Acordo determinaria que o presidente da
Câmara rejeitaria o pedido de abertura de afastamento da presidente, mas a oposição apresentaria
recurso a ser votado e aprovado
Em reunião com aliados de PSDB,
DEM e Solidariedade na noite
de segunda-feira, 3, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), discutiu uma
manobra para pautar pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff sem
se comprometer diretamente.
Duas
fontes que participaram da reunião disseram ao Estado que ficou acordada a
possibilidade de que, após o Tribunal de
Contas da União (TCU) encaminhar seu
parecer a respeito das contas de governo de Dilma, Cunha
rejeitaria o pedido de abertura de processo de impeachment, mas a oposição apresentaria um recurso, que seria
votado e aprovado, garantindo a votação do impedimento da petista.
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O TCU deve decidir se o governo fez as chamadas ‘pedaladas fiscais’, irregularidade ao atrasar propositadamente o repasse de dinheiro público a bancos e autarquias em 2014 e, com isso, teria omitido ao mercado financeiro e aos especialistas a real situação do saldo de suas contas.
O TCU deve decidir se o governo fez as chamadas ‘pedaladas fiscais’, irregularidade ao atrasar propositadamente o repasse de dinheiro público a bancos e autarquias em 2014 e, com isso, teria omitido ao mercado financeiro e aos especialistas a real situação do saldo de suas contas.
Fonte: O Estado de São Paulo