TCU
aponta risco de poluição das águas da transposição do Rio São Francisco
[sabemos que o objetivo de Lula, Ciro Gomes e petralhada nunca foi o de
fazer transposição nenhuma; o que realmente queriam era uma obra gigantesca,
cara e que bancaria a corrupção sem limites.
Aquele tipo de obra ideal para enrolar o eleitor - tarefa não muito dificil quando o eleitor a ser enrolado é estulto o bastante para voltar em Lula e Dilma. Outra obra apenas para justificar desperdício do dinheiro público é a Ferrovia Norte-Sul, inaugurada só no governo Lula quatro vezes.
Mesmo assim, se e quando inaugurarem alguns metros do canal, a água não poderá ser consumida, já que
receberá em seu trajeto esgotos provenientes das cidades com proximidade de até
50 quilômetros dos canais.]
O Tribunal de Contas da
União
(TCU)
apresentou na quinta-feira (5) em Juazeiro do Norte (CE), durante audiência
pública da Comissão Externa da Transposição do Rio São Francisco, relatório que
aponta risco de poluição das águas do projeto de transposição. De
acordo com o TCU, 57% dos municípios da
área de influência direta do projeto, ou seja, cidades com proximidade de
até 50 quilômetros dos canais, cujo impacto influencia diretamente a qualidade
da água, não
possuem serviços adequados de esgotamento
sanitário nem convênios para construção de esgoto.
O projeto
no São Francisco envolve, além das obras principais
(canais, aquedutos etc.) e da revitalização da bacia do rio, obras de
esgotamento sanitário e de coleta e tratamento de resíduos sólidos nos
municípios das bacias atendidas pela transposição.
Segundo o
representante da Secretaria de Controle Externo do TCU, Tibério César Loureiro, há um gargalo que pode prejudicar a
transposição, pois, com a ausência dos sistemas de esgoto, há um elevado risco de
poluição das águas, impossibilitando o abastecimento humano.
“O TCU determinou que os órgãos
gestores elaborassem um plano de ação para todas as obras, que serão
monitoradas. Há obras paralisadas ou em ritmo lento de execução, não iniciadas
ou com licenciamento ambiental vencido, além de empresas com capacidade
operacional incompatível com a execução da obra — sem empregados, equipamentos
e recursos”,
informou.
Fonte: Agência Câmara