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sábado, 22 de janeiro de 2022

PIX - Banco Central comunica vazamento de dados de 160 mil chaves Pix

Incidente foi motivado por uma falha pontual nos sistemas do banco que armazenava os dados, Acesso Soluções de Pagamento S.A. 

Sua chave Pix vazou? Saiba o que fazer para se proteger de golpes ... - Veja mais em https://www.uol.com.br/tilt/noticias/redacao/2022/01/21/sua-chave-pix-vazou-saiba-o-que-fazer-para-se-proteger-de-golpes.htm?cmpid=copiaecola

Sua chave Pix vazou? Saiba o que fazer para se proteger de golpes 

O Banco Central revelou nesta sexta (21) um vazamento de dados pessoais vinculado a chaves Pix que estavam com a empresa de pagamentos Acesso. Mais de 160 mil chaves Pix, acompanhadas de nomes, CPFs e dados bancários, ficaram expostos. Não é a primeira vez que chaves Pix são vazadas por descuido ou algum incidente com as empresas responsáveis por guardar esses dados. Em setembro do ano passado, informações cadastrais vinculadas a 414 mil pessoas vazaram do Banco do Estado de Sergipe (Banese).

A consequência desse tipo de vazamento é que os dados podem ir parar na mão de cibercriminosos. Ao cruzar esses dados com outros vazamentos antigos, bandidos podem invadir mais facilmente sua conta bancária ou implementar golpes de phishing mais elaborados. Segundo especialistas ouvidos por Tilt, a dica para evitar que seus dados sejam vazados é a mesma para chaves Pix ou qualquer outra informação pessoal: cuidado ao compartilhar. Não faça cadastro em sites que não pareçam confiáveis e evite postar suas informações publicamente nas redes sociais.

Mas se mesmo tomando todo o cuidado sua chave Pix cair na web graças a um vazamento imprevisível, a dica é ficar atento: as tentativas de golpe contra você podem aumentar. "Algumas dicas de segurança são importantes para evitar golpes digitais, tais como ficar atento a qualquer movimentação desconhecida nos próximos meses e aos contatos que chegarem via SMS, aplicativos de mensagem ou redes sociais, mesmo que informem seus dados pessoais, pois eles podem ter sido vazados em outros incidentes de segurança", diz Emilio Simoni, executivo-chefe de segurança da empresa de antivírus PSafe.

De acordo com o advogado Nagib Barakat, especialista em direito digital, é possível exigir legalmente uma indenização pelo vazamento dos dados. Mas ele alerta que a Justiça tende a dar mais razão para vítimas de vazamentos que tiveram os dados usados em alguma fraude bancária. "Desde que você tenha suportado algum dano decorrente daquele vazamento e o banco não tomou os cuidados necessários de acordo com a política de segurança do Banco Central, nem está de acordo com a LGPD, você tem a possibilidade de buscar uma indenização", diz. "Mas sempre vinculada à extensão do dano que você sofreu.”

Segurança - UOL/Tilt

 

terça-feira, 16 de julho de 2019

STF determina suspensão de investigação contra Flávio Bolsonaro

Decisão impede o andamento de inquéritos baseados em compartilhamentos de dados bancários sem autorização judicial


O ministro Dias Toffoli, presidente do Supremo Tribunal Federal, suspendeu todas as investigações a respeito do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) e seu ex-assessor Fabrício Queiroz baseadas no compartilhamento de dados bancários e fiscais com o Ministério Público sem autorização do Poder Judiciário. [lamenta-se é que não sejam adotadas providências enérgicas, visando coibir com penas rigorosas tanto os vazamentos indevidos quanto a compartilhamento de informações que só podem ser liberadas com autorização do Poder Judiciário;
outra medida necessária é que o órgão de imprensa que divulgue material obtido de forma criminosa, seja punido no mínimo pela prática do crime de receptação.
quem se beneficia de material obtido mediante invasão telemática ou similar está recebendo, usando, tendo lucro com material produto de furto, da mesma forma quem se beneficia de vazamento de dados que só podem ser divulgados mediante prévia autorização judicial.]
A decisão, tomada no curso de um Recurso Extraordinário que corre em segredo de Justiça vale em todo o país para qualquer pessoa investigada na mesma situação do parlamentar fluminense.O senador, filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro, é alvo de um procedimento de investigação criminal aberto pela promotoria estadual no ano passado, com base em relatórios do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) que apontam movimentações atípicas do ex-assessor parlamentar Fabrício Queiroz.

Suspeito de ser o operador do esquema conhecido como “rachadinha”, Queiroz trabalhou no gabinete de Flávio na Alerj de 2007 a 2018. Ao longo de 2016, o ex-assessor movimentou 1,2 milhão de reais em sua conta bancária, com uma série de saques e depósitos fracionados considerados atípicos pelo Coaf.

Flávio e Queiroz tiveram seus sigilos bancário e fiscal determinados pela Justiça. Reportagem de VEJA mostrou que ao solicitar a medida, o MPRJ apontou indícios de que o Flávio Bolsonaro tenha utilizado a compra e venda de imóveis no Rio de Janeiro para lavar dinheiro. Segundo os promotores, entre 2010 e 2017, o então deputado estadual lucrou 3,089 milhões de reais em transações imobiliárias em que há “suspeitas de subfaturamento nas compras e superfaturamento nas vendas”. No período, ele investiu 9,425 milhões de reais na compra de dezenove imóveis, entre salas e apartamentos. Faturou mais no mercado imobiliário do que como deputado.

Nas hostes bolsonaristas, a suspensão das investigações que atingem Flávio é considerada uma vitória do advogado Frederick Wassef, que assumiu o caso recentemente. Em fevereiro, o ministro Marco Aurélio, também do STF, havia rejeitado uma reclamação do senador para bloquear as apurações do MPRJ.

 Veja