No País reinou a calma. Era esperado. E o mesmo vai ocorrer quando da prisão do chefe do petrolão. O Brasil mudou, ainda bem
A
condenação de Luiz Inácio Lula da Silva a 12 anos e 1 mês de reclusão –
além da pena pecuniária – é um marco político-jurídico. Nunca na
história do Brasil houve algum fato que sequer tenha se aproximado ao
acontecido no já célebre 24 de janeiro de 2018. Poucos acreditavam que a
Justiça fosse igual para todos. O caput do artigo 5º da Constituição
era considerado perfumaria, algo para ser lido até com desdém. Isso
porque havia brasileiros mais iguais que outros. Porém, juízes
identificados com a plenitude do Direito, que julgam independentemente
da capa do processo, demonstraram que temos sim Justiça – muito
diferente daquela dos tribunais superiores de Brasília.
O sinal
dado por Porto Alegre é claro: ninguém está acima da lei. É um recado
não somente para Lula mas para toda elite política. Se até ele pode ser
condenado (e vai ser preso) por que outros não serão? E são centenas
envolvidos nas investigações, alguns já processados e muitos condenados
em primeira instância. A fila é longa e deve andar esse ano com novas
condenações atingindo políticos de diversos partidos políticos. O País
tende, portanto, para um caminho muito distinto do italiano. Lá a
Operação Mãos Limpas foi logo controlada pelo poder tradicional. Aqui o
processo é distinto e está criando as condições para a efetiva
construção da República sob bases democráticas stritu sensu.
O PT
tentou desqualificar o processo contra Lula. Perdeu. Depois atacou
Sergio Moro. Perdeu também. Aí mirou suas baterias contra os
desembargadores do TRF da 4ª Região. Novamente foi derrotado. Lula, como
de hábito, usou o partido para seu interesse pessoal. Sabe que sem ele o
PT não sobrevive. E dessa vez arrastou toda esquerda. O que foi bom
para ele, foi péssimo para o futuro de outras organizações que poderiam –
no campo da esquerda – produzir um discurso ético, dissociando-se do
PT. Assim, caso se mantenham no apoio a Lula e na desqualificação da
decisão judicial, caminham juntamente com o PT para o suicídio político. Muitos
temiam a reação popular à condenação de Lula. Os militantes
profissionais que acompanharam in loco o julgamento foram embora sem
qualquer problema. No resto do País reinou a calma. Era esperado. E o
mesmo vai ocorrer quando da prisão do chefe do petrolão. O Brasil mudou,
ainda bem.
Marco Antonio Villa - IstoÉ
Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
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sábado, 3 de fevereiro de 2018
Lula é apenas o primeiro
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sábado, 17 de outubro de 2015
Cunha não pode mais fazer nada por si mesmo, mas ainda pode fazer pelo país: acolher a denúncia contra Dilma da postagem
O
presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), deve saber que não tem
salvação. Se não for cassado pelos seus colegas, perderá o mandato
porque condenado pelo STF. Se não der tempo de ser condenado neste, será
no próximo se for reeleito.
Sim. É tudo verdade:
– ele certamente não é o chefe do petrolão;
– ele já foi denunciado duas vezes, e os demais políticos, nenhuma:
– quando a investigação diz respeito a ele, tudo anda mais depressa;
– ele se transformou na figura mais importante de um esquema que era liderado pelo PT;
– e, obviamente, isso não faz sentido.
Mas não é menos verdade que as evidências contra ele são devastadoras. É preciso saber a hora em que as coisas não têm retorno. Se Cunha
pode fazer por seu mandato (este ou o próximo), pode ainda prestar um
favor ao país deixando que o Congresso decida o futuro do governo Dilma. Enquanto for
presidente da Câmara, está nas suas mãos — e exclusivamente nas suas
mãos — deferir ou não a denúncia que será apresentada pela oposição na
terça-feira. O Supremo cassou, como se sabe, o direito que tinha — e,
segundo o Regimento Interno da Câmara, tem — a oposição de recorrer.
Lula se
oferece para salvá-lo. Com os votos dos petistas, dos peemedebistas e de
outros eventuais aliados, Cunha até pode se safar no Conselho de Ética
e, eventualmente, em plenário, embora isso pareça a cada dia mais
difícil. Se a
dinâmica dos fatos e da investigação vai escrever a sua biografia, que
não seja ele o coveiro da possibilidade de Dilma responder por seus
atos. Se alguém tem de enterrar essa possibilidade, que seja, então o
Congresso — num primeiro momento, a Câmara.
Cunha foi um
bom presidente da Casa até aqui e livrou o país de diabólicos pesares,
como a possibilidade de Dilma indicar mais cinco ministros do Supremo
caso fique até 2018. Também ajudou a sepultar a absurda reforma política
do PT, que Roberto Barroso tenta levar adiante no Supremo, na base do
tapetão. Mas é
preciso reconhecer o momento em que não dá mais. Ou as autoridades
suíças estão mentindo, e os documentos que chegaram são todos falsos —
não parece que seja o caso —, ou é o fim da linha, e a insistência em
manter o atual status não só não o ajuda como faz mal ao país.
Parece que
esse jogo ele perdeu. Que não contribua para uma derrota do país e da
democracia e permita que o Congresso avalie a obra de Dilma. E isso, por
vontade de ministros do Supremo, só ele pode fazer. E só ele pode fazer
não porque seja Eduardo Cunha, mas porque é o presidente da Câmara.
Que Cunha acolha a denúncia contra Dilma e deixe que o Estado de Direito siga o seu curso.
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