A proposta não foi colocada de maneira explícita no projeto
O projeto de lei que Jair Bolsonaro entregou na manhã desta terça, 4, à Câmara dos Deputados revoga a exigência de exames toxicológicos regulares para motoristas de caminhões, ônibus e vans. Incluído em 2015 no Código de Trânsito Brasileiro, o artigo determina a obrigatoriedade dos exames para habilitação e renovação de carteiras de habilitação das categorias C, D e E. A proposta não foi colocada de maneira explícita no projeto que Bolsonaro fez questão de entregar pessoalmente a Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos Deputados
[presidente Bolsonaro, por favor, informe
aos seus eleitores qual a razão de tanta proteção aos caminhoneiros? pertencem
a uma categoria importante para o progresso do Brasil, quando trabalham, mas,
quando paralisam suas atividades e apelam para a extorsão, chantagem -são
altamente nocivos ao Brasil - até hoje a economia ainda sofre os efeitos da
greve (lockout) de 2018.
- recentemente o senhor mexeu no
preço do diesel cedendo a pressões deles;
- agora está facilitando que os
caminhoneiros possam renovar a habilitação sem se submeter a exames
toxicológicos e com isso aumentar o risco em nossas rodovias com veículos
pesados, dirigidos por motoristas drogados - sabemos que não são todos, mas,
grande parte dos caminhoneiros dirigem sob o efeito de drogas (o arrebite é
apenas uma das várias que são consumidas).
Senhor presidente, precisamos
combater o tráfico de drogas - todas elas - e uma das formas é combatendo
o consumo, aumento as penas para traficantes e usuários - não havendo
usuário, não existe demanda, situação que desestimula o traficante.
Se cada vez que um motorista
'tossir', fazer chantagem ameaçando com greve, o governo conceder um beneficio
a elas, vão querer mais e mais, chegará um momento em que sem os anéis o
governo terá que começar a entregar os dedos.
A melhor forma de combater um
chantagista é não ceder a chantagem, partir para o confronto.
Somos totalmente favoráveis ao livre porte e posse de armas - que cada cidadão possa comprar as armas que desejar e tiver condições financeiras para tanto;
agora convenhamos permitir que caminhoneiros drogados circulem nas estradas dirigindo veículos pesados e ainda mais armados, não está certo.
Sem esquecer que na primeira vez que o senhor não ceder as pressões da categoria por benesses - em outras palavras, não ceder a chantagem - as armas serão usadas pelos caminhoneiros contra a polícia.
- outra dificil de entender é que
beneficio traz para o Brasil NÃO MULTAR irresponsáveis que conduzem crianças em
um veículo automotor sem o uso da cadeirinhas.
Senhor presidente o senhor foi eleito
para fazer o melhor para o Brasil - o que inclui, sem limitar, combater a
criminalidade sobre todas as suas formas e tornar realidade o lema ORDEM E
PROGRESSO.]
O texto apenas declara revogados pontos do Código de Trânsito, entre
eles, o “art. 148-A”. A lei atual prevê que os exames sejam feitos em
intervalos de até dois anos e seis meses. Presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, Felipe Santa Cruz classificou a proposta de “vergonhosa” e de “demagogia”. “Isto é um acinte. Ele (Bolsonaro) perdeu completamente o norte”, afirmou ao Radar.
Para Santa Cruz, a revogação da exigência atende uma reivindicação de
caminhoneiros e, se aprovada, vai aumentar os acidentes de trânsito.
De acordo com o presidente da OAB, a exigência dos exames teve impacto imediato entre motoristas profissionais. Dos 12 milhões de integrantes da categoria, 2,2 milhões deixaram de renovar suas carteiras desde que o artigo entrou em vigor. Afirmou que caminhões representam 4% da frota nacional de veículos, mas estão envolvidos em 55% dos acidentes com mortes.
(por Fernando Molica)
De acordo com o presidente da OAB, a exigência dos exames teve impacto imediato entre motoristas profissionais. Dos 12 milhões de integrantes da categoria, 2,2 milhões deixaram de renovar suas carteiras desde que o artigo entrou em vigor. Afirmou que caminhões representam 4% da frota nacional de veículos, mas estão envolvidos em 55% dos acidentes com mortes.
(por Fernando Molica)