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terça-feira, 25 de agosto de 2015

A falsa humildade



Quem não a conheça que a compre
Dilma despojou-se, ontem, de sua arrogância para reconhecer que “talvez” tenha errado. Foi um exercício de dar pena testemunhado por alguns jornalistas. Primeiro ela admitiu que “talvez” ela e a equipe econômica do governo tenham cometido o erro no final do ano passado de demorar a perceber o tamanho da crise. 

Segundo reconheceu que “talvez” tivesse sido o caso de ter adotado medidas corretivas antes das eleições. Digno de registro: ela se referiu à crise como crise mesmo e não como “marolinha”, uma invenção de Lula. [o estrupício do Lula inventou a marolinha na mesma oportunidade em que decretou que o Oceano Atlântico separa os EUA do Brasil.]

De tanto ouvir sem ligar o conselho de que deveria confessar erros para ver se recupera um pouco da popularidade perdida, ela resolveu ligar: - Errei em ter demorado tanto para perceber que a situação era mais grave do que imaginávamos. Talvez, tivéssemos que ter começado a fazer uma inflexão antes. Não dava para saber ainda em agosto. Não tinha indício de uma coisa dessa envergadura. Talvez setembro, outubro, novembro.

Reparem na humildade de Dilma. Ela afirma: “Errei em ter demorado...” etc e tal. Para em seguida comentar: “Não dava para saber ainda em agosto. Não tinha indício de uma coisa dessa envergadura”. O comentário enfraquece a confissão do erro.  A frase “talvez setembro, outubro, novembro” enfraquece muito mais. E por que Dilma procede assim?

Não apenas por arrogância. Mas para que não se diga que ela admitiu que poderia ter percebido a gravidade da situação antes de se reeleger. Até reeleger-se, apesar de advertida pelos candidatos que concorreram com ela à presidência, Dilma insistiu em repetir que não havia crise à vista. Estávamos no melhor dos mundos.

Dilma gastou além do que podia para se reeleger. Mentiu sem se envergonhar para se reeleger. E como a falsa humilde, continua mentindo.
Quem não a conheça que a compre.

Fonte: Blog do Noblat – Ricardo Noblat 

terça-feira, 14 de julho de 2015

Arrogância é uma doença transmissivel - “Você fodeu minha viagem”, exaltou-se Dilma bem ao seu estilo.

Arrogância é uma doença transmissível. Quem tem poder quase sempre sofre dela

O medo do governo do qual Adams faz parte é que o TCU recomende a rejeição das contas de 2014

Desconfio que arrogância é uma doença transmissível. E que ataca, de preferência, quem tem poder. Qualquer tipo de poder, desde que reconhecido por todos e invejado.
Na véspera da viagem aos Estados Unidos para se reunir com o presidente Obama, Dilma, como de costume, tratou mal um dos seus auxiliares no caso, o ministro da Justiça José Eduardo Cardozo.

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“Você fodeu minha viagem”, exaltou-se Dilma bem ao seu estilo.

Tudo porque o ministro Teori Zavaski, relator no STF dos processos das Lava Jato, havia homologado naquele dia delação premiada do empresário Ricardo Pessoa, dono da empreiteira UTC.  Pessoa confessou que doara dinheiro sujo para a campanha de Dilma. Nos Estados Unidos, até em entrevista na Casa Branca, ela foi obrigada a responder perguntas a respeito.

Dilma queria, simplesmente, que Cardozo controlasse a agenda de decisões de Zavaski. Como se ele pudesse fazer isso. Como lhe coubesse fazer isso. Arrogância demais, pois não?  Ou por ser arrogante desde o berço ou por ter pegado arrogância com Dilma, o ministro Luís Inácio Adams, da Advocacia-Geral da União, orientou o Tribunal de Contas da União a como se comportar no julgamento das contas do governo relativas ao ano passado.  - Acredito que o espaço do TCU é um debate técnico. Quem faz debate político é o Congresso. E ele será travado, com as dimensões próprias de um poder como o Congresso Nacional. Apostamos e queremos que o TCU faça o debate técnico ponderado e seja capaz de realmente melhorar o sistema de repasse e pagamentos, tema altamente relevante.

O TCU é soberano para julgar como bem entender. Dispensa conselhos. Seu papel é examinar as contas e apontar eventuais falhas. Como órgão de assessoria do Congresso, só lhe cabe opinar. A decisão final é do Congresso.  Uma única vez em sua história, o TCU recomendou a desaprovação de contas de um governo. Foi no final dos anos 30, quando o presidente da República – e ditador – era Getúlio Vargas.

O Congresso não teve peito de rejeitar as contas de Vargas. Há 12 anos que sequer julga as contas dos governos. Simplesmente manda arquivá-las.  O medo do governo do qual Adams faz parte é que o TCU recomende a rejeição das contas de 2014. E que o Congresso acate a recomendação. Isso poderia dar ensejo a um pedido de impeachment de Dilma.

As contas do ano passado – mas não somente elas – foram maquiadas para que o governo gastasse mais do que poderia. E apresentasse melhores resultados, e logo num ano eleitoral.
O TCU conferiu as irregularidades e cobra explicações. Tudo o que o governo diz é que outros governos procederam da mesma forma. E que ele promete que jamais voltará a proceder assim.

Fonte: Blog do Noblat