Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
Não foram poucos os editoriais que escrevi -explicando- tim tim por tim tim, que INFLAÇÃOé
a EXPANSÃO MONETÁRIA -decorrente da impressão de moeda ou aumento da
oferta de crédito ACIMA da QUANTIDADE DE BENS E SERVIÇOS DISPONÍVEIS. Ou
seja: enquanto a economia estiver sendo pressionada pela EXPANSÃO
EXCESSIVA DE MOEDA, os preços dos produtos e serviços, inevitavelmente,
vão continuar subindo, na mesma proporção, em busca do necessário
equilíbrio MOEDA/PRODUTOS.
OSCILAÇÃO DE PREÇOS
Ainda que a
MÍDIA -erradamente- insista a todo momento dizendo que INFLAÇÃO é
AUMENTO GENERALIZADO DE PREÇOS, o fato é que SEM EXPANSÃO MONETÁRIA o
que leva à OSCILAÇÃO DE PREÇOS de bens e serviços é aOFERTA E DEMANDA.
Ou seja: quando há escassez de OFERTA por qualquer motivo, os preços
tendem a subir. Da mesma forma, quando há retração de DEMANDA, o
equilíbrio se dá por redução de preços. Simples assim.
AGENTES DO MAL
Pois, a
título de melhor esclarecimento faço aqui um necessário e importante
reparo: os MAUS GOVERNANTES, assumindo o lamentável papel de REAIS E
PERVERSOS -AGENTES DO MAL-, notadamente Chefes do Poder Executivo da
-UNIÃO e dos ESTADOS- além de serem responsáveis pelaINFLAÇÃO, pelos
exaustivos motivos acima descritos, estão prontos para DEFLAGRAR A INFLAÇÃO TRIBUTÁRIA.
Explico: enquanto a UNIÃO quer por que quer o FIM DA DESONERAÇÃO de
impostos federais (PIS/Pasep e Cofins), que impõe uma alta imediata em
torno de R$ 0,70/litro dos combustíveis, os GOVERNADORES ESTADUAISquerem por que querem voltar a tributar -combustíveis, gás
natural, energia elétrica, comunicações e transporte coletivo,
considerados -BENS ESSENCIAIS-, com as escandalosas alíquotas que vão
de25% a 34% para a gasolina e de 13% a 32% no caso do etanol.
INFLAÇÃO QUALITATIVA
Este tipo
nojento de AUMENTO DE PREÇOS GOVERNAMENTAIS já ganhou fama como
-INFLAÇÃO QUALITATIVA-.Fenômeno estúpido que ocorre quando os
governantes provocam o AUMENTO DOS PREÇOS por força da criação e/ou
elevação de impostos sobre produtos e serviços.
É isto que os
governadores estão querendo, às claras, sem demonstrar o
mínimo remorso. Vejam que em nenhum momento disseram o quanto
arrecadaram a mais, durante a pandemia, por conta da ALTA DO DÓLAR
combinado com o AUMENTO DO PREÇO DO BARRIL DE PETRÓLEO. O que mais
fizeram foi lamentar a perda de arrecadação motivada pela redução das
alíquotas do ICMS para 17 ou 18%. Na real, o que fizeram foi TRIBUTAR A
DESGRAÇA.
País registra ‘deflação’ e não aumento de preços ‘fora de controle’, ao contrário do que os especialistas diziam
Os professores de economia da universidade, os jornalistas econômicos e os analistas dos grandes bancos, mais o aglomerado de fornecedores de opinião que normalmente são escolhidos para dar entrevistas sobre o assunto, passaram o ano inteiro garantindo que a inflação estava “fora de controle” no Brasil.
Caso perdido, diziam todos. Em 2022 o Brasil iria ter inflação de “dois dígitos”,pelo menos, ou só Deus sabe lá quanto; estava tudo em ruínas, por causa de erros imensos na gestão da economia nacional e outras desgraças.
O tempo passa, o mundo gira e quando chega o mês de julho constata-se,no universo das realidades,que está acontecendo exatamente o contrário do que os “especialistas”, os seminários e as mesas redondas anunciavam – a inflação, no mês, recuou 0,7%. Quer dizer: houve deflação, e não inflação “fora do controle”. É difícil errar mais do que isso.
Fora de controle, realmente, estão os economistas que são tratados como “formadores de opinião” e vivem por aí falando na mídia que o fim do mundo chegou, e a culpa é do governo. Não fazem, na verdade, nenhum tipo de análise que valha alguma coisa; apenas praticam macumba ideológica em suas previsões de desgraça.
O resultado é a apresentação ao público de um mundo que não existe.
O Brasil deve fechar o ano de 2022, de ponta a ponta, com a inflação pouco acima dos 7% anuais.
Não é a calamidade que foi prometida – é, ao contrário, um dos melhores índices mundiais no controle à doença inflacionária, especialmente quando se leva em conta as pressões extraordinárias de dois anos de covid e da guerra entre Rússia e Ucrânia.
O fato é que o Brasil terá em 2.022 uma inflação menor que os Estados Unidos: lá, serão pelo menos 8,5%, podendo ser mais. [atualizando: a inflação dos últimos doze meses nos Estados Unidos, atingiu 8,5%. Portanto, o "serão pelo menos", inserido pelo competente Guzzo pode ser substituído por " é DE" = FATO.] A mesma coisa vai acontecer na Alemanha e outros santuários das “boas políticas” econômicas. Alguém, alguma vez, já ouviu falar uma coisa dessas – que a inflação no Brasil é menor que a inflação nos Estados Unidos ou na Alemanha?
O anúncio da calamidade inexistente era feito nas manchetes e no horário nobre.
O fato real da inflação em recuo é sepultado nos confins mais distantes do noticiário.
É a história de sempre: os “especialistas” acham que o mundo se comporta conforme eles desejam, e não como as coisas são na realidade objetiva. Pior, então, para a realidade objetiva.
Cancelam-se os fatos – ou se aprofundam os esforços, cada vez mais cômicos, para embaçar os números que os comunicadores e seu entorno consideram antidemocráticos.
É por isso que anunciam: “A inflação caiu, mas ainda está alta”, ou “caiu, mas pode subir de novo”, ou “caiu, mas foi por sorte”, e por aí afora, com esse “mas” eterno. [a INFLAÇÃO DO "MAS", mais uma criação exclusiva do Brasil, que se junta às 'jabuticabas', à 'prisão perpétua à brasileira', às justiças eleitoral e do trabalho, obras que só existe no Brasil.] Não adianta nada, mas todos acham, ao fazer essas piruetas, que estão cumprindo os seus deveres com a “resistência” à extrema-direita. Vamos continuar assim, é claro.
Os sinais para o país decolar surgem no horizonte, mas, para que isso aconteça, o governo e o Congresso precisam se livrar de entraves pelo caminho
Certos momentos podem definir o futuro de uma nação. Nas próximas semanas, uma leva de dados oficiais colocará em números a dimensão da recuperação econômica do Brasil, uma vez passada a fase mais dramática da pandemia de Covid-19, concentrada no segundo trimestre de 2020. Os sinais de que o pior ficou para trás despontam em diversos indicadores de setores como construção, vendas no varejo e produção industrial, além da confiança empresarial, mais robusta.
As incertezas globais também foram atenuadas. A eleição [ainda não confirmada] do democrata Joe Biden nos Estados Unidos, depois de uma tensa corrida eleitoral, retirou um ponto de pressão de mercados de todo o mundo. E os testes acima de 90% de eficácia em diversas vacinas trazem mais esperanças de um mundo imunizado contra o coronavírus e mais próximo do “velho” normal. Por aqui, o Brasil tem se beneficiado da melhora de preços de diversas commodities — da recuperação no preços do petróleo, passando por produtos agrícolas que estão próximo da máxima histórica, como a soja, e o minério de ferro, que se valorizou por volta de 30% no ano. Em razão disso, a bolsa de valores retomou o seu maior patamar desde fevereiro, com o investidor estrangeiro de volta ao país. Até o último dia 20, o saldo de entradas internacionais no mercado de capitais brasileiro já superava 26 bilhões de reais, o que já fez de novembro o melhor mês da história. Tais variáveis combinadas apontam para um ciclo promissor pela frente.
A grande questão que agora se impõe, portanto, não é mais ressuscitar uma economia abalroada pela crise sanitária, mas sim garantir que o reaquecimento da atividade seja consistente em 2021, aproveitando uma janela de oportunidade que o mundo deve proporcionar nos próximos meses. Com um fluxo de capitais menos intimidado pela pandemia, o Brasil terá novamente a chance e engrenar um crescimento duradouro e iniciar um momento positivo para o bem-estar da população. O momento é perfeito. As eleições municipais terminam neste fim de semana e a atividade parlamentar será retomada. Está na hora de um esforço conjunto entre o governo e o Congresso para a realização de reformas estruturantes que melhorem o ambiente de negócios, tragam prosperidade e mitiguem as desigualdades sociais. Não são medidas fáceis, exigem amplo entendimento e ação, mas tornam-se factíveis à medida que haja uma convergência entre os poderes. O risco é o país deixar de aproveitar esse cenário, optando por medidas motivadas por interesses eleitoreiros, que podem nos levar à beira de um colapso. “Nos últimos quarenta anos, alternamos momentos muito bons e muito ruins, mas o resultado final foi modesto, quase medíocre”, diz o ex-presidente do Banco Central (BC) Armínio Fraga.“O que deveria ser uma locomotiva de crescimento ficou parado em diversas barreiras. E o país ainda está repleto de entraves”.
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“Respeitar o teto é importante porque nos permite atrair investimentos e criar empregos.”
Michel Temer
Os entraves para o crescimento do Brasil são conhecidos e desafiadores. De uma certa forma, eles se encaixam com precisão em um conceito criado pela pesquisadora americana Michele Wucker, especialista em análises econômicas da América Latina. Em 2016, ela se valeu da imagem dos rinocerontes cinza, paquidermes africanos bastante comuns nos safáris fotográficos, para representar um padrão falho na gestão pública da região. Sempre presentes no cenário, eles costumam ser negligenciados até que, por motivos banais, se tornam agressivos e partem para o ataque. “São como problemas imensos, que as pessoas acham que sempre vão estar por ali, inofensivos, mas que, quando saem de controle, se transformam em ameaças devastadoras”, diz ela. A questão central, na teoria de Wucker, é se antecipar e resolver o problema antes que seja tarde demais. O plano de voo para a economia decolar, deixar esses rinocerontes para trás e atingir velocidade de cruzeiro já existe. Cabe ao governo e ao Congresso se empenhar para colocá-lo em prática. E logo.
Publicado em VEJA, edição nº 2715, de 2 de dezembro de 2020
A Petrobras enfrenta há 13 dias uma greve
de funcionários, mas segundo seu presidente, Roberto Castello Branco,
não houve queda de produção. “Até agora nenhum barril de petróleo deixou
de ser produzido.” Ele nega que a empresa esteja sendo privatizada aos
poucos, mas reafirma que continuará vendendo ativos porque a estatal é a
petrolífera mais endividada do mundo. Castello Branco diz que as
maiores companhias do setor estão diminuindo sua participação no refino,
e é o que a Petrobras pretende fazer. Sobre preços, ele garante: “Até
hoje a interferência do presidente Bolsonaro tem sido zero.”
Na semana passada, Bolsonaro usou a primeira pessoa para falar sobre
queda dos reajustes: “Eu baixei o preço três vezes”, disse. Roberto
Castello Branco garante que a empresa tem decidido os preços livremente.
Perguntei o que ele achava que o presidente queria dizer: — Ele é o presidente, tem o direito de falar o que quiser. Uma coisa é
a política, outra é a administração de uma empresa. Nós seguimos
administrando. O importante é que ele respeita a independência da
Petrobras. Ele nunca me telefonou pedindo que baixasse o preço ou
fizesse qualquer coisa.
Desde o dia primeiro, há uma greve na Petrobras, mas Roberto Castello
Branco diz que espera que o problema seja superado em breve. Equipes de
contingência têm mantido a produção e ele tem a expectativa de que os
grevistas voltem ao trabalho: — O Tribunal Superior do Trabalho classificou a greve como de
motivação política, porque não existem motivos no campo real. Depois de
seis meses de negociação, um acordo coletivo de trabalho foi assinado
pela Petrobras e os sindicatos, em novembro, e a empresa vem cumprindo
rigorosamente o que foi estabelecido.
Com a venda das ações que estavam com o BNDES, o Estado brasileiro
agora tem apenas 50,3% dos papéis com direito a voto. E inúmeros ativos
têm sido privatizados, como os gasodutos, a distribuidora, e vai vender
grande parte das refinarias. Perguntei, em entrevista na Globonews,
sobre a crítica de que, na verdade, a empresa está sendo privatizada aos
poucos: — A empresa não está sendo privatizada, não há nenhum desmonte, como
falam. Estamos reenergizando a empresa, tornando-a mais forte e
saudável. O Estado brasileiro é o acionista controlador, com 50,3% das
ações, e isso não está em discussão. A Petrobras só pode ser vendida
quando houver um mandato para isso, do governo e do Congresso. E não há.
Ele nega que a estatal esteja ficando menor. Na opinião dele, ela está “ganhando músculos”: — Nós vendemos ativos de baixo retorno que não constituíam parte do negócio principal.
Perguntei se os gasodutos não são parte do negócio. A empresa venderá
até a malha de cabos submarinos que traz o gás das plataformas para o
continente: — Nós precisamos do serviço de gasoduto, mas não precisamos ser donos
dos gasodutos. Era uma atividade que proporciona um retorno para o
acionista de 6% a 7%. Se pegarmos esse capital e investirmos no pré-sal,
o ganho é de 15%. A Petrobras é ainda a empresa de petróleo mais
endividada do mundo. Não vamos esquecer isso. Em 2019, pagamos US$ 20
bilhões e ainda devemos US$ 90 bilhões.
Sobre os preços dos combustíveis, ele diz que no Brasil eles não
estão elevados, e que no diesel inclusive está um pouco abaixo da média
em 163 países. A Petrobras quer vender oito refinarias, mas permanecerá com as
quatro de São Paulo e a Reduc no Rio, e segundo o presidente a empresa
vai se concentrar em exploração e produção em águas profundas. Por
enquanto, a produção está parada, mas ele diz que a estatal tem metas de
ampliá-la, principalmente a partir de 2025: - Em Búzios, nós vamos colocar sete plataformas gigantes com capacidade cada uma de produzir de 180 mil a 225 mil barris/dia.
Segundo ele, a ideia da verticalização das petrolíferas, refletida na máxima “do poço ao posto” está mudando: — As maiores empresas de petróleo venderam 89 refinarias nos últimos anos, reduzindo em 30% sua capacidade de refino. As companhias de petróleo estão entrando em outras fontes de energia,
para reduzir as emissões de carbono. A Petrobras, ao contrário, está se
concentrando em petróleo: — Nós estamos aproveitando a riqueza que está no fundo do mar, se
não, vai virar museu. Estamos entrando em energia de baixo carbono com o
gás natural. E vamos nos preparar para no futuro adquirir competência
nos negócios renováveis.
Os
preços dos combustíveis caíram, e a ação da Petrobras subiu. Isso,
segundo o presidente da empresa, Pedro Parente, é sinal de que o mercado
olhou menos para a redução, em si, e mais para o sinal de que a empresa
tem agora liberdade para a formação dos seus preços. A Petrobras havia
perdido, na média de janeiro a setembro, 14% de participação do mercado
de diesel e 4% no de gasolina. ‘Mas isso é na média desses meses, porque, na ponta do período, a empresa estava perdendo em torno de 20%”, disse Pedro Parente.
Outro
a comemorar, além da Bovespa, foi o ministro Henrique Meirelles, que
considerou que a queda será uma ajuda para reduzir a inflação. No que
depender dos revendedores, isso pode não acontecer. Eles dizem que
tentarão recompor as margens que teriam sido reduzidas durante os
últimos meses. Se o preço não cair na ponta, será uma enorme frustração
para o consumidor porque a expectativa é de que caia. Se houver
competição entre os postos, entretanto, é possível que o consumidor
acabe levando parte dessa diminuição. Em alguns lugares, a redução do
preço da Petrobras será maior. No Nordeste, por exemplo, será de 6%,
porque lá tem entrado mais combustíveis de outros importadores. Pedro
Parente conta que alguns desses importadores fazem operações de
transbordo no meio do Rio Amazonas, o que acaba representando também um
risco ambiental.
A decisão anunciada ontem pela Petrobras mostra
autonomia de gestão, mas não é o anúncio de uma fórmula matemática, como
chegou a ser pensada, e usada, no passado. — A fórmula seria um
tabelamento de preços, seria determinística. Colocaríamos algumas
variáveis e o preço seria determinado por ela. Isso acabaria sendo uma
camisa de força para a empresa também. Na nova política, são levados em
consideração vários elementos, mas haverá também um grau de liberdade
para a Petrobras — diz Parente. O controle de preços foi mais um
dos raios que caíram sobre a Petrobras nos últimos anos. Os outros foram
a corrupção e a má gestão. A interferência do governo impediu o
reajuste e elevou o rombo da companhia. Quanto a Petrobras perdeu e o
que ela conseguiu recuperar nestes tempos em que os preços ficaram acima
dos níveis internacionais? Há cálculos no mercado, mas a empresa não os
confirma.
Parente prefere falar da política estabelecida para os preços daqui para diante: —
O que a gente quer é que esse assunto seja natural. Em outros países, a
alta e a queda dos combustíveis são normais e não viram notícia de
primeira página. Pela avaliação feita na empresa, quanto mais frequente
for o ajuste de preços, em todas as direções, mais natural se tornará. A
nova política foi formulada depois de muitos debates internos, que
ficaram restrito a um grupo pequeno de pessoas. A partir de agora, o
Grupo Executivo de Mercados e Preços vai avaliar os custos, pelo menos
uma vez por mês, seguindo a diretriz de nunca ficar abaixo da paridade
internacional.
A grande vantagem é que isso dá previsibilidade à
política de formação de preços. Por outro lado, sempre se temeu que a
Petrobras formulasse seus próprios preços, porque ela tem enorme poder
de mercado. O que os dados apresentados agora mostram é que os
importadores conseguem empurrar para baixo quando a Petrobras estiver
cobrando muito acima do nível internacional. Como empresa que exerceu
por décadas o monopólio na lei, ou na prática, ela não tinha
concorrentes. Desta vez, a importação conseguiu se organizar para pegar
nacos do mercado.
Parente confirma que tem havido enorme
interesse na compra da participação na BR Distribuidora no novo modelo
em que a Petrobras permanece como a maior acionista, mas com uma fatia
abaixo de 49%. A próxima etapa é os interessados assinarem termo de
confidencialidade com a empresa. Ele acha que as propostas vinculantes
devem ser apresentadas no final do primeiro trimestre de 2017. Se houver
igualdade de condições, a decisão será pelo preço. O tempo de conclusão
do processo dependerá de quem for o comprador. Se for uma empresa
revendedora, precisará ser ouvido o CADE, que pode levar 11 meses para
decidir. Se for uma empresa sem atuação na distribuição de combustíveis,
o fechamento do negócio será simplificado.
Copom eleva juros básicos da economia para 12,75% ao ano
Com o aumento de 0,5 ponto percentual, a taxa retorna ao patamar de janeiro de 2009
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) decidiu
hoje (4), por unanimidade, elevar a taxa básica de juros (Selic) da
economia brasileira, que passou de 12,25% para 12,75% ao ano. Com o
aumento de 0,5 ponto percentual, a taxa retorna ao patamar de janeiro de
2009.
A Selic serve de referência para as demais taxas de juros, e, no
início da semana, a expectativa de analistas e investidores do mercado
financeiro já era a de elevação d o índice para 12,75% ao ano. A
expectativa do mercado foi divulgada pelo Banco Central segunda-feira
(2), no boletim Focus.
O Banco Central tem na Selic um dos instrumentos para manter a
inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor
Amplo (IPCA), dentro da meta estabelecida pela equipe econômica. De
acordo com o Conselho Monetário Nacional, o centro da meta de inflação
corresponde a 4,5%, com margem de tolerância de 2 pontos percentuais
para baixo (2,5% – piso da meta) e para cima (6,5% – teto da meta).
Embora a taxa básica ajude no controle dos preços, sua elevação
também pode prejudicar o reaquecimento da economia, pois o crédito fica
mais caro. De acordo com o boletim Focus desta semana, o mercado
financeiro prevê, para 2015, PIB com retração de 0,58% e Selic a 13% ao
ano. [anotem: antes de dezembro - se a Dilma continuar presidente - a Selic chega ultrapassa os 15 por cento.]