Lula disse ainda que "entregou" o nome dele para o chanceler alemão, Olaf Scholz, já que o sujeito trabalha para uma empresa alemã.
É um absurdo atrás do outro, além da última revelação entregar a sua mentalidade totalitária.
Em primeiro lugar, tudo indica que a confusão entre o ministro e uma família no aeroporto de Roma não foi provocada por posição política, mas sim por uma banalidade: o acesso a uma área VIP. É preciso lembrar que o incidente ainda não está esclarecido.
Além disso, não há nenhum indício de que os envolvidos sejam "bolsonaristas".
Na verdade, o sujeito é filiado ao PSD, partido da base do governo.
Ele já usou
o próprio Lula como garoto propaganda para sua campanha à prefeito de
uma cidade do interior de São Paulo, nos anos 2000. [destacando que seu então companheiro de chapa, candidato a vice, era um petista - credenciais que não o tornam digno de ser um bolsonarista.]
Independente das circunstâncias, não tem o menor cabimento um presidente brasileiro entrar em contato com o chefe de governo de outro país para tratar de um incidente desse tipo.
O que Olaf poderia fazer? É uma empresa privada alemã.
Lula quer quer o chanceler busca a demissão do brasileiro?
Ora, num país em que impera o Estado Democrático de Direito, tal procedimento é ilegal.
Só em republiqueta bananeira autoritária, como a brasileira, é que esse tipo de coisa acontece. O episódio ainda não foi esclarecido, a ligação para o primeiro-ministro alemão foi feita porque o brasileiro trabalha numa empresa alemã.
Já no caso do terrorista Cesare Battisti, Lula se negou a entregar o criminoso para a Itália, mesmo ele tendo sido condenado por 4 homicídios, e por ter deixado o filho de uma das suas vítimas numa cadeira de rodas.
Posteriormente, o terrorista confessou os seus crimes, e hoje cumpre pena de prisão perpétua na Itália.
Certamente, se Lula ou um outro partidário seu estivesse no poder quando o terrorista foi preso e entregue a Itália, a justiça não teria sido feita.Battisti era integrante de um grupo revolucionário comunista.
O padrão de Lula é claro: os crimes mais abjetos, se cometidos por comunistas, devem ser negados, ou mesmo justificados.
Já qualquer ação dos seus oponentes deve ser criminalizada e punida com o máximo rigor.
Assim agem os comunistas.
* Publicado originalmente em Leandro Ruschel - Transcrito do site Conservadores e Liberais.