‘PRESENTES’ da Dilma para 2016 – caso ainda esteja
presidente:
- aumento de impostos
-
cortes nas áreas previdenciária e assistencial;
- reduzir a concessão de
benefícios por invalidez e auxílio-doença.
Segundo
fontes da área econômica, presidente Dilma Rousseff optou por uma linha mais
branda de corte de despesas e mais ênfase em alta dos tributos
A proposta orçamentária para o ano que vem, que o governo vai encaminhar ao
Congresso até o dia 31 deste mês, prevê um forte aumento de impostos, propostas de redução de algumas despesas obrigatórias e
a manutenção do
gasto discricionário no mesmo nível do realizado neste ano. De
acordo com reportagem desta segunda-feira do jornal Valor
Econômico, o governo trabalhará
com uma previsão de crescimento "modesto"
da economia em 2016 e de uma inflação convergindo para o centro da meta,
segundo fontes credenciadas da área econômica.
A ideia
do Ministério da Fazenda era de que, em um primeiro momento, fosse dada maior
ênfase ao controle das despesas e, se necessário apelar para o aumento de
receitas. Os técnicos alertam para a "intolerância
do Congresso contra aumentos de impostos". Mas a presidente Dilma
Rousseff optou por uma linha mais branda de corte de despesas e mais ênfase em alta
dos tributos. Aliado a isso, o governo também submeterá aos
parlamentares o Plano Plurianual (PPA), no qual definirá as prioridades para os
próximos quatro anos. A intenção é apresentar uma agenda do que será feito para "reestruturar o gasto"
público, para melhorar o ambiente de negócios.
A
proposta orçamentária para o ano que vem será feita com a previsão de crescimento da economia em 2016. Outras fontes oficiais
ouvidas pelo jornal disseram que o governo federal deve
trabalhar com crescimento de 0,5% para o Produto Interno Bruto (PIB).
Embora modesto, é uma previsão otimista
para o ano que vem, pois a maioria dos analistas
ouvidos pelo boletim Focus, editado pelo Banco Central, trabalha com a
previsão de recessão.
Para fechar o Orçamento de 2016, o
governo pretende rever as regras de alguns programas, principalmente nas áreas previdenciária e assistencial, como por exemplo a concessão de benefícios
por invalidez e auxílios-doença. "Só a Grécia tem mais inválidos que o Brasil", disse uma fonte. O objetivo também é rever as metas
de programas de governo, como o Ciência
sem Fronteiras e o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego
(Pronatec)
Fonte: Revista VEJA