Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
Mostrando postagens com marcador Pronatec. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Pronatec. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 1 de maio de 2017

MEC cede à pressão da OAB contra cursos técnicos

O Ministério da Educação cedeu à pressão da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e suspendeu por 120 dias a tramitação de pedidos de autorização para funcionamento de cursos técnicos ligados à área jurídica.

A pressão é contra cursos oferecidos pelo Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), do governo federal.

Nos bastidores, a preocupação é com a disputa de mercado entre os bacharéis e os técnicos. A portaria foi publicada em 25 de abril e cria um grupo de trabalho, com a participação da OAB, para discutir o assunto. [a OAB = defensora incondicional da reserva de mercado para seus associados - associação compulsória por força de lei, não abre mão do feudo.]

Fonte: Blog Jogo do Poder
 

sexta-feira, 13 de maio de 2016

Temer faz nesta sexta-feira primeira reunião ministerial

No encontro, ouvirá sugestões e tentará esboçar, por áreas, as primeiras medidas

O presidente interino, Michel Temer, fará nesta sexta-feira a sua primeira reunião ministerial, no Palácio do Planalto, a partir das 9h. No encontro, ouvirá sugestões e tentará esboçar, por áreas, as primeiras medidas. Estudos feitos por sua equipe desde o começo do ano serão entregues hoje aos ministros. Há levantamentos relacionados aos programas Bolsa Família, ProUni, Fies e Pronatec. 
 

Na quinta-feira, durante a cerimônia de posse, os novos ministros já falaram sobre o que o novo governo pretende fazer. O ministro-chefe da Casa Civil avalia em quem 180 dias haverá uma recuperação da economia por conta da expectativa positiva em relação ao novo governo, independentemente dele ser interino. Segundo ele, porém, a sociedade precisa de mais, sobretudo geração de empregos de maneira sustentável e de uma reforma da Previdência. — Temos que corrigir os gastos públicos, gerar empregos e fazer uma reforma da Previdência, se não, daqui a alguns dias, os aposentados não receberão mais.
Segundo ele, o governo Temer tem como meta “rever o Brasil por dentro”, para recuperar a confiança no país, em seu potencial econômico e nas instituições.

EDUCAÇÃO E CULTURA
O ministro que comandará a fusão da Educação e da Cultura, Mendonça Filho, disse que nenhum dos programas em curso pelas pastas serão descontinuados. Ao contrário, serão fortalecidos e aprimorados, embora não tenha indicado como fará isso com restrições orçamentárias. Ele descartou que, juntos, os ministérios percam força. — Você pode ter dois ministérios com pouca força ou unir duas áreas fundamentais, como Cultura e Educação, cada vez mais fortalecidas. É esse nosso objetivo.

Segundo Mendonça, o Brasil não sairá da crise se não houver uma mobilização com consensos em suas áreas.

TRANSPORTES
O ministro dos Transportes, Maurício Quintella Lessa, afirmou ao GLOBO que o presidente Michel Temer já encomendou a ele a elaboração de um programa emergencial para recuperação da malha viária no país.

Segundo Quintella, com a falta de investimentos nos últimos anos, a malha se tornou “intrafegável”, e o ministério cuidará deste ponto imediatamente. Outra diretriz é a retomada de obras pelo país, embora a União esteja sem condições. O ministro espera contar com parcerias privadas. — A necessidade de recuperação é imensa, vamos analisar a capacidade financeira. A ordem é privatizar tudo que for possível — afirmou Quintella.


CIDADES
O tucano Bruno Araújo anunciou que as primeiras medidas de sua gestão serão uma radiografia dos principais programas de habitação e saneamento e um diagnóstico para identificar seus padrões de eficiência.

Ele fará um pente-fino para acabar com eventuais amarras burocráticas e de possível, em seu entendimento, viés ideológico. — Minha preocupação é cuidar das atividades meio: proteção, fiscalização e operacionalização do ministério. Qualquer amarra que distancie a participação da iniciativa privada será combatida. E denúncias de fraudes serão checadas e devidamente tratadas — disse Araújo.

ESPORTE
O novo ministro do Esporte disse ontem ter certeza de que não haverá problemas nas Olimpíadas do Rio, neste cenário de mudança de governo a menos de 100 dias da competição.  — Ao contrário, os Jogos serão um sucesso absoluto, e certamente engrandecerão a imagem do Brasil perante a comunidade internacional e também deixarão um legado em benefício da população — afirmou.

Questionado sobre ter votado contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff, justificou que seu voto foi calcado “no entendimento jurídico na comissão” e que, no entanto, foi voto vencido.  — A matéria avançou e eu pertenço ao PMDB — minimizou Picciani.

DEFESA
O novo ministro da Defesa disse que sua maior preocupação para as próximas semanas são as Olimpíadas do Rio, mesmo apontando que o Brasil não se “encontra no radar do terrorismo”.  Há uma situação delicada hoje no país e no Rio. Eu acredito que temos plenas condições de fazer uma excelente Olimpíada, mas é preciso um grande engajamento da Defesa para suprir eventuais dificuldades que venham a ocorrer.

O Ministério da Defesa possui grandes projetos como aquisição de caças e a construção de um submarino nuclear. Jungmann disse que esses projetos estratégicos estão andando “a passos lentos” em razão de restrições orçamentárias.

DESENVOLVIMENTO SOCIAL
O novo ministro do Desenvolvimento Social e Agrário, Osmar Terra (PMDB-RS), afirmou que vai avaliar o Bolsa Família. Segundo o ministro, beneficiários que não precisam mais do
— O Bolsa Família não pode ser uma proposta de vida — disse Terra.  Segundo ele, Dilma mentiu sobre a redução de pobreza:  — Vamos avaliar o programa, aumentar sua eficiência e responder a uma pergunta: por que um país que a presidente diz que tem menos de 10% de pobres, tem 50 milhões de pessoas precisando do Bolsa Família? Temos de explicar por que tem tanta gente. Eu acho que ela mentiu — finalizou o ministro.

Fonte: O Globo
 


quarta-feira, 4 de maio de 2016

A falácia da defesa dos gastos sociais pelo PT

A irresponsabilidade fiscal, assumida em nome do combate à pobreza, termina levando o próprio governo a fazer o que não gostaria: a reduzir estas mesmas despesas

Acuada no Palácio do Planalto enquanto avança a tramitação do pedido de seu impeachment no Senado, a presidente Dilma não deixaria passar o 1º de Maio sem se defender. Foi à concentração da CUT em São Paulo e, sem ter ao lado o ex-presidente Lula, seu mentor, ausente por uma alegada afonia, Dilma repetiu o mantra do “golpe” cujo efeito se circunscreve cada vez mais à militância —, e fez, num gesto populista, o anúncio de bondades com recursos de um Tesouro quebrado.

O aumento médio de 9% do Bolsa Família, mais 25 mil moradias no Minha Casa Minha, e o reajuste da tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física realizados na conjuntura em que se encontra o país, com um déficit público recorde próximo de 10% do PIB, reafirmam o que já se sabe há tempos: o descompromisso de Dilma com a responsabilidade fiscal. Tanto que o país se encontra em péssima situação, e ela poderá ser afastada do cargo, pelo Senado, na semana que vem.

Muito eficiente em agitação e propaganda, o hegemonista PT buscou se apropriar do discurso da defesa das despesas sociais, existentes no país há muito tempo. Mas a prática lulopetista nem sempre foi coerente com este discurso. Afinal, se existe um fator decisivo para inviabilizar programas sociais, e quaisquer outros, é a própria irresponsabilidade fiscal. Quando, portanto, decidiu não mais seguir regras de prudência na gestão das contas públicas, inclusive em nome dos “pobres”, Lula, no seu segundo governo, e depois Dilma agiam em sentido oposto. Trabalhavam contra os mais necessitados.

Na edição de domingo, O GLOBO, com base em estudo feito pela assessoria técnica do DEM, sobre dados de dotações de 2016 e 2015, identificou cortes, alguns profundos, em vários programas sociais do governo, todos trombeteados na propaganda oficial e partidária como boias de salvação decisivas para milhões de pessoas.


Mesmo a joia da coroa dos programas lulopetistas, o Bolsa Família, não escapou da tesoura: corrigida pela inflação, o orçamento do BF para este ano havia encolhido em 5,5% — antes do reajuste anunciado em 1º de maio. Apesar do slogan “Pátria Educadora”, criado para o segundo mandato de Dilma, recursos destinados ao setor por exemplo, Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), verbas para a construção de creches, Pronatec, este para o ensino profissionalizante foram reduzidos, na contramão do discurso do tudo pelo social, inclusive a irresponsabilidade fiscal.

A análise feita pelo DEM sobre dados oficiais comprova que mesmo um governo comprometido, por motivos políticos, eleitorais e ideológicos, com as despesas sociais não consegue preservá-las se não fizer bem o dever de casa de manter as contas sob controle. Dilma não conseguiu atender a este imperativo, foi obrigada a cortar onde não gostaria de fazê-lo e ainda passou a enfrentar um processo de impeachment.

Fonte: Editorial - O Globo
 

sábado, 2 de janeiro de 2016

No ano do PÁTRIA EDUCADORA, educação perde R$ 10,5 BILHÕES

No ano do slogan "Pátria Educadora", Educação perde R$ 10,5 bi

A presidente anunciou o lema já no primeiro dia de 2015, mas os problemas na área também apareceram depressa

O Ministério da Educação (MEC) perdeu R$ 10,5 bilhões, ou 10% do orçamento, em 2015, ano em que a presidente Dilma Rousseff escolheu o slogan "Pátria Educadora" como lema de seu segundo mandato. Cortes em programas, pagamentos atrasados e trocas de ministros marcaram o ano da pasta.

A presidente anunciou o lema já no primeiro dia de 2015, mas os problemas na área também apareceram depressa. Antes mesmo de oficializar o represamento de orçamento no âmbito do ajuste fiscal, a tesoura atingiu programas como o Financiamento Estudantil (Fies) e o Pronatec, as duas principais bandeiras de Dilma na área da educação durante as eleições de 2014.

Depois de uma expansão de financiamentos entre 2010 e 2014, o governo alterou as regras do Fies ainda nos últimos dias de 2014 Restringiu o acesso ao programa e chegou a adiar pagamentos a empresas educacionais. O ano fechou com 313 mil contratos, 57% menos do que o registrado em 2014.

Dados atualizados até ontem mostram que a União gastou R$ 12 bilhões com o Fies em 2015, 16% menos do que os R$ 13,7 bilhões de 2014 - apesar de já haver mais contratos acumulados. No Pronatec, o início de novas turmas foi adiado no primeiro semestre e também houve atraso de pagamentos às escolas. O MEC defende que foi registrado 1,1 milhão de novas matrículas em 2015.

No decorrer do ano, outras iniciativas sofreram com a escassez de recursos, como o Mais Educação, voltado a escolas de tempo integral, e o Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), que transfere verbas diretamente para as unidades. Bolsas de programas de iniciação à docência e de alfabetização também atrasaram. O corte na verba de custeio provocou reflexos nas universidades federais, que agonizaram com problemas de caixa. O MEC ainda teve de lidar com uma greve de cinco meses de duração dos professores universitários federais.

Longo prazo
Com dificuldade de arcar com os compromissos já existentes, a pasta viu a expansão de gastos com a educação, prevista no Plano Nacional de Educação (PNE), ser ameaçada. Aprovado em 2014, o PNE estipula 20 metas para a educação em 10 anos e traz a previsão de ampliação dos recursos da área para o equivalente a 10% do Produto Interno Bruto (PIB) no período. Atualmente, esse porcentual fica em torno de 6%.

Para o coordenador-geral da Campanha Nacional Pelo Direito à Educação, Daniel Cara, o ano não foi bom para o setor. "Pensamos no início que a Pátria Educadora significaria o cumprimento do PNE dentro do primeiro mandato, mas o cumprimento neste ano foi ruim", diz. "O motivo foi o ajuste fiscal excessivo. O próprio governo impediu a realização de seu lema", completa.

O diretor da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Luiz Carlos de Freitas, analisa que, embora tenha seu peso, a questão orçamentária não é o único problema enfrentado na área. "Em um ano de mandato estamos no terceiro ministro. A educação é uma área com um imenso passivo motivado pelo acúmulo histórico de falta de prioridade e investimento e há uma pressão muito grande para que os resultados apareçam logo No entanto, não há atalhos para a boa educação", diz.

A primeira opção para o MEC no segundo mandato da presidente Dilma era o ex-governador do Ceará Cid Gomes. Ficou 76 dias no cargo e saiu após chamar o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, de achacador. Em seguida, assume o professor da USP Renato Janine Ribeiro, que fica cinco meses no MEC. Em outubro, é substituído por Aloizio Mercadante, que volta ao cargo que já havia ocupado entre 2011 e 2014.

De acordo com Janine Ribeiro, não foi possível prever que o golpe financeiro no MEC seria tão grande. "Em um ano sem dinheiro, fica um problema muito grande", diz ele, que defende a melhora nos gastos e critica o PNE. "O PNE é um plano de gastos, não é de melhora nos gastos. Passa a ter a crise e não se sustenta a expansão prevista."

Ações estruturantes
Em nota, o MEC defendeu que, mesmo com as restrições orçamentárias impostas pela necessidade do ajuste fiscal, foram preservados os "programas e as ações estruturantes do MEC". "Em 2015, foi dado mais um passo importante nesses 13 anos de governos que mantiveram o projeto educacional de compromisso com a ampliação do acesso e da permanência nos diferentes níveis de ensino e com a qualidade da educação", completa a nota. 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. 


 

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

A falsidade como meio de vida



Em 2009, já escolhida pelo então chefe, Luiz Inácio Lula da Silva, para lhe suceder na Presidência da República, Dilma Rousseff teve registrada no currículo oficial, divulgado no site da Casa Civil, que chefiava, sua condição de mestre (master of science) e doutora (Ph. D.) em Ciências Econômicas pela Universidade de Campinas (Unicamp).  

Pilhada em flagrante delito pela revista Piauí, ela reconheceu que não era nada disso. E mandou corrigir seu Curriculum Lattes (padrão nacional no registro do percurso acadêmico de estudantes e pesquisadores, adotado pela maioria das instituições de fomento, universidades e institutos de pesquisa do país), que informava ter ela cursado Ciências Sociais.

Falsificar Curriculum Lattes equivale, na Academia, a usar um falso diploma de médico. Cobrada, Dilma justificou-se: “Aquela ficha do Lattes era de 2000. Eu era secretária de Minas, Energia e Telecomunicações no Rio Grande do Sul. Eu não tinha mais nenhuma vida acadêmica. Eu era doutoranda porque eu não tinha sido jubilada, era doutoranda. Ao que parece eu fui jubilada em 2004, mas não fui comunicada”.

Do episódio se conclui que, pelo menos desde então, Dilma tem mantido hábitos que se mostraram recorrentes nas duas eleições presidenciais que disputou (em 2010 e 2014) e nos mandatos que nelas obteve. Um deles é conjugar verbos repetitivamente na primeira pessoa do singular. Outro, recusar-se a assumir a responsabilidade pelos próprios erros. Para ela, a culpa era do Lattes, não dela.  

Já no dilmês tatibitate, ao qual o país se acostumaria nestes tempos, ela se eximiu da falsificação do documento. Quem falsificou seu currículo? Ela mesma nunca se interessou em saber e denunciar. Nem explicou como pagou créditos de doutorado sem ter apresentado dissertação de mestrado, como é praxe. Esta, contudo, é uma mentira desprezível se comparada com outro acréscimo que fez a sua biografia: o da condição de heroína da democracia, falsificando o conceito básico que definiria o objetivo de sua luta.

Ela combateu, sim, a ditadura, ao se engajar num grupo armado de extrema esquerda de inspiração marxista-leninista, o VAR-Palmares. Sua atuação está confirmada em autos de processos na Justiça Militar, em que foi acusada de subversão e prática de atentados terroristas. E foi narrado em detalhes por Carlos Alberto Soares de Freitas, o Beto, que a delatou em depoimento mantido no arquivo digital de O Globo: oglobo.globo.com/politica/confira-integra-do-depoimento-de-beto-dado-em-1971-2789754

Dilma mente porque, como atestam ex-guerrilheiros mais honestos, eles não lutavam por uma democracia burguesa, mas, sim, pela “ditadura do proletariado” de Marx, Lenin, Stalin, Pol Pot, Mao e dos Castros.

Na campanha pela reeleição, que ela empreendeu em 2014, Dilma parecia padecer de uma compulsão doentia à mentira. No palanque, ela prometeu o Paraíso de Milton e já nos primeiros dias do segundo governo, este ano, começou a entregar a prestações o Inferno de Dante. No debate na TV Globo com Aécio Neves, do PSDB, que derrotaria nas urnas, ela sugeriu à cearense Elizabeth Maria, de 55 anos, que disse estar desempregada, apesar de seu diploma (não falsificado) de economista, que procurasse o Pronatec. Em 2015, esse carro-chefe da propaganda engendrada pelo bruxo marqueteiro João Santana, o Patinhas, terá 1 milhão de vagas, um terço das do ano passado. E, em sua Pátria Enganadora (que “Educadora”?), foram cortados R$ 2,9 bilhões das escolas públicas.

Este é apenas um dos exemplos da terrível crise econômica, política e moral, com riscos de virar institucional, causada pela desastrada gestão das contas públicas em seu primeiro mandato, em especial no último ano, o da eleição, Em 2014 viu-se forçada a violar a Lei da Responsabilidade Fiscal, cobrindo rombos nos bancos públicos para pagar programas sociais, como seria reconhecido até por seu padim Lula.

Tudo isso põe no chinelo os lucros do falsário Clifford Irving, causador de imensos prejuízos no mercado das artes plásticas e que terminou virando protagonista de Orson Welles no filme Verdades e Mentiras. Não dá para comparar milhares de dólares perdidos na compra de obras de arte falsas com a perda de emprego por mais de 1 milhão de brasileiros em 12 meses nem a empresários fechando suas empresas.

Os dois só se comparam porque neles falsificar é meio de vida – jeito de obter um emprego e se manter nele. Na Suécia, onde começou a semana, Dilma fez seu habitual sermão da permanência doa a quem doer (e como dói!). 

Questionada se havia risco de os contratos que assinou serem anulados por um sucessor que capitalize a crise criada por seu desgoverno, afirmou: “O Brasil está em busca de estabilidade política e não acreditamos que haja qualquer processo de ruptura institucional”. A imprecisão semântica serve à falsificação da realidade – não como método, mas como ofício. Se se busca estabilidade, estabilidade não há. Não é necessária ruptura institucional para ela cair.

E ontem ela atingiu o auge do desprezo à inteligência alheia ao repetir a madrasta da Branca de Neve em frente ao espelho, num delírio de falsidade e má-fé: “O meu governo não está envolvido em nenhum escândalo de corrupção”.

Os jardineiros de Alice no país das Maravilhas, de Lewis Carrol, pintavam de vermelho rosas brancas que plantaram, em vez de vermelhas, que a Rainha de Copas os mandara plantar. Quem apoia a alucinação obsessiva de nossa Rainha de Copas falsária 150 anos após a publicação da obra“depô-la é golpe” – não tem memória. Pois ignora que o que ela tenta é alterar a cor da História: o primeiro presidente eleito pelo voto direto depois da ditadura, Fernando Collor, hoje investigado por corrupção, foi deposto por impeachment e substituído pelo vice, Itamar Franco, por quem ninguém dava nada, mas que nos libertou da servidão da inflação. O resto é a falsidade de ofício dela. [por questão de fidelidade histórica cabe lembrar que Fernando Collor renunciou.]

Fonte: JOSÉ NÊUMANNE - Estadão

domingo, 27 de setembro de 2015

Dilma mentiu para se eleger e mente para governar

A presidente que mentiu muito para se reeleger ao garantir que tudo estava bem no Brasil, e agora mente para não ser deposta ao dizer que preserva os gastos com programas sociais do governo.

O Brasil já ia mal quando ela pedia votos e Dilma sabia disso, tanto que anunciou por antecipação a saída do seu ministro da Fazenda Guido Mantega. Agora, por mais que negue, cortou R$ 25 bilhões em gasto social no Orçamento da União de 2016 se comparado com o Orçamento da União de 2015. Foi o que apurou o jornal O Estado de S. Paulo com base em números oficiais do Ministério do Planejamento.

A tesourada atingiu o PACo, Minha Casa Minha Vida, Pronatec e até mesmo a construção de creches, unidades básicas de saúde e cisternas. Só poupou o Bolsa Família.
O governo esconde o tamanho dos cortes por razões mais do que compreensíveis. Só faltava ele admitir que mente ao afirmar que os programas sociais ficarão incólumes. [o Minha Casa MInha Vida sofreu cortes no orçamento, elevação de juros, aumento das exigências, piora nas condições de pagamento, que se tornou na verdade O MINHA CASA MINHA DÍVIDA.]

O PT faz de conta que desconhece o tamanho dos cortes porque seria politicamente impossível para ele continuar apoiando um governo que contraria sua pregação. O tamanho do corte corresponde a 74% do superávit primárioeconomia para o pagamento dos juros da dívida prometido pela União em 2016: R$ 34,44 bilhões.

Para o economista Mansueto Almeida, “o governo tem vergonha de mostrar que está cortando em programas considerados ‘vacas sagradas’. Por isso, fica a impressão ao Congresso e ao mercado que o corte tem sido tímido”.

Mesmo com os cortes, Mansueto está convencido de que o orçamento engessado inviabilizará o cumprimento da meta estipulada para o ano que vem.

Fonte: Blog do Noblat 

 

sábado, 12 de setembro de 2015

Bolsa Família - governo já cortou Governo já cortou quase 800 mil famílias do Bolsa-Família. Quem mandou votar naquela mulher?

Governo já cortou quase 800 mil famílias do Bolsa-Família

Junto com os sem-casa e os sem-Pronatec, excluídos do principal programa social do governo formam um novo contingente de desvalidos: o daqueles de quem o Estado, silenciosamente, começou a tirar o que deu 

 Os novos retirantes – Desde maio, o agricultor Osmar de Oliveira não recebe mais os 309 reais a que tinha direito pelo Bolsa Família. A moto estacionada na frente da casa, ou o fato de sua mãe, que mora no mesmo terreno, receber aposentadoria do INSS, pode ter sido o motivo da suspensão do pagamento, desconfia ele. Agora, sem dinheiro para a carne e a gasolina, Oliveira estuda seguir a trilha que conterrâneos percorreram décadas atrás e deixar a mulher, Jailma, e os filhos, Beatriz e Ismael, para buscar emprego em São Paulo(Leo Caldas/VEJA)

Primeiro, chega a "cartinha". Com carimbo do Ministério do Desenvolvimento Social, ela pede ao beneficiário do Bolsa Família que se apresente na prefeitura da cidade para agendar a visita de um assistente social à sua casa. A partir desse momento, o dinheiro do programa já para de entrar na conta da família. Semanas depois, o assistente social toca a campainha. Prancheta, caneta e almofadinha de carimbo na mão (para os casos em que o beneficiado não sabe escrever), ele faz perguntas sobre cada morador da casa: quem estuda, quem trabalha, quanto ganha. Caso note a presença de uma moto, de uma TV de LED ou de qualquer elemento que destoe do cenário de pobreza obrigatório, indaga quando a família adquiriu o bem e com que recursos. Encerrada a entrevista, pede ao beneficiário que assine o formulário preenchido e encaminha o papel à prefeitura. Feito isso, o resultado é quase sempre o mesmo: adeus, Bolsa Família. Poucos dos que recebem a visita do assistente social conseguem manter o benefício.

Sem anúncio nem alarde, o governo federal começou a passar a tesoura nos programas sociais. O Bolsa Família, carro-chefe da administração petista, sofreu neste ano o mais profundo corte desde que foi criado, há onze anos. Apenas no primeiro semestre de 2015, 782.313 famílias deixaram de receber o benefício.

Para diminuir os custos do programa sem admitir sua redução, o governo passou a promover um pente-fino silencioso entre os cadastrados. Desde maio, vem cruzando seus dados com informações do INSS e do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), por exemplo. O objetivo é identificar quem possui bens incompatíveis com o teto de renda permitido aos participantes do programa (até 154 reais por membro da família, o que torna difícil a compra de um carro, por exemplo) ou está acumulando benefícios indevidamente. Os que já recebem a aposentadoria rural de um salário mínimo não podem ganhar Bolsa Família. 

Também estão impedidos de integrar o programa pescadores que recebem o seguro-defeso - pago durante o período de procriação dos peixes. Esse veto surgiu de uma portaria criada pelo governo federal em março deste ano. Desde então, em cidades do Nordeste que vivem da pesca, como Saubara, na Bahia, a queda no número de beneficiários do Bolsa Família foi de quase 70%.

Compre a edição desta semana no iOS, Android ou nas bancas. E aproveite: todas as edições de VEJA Digital por 1 mês grátis no iba clube.

 

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Dilma, a campeã de mentiras



E no país que levou um calote da presidente reeleita campeã de mentiras...
Anote aí o que se passa com programas sociais considerados antes intocáveis pela presidente Dilma Rousseff:

* Até aqui, transcorridos oito meses do ano, o Minha Casa, Minha Vida  gastou apenas 16% do orçamento previsto para 2015. Isso quer dizer que o governo está economizando em cima dele.
 CARTÃO VERMELHO para LEVY
* Menos da metade da verba do Pronatec foi executada. A economia que está sendo feita será maior em 2016, s egundo André de Souza, repórter de O Globo.

* O Bolsa Família não foi cortado até agora. Em compensação, não foi expandido como vinha sendo. Está congelado, digamos assim. Como o Programa de Financiamento Estudantil (Fies).

* O Brasil sem Miséria? É mesmo. Nunca mais se ouviu falar dele.

Fonte: Ricardo Noblat – Blog do Noblat 

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Governo vai propor aumento de tributos para 2016 e cortar benefícios nas áreas previdenciária e assistencial, reduzindo benefícios por invalidez e auxílio-doença



‘PRESENTES’ da Dilma para 2016 – caso ainda esteja presidente:

- aumento de impostos
- cortes nas áreas previdenciária e assistencial;
- reduzir a concessão de benefícios por invalidez e auxílio-doença.

Segundo fontes da área econômica, presidente Dilma Rousseff optou por uma linha mais branda de corte de despesas e mais ênfase em alta dos tributos

A proposta orçamentária para o ano que vem, que o governo vai encaminhar ao Congresso até o dia 31 deste mês, prevê um forte aumento de impostos, propostas de redução de algumas despesas obrigatórias e a manutenção do gasto discricionário no mesmo nível do realizado neste ano. De acordo com reportagem desta segunda-feira do jornal Valor Econômico, o governo trabalhará com uma previsão de crescimento "modesto" da economia em 2016 e de uma inflação convergindo para o centro da meta, segundo fontes credenciadas da área econômica.

A ideia do Ministério da Fazenda era de que, em um primeiro momento, fosse dada maior ênfase ao controle das despesas e, se necessário apelar para o aumento de receitas. Os técnicos alertam para a "intolerância do Congresso contra aumentos de impostos". Mas a presidente Dilma Rousseff optou por uma linha mais branda de corte de despesas e mais ênfase em alta dos tributos. Aliado a isso, o governo também submeterá aos parlamentares o Plano Plurianual (PPA), no qual definirá as prioridades para os próximos quatro anos. A intenção é apresentar uma agenda do que será feito para "reestruturar o gasto" público, para melhorar o ambiente de negócios.


A proposta orçamentária para o ano que vem será feita com a previsão de crescimento da economia em 2016. Outras fontes oficiais ouvidas pelo jornal disseram que o governo federal deve trabalhar com crescimento de 0,5% para o Produto Interno Bruto (PIB). Embora modesto, é uma previsão otimista para o ano que vem, pois a maioria dos analistas ouvidos pelo boletim Focus, editado pelo Banco Central, trabalha com a previsão de recessão.

Para fechar o Orçamento de 2016, o governo pretende rever as regras de alguns programas, principalmente nas áreas previdenciária e assistencial, como por exemplo a concessão de benefícios por invalidez e auxílios-doença. "Só a Grécia tem mais inválidos que o Brasil", disse uma fonte. O objetivo também é rever as metas de programas de governo, como o  Ciência sem Fronteiras e o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) 


Fonte: Revista VEJA