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domingo, 16 de outubro de 2022

Lula quer rever norma de Bolsonaro e limitar tempo de militar em cargo político - Folha de S. Paulo

Ex-presidente decidiu, se eleito, nomear civil para Ministério da Defesa; generais destacam receio de mudança em três pontos sensíveis

A campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) planeja rever um decreto do presidente Jair Bolsonaro (PL) que liberou militares da ativa para ocupar cargos públicos por tempo indeterminado, caso o petista vença a eleição.

A ideia é determinar um período máximo em que o fardado possa ocupar uma vaga de natureza civil, sob pena de ter de ir para a reserva caso queira permanecer na função. Não há uma fórmula fechada sobre como seria a nova regra, mas a ideia é não dar prejuízo às Forças Armadas em áreas finalísticas —isto é, que os militares priorizem a atuação em temas ligados à Defesa.

Na prática, a ideia do PT é retomar, pelo menos em alguma medida, o antigo Estatuto dos Militares, segundo o qual os oficiais teriam de passar para a reserva se ficassem por mais de dois anos em cargos de natureza civil. A mudança ocorreria em meio a uma lógica já propagada em discursos por Lula de "despolitizar" as Forças.

O ex-presidente já afirmou que quer um civil no comando do Ministério da Defesa e pretende tirar "quase 8.000 militares de cargos comissionados". "Eu sou favorável a um civil como ministro da Defesa. [Isso é] muito claro [...] Pode ficar certo que será um ministro da sociedade civil, não será um militar", disse em 27 de julho.[Comentando:? MILITARES, lembrem-se que vocês não são inferiores aos civis;  o que o descondenado quer é se vingar das Forças Armadas que não deixaram o Brasil se tornar comunista, uma nova Cuba, em 35, nem em 64 e certamente não deixarão agora. NOSSA BANDEIRA JAMAIS SERÁ VERMELHA.]

Apesar da atuação nessa frente, a campanha trata as pautas ligadas a militares com cautela e não pretende fazer mudanças em temas considerados sensíveis aos fardados em um eventual início da gestão petista.

Pelo contrário, existe uma preocupação na campanha de Lula com a necessidade de manter a harmonia com as ForçasGenerais da ativa e da reserva ouvidos pela Folha afirmam que existe um temor nas Forças Armadas de que Lula, se eleito, realize mudanças em três pontos cruciais para os fardados: as regras de aposentadoria, o currículo de formação dos militares e os critérios para promoção de oficiais. [o descondenado não vacilará em humilhar, desprestigiar, até desmoralizar os militares - a saída democrática é não votar em Lula.]

A avaliação do generalato, no entanto, não tem como base conversas com interlocutores da campanha petista, que são escassas. O principal argumento é que um documento do PT de 2016, quando o partido tentava analisar a conjuntura política para a queda de Dilma Rousseff, incluiu como falhas dos mandatos petistas a manutenção dos currículos e as escolhas para promoção de oficiais.  "Fomos igualmente descuidados com a necessidade de reformar o Estado, o que implicaria [...] modificar os currículos das academias militares e promover oficiais com compromisso democrático e nacionalista", diz trecho do documento.

Apesar da análise de 2016, articuladores da campanha de Lula afirmam que não há nenhuma discussão sobre os pontos levantados pelos generais e classificam os receios expressados pelos militares como "espantalhos".

(...) Lula e Bolsonaro em campanha no 2º turno 
 
A escolha do ministro da Defesa, por exemplo, é considerada estratégica.

Um dos nomes mais citados para chefiar a pasta é o de Geraldo Alckmin (PSB). O fato de ele ser candidato a vice-presidente é visto como uma forma de prestigiar os militares e repetir a fórmula de José de Alencar, que ocupou a pasta enquanto era vice de Lula, considerada bem-sucedida.

Além disso, por ter sido do PSDB, Alckmin se aproveita da boa relação estabelecida entre o tucanato e setores das Forças. Os nomes dos generais do Alto Comando do Exército Richard Nunes (comandante Militar do Nordeste) e Tomás Miguel Paiva (comandante Militar do Leste) costumam ser citados, já que foram ajudantes de ordens da Presidência nas gestões tucanas. A campanha, porém, não tem mantido interlocução com o Alto Comando do Exército. O comandante da Força, general Freire Gomes, deu ordem aos demais pares para que não se envolvam em conversas com campanhas políticas.

(...)

LEIA MATÉRIA COMPLETA - Folha de S.Paulo


sábado, 3 de novembro de 2018

11 meses antes do ‘Sim’ a Bolsonaro e 7 antes de prender Lula, disse Moro: política poria em dúvida integridade de seu trabalho. Então pôs!

No dia 27 de novembro do ano passado, o ainda juiz Sérgio Moro, futuro superministro do governo Bolsonaro — com mais poderes do que concentrou o antigo SNI no seu auge —, participou do “Fórum Veja” e foi entrevistado pela jornalista Thaís Oyama. Estamos falando de um evento ocorrido há 11 meses. 

Thaís fez a pergunta que estava em todas as cabeças: ele pensava ou não em exercer um cargo político? Ainda que o contexto sugira que se está falando de função eletiva — e a resposta do então juiz deixa claro que ele próprio tinha em mente, em particular, a Presidência da República —, ouve-se uma negativa peremptória. Ele descarta “qualquer espécie de cargo político” no presente ou no futuro. Por que não? O homem deixa claro: porque isso “poderia colocar em dúvida a integridade” do seu trabalho. Assistam ao vídeo. Eu transcrevo a fala em seguida e comento na sequência.



Continue lendo  no Blog do Reinaldo Azevedo  

 [não pode ser desprezada a data da entrevista, ocasião em que a candidatura Bolsonara era uma mera possibilidade e que poucos acreditavam - a grande imprensa se esmerava na tentativa de desmontar as pretensões do capitão.
Como bem lembra o dono e autor do POST, Moro se referia a um cargo eletivo e não era modesto quanto ao cargo que tinha em mente.]
 

quinta-feira, 3 de março de 2016

Janot pensa renunciar, já que agora terá que denunciar Dilma ao STF, com a agravante que denunciando a doutora, terá que denunciar Renan



Janot deve estar triste. Agora terá de denunciar Dilma ao STF!
Procurador-geral se nega a comentar vazamento de delação premiada de senador petista
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, não quis comentar o acordo de delação premiada do senador petista Delcídio do Amaral (MT). Questionado por jornalistas em Brasília, depois da cerimônia de posse de Wellington César no Ministério da Justiça, Janot disse o seguinte, com certo ar de ironia: “Não sei nem se ele fez delação… Ele vai fazer?”. Questionado sobre a matéria da revista IstoÉ, o procurador afirmou que não discute “ato jornalístico, que não é jurídico”.

Pois é… Desta vez, não há saída. Também Janot terá de oferecer uma denúncia contra Dilma ao STF. Até havia pouco, ele vinha servindo de fiel escudeiro do Planalto. Agora não dá mais.

Se acusações de Delcídio forem comprovadas, Lula e Dilma podem parar na cadeia
Dilma sabe que o cronômetro de sua queda foi disparado e que é impossível pará-lo. Agora é questão de tempo. Que seja de pouco tempo!

A presidente Dilma Rousseff chegou ao fim da linha. Acabou. O melhor que ela pode fazer agora, já afirmei isso aqui tantas vezes, é renunciar ao mandato, o que ensejaria também que a máquina petista, cada vez mais embrenhada no crime, fosse apeada do estado brasileiro. Mas ela ainda vai resistir. Se o fizer, será deposta pelas leis. Quanto mais tempo isso demorar, pior para o Brasil.

A delação do senador Delcídio do Amaral (PT-MS) é devastadora. Não deixa pedra sobre pedra. Todos sabem que ele não era um qualquer. Antes de cair em desgraça, era o líder do governo no Senado e homem escalado para fazer os altos diálogos da República. Parlamentar bem quisto por todos, transitava bem também entre oposicionistas e era talvez o petista mais cordato com a imprensa.

Acontece que o civilizado Dr. Jekyll, para citar o clássico de Stevenson, também tinha em si um Mr. Hyde, o ser que se metia, para citar o petista Chico Buarque, em tenebrosas transações. Ele conhecia os porões do PT. Se agiu também em benefício pessoale tudo indica que sim —, isso o dirá a continuidade das investigações. Mas, ele assegura, atuou em benefício da máquina criminosa em que se transformou o PT.

O que é novo do que vem à luz da delação de Delcídio? Agora não há mais dúvida: Lula sempre esteve no comando. Não havia ser racional que desconfiasse de tal evidência desde que veio à luz o mensalão. Mas nunca uma figura graduada do partido havia dito isso antes com todas as letras. Que sítio o quê! Que pedalinho o quê! Que barquinho de lata o quê! Que tríplex fubango o quê! Isso tudo não passava de distrações para Lula. A máquina que ele sempre comandou e manipulou é estupidamente maior e mais poderosa.

Mas as coisas não param em Lula. Também Dilma tinha consciência de parte da engenharia criminosa que chegou ao poder, evidencia Delcídio. Mais do que isso: ela tentou obstruir a Justiça, ele confessa. Associada essa acusação às lambanças de Pasadena, os crimes de responsabilidade de Dilma não se limitariam às questões fiscais. E, se tudo for comprovado, também ela pode ir para a cadeia. Junto com Lula.

Disse aqui tantas vezes: “Saia daí, Dilma, enquanto a sua honra é atingida apenas pelas lambanças da pedalada. Você sabe que pode vir coisa pior”. Mas sabem como é… Ela quis ficar. Quanto mais tempo demorar para deixar a Presidência, mais desmoralizada será. Agora acabou. Agora a casa caiu. Agora não resta mais pedra sobre pedra.  A presidente tentou ainda reagir, falando em nome da presunção de inocência, na necessidade das provas etc. e tal. Isso tudo diz respeito, vamos dizer, ao aspecto penal dos crimes que estão sendo denunciados.

A Presidência da República é um cargo político. Dilma sabe que o cronômetro da deposição foi disparado e que ninguém pode pará-lo. É questão de tempo. Que seja pouco tempo.

Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo