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sábado, 9 de dezembro de 2023

Conheça os condomínios de luxo mais caros do interior de SP, que atraem o público de alta renda - O Estado de S. Paulo

Empreendimentos oferecem serviços de spa, shopping centers privativos, praia com ondas artificiais, piscinas, heliponto e hípica, entre outras comodidades; imóveis podem chegar a R$ 300 milhões

Na lista dos condomínios de luxo mais caros do interior, o Boa Vista Village oferece até um 'praia com ondas artificiais'  Foto: Marcelo Chello/Estadão
Na lista dos condomínios de luxo mais caros do interior, o Boa Vista Village oferece até um 'praia com ondas artificiais'  Foto: Marcelo Chello/Estadão 
 
Em pouco mais de 15 minutos de helicóptero e mais 30 minutos pela rodovia Castello Branco é possível sair da agitada Avenida Brigadeiro Faria Lima, no coração do centro financeiro do País, e se isolar em um oásis do mercado imobiliário. Ali, o condomínio oferece aos moradores praia privada com ondas artificiais, campos de golfe, quadras de tênis, spa e muitas outras mordomias para quem pode pagar por elas.

Instalado em Porto Feliz, distante 100 km da capital paulista, o Boa Vista Village, do grupo JHSF, é um dos exemplos de “second home” (segundo lar) ou casas de veraneio em condomínios de luxo. Os residenciais têm atraído público de alta renda que vai de executivos do mercado financeiro a celebridades.

Fugir do caos da cidade grande para um local como este não é para qualquer bolso. Um levantamento da imobiliária MBras, especializada em empreendimentos de luxo, mostra que um imóvel desse tipo pode custar de R$ 30 milhões até R$ 300 milhões em alguns condomínios. A companhia listou os cinco empreendimentos mais caros para se comprar uma casa de veraneio. Para organizar o ranking, a empresa usou como base de dados os valores de negócios consolidados pela própria imobiliária.

O diretor executivo da MBras, Lucas Melo, conta que o perfil de consumidor que busca esses empreendimentos em condomínios de luxo no interior está de olho em imóveis que vão de 600 a 700 metros de área construída, mas que eventualmente, a depender do capital disponível, pode escolher casas de até quatro mil metros de área construída.

Melo diz que casos como o imóvel avaliado em R$ 300 milhões na Fazenda Boa Vista são um “ponto fora da curva”. “Esse negócio foi fechado por um empresário de 80 anos, que tem uma família grande e quis investir em um terreno de 50 mil metros, com 4 mil m² de área construída. É uma casa de 12 suítes, por isso a diferença de valores”, afirma.

Apetite do mercado

(...)

Veja a lista dos condomínios de luxo mais caros no interior de São Paulo.

Fazenda Boa Vista

No topo do ranking dos condomínios mais luxuosos e caros da região está a Fazenda Boa Vista, do grupo JHSF. Localizada em Porto Feliz (a 100 km de SP), o empreendimento de mais de 12 milhões de metros quadrados fica numa área próxima à mata atlântica, cujas propriedades de dimensões faraônicas chegam aos R$ 300 milhões citados acima.

Apesar do valor máximo de negócio já ter ultrapassado a casa das centenas de milhões, a média de preço de propriedades menores no condomínio, de cerca de dois 2 mil m², varia de R$ 30 milhões a R$ 50 milhões.

Para quem está disposto a desembolsar essa pequena fortuna, é possível desfrutar de luxos como dois campos de golfe assinados pelos atletas americanos Arnold Palmer e Randall Thompson e um centro equestre, além de um shopping particular, o Boa Vista Market, que conta com mais de 20 nomes do segmento de alta renda.

Quinta da Baroneza

Próximo à Serra da Mantiqueira, o condomínio de campo Quinta da Baroneza figura em segundo lugar entre os condomínios mais caros do segmento de altíssima renda, segundo o levantamento da MBras. No empreendimento localizado em Bragança Paulista (90 km de São Paulo), os imóveis podem custar até R$ 150 milhões. O local tem mais de 4 milhões de m² de área de mata atlântica nativa.

Assim como a Fazenda Boa Vista, quem compra um imóvel no local tem acesso a uma hípica, ao clube de golfe exclusivo, assinado pelo arquiteto americano Dan Blankenship, especializado em campos para a prática do esporte de origem escocesa. Em relação a comodidades para o lazer, os endinheirados que escolhem a Quinta da Baroneza ainda têm acesso a trilhas pela mata atlântica, ciclovias, trilhas ecológicas pelo rio Atibaia, entre outras coisas.

Ainda que o valor máximo de negócios já fechados no empreendimento seja de R$ 150 milhões, é possível encontrar anúncios de casas com preços bem mais “modestos” no endereço, com casas negociadas entre R$ 15 milhões e R$ 30 milhões.

Boa Vista Village

O condomínio de campo “caçula” da JHSF, o Boa Vista Village, foi inaugurado recentemente pela incorporadora também em Porto Feliz, próximo à Fazenda Boa Vista, com aproximadamente 2 milhões de m². Os imóveis estão avaliados em até R$ 15 milhões, no caso de uma unidade “pé na areia”.

O espaço ganhou os noticiários ao atrair o público de alta renda que ama surfar, mas não quer ter de se deslocar até o litoral do Estado para praticar o esporte. O empreendimento instalou uma praia privativa com ondas artificiais que já foi palco de atletas como o campeão mundial e olímpico de surfe Ítalo Ferreira e do ator hollywoodiano Chris Hemsworth, dupla que visitou o local em novembro deste ano.

Além do “mar artificial” que banha a propriedade, o local também conta com quadras de tênis, serviço de spa, aulas de surfe, campo de golfe e terá a inauguração de um shopping privativo, aos moldes do Boa Vista Market, ainda sem data para o início das operações.

Fazenda da Grama

Em quarto lugar no ranking da MBras, o Fazenda da Grama é um condomínio de campo localizado em Itapeva (70 km da capital). O empreendimento foi um dos pioneiros a oferecer uma praia artificial, de aproximadamente um quilômetro, com ondas de até dois metros de altura para a prática de surfe. Com terrenos que vão de 2,2 mil a 3,3 mil m², é possível encontrar imóveis avaliados em até R$ 50 milhões.

Além do investimento na aquisição do imóvel, os proprietários ainda têm de arcar com uma conta mensal de condomínio de mais de R$ 7 mil pelos serviços disponíveis, como uma hípica, campos de golfe, lagos para práticas de esportes, academia, SPA, piscinas e quadras de tênis, entre outros.

Terras de São José

Ainda às margens da rodovia Castello Branco, o Terras de São José, em Itu (90 km de São Paulo) faz parte da lista de empreendimentos do grupo Senpar e foi inaugurado em 1974, um dos precursores no segmento de condomínios de luxo no interior.

Distribuído em uma área de 4,2 milhões de metros quadrados, o empreendimento tem um centro hípico, 20 quadras de tênis de saibro e diversos lagos, além de um heliponto para acomodar os moradores que se deslocam pelos ares. Por lá, os imóveis estão avaliados entre R$ 10 milhões a R$ 45 milhões, a depender de especificidades como número de suítes, área de construção e o tamanho do lote, conforme o levantamento da MBras.

Economia - O Estado de S. Paulo


quinta-feira, 19 de novembro de 2020

Esquerda renovando a “estratégia das tesouras” para as eleições de 2022 - Sérgio Alves de Oliveira

Um segredo que a esquerda conseguiu esconder do povo durante muitos anos, mas que finalmente veio à tona ,chama-se “Pacto de Princeton”,assinado entre o “tucano” Fernando Henrique Cardoso, representando o “Diálogo Interamericano”, e Lula da Silva,o ”deus” do Partido dos Trabalhadores-PT,em nome do “Foro San Pablo”, na cidade de Princeton, Estados Unidos,em 1993.

No citado “Pacto de Princeton”, essa dupla “dinâmica” inspirou-se na chamada “Estratégia (ou política)-das- Tesouras”,uma artimanha político-eleitoral concebida nas filosofias dialéticas de Hegel (1770-1831) e Karl Marx (1818-1883), que teve o seu apogeu através da ação do líder “bolchevique” Vlademir Lenin ,na Revolução Russa de outubro de 1917.

Essa “genial” artimanha esquerdista consistia numa política “faz-de-conta”,em que dois “cumpanheros”, da mesma linha ideológica, passam a disputar uma determinada eleição ,um dos quais declaradamente representando os interesses esquerdistas progressistas/socialistas/comunistas, e o outro, de idêntica linha ideológica,se passando,falsamente,”fingidamente”, por direitista/conservador/ “moderado”.

A esquerda já vinha dominando a política brasileira,mesmo que aos “trancos-e-barrancos”, desde 1985, fim do Regime Militar, oportunidade em que os derrotados no contragolpe cívico-militar de 31 de março de 1964 se reaglutinaram para retomada do poder com mais “apetite” que um bando de urubus esfomeados quando se deparam com alguma carniça “apetitosa”.

Quem “escancarou” as portas para retorno da esquerda em 1985 foi aquela “praga” política que jamais esteve afastada do poder, e que teve importante destaque na “maldição” que contaminou a política brasileira, ”chamado” José Sarney, que era “vice” de Tancredo Neves,  Presidente eleito em 1984, que não chegou a tomar posse porque faleceu antes,e acabou sendo substituído, primeiro ”temporária”, depois “definitivamente”, pelo seu “vice”,José Sarney, numa “manobra”que muitos consideram até hoje um “golpe”(militar), engendrado pelo então Ministro do Exército, General Leônidas Pires Gonçalves.

A “estratégia das tesouras”,na versão “tupiniquim” do “Pacto de Princeton”,acabou consolidando o domínio político da esquerda,que já vinha acontecendo desde 1985,porém com muito mais “tecnologia” política. E funcionou tão bem que o primeiro presidente “parido” pelo “Pacto de Princeton” foi justamente o “tucano” FHC,um dos subscritores do referido “pacto”,ao lado de Lula, e que tomou posse em janeiro de 1995. A partir daí, até 2018, a esquerda sempre venceu as eleições, invariavelmente “polarizadas” entre o PSDB e o PT. Todos sabiam de antemão que ganharia um ou outro. FHC teve dois mandatos presidenciais (1995 a 2003),Lula outros dois (2003 a 2010), Dilma uma mandato e meio (2010 a 2016), sendo o segundo mandato completado por Michel Temer,em virtude do impeachment de Dilma.

As linhas gerais da nova “Estratégia das Tesouras” da esquerda par as eleições presidenciais que se avizinham (2022) já estão no “ar”. Mudaram, na verdade, alguns “atores”. Deverão surgir novamente dois candidatos fortes de esquerda,com alguns outros candidatos “fracotes” também de esquerda somente para “tapear”, dando a impressão de uma “verdadeira” democracia,e satisfazer a vaidade pessoal de alguns em “concorrer” e poder “aparecer”.

Pessoalmente acredito que Lula será liberado pelo “seu” STF para concorrer pelo PT. Os Ministros “de Lula” estariam só aguardando o momento mais oportuno, na “última hora”.  Seria o candidato da esquerda “radical”. Enquanto isso,o candidato da esquerda “moderada” já começou a ser desenhado na luta à “ tapas” entre João Doria, Luciano Huck e Sérgio Moro, todos com algum “cheiro” de FHC/PSDB. O primeiro contaria com o “patrocínio” chinês, o segundo da “mamãe Globo”, o terceiro talvez dos “lavajajistas”. E tudo leva a crer que Jair Bolsonaro será o candidato à reeleição pelo “conservadorismo”. [somando os votos dos três - o caixeiro viajante dos chineses, o animador de auditório e o genérico EX tudo - não se alcança metade dos votos do presidente Bolsonaro. Quanto ao multicondenado puxando cadeia ou em liberdade, estará acabado politicamente = obtendo 10% dos votos, será considerado favorecido por um milagre. .

E a “estória” se repetirá ? O povo brasileiro cairá novamente nessa armadilha nada original e muito cretina montada pelos “bandoleiros” da esquerda ?

Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo