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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2023

Posições de Lula sobre guerra na Ucrânia vão da indecência à megalomania - Guilherme Macalossi

Vozes - Gazeta do Povo

Lula não leu o filósofo Alexander Dugin, [não esqueçam que o atual presidente se orgulha de nunca ter lido um livro.]  proeminente ideólogo do que se convencionou chamar de “eurasianismo”. Provavelmente nem saiba de quem se trata. Esse desconhecimento elementar o faz ignorar o básico sobre a natureza do conflito entre Rússia e Ucrânia.  
Estamos diante de algo mais amplo do que apenas as fronteiras das duas nações. O presidente brasileiro, certa feita, em uma de suas farras verbais, chegou a dizer que resolveria tudo na base da cervejada. 
Na sua cabeça, só a diplomacia etílica para barrar o expansionismo russo. A fala do petista é típica do lugar comum que tem a pretensão de conter uma verdade universal, mas que não passa de raciocínio pedestre a minimizar de forma indecente o que é grave e complexo.

O que o mundo testemunha, desde o ano passado, é uma guerra de agressão. Vladimir Putin e seus generais ambicionaram o conflito porque entendem que a Ucrânia não é um Estado legítimo e sim uma invenção dos bolcheviques soviéticos. “Kiev só tem um país para governar graças a Lênin”, disse o ditador russo em uma transmissão de TV em fevereiro de 2022. É fácil deduzir que, na visão do Kremlin, não apenas as regiões de Donetsk e Luhansk seriam russas, mas a Ucrânia como um todo. E é por isso que a invasão não se limitou apenas a essas regiões.

    Na sua conversa de boteco, Lula ignora que na guerra na Ucrânia temos a materialização de um conflito de civilizações.

O objetivo russo era desconstituir o governo legítimo de Volodymyr Zelensky por meio de uma blitzkrieg, tomando o país rapidamente e impondo um regime subserviente a Moscou. Como os nazistas fizeram na França com a República de Vichy. Putin, entretanto, não contava com a capacidade de seus inimigos em resistir, muito menos com a determinação das potências ocidentais em fornecer material bélico e apoio logístico à Ucrânia. A guerra só prossegue porque Putin não consegue vencer e também não pode ceder, sob pena de se enfraquecer politicamente dentro da Rússia.

Ainda no início de 2022, Lula concedeu uma entrevista para a revista Time. Ao ser questionado sobre o conflito no leste europeu saiu a estabelecer falsas equivalências entre a conduta dos agressores e dos agredidos. Chegou a acusar Zelensky de desejar a guerra, uma vez que este discutia a entrada de seu país na Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN). Vai ver, para o presidente brasileiro, o povo ucraniano não tem direito à autodeterminação. [autodeterminação é um direito que o atual presidente pretende retirar do povo brasileiro = se prosperar seu entendimento grosseiro e estúpido o povo brasileiro perderá também o direito de falar, exceto sobre o que o governo autorizar e na forma que estabelecer.]

Importa lembrar que a busca ucraniana pela entrada na OTAN e na União Europeia não é o desejo de provocar os russos, e sim receio de novas violações territoriais, como as ocorridas no passado e no presente. É perigoso fazer fronteira com um vizinho agressivo, expansionista e com histórico de invasões. [o que Zelensky busca é a promoção pessoal e oportunidade para a custa do sacrifício do povo ucraniano se tornar, graças a sua discurseira virtual, um líder mundial. O ingresso na OTAN é apenas uma forma de enganar o povo ucraniano.

É pacífico que a OTAN é uma força que NUNCA SERÁ USADA, já que seu uso significará um guerra nuclear e o fim do mundo.]
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A guerra iniciada em 2022 é apenas o mais recente e grave episódio de uma série de campanhas militares. Em 2008 a Rússia fez a anexação da Geórgia, e em 2014 da Criméia. A ação de agora tem função central na estratégia de longo prazo de criar um bloco antiocidental, como teoriza Duguin em seus escritos. Putin não quer a volta da União Soviética e do seu modelo de governo comunista, mas sim da “Mãe Rússia” nos limites territoriais do antigo império czarista e na sua concepção moral. Um estandarte ortodoxo e tradicionalista em oposição aos valores da democracia liberal. Na sua conversa de boteco, Lula ignora que temos a materialização de um conflito de civilizações, para ficar com a citação ao clássico livro de Samuel P. Huntington.

Nos últimos dias, o presidente brasileiro parece ter aumentado o interesse em participar da mediação do conflito. Tem falado muito sobre a criação de um grupo de países não alinhados que eventualmente pudesse dialogar com os dois lados. A sinalização russa foi positiva. Volodimir Zelensky, por sua vez, já falou que gostaria de encontrar com Lula na Ucrânia, de maneira a fazê-lo compreender melhor a situação. Veremos. 
Dado o histórico do presidente brasileiro, ele parece já ter formado juízo (ligeiro) sobre a questão. [na realidade o 'presidente estadista' não está nem aí para o conflito; o que ele quer, por precisar de forma urgente e desesperada, é desviar a atenção do povo brasileiro para o fato de que no 58º dia do seu desgoverno NÃO FEZ ABSOLUTAMENTE NADA EM PROL DO POVO BRASILEIRO -  o que inclui, sem limitar, áreas de Saúde, Segurança, Educação, Economia e outras;
a medida mais importante por ele adotada foi aumentar o salário mínimo em R$ 18; 
- até  suas viagens internacionais produziram unicamente asneiras, inconveniências = na Argentina declarou que vai construir um gasoduto para os hermanos - o 'vaca muerta' - pretende instituir uma moeda única e que a Dilma, a 'engarrafadora de vento' foi vítima de um golpe e acusou Temer de golpista;
- para os Estados Unidos levou vários dos integrantes do seu PAQUIDÉRMICO E INCOMPETENTE  Ministério, entre os agraciados está uma ministra que foi discutir ações contra o racismo, tentando reativar um  acordo que expirou em 2011 e a Dilma não quis reativar = provavelmente por achar um contrassenso combater eventuais ações de racismo no Brasil, mediante acordo firmado nos EUA.  
O estadista aproveitou a viagem para apresentar a Janja ao presidente Biden.
Agora pretende posar de estadista e mais uma vez envergonhar o Brasil.] parece mais motivado a se meter no problema para alimentar seu vício megalomaníaco
Ensinaria os poderosos do mundo a como alcançar a paz e, no processo, até poderia ganhar um Nobel. Tirem a cerveja da sala.

Guilherme Macalossi, colunista - Gazeta do Povo - VOZES