Desenhado com premissas alvissareiras, o documento “uma ponte para o
futuro”, que Michel Temer apresentou com o aval da Fundação Ulysses
Guimarães, é provavelmente a mais responsável alternativa colocada à
mesa para desatar o nó político, econômico e social que paralisou o
Brasil. Na prática, um programa de transição, a ser pactuado com os
demais partidos, coloca o PMDB e Temer na liderança e não mais como
coadjuvantes nas decisões de rumo para o País. O relatório com inúmeras
propostas estruturais prega a disciplina fiscal, prioriza o controle de
gastos públicos e aborda saídas sensatas para questões de fundo como a
reforma da previdência. É o canto da sereia!
Anseio de boa parte da
sociedade. No diagnóstico do quadro atual identifica um descompasso
entre receita e despesa apesar do aumento acelerado dos impostos nos
últimos tempos, que cresceram de 24% para 36% do PIB entre 1985 e 2013. O
que contempla o texto: fim das vinculações constitucionais
obrigatórias; desindexação no reajuste dos benefícios sociais e
previdenciários; volta ao regime de concessões petrolíferas, além do
estabelecimento de idades mínimas para a aposentadoria.
No plano
externo: a busca de acordos com todos os parceiros relevantes, como
Europa, EUA e Asia “com ou sem a companhia do Mercosul”. Modernização
das práticas públicas e desenvolvimento liderado pela iniciativa privada
estão no cerne do ideário peemedebista daqui por diante. O Executivo
passaria a se pautar apenas por despesas impositivas, acordadas
anualmente com o Congresso, obedecendo ao critério de “orçamento zero”.
Em outras palavras: gastos de acordo com a receita prevista. É aquilo
que qualquer família brasileira está obrigada a seguir. Decerto as
medidas, caso colocadas em prática, possibilitam um futuro mais
promissor para a Nação, não há dúvida!
Temer e seus correligionários, em
um esforço louvável, buscam com o documento demarcar diferenças – e
apresentam críticas – em relação ao modelo em voga que gerou déficits
impagáveis, inflação nas alturas e o esfacelamento do setor produtivo.
Nas palavras do relatório: “o governo federal cometeu excessos...
admitindo novos servidores ou assumindo investimentos acima da
capacidade fiscal do Estado”. Quem lê toda a proposta percebe uma
espécie de declaração de ruptura. E ainda bem que ela sinalize nesta
direção. Quem sabe a agremiação, que virou o fiel da balança da
governabilidade, tenha recuperado o bom-senso e esteja a caminho do
desembarque da aliança com o PT, mesmo antes das eleições de 2018. Temer
prega que se crie uma maioria política “transitória ou circunstancial”
para executar as premissas sugeridas. Há uma grande torcida a seu
favor.
Fonte: EDITORIAL - IstoÉ
Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
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sábado, 7 de novembro de 2015
"A PROPOSTA TEMER" - Não podemos olvidar que a espada de Dâmocles da cassação pelo TSE da chapa Dilma/Temer permanece
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