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segunda-feira, 6 de abril de 2020

Manifestação na Esplanada pede abertura do comércio no DF; veja vídeo - Correio Braziliense

De acordo com a organização, cerca de 130 carros participaram de carreata na manhã desta segunda-feira (6/4)

Um grupo de feirantes e comerciantes autônomos se reuniram em carreata nesta segunda-feira (6/4) para pedir a reabertura do comércio no Distrito Federal. A manifestação começou às 10h, no Estádio Nacional Mané Garrincha, passando pelo Palácio do Buriti e pela Câmara Legislativa do DF, e seguiu em direção ao Congresso Nacional, onde o grupo permaneceu por um momento até o retorno, às 
no Estádio. 


De acordo com o organizador, Melque Dourado, a principal reivindicação é para o retorno das atividades comerciais. “A gente entende a gravidade da situação, mas o comércio fechado vai gerar um problema ainda maior. Tem pessoas da nossa classe que já estão sofrendo, porque não existe reserva e precisam se sustentar”, explica. 

Para ele, alguns feirantes estão se adaptando com as vendas em delivery, no entanto, muitos não têm esse recurso e estão enfrentando dificuldade. “Não estamos diminuindo o problema, mas queremos a oportunidade de liberação, mesmo com restrições e regras, para que esses comerciantes possam ter a chance de terem alguma renda”, ressalta.  

O vendedor Denis Dantas, 30, conta que as economias que tinha já não existem mais. “A gente está pegando dinheiro emprestado de familiares para pagar as contas. Os R$ 600 que o governo está oferecendo não dá para cobrir os gastos. Queremos voltar a trabalhar para ter nosso dinheiro”, relata. Segundo ele, as vendas pela internet não funcionaram para o negócio e a única maneira de se sustentar é reabrindo a loja de roupa feminina. 

De acordo com Melque, cerca de 130 carros participaram da carreata ao longo da manhã. Com o carro de som, representantes do movimento pediram a reabertura do comércio no DF. Uma nova manifestação está marcada para quinta-feira (7/4), a partir das 9h. 

Correio Braziliense







sábado, 28 de março de 2020

5 dicas para o churrasco perfeito em casa durante a quarentena - EXAME

EXAME seleciona algumas dicas interessantes para quem está pensando no churrasco de fim de semana (e de outros dias)

Carne Churrasco Argentino
Churrasco: confira essas dicas para o churrasco perfeito em casa (Pinterest/Reprodução)  

Em período de quarentena, o churrasco, paixão nacional, pode ser a desculpa ideal para criar um bom momento com a família dentro de casa.
EXAME reuniu cinco reportagens ótimas para os amantes do churrasco atrás de boas ideias. Confira:

1. Para o churrasco dentro de casa sem problemas
De dicas que vão de higienização das compras, até carnes via delivery e a grelha ideal que cabe dentro de casa.     


2. Para carne entregue em casa
Nesse texto, a dica é o Meatbox, loja física e também e-commerce de carne.


Leia mais.

Short rib do Meatbox
Short rib do Meatbox (Leo Feltran/Divulgação)

3. Para escolher o vinho ideal para o churrasco
As pessoas bebem cerveja nos churrascos. Caipirinhas também. Vinhos? Com certeza. Esse texto ensina como combinar o vinho ideal com as carnes.


Leia mais. 

Churrasco


(Reprodução/reprodução)

Em EXAME, MATÉRIA COMPLETA



sexta-feira, 20 de março de 2020

O país está parando - Nas entrelinhas

O coronavírus provoca a reorganização do trabalho, em razão das medidas de distanciamento social; governadores e prefeitos se antecipam ao governo federal”

Quem observa o cotidiano da população já constata a redução do movimento de pessoas e de carros nas ruas; filas nas farmácias e supermercados. Não se trata de pânico, mas de prudência, as pessoas estão se dando conta de que o distanciamento social é realmente necessário e começam a se preparar para o confinamento doméstico. O medo do coronavírus é justificado, basta olhar o que está acontecendo no mundo e prestar atenção nas entrevistas e decisões dos governadores e prefeitos.

Ontem, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, voltou a falar como um sanitarista experiente, em entrevista na qual dispensou a máscara cirúrgica. Não escondia a tensão em que se encontra, diante do avanço da epidemia. No começo da noite, já havia 635 casos confirmados no país, em 21 estados e no Distrito Federal, com transmissão comunitária em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Pernambuco e Sergipe. Sete mortes foram contabilizadas até ontem, cinco em São Paulo e duas no Rio, ou seja, 1,1% dos casos confirmados.

As notícias que chegam do mundo justificam a apreensão da população. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), eram 207.855 casos confirmados e mais de nove mil mortes por Covid-19 em 166 países e territórios. Em Hubei, província chinesa onde se originou o surto, ocorreram 34% das mortes, com 3.130 óbitos, antes de a epidemia ser controlada. Entretanto, a Itália ultrapassou a China, com 3.405 mortes pelo novo coronavírus, apesar da população algumas vezes menor. Tecnicamente, o Brasil se encontra numa situação em que a curva da doença ainda não se definiu, ou seja, um momento no qual há três cenários, o pior deles é o italiano. O melhor é o cenário da Coreia do Sul, que conseguiu controlar a letalidade da doença.

O ministro Mandetta trabalha com o modelo inglês. Como não somos uma ilha, talvez por isso, a principal medida efetiva de distanciamento social adotada pelo governo federal tenha sido o fechamento das fronteiras, anunciado ontem, no caso dos países vizinhos, alguns dos quais já tinham tomado essa decisão. Outra preocupação foi orientar os planos de saúde privados a não descarregar nos hospitais públicos os seus segurados. Um novo protocolo de atendimento foi anunciado: pessoas com febre, tosse ou dor de garganta e/ou dificuldade respiratória receberão máscaras e serão encaminhadas para isolamento respiratório.

Solidariedade
Pessoas acima de 60 anos, pacientes com doenças crônicas, imunossuprimidos, gestantes e mulheres até 45 dias após o parto terão prioridade. Todas as pessoas com mais de 60 anos deverão evitar comparecimento ao trabalho ou demais ambientes fechados; empregadores devem buscar adaptar-se a essa solicitação. A recomendação é sair de casa apenas para atividades essenciais (mercado, farmácia, serviços de saúde), que não possam ser realizadas por outra pessoa. Comunidades, vizinhos, grupos de amigos devem ajudar as pessoas com mais 60 anos a obter seus bens de primeira necessidade sem sair de casa.


O coronavírus está provocando a reorganização do trabalho, em razão das medidas de distanciamento social; governadores e prefeitos estão se antecipando ao governo federal. Em Brasília, o governador Ibaneis Rocha (MDB) decretou, ontem, a suspensão das atividades de atendimento ao público em comércios na capital. A medida inclui restaurantes, bares, lojas, salões de beleza, entre outros. O decreto também determina a suspensão de missas e cultos. Poderão funcionar: clínicas médicas, laboratórios, farmácias, postos de gasolina, mercados, lojas de materiais de construção, padarias, atacadistas, peixarias e delivery. No Rio de Janeiro, o governador Wilson Witzel (PSC), que já vinha adotando medidas duras, quer fechar as divisas do estado e interromper a ponte aérea Rio-São Paulo.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, anunciou um auxílio para os trabalhadores que recebem até dois salários mínimos e forem afetados pela redução de jornada e salários proposta nesta semana pelo governo federal, que pretende pagar os primeiros 15 dias de afastamento se o trabalhador tiver contraído o coronavírus. O auxílio, destinado aos mais vulneráveis que tiverem renda e jornada reduzidas, busca contemplar 11 milhões de trabalhadores, a um custo de R$ 10 bilhões, com recursos provenientes do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

Nas Entrelinhas - Luiz Carlos Azedo - Correio Braziliense