estética”. Menos ética? É! Considero aético o
indivíduo usar de sua projeção pública adquirida numa determinada área
para opinar sobre outra, da qual nada sabe.
Não parece bom!
Blog do Reinaldo Azevedo