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terça-feira, 28 de fevereiro de 2023

Os reais e perversos agentes do mal - Gilberto Simões Pires

INFLAÇÃO - EXPANSÃO MONETÁRIA

Não foram poucos os editoriais que escrevi -explicando- tim tim por tim tim, que INFLAÇÃO é a EXPANSÃO MONETÁRIA -decorrente da impressão de moeda ou aumento da oferta de crédito ACIMA da QUANTIDADE DE BENS E SERVIÇOS DISPONÍVEIS. Ou seja: enquanto a economia estiver sendo pressionada pela EXPANSÃO EXCESSIVA DE MOEDA, os preços dos produtos e serviços, inevitavelmente, vão continuar subindo, na mesma proporção, em busca do necessário equilíbrio MOEDA/PRODUTOS.  

OSCILAÇÃO DE PREÇOS

Ainda que a MÍDIA -erradamente- insista a todo momento dizendo que INFLAÇÃO é AUMENTO GENERALIZADO DE PREÇOS, o fato é que SEM EXPANSÃO MONETÁRIA o que leva à OSCILAÇÃO DE PREÇOS de bens e serviços é a OFERTA E DEMANDA
Ou seja: quando há escassez de OFERTA por qualquer motivo, os preços tendem a subir. Da mesma forma, quando há retração de DEMANDA, o equilíbrio se dá por redução de preços. Simples assim.

AGENTES DO MAL

Pois, a título de melhor esclarecimento faço aqui um necessário e importante reparo: os MAUS GOVERNANTES, assumindo o lamentável papel de REAIS E PERVERSOS -AGENTES DO MAL-, notadamente Chefes do Poder Executivo da -UNIÃO e dos ESTADOS- além de serem responsáveis pela INFLAÇÃO, pelos exaustivos motivos acima descritos, estão prontos para DEFLAGRARINFLAÇÃO TRIBUTÁRIA. Explico: enquanto a UNIÃO quer por que quer o FIM DA DESONERAÇÃO de impostos federais (PIS/Pasep e Cofins), que impõe uma alta imediata em torno de R$ 0,70/litro dos combustíveis, os GOVERNADORES ESTADUAIS querem por que querem voltar a tributar -combustíveis, gás natural, energia elétrica, comunicações e transporte coletivo, considerados -BENS ESSENCIAIS-, com as escandalosas alíquotas que vão de 25% a 34% para a gasolina e de 13% a 32% no caso do etanol.

INFLAÇÃO QUALITATIVA

Este tipo nojento de AUMENTO DE PREÇOS GOVERNAMENTAIS já ganhou fama como -INFLAÇÃO QUALITATIVA-. Fenômeno estúpido que ocorre quando os governantes provocam o AUMENTO DOS PREÇOS por força da criação e/ou elevação de impostos sobre produtos e serviços
É isto que os governadores estão querendo, às claras, sem demonstrar o mínimo remorso. Vejam que em nenhum momento disseram o quanto arrecadaram a mais, durante a pandemia, por conta da ALTA DO DÓLAR combinado com o AUMENTO DO PREÇO DO BARRIL DE PETRÓLEO. O que mais fizeram foi lamentar a perda de arrecadação motivada pela redução das alíquotas do ICMS para 17 ou 18%. Na real, o que fizeram foi TRIBUTAR A DESGRAÇA. 
 
PONTO CRITICO -  Gilberto Simões Pires
 

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Fogo amigo - PT aumenta críticas contra Dilma e logo estará votando contra

Veto de Dilma à correção da tabela do IR foi um erro, diz vice-presidente do PT

Para Alberto Cantalice, é preciso "criar novas alíquotas para taxar os cidadãos de altas rendas"

O vice-presidente do PT, Alberto Cantalice, condenou em postagem no Twitter o veto da presidente Dilma Rousseff (PT) à correção nas alíquotas sobre o Imposto de Renda (IR). "O veto à correção da tabela do imposto de renda foi um erro. O que se tem, é criar novas alíquotas para taxar os cidadãos de altas rendas", disse o dirigente petista em postagem na rede social.

Na terça-feira, 20, a presidente vetou a correção de 6,5% na tabela do Imposto de Renda Pessoa Física, aprovada pelo Congresso Nacional em dezembro. O governo afirmou que vai enviar ao Congresso uma medida provisória para corrigir a tabela pelo centro da meta da inflação, de 4,5%. Desde 2010, no entanto, a inflação oficial medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) tem superado o centro definido pelo governo, acumulando uma defasagem que penaliza mais os pobres.
 
Também hoje, na mesma rede, Cantalice defendeu a taxação de grandes fortunas e criticou a discussão em torno da possibilidade de abertura do capital da Caixa Econômica Federal (CEF). "Outro erro crasso, seria a abertura do capital da Caixa Econômica Federal", tuitou na sequência da postagem em que criticou o veto à correção na tabela do IR. "Defendemos a criação do Imposto sobre Grandes Fortunas. Não podemos continuar ad eternum tendo os impostos indiretos taxando os mais pobres", disse em uma postagem.