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quarta-feira, 10 de novembro de 2021

Contran divulga novos prazos para renovação de documentos no DF

Datas foram alteradas por causa da pandemia da covid-19. Novos prazos valem para veículos já registrados, ou que venham a ser registrados no Detran e para as multas por infrações 

 O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) definiu novos prazos para que donos de veículos renovem a documentação no Distrito Federal. As datas foram publicadas no Diário Oficial da União (DODF) de terça-feira (9/11). Os limites foram alterados por causa da pandemia da covid-19 e as novas datas dizem respeito a veículos já registrados, ou que venham a ser registrados no Departamento de Trânsito (Detran), e às multas por infrações.

De acordo com a norma, "para fins de fiscalização, ficam restabelecidos os prazos para o proprietário adotar as providências necessárias à efetivação de transferência de propriedade de veículo adquirido a partir de 17 de novembro de 2021, para registro e licenciamento de veículos novos adquiridos a partir de 17 de novembro de 2021 e para Carteira Nacional de Habilitação (CNH) a vencer a partir de 1º de janeiro de 2022".

As regras se aplicam ainda à Permissão para Dirigir (PPD), à Autorização para Conduzir Ciclomotor (ACC) e aos certificados de cursos especializados. Para as Notificações de Autuação já expedidas, as datas finais de apresentação de defesa prévia e de indicação do condutor infrator previstas para o período de 1º de março de 2021 até 16 de novembro de 2021 estão prorrogadas para 31 de dezembro de 2021.

O mesmo vale para apresentação de recurso às Notificações de Penalidade e às notificações em processos de suspensão do direito de dirigir e de cassação do documento de habilitação já expedidas. A transferência de propriedade de veículo adquirido entre 29 de janeiro de 2021 e 16 de novembro de 2021 deve ser efetuada até 31 de dezembro de 2021. O prazo se estende para o registro e licenciamento de veículo novo adquirido entre 12 de fevereiro de 2021 e 16 de novembro de 2021.

[os prazos são até generosos, só que  seu cumprimento depende do DETRAN-DF, autarquia campeã em INeficiência, INcompetência, Mal atendimento, etc, etc.
Repetimos pergunta recorrente: qual a razão do DETRAN-DF a cada dia que passa sempre pior. É o pior em atendimento no Brasil e o seu lema é: pior que ontem, melhor que amanhã.
Quando um governador do DF vai conseguir enquadrar o DETRAN -DF? Convencer os funcionários daquele departamento se convençam de que tem a obrigação de  bem atender ao público = razão da sua existência.] 

Confira o cronograma:

-Documentos vencidos em março, abril e maio de 2020: renovação até 31 de dezembro de 2021

-Documentos vencidos em junho, julho e agosto de 2020: renovação até 31 de janeiro de 2022

-Documentos vencidos em setembro, outubro, novembro e dezembro de 2020: renovação até 28 de fevereiro de 2022

-Documentos vencidos em janeiro, fevereiro e março de 2021: renovação até 31 de março de 2022

-Documentos vencidos em abril de 2021: renovação até 30 de abril de 2022

-Documentos vencidos em maio de 2021: renovação até 31 de maio de 2022

-Documentos vencidos em junho de 2021: renovação até 30 de junho de 2022

-Documentos vencidos em julho de 2021: renovação até 31 de julho de 2022

-Documentos vencidos em agosto de 2021: renovação até 31 de agosto de 2022

-Documentos vencidos em setembro de 2021: renovação até 30 de setembro de 2022

 

-Documentos vencidos em outubro de 2021: renovação até 31 de outubro de 2022

-Documentos vencidos em novembro de 2021: renovação até 30 de novembro de 2022

-Documentos vencidos em dezembro de 2021: renovação até 31 de dezembro de 2022

Cidades - Correio Braziliense 


segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

Surubemo-nos todos

Na quarta-feira, 23, o dono de uma agência de automóveis do Rio de Janeiro, cuja identidade foi preservada, expôs à rádio BandNews FM Rio a corrupção generalizada nos postos do Detran.

Com todas as aspas, o empresário contou como servidores do órgão extorquem propinas durante os processos de vistoria de veículos para fins de licenciamento anual ou de transferência de propriedade. “Mesmo quando tudo está em ordem, eles inventam razões e exigem dinheiro para liberar a documentação”. A prática é tão corriqueira que os motoristas já têm como norma deixar separadas as notas do “cafezinho”, de forma a poder entregá-las discretamente ao fiscal.

Qualquer carioca – e quantos outros contribuintes, país afora, nas filas das repartições? – conhece a bandalheira institucionalizada no seu Departamento de Trânsito. Basta um passeio pelo Google para encontrar registros idênticos em jornais de muitas décadas. Não há, portanto, nada de surpreendente nesta notícia. O que serve à reflexão permanente dos brasileiros, pois assim ocorre em incontáveis escalões do Estado nacional, é a reação dos órgãos públicos às denúncias que os atingem. Elas seguem um padrão que navega entre a indignação caricata e a certeza de que tudo será esquecido.

Noves fora, as estatísticas mostram que a impunidade é campeã absoluta no desfecho das prometidas “apurações rigorosas”. Baixada a poeira do escândalo, os agentes “severamente investigados” lá estarão, quando muito “removidos” para a mesa ao lado, como exemplo de que o jogo é esse mesmo e que se dane o resto.  Exemplar bem acabado dessa cultura, o líder do Governo no Congresso, Romero Jucá, foi preciso em sua reflexão: “Suruba é suruba… Não pode ser seletiva. Ou entra todo mundo, ou não é suruba”.

É isso aí. Cansada de reclamar inutilmente, talvez a população tenha mais chances de sucesso se reivindicar, apenas, ingressos para o bacanal.

Justiça Tecnologia no plenário
Pela primeira vez no País, o Skype foi usado em júri popular – comum é a videoconferência. Na terça-feira 21, como perito, Wanderson Castilho falou dos EUA para o Tribunal do Júri em Curitiba, analisando vídeo da cena de crime ocorrido em 2012. O fazendeiro Alessandro Meneghel matou a tiros o policial federal Alexandre Drummond. Sentença: 34 anos de cadeia. Entre outros, na plateia Newton Ishii, conhecido como o “Japonês da Federal”.

Planalto Defensor particular?

Em março, na reunião da Comissão de Ética da Presidência da República, Gustavo Rocha terá que explicar como trabalhou para Marcela Temer (foto), no caso do hacker, que com os dados da primeira-dama, tentou extorquir dinheiro dela. O episódio, como se sabe, envolveu cerco à liberdade de imprensa. Sub-chefe de Assuntos Jurídicos da Casa Civil (e candidato a ministro da Justiça) Rocha só pode atuar para o Governo. Advocacia particular sendo “conflito de interesse” gera sanção.

Fonte: Coluna Ricardo Boechat - IstoÉ

Leia MATÉRIA COMPLETA, clicando aqui

 
 

terça-feira, 25 de outubro de 2016

As vaquejadas tem que acabar - e os palhaços favoráveis a tão cruel diversão que montem uns nos outros

Protesto contra o fim das vaquejadas interdita faixas da Eixo Monumental

Quem transita pela Área Central de Brasília deve ficar atento as mudanças no trânsito nesta terça-feira (25/10). O Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) interditou duas faixas do Eixo Monumental nos dois sentidos para a passagem da cavalgada da “Mobilização Nacional em Apoio à Cultura Nordestina”, que protesta contra o fim das vaquejadas no país. A interdição é da Rodoviária do Plano Piloto até o Congresso Nacional.

Com a interdição, alguns pontos apresentam lentidão no trânsito, como o Eixão Sul. Equipes do Batalhão de Trânsito da Polícia Militar (Bptran) monitoram o trânsito em toda a região. Segundo a corporação, o policiamento também será reforçado na área central de Brasília nesta terça-feira. 

O ato em Brasília é uma reação a decisão tomada no último dia 6 pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que derrubou uma lei do Ceará que regulamentava a vaquejada. Na ocasião, os ministros pesaram que a atividade coloca os animais em riscos, e assim, fere o meio ambiente. Os manifestantes defendem que a vaquejada faz parte da cultura regional. A decisão se refere a todo o país. [não é aceitável que em nome de uma suposta cultura regional (votar no Lula e Dilma  e f ... o Brasil e os  brasileiros, a troco de bola miséria, também faz parte da cultura regional!) se maltrate os animais.
O Supremo vez ou outra pisa feio na bola, mas, desta vez acertou legal - a VAQUEJADA tem que ser banida definitivamente do Brasil; f ...-se a cultura regional de maltratar os animais.
E o Rollemberg tem que arrumar coragem - já que competência e inteligência lhe faltam - e acabar com a prática criminosa de qualquer grupo de baderneiros interditar o Eixo Monumental.
Os proprietários de automóveis pagam impostos e merecem ter o direito de transitar livremente pelas ruas de Brasília. ]

Fonte: Correio Braziliense




quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Funcionários do Detran paralisam no último dia de pagamento do IPVA

Sábado, agentes voltam ao trabalho e começam a fiscalização. Quem for pego sem o documento poderá receber multa de R$ 191 e ter o carro retido

[Governo precisa neutralizar esta paralisação abusiva e que prejudica a população e a melhor solução é prorrogar para 10 de outubro o prazo de inicio da fiscalização e com isso 'quebrar as pernas' dos funcionários do DETRAN-DF que querem sacrificar a população em defesa do interesse deles.
O Governo tem que ser duro com bancários, rodoviários e a turma do apito (DETRAN-DF), não pode ceder a exigências de categorias profissionais que para alcançar seus interesses gananciosos sacrificam o POVÃO.
Funcionário público e prestador de serviços públicos pode fazer greve, mas, sempre respeitando o direito da população, da sociedade, especialmente das camadas mais humildes que são as que mais sofrem com os movimentos grevistas movidos a ganância.]

Quem ainda não pagou o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) de 2016, e contava com a possibilidade de retirar o documento até esta sexta (30/9), terá que deixar o carro em casa ao menos no fim de semana. Ou arriscar levar uma multa de R$ 191 com retenção do veículo. Os agentes do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran) vão paralisar os serviços no último dia de pagamento antes do início da fiscalização, mas retomam os serviços ainda no sábado (29/9). Ao menos 301 mil carros estão sem o novo documento e a inadimplência chega a R$ 150 milhões.

O presidente do Sindicato dos Servidores do Detran (Sindetran) explicou que a categoria se mobilizou para exigir a reorganização das carreiras e mudanças de nomenclatura de cargos, negociadas há cerca de um ano, mas barradas pelo Detran, para pressionar o Governo do Distrito Federal a pagar a terceira etapa do reajuste, no valor de 5%, prometida para outubro, e exigir o reajuste do ticket alimentação, que não tem reajuste desde 2014.

Funcionários do órgão farão assembleia na sexta e há expectativa que apareça proposta de votação de greve para próximas semanas “em virtude da falta de resposta do GDF sobre o reajuste”, explica Fábio. “Essa parcela deveria ter sido paga em novembro de 2015. Estamos em contato com a direção (do Detran) e com a categoria, para nos mantermos mobilizados”, afirmou. “Amanhã é o último dia para pagar o IPVA antes da fiscalização, e nossos postos estão lotados”, acrescentou.

A corrosão dos salários pela inflação no período de 2014 a 2016 ainda não está na pauta do Sindetran. [ou seja: a turma do apito logo vai querer mais reajuste, mais aumento e caso não sejam enquadrados agora vão sacrificar mais uma vez a população.] Fábio espera discutir o tema com a categoria nas próximas semanas. Mesmo com a paralisação nesta sexta, não há motivo nenhum para motoristas não quitarem o IPVA. Ainda é possível pagar o imposto nos bancos e, na segunda, o órgão funcionará normalmente. A expectativa do GDF é arrecadar até R$ 882 milhões até o fim do ano. Os recursos serão destinados à manutenção de vias, campanhas de educação de trânsito, para pagar servidores e abastecer hospitais e escolas. [ Saúde, Educação e Segurança tem que ser prioridade.]

Quem quiser pagar o boleto antes da fiscalização pode acessar o site da Secretaria de Fazenda e imprimir a segunda via. A segunda opção é ir às agências da Receita do DF ou os postos do Na Hora. Por meio de nota, a assessoria de imprensa do departamento de trânsito confirmou o início da fiscalização para 1º de outubro. Ainda segundo o texto, "direção-geral do Detran analisará se há a necessidade de alteração da data". 


Fonte: CB

 

sábado, 16 de julho de 2016

O genro e filha da Dilma, a Afastada, sabem que “É ilegal, mas eles usam mesmo assim”

Na quinta-feira 14, ISTOÉ conseguiu fazer contato com um dos responsáveis pela frota de carros oficiais que serve a família da presidente Dilma Rousseff em Porto Alegre. Com medo de retaliação, ele pediu para não ser identificado

ISTOÉ – Quantos carros oficiais a família de Dilma tem à disposição?
São oito carros blindados de fábrica. Quatro para o transporte e mais quatro que fazem a escolta armada. É um serviço VIP. No carro oficial e no veículo de escolta há um motorista e um segurança. No total, são quatro pessoas envolvidas para cada dupla de carros.


ISTOÉ – Desde quando a filha, o genro e os netos da presidente afastada contam com o serviço de transporte e segurança pago pelo governo?
Há pelo menos cinco anos. São carros de representação com placa vinculada ou placa fria para não serem identificados. Se você consultar no DETRAN, aparece como placa inexistente.


ISTOÉ – Além de se tratar de uma mordomia, a utilização de carros de representação por familiares de presidente da República é ilegal.
Sim. É ilegal. Mas eles usam mesmo assim. Eles até poderiam usar uma escolta. Não sou PMDB nem nada. Mas, por exemplo, a Marcela Temer (atual primeira-dama) usa a escolta para segurança. É normal. Mas sabemos que, quando morava sozinha em São Paulo, ela ia para compromissos pessoais com o carro dela. Não com carro oficial. Isso que a família de Dilma faz contraria a lei.


ISTOÉ – Nossa reportagem apurou que a filha de Dilma leva o filho à escola, vai para o pilates, pet shop, clínica de estética e até ao cabelereiro com os veículos pagos pelo governo. O genro também usa os carros oficiais para atividades semelhantes. O sr. confirma essa informação?
Confirmo. Os carros oficiais os levam para atividades do dia a dia.

Colaborou Pedro Marcondes de Moura
*Com fotos de Lucas Uebel e Itamar Aguiar
 

 

sexta-feira, 20 de maio de 2016

DETRAN-DF não aceita que o armamento ideal para um agente de trânsito é o kit: apito e caneta



Uso de tasers por agentes do Detran será questionado na Justiça
Especialista alerta para o risco desse tipo de equipamento
A liberação do uso das armas de choque em operações do Departamento de Trânsito (Detran) teve o aval da Procuradoria-Geral do DF, que atestou a legalidade da utilização. Apesar da existência de pareceres técnicos favoráveis aos armamentos não letais, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) no DF entrará na Justiça contra o porte desses equipamentos nas blitzes. Especialistas em segurança também contestam a adoção dos tasers, que representam risco de morte se aplicadas contra determinadas pessoas.

Em 2011, o GDF gastou R$ 534 mil (valor atualizado) para a compra de 260 aparelhos para o uso dos agentes de trânsito durante operações. O Detran começou a treinar os funcionários, mas, diante da reação negativa da sociedade, o Executivo local recuou e desistiu de adotar os armamentos. Eles ficaram guardados nos últimos cinco anos. No ano passado, o Tribunal de Contas do DF cobrou do Palácio do Buriti a destinação das armas. Na última quarta-feira, o governo publicou as normas para o uso dos equipamentos.
A Instrução nº 405/2016 determina que o choque só deve ser aplicado pelo servidor “em casos de iminente perigo de lesão ou morte, estado de necessidade e de legítima defesa da sua própria integridade física e de outros”. A legislação orienta os fiscais a aplicarem o choque preferencialmente nas costas. “A cabeça, a face e o pescoço devem ser evitados”, detalha a legislação.

A coordenadora do curso de segurança pública da Universidade Católica de Brasília, Marcelle Figueira, defende um debate mais amplo com a sociedade antes da entrega dos tasers aos agentes responsáveis pelas blitzes. “É uma arma menos letal, mas não significa que ela não possa matar. O uso pode ser letal se o choque for aplicado em cardíacos ou em portadores de marcapasso, por exemplo. E, no momento da ação, é impossível perguntar se a pessoa tem alguma condição de saúde”, comenta a especialista. “Legalidade é diferente de legitimidade, que é conferida pela sociedade”, acrescenta Marcelle.

Para a professora, os protocolos precisam ser transparentes para a população, assim como a oferta de treinamento específico para os agentes. Segundo a especialista, estudos internacionais mostram que, no caso de uso de equipamentos como tasers, há uma tendência menor ao diálogo. “Existem indicadores sobre isso. Com armamentos menos letais, os operadores de segurança têm uma tendência a negociar menos. Exatamente por isso as normas precisam ficar bem claras, para que não haja abusos”, alerta. A especialista acredita que a adoção das armas de choque não está suficientemente justificada e que existe a possibilidade de requisitar apoio da PM em situações de perigo.

O presidente da OAB no DF, Juliano Costa Couto, avalia que o uso de armas de choque contra motoristas é uma medida desproporcional. Segundo ele, a entidade questionará na Justiça a liberação do uso em blitzes. “Esses aparelhos podem levar à morte determinadas pessoas. Por isso, a autorização para uso de agentes de trânsito é temerária”, defende. Juliano pediu que a OAB faça uma análise da constitucionalidade da instrução normativa do Detran.

Parecer
Em 2014, uma emenda à Constituição incluiu os agentes de trânsito no rol das forças de segurança pública. No mesmo ano, a Lei Federal nº 13.060/2014 determinou que “os órgãos de segurança pública deverão priorizar a utilização dos instrumentos de menor potencial ofensivo, desde que seu uso não coloque em risco a integridade física ou psíquica dos policiais”. A legislação classificou como instrumentos de menor potencial ofensivo aqueles projetados especificamente com baixa probabilidade de causar mortes ou lesões permanentes.

Essas regras legais serviram de base para a elaboração de um parecer da Procuradoria-Geral do DF, feito a pedido da Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social. Os procuradores consideraram legal o uso dos armamentos.
[procurador tem que largar essa mania de interferir em tudo; os procuradores – afora alguma raríssima exceção – não possuem capacidade técnica para decidir sobre a conveniência ou não do uso de determinado tipo de armamentos pelos agentes de trânsito – a arma adequada para um agente de trânsito é um apito e uma caneta.
Seria bem mais conveniente que o DETRAN-DF orientasse seus agentes de que quando estiverem de serviço -  especialmente utilizando viaturas daquele Departamento, mesmo que indo para casa almoçar – e encontrarem uma situação de má fluidez do trânsito a obrigação deles é intervirem para solucionar o transtorno.] .  Não só é estimulado o uso desses instrumentos de menor potencial ofensivo, como há determinação do poder público para que forneça itens de tal natureza a seus agentes, até mesmo para que não tenham que recorrer a armas de fogo em situações menos graves”, diz o parecer da Procuradoria.

O documento lembra, ainda, que não existe previsão legal de exigência de autorização para o porte de taser. A única determinação é que o comércio seja controlado pelo Exército, que autoriza a compra por entes públicos e empresas de segurança privada. “Assim, desde que comprovem ser habilitados, os agentes de trânsito poderão se valer desse instrumento de proteção no desempenho de suas atividades”, concluiu a Procuradoria-Geral, em parecer de outubro do ano passado.

Fonte: Correio Braziliense


quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Mesmo com aumento de fiscalização, acidentes ao volante crescem no DF – NOVOS AGENTES ficam mais dentro da viatura que nas ruas



O DF registra aumento no total de acidentes e de mortes em 2014, apesar de ter contratado servidores e ampliado a fiscalização. Especialistas destacam a má aplicação dos recursos como causa do crescimento das taxas
O ano de 2014 fechou com a constatação de que a guerra no trânsito do Distrito Federal está longe de chegar a níveis aceitáveis. Após registrar, em 2013, o menor número de mortos e feridos da história, pelo menos 350 pessoas perderam a vida entre janeiro e outubro do ano passado, número14% maior do que o registrado no período anterior. Os acidentes fatais também foram mais recorrentes, saltaram de 288 para 318, um acréscimo de 10,4%. Para o Departamento de Trânsito (Detran), o excesso de velocidade, o uso de telefone celular e a falta de cinto de segurança estão entre as possíveis causas. Para especialista, a oscilação demonstra que o governo anterior aplicou mal os recursos.

A contradição é que a estrutura da autarquia melhorou muito nos últimos quatro anos.
[a estrutura pode ter melhorado – como é habitual carros foram comprados para deslocamento dos agentes de trânsito.
Só que a mentalidade das ilustres “otoridades de trânsito”, continua a mesma. 
Em vez de descolarem a bunda da viatura e munidos de apitos e com o gestual adequado interferir no trânsito, simplesmente acionam a sirene, para abrir caminho e seguem o passeio.
Quando acontece de um semáforo dar pane, o procedimento correto dos agentes seria sair da viatura e controlar, com apitos e gestos, o fluxo do trânsito no cruzamento.
Não fazem isso.
Quando muito bloqueiam o cruzamento, estacionam a viatura  e ficam observando o caos que poderiam pelo menos minorar.] A piora nas estatísticas se efetiva no momento em que 314 agentes tomaram posse. Em 2014, aproximadamente, mais 100 começaram a trabalhar. A frota de veículos para fiscalização, entre motos e carros, praticamente dobrou. E, em fevereiro, o órgão retomou as campanhas educativas de massa, abandonadas havia pelo menos quatro anos e meio por falta de contrato com empresas de publicidade. 

Um funcionário de carreira do Detran ouvido pelo Correio atribuiu o aumento das fatalidades à falta de planejamento estratégico. “Na minha avaliação, desconsideraram as estatísticas sobre o dia, a hora e o local de acidentes. Também houve redução no número de blitze. Além disso, os novos agentes não parecem conscientes do papel deles na redução das mortes. Ficam mais dentro da viatura do que na rua”, criticou o servidor.

Também sob a condição de anonimato, outro funcionário comentou que a atuação dos recém-empossados tem gerado reclamação dos condutores. “Alguns parecem pensar que são policiais e têm abordado o cidadão de forma 'policialesca', e isso é muito ruim”, critica. Outro ponto que, na avaliação do servidor, pode ter contribuído para o crescimento das mortes no DF é a mudança na escala. “A direção optou por fortalecer as blitzes na madrugada. Então, durante o dia, o número de abordagens caiu”, avaliou.

Fonte: Correio Braziliense