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domingo, 14 de junho de 2020

Manifestantes bolsonaristas protestam em frente ao QG do Exército

E Ibaneis faz o de sempre: exonera alguém - desta vez o subcomandante da PMDF [só na área de saúde, ele exonerou em 17 meses de governo uns cinco secretários e uns dez diretores de hospitais = e a Saúde cada dia pior.]

Depois de serem retirados, de maneira pacífica, da Esplanada dos Ministérios pela Polícia Militar, militantes bolsonaristas seguiram para o quartel-general do Exército, no Setor Militar Urbano (SMU), onde fazem um ato na tarde deste domingo (14/6). Cerca de 50 pessoas estão no local.

A Esplanada foi fechada por decisão do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), para evitar aglomerações em meio à pandemia de covid-19. Por isso, antes de chegarem ao SMU, os apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) fizeram um buzinaço em frente ao Palácio do Buriti sede do Executivo local —, aos gritos de "Ibaneis ditador".

O QG do Exército já foi palco de outra manifestação antidemocrática. Em 19 de abril, bolsonaristas estiveram no local com faixas que pediam intervenção militar e fechamento do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF). Na ocasião, o próprio presidente compareceu ao ato e disse que estava lá porque "acreditava" nos manifestantes. Os apoiadores pedem a presença de Bolsonaro novamente neste domingo.

Interdição da Esplanada
Ibaneis Rocha decretou o fechamento da Esplanada dos Ministérios neste domingo (13/6). A determinação leva em consideração as aglomerações que têm ocorrido durante as manifestações, inclusive atos antidemocráticos. O trânsito de veículos e pedestres ficará proibido entre a 0h e as 23h59 deste domingo. O acesso aos prédios públicos federais será permitido apenas a autoridades devidamente identificadas e a servidores públicos federais que estejam em serviço.  
Pouco antes da decisão, uma operação da Secretaria de Segurança Pública e do DF Legal havia desmontado acampamentos de apoiadores de Bolsonaro, também na Esplanada. Após a retirada, os bolsonaristas chegaram a tentar invadir o Congresso Nacional. À noite, integrantes do movimento "300 do Brasil" — grupo liderado pela ativista Sara Winter e que mantinha um acampamento na Esplanada — apontaram fogos de artifício para o Supremo Tribunal Federal (STF) e gravaram vídeos para distribuir nas redes sociais com ataques aos ministros e ao governador Ibaneis Rocha.

Fogos no STF derrubam comando da PM
A ação de remoção de manifestantes bolsonaristas na Esplanada dos Ministérios e a omissão diante dos fogos de artifício dirigidos ao Supremo Tribunal Federal (STF) acabaram resultando em uma crise na Polícia Militar do DF. O governador Ibaneis Rocha (MDB) exonerou nesta manhã de domingo (14/06) o subcomandante-geral da PM, Coronel Sergio Luiz Ferreira de Souza, responsável pelo comando geral neste fim de semana.


Toda a ação de ontem (13/06) de desmonte dos acampamentos dos “300  pelo Brasil“ e do QG Rural causou controvérsia. Se por um lado, houve reclamações de uso de spray de pimenta diretamente voltado para manifestantes e para ativistas que rezavam ajoelhados, por outro, houve constrangimentos entre oficiais pela postura do comando da ação de não  dar voz de prisão à líder do movimento, Sara Winter.



Ela xingou e gritou com PMs. [Os policiais militares cumpriam ordens. Alguém precisa orientar a ativista - desacato é dificil de suportar,  inaceitável.] Agiu com agressividade, como se esperasse uma reação, segundo avaliação de policiais militares. Mas não foi incomodada. À noite, manifestantes fizeram um protesto, soltando fogos de artifício em direção ao STF, com críticas, ameaças e xingamentos a ministros. O presidente do STF, Dias Toffoli, ligou para Ibaneis preocupado e indignado pela situação.

Em nota, Toffoli afirmou: “O Supremo jamais se sujeitará, como não se sujeitou em toda a sua história, a nenhum tipo de ameaça, seja velada, indireta ou direta e continuará cumprindo a sua missão”.


Guardião da Constituição 
E o presidente do STF acrescentou: “Guardião da Constituição, o Supremo Tribunal Federal repudia tais condutas e se socorrerá de todos os remédios, constitucional e legalmente postos, para sua defesa, de seus Ministros e da democracia brasileira”.
O ato também foi dirigido contra Ibaneis. Ao acender os fogos, um dos bolsonaristas afirmou: “Essa daqui vai para o senhor Ibaneis Rocha, pela covardia que o senhor fez hoje com os acampamentos”.

A crise na PM tem potencial para virar descontrole porque a corporação é majoritariamente bolsonarista. Um novo comandante precisa ter pulso e controle da tropa, sem partidarismos, enquanto a família do presidente Jair Bolsonaro apóia os manifestantes. Depois do ato no STF, a Polícia Militar divulgou uma nota em que aponta não ter visto nada de grave na ação dos 300.  “Segundo informações cerca de 30 pessoas realizaram um culto na praça, por volta de 21h, e após o término soltaram alguns foguetes. Logo após, entraram em um ônibus e se retiraram do local.”
Com informações da Agência Estado 


segunda-feira, 6 de abril de 2020

Manifestação na Esplanada pede abertura do comércio no DF; veja vídeo - Correio Braziliense

De acordo com a organização, cerca de 130 carros participaram de carreata na manhã desta segunda-feira (6/4)

Um grupo de feirantes e comerciantes autônomos se reuniram em carreata nesta segunda-feira (6/4) para pedir a reabertura do comércio no Distrito Federal. A manifestação começou às 10h, no Estádio Nacional Mané Garrincha, passando pelo Palácio do Buriti e pela Câmara Legislativa do DF, e seguiu em direção ao Congresso Nacional, onde o grupo permaneceu por um momento até o retorno, às 
no Estádio. 


De acordo com o organizador, Melque Dourado, a principal reivindicação é para o retorno das atividades comerciais. “A gente entende a gravidade da situação, mas o comércio fechado vai gerar um problema ainda maior. Tem pessoas da nossa classe que já estão sofrendo, porque não existe reserva e precisam se sustentar”, explica. 

Para ele, alguns feirantes estão se adaptando com as vendas em delivery, no entanto, muitos não têm esse recurso e estão enfrentando dificuldade. “Não estamos diminuindo o problema, mas queremos a oportunidade de liberação, mesmo com restrições e regras, para que esses comerciantes possam ter a chance de terem alguma renda”, ressalta.  

O vendedor Denis Dantas, 30, conta que as economias que tinha já não existem mais. “A gente está pegando dinheiro emprestado de familiares para pagar as contas. Os R$ 600 que o governo está oferecendo não dá para cobrir os gastos. Queremos voltar a trabalhar para ter nosso dinheiro”, relata. Segundo ele, as vendas pela internet não funcionaram para o negócio e a única maneira de se sustentar é reabrindo a loja de roupa feminina. 

De acordo com Melque, cerca de 130 carros participaram da carreata ao longo da manhã. Com o carro de som, representantes do movimento pediram a reabertura do comércio no DF. Uma nova manifestação está marcada para quinta-feira (7/4), a partir das 9h. 

Correio Braziliense







sexta-feira, 28 de setembro de 2018

'Fui condenado por um juiz ativista LGBT', diz Fraga a eleitores

A apoiadores, Fraga diz que a condenação recebida recentemente foi motivada por perseguição do juiz Fábio Francisco Esteves, também presidente da Amagis 

Em evento com apoiadores, o candidato ao Governo do Distrito Federal  deputado Alberto Fraga (DEM) justificou a condenaçao de quatro anos de prisão em regime semiaberto descrevendo o juiz que o condenou como "ativista LGBT".

Em um vídeo que mostra o evento (assista acima), é possível ver o discurso do candidato: "Quantos de nós já fomos condenados em primeira instância e na segunda instância (o processo foi) refeito? Fui condenado sim, por um juiz ativista LGBT. Disseram para eu não falar isso, mas eu tive que falar. Porque deve ser por isso que houve essa pressa de condenar", afirma Fraga. 

O juiz a que o postulante ao Buriti se refere é Fábio Francisco Esteves, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), também presidente da Associação dos Magistrados do DF (Amagis). Na segunda-feira (24/9), Esteves condenou Fraga em primeira instância no processo em que é acusado de ter exigido e recebido R$ 350 mil em propina para assinar contratos de adesão entre o GDF e a Cooperativa de Transporte Público do DF (Coopetran). A condenação não impede Fraga de continuar em campanha.
 
O crime teria sido cometido em 2008, quando ele era secretário de Transportes. Na sentença, Esteves entendeu que era clara a "exigência de indevida vantagem por parte do acusado". O magistrado condenou o candidato a quatro anos de prisão pela prática do crime de concussão, quando alguém se beneficia de vantagem indevida em razão do cargo ocupado.
 
Ofensas inadmissíveis
Em defesa ao juiz Fábio Francisco Esteves, a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), expressou repúdio às declarações feitas por Fraga. Em nota, a entidade lamentou a postura do candidato ao Palácio do Buriti. "O inconformismo com decisões judiciais deve ser objeto dos recursos adequados e previstos em lei, mas jamais podem servir para disseminação de ódio", diz um trecho da nota.

Confira a nota de repúdio da AMB na íntegra
 
A Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), maior entidade representativa da magistratura nacional, nas esferas estadual, trabalhista, federal e militar, vem a público repudiar as declarações emitidas na data dessa quinta-feira, 27, pelo candidato ao Governo do Distrito Federal, Alberto Fraga (DEM), ao se referir, em evento com seus colaboradores, à condenação penal que sofreu pela Justiça do Distrito Federal.

Inadmissíveis as ofensas à magistratura de maneira geral e em especial à magistratura de primeira instância e intolerável o preconceito propagado, na contramão dos valores democráticos e da sociedade justa e fraterna que o Brasil busca construir.

O inconformismo com decisões judiciais deve ser objeto dos recursos adequados e previstos em lei, mas jamais podem servir para disseminação de ódio e preconceito.

A AMB lamenta e repudia a postura do candidato e conclama a sociedade ao combate de toda forma de discriminação e preconceito e ainda ao respeito às Instituições democráticas.
 
Jayme de Oliveira
Presidente da AMB
 

segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Tirante a fome, uma questão pontual de família...

Há uma semana, um menino de oito anos, morador do Cruzeiro, cidade-satélite de Brasília a pouca distância do Palácio do Planalto, desmaiou de fome na escola. [O Cruzeiro está localizado na região administrativa do Plano Piloto e fica mais próximo do Palácio do Buriti, sede do governo do DF e que é o grande responsável por uma política estúpida de colocar crianças para estudar há mais de 30km de distância de casa - só na viagem, por trechos de grandes engarrafamentos (aliás, engarrafamentos, especialmente no governo Rollemberg, são característica principal do trânsito em todo o DF) as crianças levam mais de uma hora.]
 
A assessoria de imprensa do governo do Distrito Federal informou que ele estava “molinho”, mas que logo melhorou depois de socorrido por uma equipe médica. O governador Rodrigo Rollemberg (PSB) apressou-se a isentar a escola de culpa. E ao fazê-lo, disse sem pestanejar: “Foi uma questão pontual da família”.  Ou seja: se culpa houve, foi da família que não deu de comer ao menino. Ou que não pode dar.  Da escola não foi. Muito menos foi culpa do governo.

Na acepção da palavra, “questão pontual” é algo que acontece esporadicamente. Não há escola pública suficiente para educar meninos que moram no Cruzeiro.  O que desmaiou, por exemplo, e os três irmãos dele, são obrigados a viajar diariamente mais de 30 quilômetros para estudar em outra cidade, também satélite de Brasília.  Seus pais vivem abaixo da linha da pobreza. Ganham R$ 596 do Bolsa Família e R$ 400 do DF -  Sem Miséria. No dia do desmaio, os meninos tomaram um mingau de fubá. Nada haviam comido na véspera. [e o lanche da merenda escolar, responsabilidade do GDF e que segundo o MEC tem que atender no mínimo 20% das necessidades nutricionais diárias das crianças, foi suco e biscoito - aquele suco que vem em envelopes e é diluído em água, resultando em uma água colorida e que tem que ser adoçada na hora do preparo.] 
 
Ana Carolina Costa, professora da escola, diz que dois dos seus alunos todos os dias reclamam de fome. Foi ela que atendeu o menino que desmaiou. “Por duas vezes ele apagou”, conta.
A crer-se no governador, a fome não passa de questões pontuais de famílias carentes. Uma vez que forneça merenda escolar, o Estado pouco ou nada tem a ver com isso.

Menino, miséria, fome (Foto: Arquivo Google)
 
Blog do Noblat - O Globo

terça-feira, 7 de julho de 2015

Caixa vazio do GDF ameaça pagamento de salários de servidores



Situação caótica das finanças GDF coloca em risco pagamento de servidores
Gastos altos com folha de pessoal e arrecadação baixa fazem os investimentos na cidade serem cinco vezes menores do que em 2014
A crise econômica, a estagnação de receitas e o aumento da folha de pessoal do DF derrubaram os investimentos do governo, que chegaram ao nível mais baixo desde 2010. No primeiro semestre, o Palácio do Buriti gastou R$ 138,8 milhões em obras e programas — cinco vezes menos do que os investimentos realizados no mesmo período de 2014. Áreas importantes, como saneamento, assistência social e habitação, não receberam nenhum centavo em 2015. Na educação, os investimentos foram de R$ 4,6 milhões, o que representa apenas 1% do previsto no orçamento deste ano. Além da redução dos investimentos, a situação caótica das finanças do governo coloca em risco o pagamento dos servidores. Se não houver aumento de arrecadação, há riscos de atraso de salários a partir de outubro.

A situação do GDF foi apresentada ontem a aliados por representantes do governo, durante a reunião do Conselho Político. A secretária de Planejamento, Leany Lemos, e o secretário adjunto de Fazenda, Pedro Meneguetti, mostraram os números a parlamentares e presidentes de partidos que compõem a base de Rodrigo Rollemberg (PSB). Se o governo não ampliar em R$ 1,5 bilhão a arrecadação até dezembro, o pagamento de servidores pode ficar comprometido.  No orçamento para este ano, elaborado durante a gestão do ex-governador Agnelo Queiroz (PT), a estimativa era de investimentos em um total de R$ 5,7 bilhões em 2015. Mas, ao assumir o Buriti, a equipe de Rodrigo Rollemberg classificou a lei orçamentária da gestão anterior como peça de ficção e reviu todas as previsões para baixo. Até agora, o governo empenhou R$ 432 milhões para investimentos, mas gastou apenas R$ 138,8 milhões. No primeiro semestre do ano passado, o valor investido pelo GDF foi de R$ 668,1 milhões.

Segurança
Na segurança pública, por exemplo, o governo estimava investir R$ 5 milhões, mas destinou somente R$ 1,5 milhão para obras e políticas públicas para o segmento. O especialista da Universidade Católica de Brasília (UCB) Nelson Gonçalves critica a falta de recursos para a área e ressalta a importância de valorizar as forças de segurança. “Na PM, por exemplo, a média anual de evasão é de 700 homens. E não há concurso para a corporação desde 2009. Também são necessários aportes para renovação da frota de veículos, manutenção dos equipamentos. E, pelo jeito, isso não vem sendo feito”, diz. Na educação, a previsão inicial de investimentos era de R$ 329,1 milhões. Houve empenho de R$ 28,1 milhões, mas os investimentos ficaram em apenas R$ 4,6 milhões.

Diante da falta de recursos próprios para mostrar realizações, o GDF busca outras formas de financiamento. O subsecretário de Captação de Recursos da Secretaria de Planejamento, José Roberto Fernandes Júnior, conta que o Palácio do Buriti está atrás de empréstimos em bancos e instituições internacionais para garantir obras importantes. “Estamos concluindo uma negociação com o Banco Interamericano de Desenvolvimento para o (projeto) Brasília Sustentável 2. A ideia é fazer investimentos de até US$ 150 milhões no (condomínio) Pôr do Sol, em Ceilândia. A assinatura deve ocorrer até o fim do ano”, comenta Fernandes. Além disso, o governador Rodrigo Rollemberg obteve um empréstimo de R$ 500 milhões do Banco do Brasil, com destinação a programas de mobilidade.

Arrecadação
De janeiro a junho de 2014, o governo arrecadou R$ 6,3 bilhões com impostos — este ano, o valor chegou a R$ 6,6 bilhões, o que não chega nem a cobrir a inflação do período. O previsto para 2015 é que o número chegue a R$ 13 bilhões. Mas só com pagamento de pessoal, o governo deve gastar o dobro disso: até o fim do ano, os gastos com salários devem alcançar o patamar de R$ 25,4 bilhões. Além da receita tributária, R$ 5,1 bi entraram nos cofres públicos em transferências correntes, como, por exemplo, o repasse do Fundo Constitucional do DF.

O presidente da Federação da Indústria do DF (Fibra), Jamal Bittar, considera a queda de arrecadação condizente com a realidade. “Esse dado não nos surpreende, pois a inflação no período foi muito alta e fica difícil repô-la. Ainda mais em um cenário de crise nacional”, analisa. Ele acredita na falta de recurso do governo, porém classifica como “polêmico” o debate acerca do tamanho da dívida deixada pela gestão passada. Bittar espera um segundo semestre melhor do que o primeiro: “O próprio governador prometeu agir mais no segundo semestre no sentido de retomarmos o crescimento, retomarmos a execução de obras. Além de começar a fazer o pagamento dos atrasados, para ter mais dinheiro circulando e, assim, aquecer a economia”, afirma.

Fonte: Correio Braziliense

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Ainda o desastre causado por Agnelo e petralhada no DF - Sem salários e benefícios, manifestantes fecham parte do Eixo Monumental



Desde a semana passada, servidores e funcionários de várias categorias estão acampados em frente ao Palácio do Buriti para reivindicar atrasados
Servidores e funcionários de várias categorias, entre eles médicos e professores, protestam em frente ao Palácio do Buriti desde a manhã desta quarta-feira (13/1). Eles cobram salários e benefícios atrasados por parte do Executivo.

Por volta de meio-dia, os manifestantes fecharam parte do Eixo Monumental, no sentido da Estrutural, até chegar ao Estádio Nacional. Na ocasião, eles cantaram o hino nacional virados de costas para o complexo. Minutos depois, as faixas da avenida foram liberadas para o trânsito normal de veículos. O GDF apelou para a Justiça no sentido de que ocorra uma intervenção na greve. A intenção do Executivo é impedir que todos os serviços sejam paralisados. Em nota, a Secretaria de Saúde informou que pediu à Procuradoria-geral do DF, ontem, que o órgão peça o fim da paralisação na área.

Nesta quarta-feira, médicos e enfermeiros que atuam nos postos e hospitais públicos do DF decidiram aderir à greve da saúde, iniciada na última sexta-feira pelos servidores de nível médio. O ato ocorreu em frente ao Palácio do Buriti 

Relembre o caso
Desde a semana passada, servidores e funcionários de várias categorias estão acampados em frente ao Buriti. E, por algumas vezes, fecharam o Eixo Monumental.  Na última sexta-feira, os manifestantes chegaram a interromper o trânsito nos dois sentidos da via, causando engarrafamentos e lentidão no trânsito. 

 Além de salários atrasadosque, inicialmente, o governo informou tentar depositar no último dia 8 de janeirohá débitos relacionados ao 13º salário e à horas-extras.

Fonte: Correio Braziliense

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

O DF não tem necessidade nem cultura de carnaval. Insistir em realizar carnaval do DF é desperdício de dinheiro público



FELIZMENTE, golpe de morte na palhaçada que chamam de carnaval no DF !!! Desfile de escolas de samba do DF não terá competição nem arquibancadas

Falta de dinheiro obriga escolas de samba a organizar festa enxuta, sem arquibancadas ou premiação. Governo tentará intervir para que a iniciativa privada ajude no financiamento


Distrito Federal não tem necessidade de carnaval. É desperdício. O Distrito Federal terá em 2015 seu último carnaval,  enxuto, paupérrimo, favela mesmo
Carnaval só vale mesmo o do Rio; o de São Paulo fica em segundo lugar mas bem atrás do carioca e o da Bahia é o terceiro e um arremedo
 


Depois de o Governo do Distrito Federal confirmar que não repassará o dinheiro para a folia, a União das Escolas de Samba e Blocos de Enredo do Distrito Federal (Uniesbe) fará os desfiles sem competição, o número de dias da festa cairá de três para dois e as apresentações serão feitas em área pública, sem as arquibancadas. Esse foi o resultado da reunião entre o presidente da Uniesbe, Geomar Leite, o Pará, o secretário de Turismo, Jaime Recena, e o governador Rodrigo Rollemberg. Na próxima segunda-feira, Pará e Recena voltarão a se encontrar para discutir o apoio de empresas ao evento.

Paralelamente, o secretário e o governador vão procurar a área jurídica do Palácio do Buriti para discutir a aplicação da Lei nº 4.738, de 29 de dezembro de 2011, que determina a responsabilidade do GDF em pagar “a infraestrutura, os serviços públicos de apoio e a divulgação necessários à realização do carnaval do Distrito Federal”. Recena lembra que ao menos a primeira parcela dos R$ 6,35 milhões aprovados pela gestão passada para o evento de 2015 deveria ter sido paga em outubro, o que não ocorreu.

Na tarde de ontem, Recena disse que montará um plano de ação em conjunto com as escolas e a liga dos blocos, para buscar a iniciativa privada. De acordo com o secretário, os representantes das agremiações e dos blocos tradicionais foram compreensivos em relação à posição do governo. “Eles entendem que esse é um problema que herdamos. Sabem que existem outras situações emergenciais e isso é importante para enfrentarmos todas as dificuldades que temos pela frente. A esperança de fazer o carnaval existe. Estamos empenhados e esperançosos de encontrar uma saída satisfatória para todos”, disse.

O presidente da Uniesbe manifestou insatisfação com o cancelamento da verba. Segundo ele, as escolas devem cerca de R$ 1,4 milhão em material e R$ 2 milhões em mão de obra, que foram empenhadas com a garantia de que o governo cumpriria a lei e manteria o financiamento. “Estamos buscando alternativas para sanarmos essas dívidas. Vamos garantir a apresentação das escolas de samba reduzida. Usaremos as fantasias confeccionadas e queremos todas as agremiações presentes.”

Fonte: Correio Braziliense