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segunda-feira, 22 de maio de 2017

Lula é denunciado por corrupção e lavagem no caso do sítio de Atibaia e pode se tornar réu pela sexta vez


MPF acusa petista de ter 'controle supremo' sobre corrupção na Petrobras e ser beneficiado com obras de R$ 1 mi em sítio em Atibaia (SP)

A força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba denunciou nesta segunda-feira o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso envolvendo obras no sítio Santa Bárbara, em Atibaia (SP), frequentado pelo petista e reformado pelas empreiteiras Odebrecht, Schahin e OAS, além do pecuarista José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente. Caso o juiz federal Sergio Moro aceite a acusação dos procuradores, o petista se tornará réu pela sexta vez, três delas na investigação que apura desvios bilionários na Petrobras.

De acordo com os procuradores, o ex-presidente foi beneficiado ilicitamente com cerca de um milhão de reais nas reformas, que incluíram a construção de anexos e benfeitorias no sítio, como a instalação de uma cozinha de alto padrão. Odebrecht e OAS teriam arcado com 870.000 reais das obras e a Schahin, por meio de Bumlai, teria pago 150.500 reais. O pecuarista foi denunciado pelo crime de corrupção passiva.

O dinheiro teria sido retirado, no caso da Odebrecht, de propinas de 128 milhões de reais em quatro contratos com a Petrobras: dois para construção da refinaria Abreu e Lima (RNEST), em Pernambuco, e dois do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj); no caso da OAS, o dinheiro teria sido contabilizado em vantagens indevidas de 27 milhões de reais pagas sobre três contratos: de construção e montagem dos gasoduto Pilar-Ipojuca e Urucu-Coari e da construção do Novo Centro de Pesquisas da Petrobras (Novo Cenpes), no Rio.

A contribuição da Schahin às obras no sítio no interior paulista teria sido retirada de propinas pagas pela empreiteira no contrato de operação, pela empreiteira Schahin, do navio-sonda Vitória 10.000, da Petrobras.  Assim como nas outras duas denúncias da Lava Jato contra Lula, os procuradores da equipe coordenada por Deltan Dallagnol voltaram a falar em “controle supremo” do petista sobre a corrupção na estatal e a afirmar que ele “capitaneou e se beneficiou desse grande e poderoso esquema criminoso”. “Por trás de todo esse esquema partidário de dominação das diferentes Diretorias da Petrobras e, mesmo, de outros órgãos públicos federais, existia o comando comum de Luiz Inácio Lula da Silva, que era simultaneamente chefe do governo beneficiado e líder de uma das principais legendas envolvidas no macro esquema criminoso”, afirma o MPF.

Além de Lula e Bumlai, os procuradores do MPF denunciaram por corrupção ativa e lavagem de dinheiro o empreiteiro José Adelmário Pinheiro Filho, conhecido como Léo Pinheiro; por corrupção ativa o empreiteiro Marcelo Odebrecht e ex-executivo da OAS, Agenor Franklin Magalhães Medeiros; e por lavagem de dinheiro o empreiteiro Emílio Odebrecht, os ex-executivos da Odebrecht Alexandrino Alencar, Carlos Armando Guedes Paschoal e Emyr Diniz Costa Júnior, ex-engenheiro da OAS Paulo Roberto Valente Gordilho, o ex-assessor especial da Presidência Rogério Aurélio Pimentel, o advogado Roberto Teixeira e Fernando Bittar, um dos donos oficiais do sítio.
Leia aqui a íntegra da denúncia contra Lula.

Os processos contra Lula
O ex-presidente Lula já responde na Justiça Federal do Paraná a duas ações penais. Em uma delas, o petista é acusado pelo Ministério Público Federal dos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro por supostamente ter sido beneficiado com propinas de 3,7 milhões de reais da OAS na reserva e na reforma do tríplex do Guarujá (SP) e no armazenamento de seu acervo presidencial em uma empresa de transportes.

Em outro processo sob a responsabilidade de Sergio Moro na Justiça Federal do Paraná, o petista é acusado pelo MPF dos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro por supostamente ter recebido propinas de 13 milhões de reais da Odebrecht.  Parte do dinheiro, 12,4 milhões de reais, teria sido gasta na compra de um terreno para abrigar a sede do Instituto Lula em São Paulo – o instituto acabou sendo construído em outro endereço. Outros 504.000 reais teriam sido usados na compra da cobertura contígua à de Lula no edifício Hill House, em São Bernardo do Campo (SP). As duas compras teriam sido feitas por meio de laranjas. Moro iniciou as oitivas de testemunhas neste processo nesta semana. Ainda não há previsão para depoimento do ex-presidente.

Os outros três processos contra Lula correm na Justiça Federal do Distrito Federal, sob a caneta dos juízes Vallisney Oliveira e Ricardo Leite.  O petista é acusado do crime de obstrução de Justiça por meio da compra do silêncio do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, processo em que já depôs como réu; dos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro, corrupção passiva e tráfico de influência em contratos do BNDES que teriam favorecido a Odebrecht, um desdobramento da Operação Janus; e tráfico de influência, lavagem de dinheiro e organização criminosa, processo decorrente da Operação Zelotes.

A Procuradoria da República, no Paraná, acusa Lula de ‘estruturar, orientar e comandar esquema ilícito de pagamento de propina em benefício de partidos políticos, políticos e funcionários públicos com a nomeação, enquanto presidente da República, de diretores da Petrobrás orientados para a prática de crimes em benefício das empreiteiras Odebrecht e OAS’. A denúncia do Ministério Público Federal atribui ao petista ‘propina para o seu benefício próprio consistente em obras e benfeitorias relativas ao sítio de Atibaia custeadas ocultamente pelas empresas Schahin, Odebrecht e OAS’.

Como nas outras duas denúncias da força-tarefa, no Paraná, a Procuradoria aponta Lula ‘como o responsável por comandar uma sofisticada estrutura ilícita para captação de apoio parlamentar, assentada na distribuição de cargos públicos na Administração Pública Federal’. A denúncia afirma que o esquema ocorreu nas mais importantes diretorias da Petrobrás, mediante a nomeação de Paulo Roberto Costa, Renato Duque e Nestor Cerveró, respectivamente, para as diretorias de Abastecimento, de Serviços e Internacional da estatal. Por meio do esquema, estes diretores geravam recursos que eram repassados para enriquecimento ilícito do ex-presidente, de agentes políticos e das próprias agremiações que participavam do loteamento dos cargos públicos, bem como para campanhas eleitorais movidas por dinheiro criminoso.

Também foram denunciados José Adelmário Pinheiro Filho, pela prática dos crimes de corrupção ativa e lavagem de dinheiro; Marcelo Bahia Odebrecht e Agenor Franklin Magalhães Medeiros, pelo crime de corrupção ativa; bem como José Carlos da Costa Marques Bumlai, Rogério Aurélio Pimentel, Emílio Alves Odebrecht, Alexandrino de Salles Ramos de Alencar, Carlos Armando Guedes Paschoal, Emyr Diniz Costa Júnior, Roberto Teixeira, Fernando Bittar e Paulo Roberto Valente Gordilho, acusados da prática do crime de lavagem de dinheiro.

Esta acusação refere-se à propina de pelo menos R$ 128.146.515,33 pagas pela Odebrecht, em quatro contratos firmados com a Petrobras, bem como a vantagens indevidas de R$ 27.081.186,71, pagas pela OAS, em três contratos firmados com a estatal. Esses valores foram repassados a partidos e políticos que davam sustentação ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva, especialmente o Partido dos Trabalhadores (PT), o Partido Progressista (PP) e o Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), bem como aos agentes públicos da Petrobras envolvidos no esquema e aos responsáveis pela distribuição das vantagens ilícitas, em operações de lavagem de dinheiro que tinham como objetivo dissimular a origem criminosa do dinheiro.

Parte do valor das propinas pagas pela Odebrecht e pela OAS, no valor aproximado de R$ 870.000,00, foi lavada mediante a realização de reformas, construção de anexos e outras benfeitorias no Sítio de Atibaia, para adequá-lo às necessidades da família do denunciado Luiz Inácio Lula da Silva, assim como mediante a realização de melhorias na cozinha do referido Sítio e aquisição de mobiliário para tanto.

Também foi objeto de lavagem de dinheiro uma parte dos valores de propina oriunda dos crimes de gestão fraudulenta, fraude à licitação e corrupção no contexto da contratação para operação da sonda Vitória 10000 da SCHAHIN pela PETROBRAS, a qual foi utilizada, por intermédio de José Carlos Bumlai, para a realização de reformas estruturais e de acabamento no Sítio de Atibaia, no valor total de R$ 150.500,00.

A denúncia foi elaborada com base em depoimentos, documentos apreendidos, dados bancários e fiscais bem como outras informações colhidas ao longo da investigação, todas disponíveis nos anexos juntados aos autos.  Esta denúncia reafirma o compromisso do Ministério Público Federal com o cumprimento de suas atribuições constitucionais e legais, independentemente de qualquer consideração político-partidária, bem como com o combate incessante contra a corrupção, o mal maior com que se defronta a sociedade brasileira e que a impede de alcançar o seu desenvolvimento pleno e merecido.

A denúncia é mais um efeito da corrupção espraiada em todo o espectro do sistema político. Os últimos acontecimentos, aliás, levam a Força Tarefa da Lava Jato a manifestar seu estarrecimento diante da gravidade dos crimes que se tornaram públicos.
De fato, recentemente, vieram à tona evidências de crimes atuais praticados pelo presidente da República e por senador então presidente de um dos maiores partidos políticos. Há ainda indícios de manobras para ferir de morte a Lava Jato. Há, por fim, noticiadamente, provas de crimes em relação a mais de mil e oitocentos políticos.


Depois de três anos do início das investigações, vê-se que líderes políticos continuam a tramar no escuro a sua anistia, a colocação de amarras nas investigações e a cooptação de agentes públicos, ao mesmo tempo em que ficam livres para desviar o dinheiro dos brasileiros em tempos de crise, utilizando como escudo sua imunidade contra prisão e o foro privilegiado.

Tanto os fatos que são objeto da denúncia apresentada nesta data, como os novos fatos que se tornaram públicos na última semana, são manifestações de um mesmo problema, o apodrecimento do sistema político-partidário.  A Força Tarefa da Lava Jato se coloca ao lado dos milhões de brasileiros indignados com essas práticas e que farão de tudo, debaixo da Constituição e da Lei, para enfrentar a corrupção.

 Fonte: VEJA e ESTADÃO 

 

 


 

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Protesto contra o governo federal e o PT leva milhares às ruas em todo país - atos foram maiores que os de abril, mostrando viés de alta

Atos atraem 879 mil pessoas em 205 cidades; adesão é maior que em abril e menor do que março

As manifestações contra o governo federal e o PT levaram 879 mil pessoas às ruas neste domingo em pelo menos 205 cidades distribuídas por todos os estados brasileiros, além do Distrito Federal, de acordo com o G1. Nenhum incidente grave foi registrado. Em comparação aos atos de 12 de abril, os protestos deste domingo tiveram mais pessoas, mas menos em relação aos de 15 de março. 
 
No Rio e em São Paulo manifestantes começaram a aparecer pela manhã. Em São Paulo, de acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP), 350 mil pessoas foram às ruas protestar neste domingo. O número é superior ao verificado no ato do dia 12 de abril, quando foi registrada a presença de 275 mil pessoas, mas inferior ao do protesto de 15 de março, que teve 1 milhão. Eles ocuparam pelo menos dez quarteirões da Avenida Paulista. Além de protestarem contra o governo federal, os manifestantes também marcharam em apoio às investigações da Operação Lava-Jato, que apura crimes de corrupção na Petrobras. O senador tucano José Serra circulou entre os manifestantes por cerca de uma hora, mas não discursou.

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No Rio, o comando policial declarou que não iria auferir público "por conta dos constantes desencontros do número estimado por organizadores e da própria PM". Na cidade maravilhosa, as cores da bandeira nacional deram o tom em faixas e camisetas, num ato que durou cerca de três horas. Assim como em São Paulo, o juiz Sérgio Moro também foi lembrado e elogiado, e um dos carros de som trazia uma faixa onde se lia “Je suis Moro” ("Eu sou Moro"). Outro assunto lembrado durante o protesto foi o julgamento das contas da campanha de Dilma pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Cartazes pediam aos ministros do TCU — que deram 15 dias para a petista responder sobre as irregularidades que reprovassem as contas de 2014 da presidente.
 
Com seis carros de som, a orla de Copacabana, na Zona Sul, foi tomada por manifestantes e chamou a atenção de turistas. Os argentinos Ramiro Rivas, de 41 anos, e Marcela Yranzo, de 39, ficaram boquiabertos diante da faixa pedindo intervenção militar. Hospedados no Othon desde sexta-feira, os turistas lamentaram a posição: - Esses perderam a cabeça. Mas é o que acontece quando as pessoas se cansam. Começam a pedir coisas que não fazem sentido - disse Rivas, fazendo fotos.


Ainda no Rio, houve confrontos entre críticos do governo e transeuntes que defenderam o governo do PT. O GLOBO flagrou três confusões desse tipo, em que os que se posicionavam a favor do governo Dilma tiveram que sair escoltados do local por policiais militares. Em Brasília, um boneco inflável do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva vestido de presidiário foi levado para o ato. Além disso, uma cela improvisada trazia bonecos de papelão identificados como José Dirceu (ex-ministro da Casa Civil), João Vaccari Neto (ex-tesoureiro do PT), Nestor Cerveró (ex-diretor de relações internacionais da Petrobras), Lula e Dilma. A noite, o Instituto Lula enviou nota afirmando que o ex-presidente foi preso na ditadura "porque defendia a liberdade de expressão e organização política". Ainda segundo o texto, "o povo brasileiro sabe que ele só pode ser acusado de ter promovido a melhora das condições de vida e acabado com a fome de milhões de brasileiros, o que para alguns, parece ser um crime político intolerável. Lula jamais cometeu qualquer ilegalidade antes, durante ou depois de seus dois governos", termina o texto. 

De acordo com a PM, 25 mil pessoas foram até a sede do governo com cartazes que pediam a saída de Dilma da Presidência. O número de manifestantes, no entanto, não surpreendeu o governo. Durante a semana, auxiliares de Dilma vinham monitorando as redes sociais para ter uma dimensão dos protestos. A avaliação era de que a pacificidade e o tamanho das manifestações garantem um ambiente mínimo de estabilidade política. O Palácio do Planalto está tratando dos protestos como algo "normal" e democrático". A orientação dada aos integrantes do governo é evitar qualquer tipo de provocação.

Apesar do pedido, parlamentares petistas estão tratando dos protestos que ocorrem em todo o país como "CarnaCoxinha", caso do senador Humberto Costa (PT-PE), que usou o Twitter para publicar uma foto de manifestantes de Minas Gerais dizendo "Não adianta isolar o Cunha. Hoje somos milhões de Cunhas". De legenda da foto, Costa escreveu: Resumo do "CarnaCoxinha".

Por volta das 15 horas, sob chuva fraca e temperatura próxima de 2º graus, cerca de 20 mil pessoas se reuniram no Parque Moinhos de Vento, em Porto Alegre. Nas redes sociais, o ato teve a adesão de 66 mil pessoas. O saldo final foi de 30 mil. A adesão foi inferior às manifestações contra o governo de março e abril. A marcha foi acompanhada por 400 policiais militares, segundo o Comando de Policiamento da Capital. O ato iniciou no Parque Moinhos de Vento e se deslocou até a sede da Polícia Federal, distante cerca de 4 quilômetros. A maioria dos manifestantes gaúchos ostentava cartazes pedindo o impeachment ou a renúncia da presidente. Outros ainda defenderam a volta da monarquia, uma intervenção militar constitucional e menos impostos.

Não houve em Porto Alegre, no entanto, referências ao governador José Ivo Sartori (PMDB), que atrasou salários do funcionalismo público em julho e promete enviar à Assembleia, ainda esta semana, um pacote com elevação da carga tributária. Ainda na capital gaúcha, um evento contrário ao impeachment de Dilma Rousseff, chamado de "Coxinhaço", também está previsto para ocorrer neste domingo à tarde, no bairro Cidade Baixa. Em Maceió, o ato contra o governo Dilma reuniu 12 mil pessoas. Os manifestantes passaram pelo edifício do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), em Ponta Verde, bairro nobre da cidade, onde lavaram as calçadas. Os gritos de "Fora Renan", "Desce Renan" e "Xô corrupção" ganharam força a medida que os manifestantes chegavam perto da casa do senador.

No protesto paulista, a preocupação era com possíveis desdobramentos violentos. Em frente ao Instituto Lula, em São Paulo, manifestantes ligados à Central Única dos Trabalhadores (CUT) começaram a chegar para fazer vigília de apoio ao ex-presidente. Uma viatura da PM manteve uma escolta no prédio, que semanas atrás foi alvo de uma bomba. Em Belo Horizonte, seis mil pessoas se concentraram na Praça da Liberdade. Em rápida passagem pelo local, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) defendeu o fortalecimento das instituições e disse que “não importa o tamanho da manifestação, porque a indignação hoje é enorme”. Aécio chegou a ser carregado e chamado de presidente por parte dos manifestantes.
Em Salvador, cerca de cinco mil pessoas participaram do ato no Farol da Barra. Em Curitiba 60 mil pessoas foram às ruas. A marcha na capital paranaense começou no início da tarde no Centro, e terminou por volta das 17h.

BANDEIRA CONFECCIONADA EM UMA SEMANA

Maurício Bento, 24 anos, coordenador do Movimento Brasil Livre, informou que a bandeira "Impeachment Já!", vista em atos em Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Recife e Porto Alegre possui 100 metros de comprimento por 5 metros de largura. Segundo o coordenador, a bandeira foi feita em uma semana pelos integrantes do movimento. - Tivemos a ideia de fazer a bandeira com a palavra impeachment, porque a marcha é pelo fora Dilma. Alguns jornalistas diziam que a demanda não estava clara. Então fizemos essa bandeira. A gente quer que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, e do Senado, Renan Calheiros, coloquem o pedido de impeachment em votação - declarou.

PROTESTO É UM TERMÔMETRO PARA O PLANALTO
A presidente Dilma Rousseff recebeu no início da noite de hoje, no Palácio da Alvorada, um grupo pequeno de ministros, entre eles Aloizio Mercadante (Casa Civil), Edinho Silva (Comunicação Social) e José Eduardo Cardozo (Justiça) para avaliar os atos pelo país. 

Mais cedo, os três ministros já estavam na Esplanada dos Ministérios acompanhando a manifestação. Em nota curta, o ministro Edinho Silva falou em normalidade:  - O governo viu as manifestações dentro da normalidade democrática - afirmou.

 As manifestações foram impulsionadas pela crise econômica, pela convulsão política que toma conta de Brasília e, sobretudo, pelas denúncias de corrupção ligadas à Operação Lava-Jato. Grupos como o Movimento Brasil Livre (MBL), Revoltados OnLine e o Vemprarua.net mobilizaram as redes sociais nas últimas semanas para encher as ruas com brasileiros que estão descontentes com os rumos do governo federal.

 As manifestações vão servir como termômetro para o Planalto e a oposição definirem os próximos passos no xadrez da crise política. Após uma semana em que o governo Dilma reagiu e obteve algumas vitórias, como o adiamento do julgamento pelo TCU das contas de Dilma e a reaproximação com o presidente do Senado, Renan Calheiros, a mobilização popular mostrará quem hoje está mais forte.

Fonte: O Globo