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quinta-feira, 26 de março de 2015

DETRAN - DF proibido de usar armas de fogo - usem caneta e apito

Secretário de Segurança recomenda o não uso de armas de fogo ao Detran

Arthur Trindade, titular da Segurança Pública e da Paz Social, informou ao diretor-geral da autarquia, Jayme Amorim, o posicionamento da pasta

Agentes do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) não poderão mais utilizar armas de fogo durante o trabalho. Pelo menos no que depender da Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social. O secretário da pasta, Arthur Trindade, recomendou ao diretor-geral do Detran, Jayme Amorim, a interrupção do armamento por parte dos auditores em serviço até que haja um parecer jurídico sobre a situação. 

Vejam VÍDEOS que mostra do que  'babacas armados' pensando que são polícia, são capazes


A indicação vale até que Procuradoria Geral do Distrito Federal (PGDF) se posicione sobre a autorização ou não do porte das pistolas. O pedido da pasta impede que os auditores usem os revólveres durante fiscalizações de trânsito, ações de controle do fluxo viário e demais ocorrências que envolvam tráfego de veículos. [não se trata de pedido: o DETRAN-DF é uma autarquia subordinada à Secretaria de Segurança o que obriga aquele órgão a cumprir uma determinação administrativa da SEP;
Além  do mais, o Secretário de Segurança Pública tem o DEVER de determinar a prisão em flagrante de qualquer agente de trânsito que for flagrado por arma de fogo - , prisão em flagrante, apreensão da arma e abertura do devido processo penal.
Enquanto o STF não decidir sobre a ADIN, NÃO EXISTE lei que autorize os agentes do DETRAN-DF portar arma de fogo.
Que usem caneta e apito.]

O imbróglio a respeito do porte de arma para a categoria envolve a Justiça federal e local. Embora atualmente os servidores apresentem como justificativa para o uso do armamento no trabalho o certificado de registro emito pela Polícia Federal, o documento não é válido para o exercício da função pública, como o Correio mostrou na edição impressa desta quinta-feira (26/3). Em nota, o Detran informou que a recomendação  "já está sendo repassada aos agentes de trânsito nos diversos plantões, com cumprimento imediato".



 

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Mesmo com aumento de fiscalização, acidentes ao volante crescem no DF – NOVOS AGENTES ficam mais dentro da viatura que nas ruas



O DF registra aumento no total de acidentes e de mortes em 2014, apesar de ter contratado servidores e ampliado a fiscalização. Especialistas destacam a má aplicação dos recursos como causa do crescimento das taxas
O ano de 2014 fechou com a constatação de que a guerra no trânsito do Distrito Federal está longe de chegar a níveis aceitáveis. Após registrar, em 2013, o menor número de mortos e feridos da história, pelo menos 350 pessoas perderam a vida entre janeiro e outubro do ano passado, número14% maior do que o registrado no período anterior. Os acidentes fatais também foram mais recorrentes, saltaram de 288 para 318, um acréscimo de 10,4%. Para o Departamento de Trânsito (Detran), o excesso de velocidade, o uso de telefone celular e a falta de cinto de segurança estão entre as possíveis causas. Para especialista, a oscilação demonstra que o governo anterior aplicou mal os recursos.

A contradição é que a estrutura da autarquia melhorou muito nos últimos quatro anos.
[a estrutura pode ter melhorado – como é habitual carros foram comprados para deslocamento dos agentes de trânsito.
Só que a mentalidade das ilustres “otoridades de trânsito”, continua a mesma. 
Em vez de descolarem a bunda da viatura e munidos de apitos e com o gestual adequado interferir no trânsito, simplesmente acionam a sirene, para abrir caminho e seguem o passeio.
Quando acontece de um semáforo dar pane, o procedimento correto dos agentes seria sair da viatura e controlar, com apitos e gestos, o fluxo do trânsito no cruzamento.
Não fazem isso.
Quando muito bloqueiam o cruzamento, estacionam a viatura  e ficam observando o caos que poderiam pelo menos minorar.] A piora nas estatísticas se efetiva no momento em que 314 agentes tomaram posse. Em 2014, aproximadamente, mais 100 começaram a trabalhar. A frota de veículos para fiscalização, entre motos e carros, praticamente dobrou. E, em fevereiro, o órgão retomou as campanhas educativas de massa, abandonadas havia pelo menos quatro anos e meio por falta de contrato com empresas de publicidade. 

Um funcionário de carreira do Detran ouvido pelo Correio atribuiu o aumento das fatalidades à falta de planejamento estratégico. “Na minha avaliação, desconsideraram as estatísticas sobre o dia, a hora e o local de acidentes. Também houve redução no número de blitze. Além disso, os novos agentes não parecem conscientes do papel deles na redução das mortes. Ficam mais dentro da viatura do que na rua”, criticou o servidor.

Também sob a condição de anonimato, outro funcionário comentou que a atuação dos recém-empossados tem gerado reclamação dos condutores. “Alguns parecem pensar que são policiais e têm abordado o cidadão de forma 'policialesca', e isso é muito ruim”, critica. Outro ponto que, na avaliação do servidor, pode ter contribuído para o crescimento das mortes no DF é a mudança na escala. “A direção optou por fortalecer as blitzes na madrugada. Então, durante o dia, o número de abordagens caiu”, avaliou.

Fonte: Correio Braziliense