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sábado, 16 de dezembro de 2023

A política prevalece - Alon Feuerwerker

Análise Política

Há uma tendência a afirmar que a sociedade brasileira está polarizada ideologicamente, e isso é verdade em certo grau. Mas a tese não ajuda a desvendar completamente os fenômenos políticos. Seria mais adequado dizer que, mesmo havendo polarização ideológica, a política prevalece. Enquanto a primeira se define por visões de mundo opostas, especialmente no plano das ideias, a segunda separa campos em plano mais terreno, material.

Não deixa de haver conexão entre as duas formas de determinação, mas seria um erro não compreender a autonomia relativa de cada uma.

Um exemplo claro foram as votações desta semana no Congresso Nacional. A oposição ligada ao ex-presidente Jair Bolsonaro apostou na polarização ideológica para tentar evitar que o Senado aprovasse Flávio Dino para o Supremo Tribunal Federal. Perdeu. Mas, logo depois, quem perdeu foi o governo petista, quando o Congresso derrubou os vetos presidenciais à lei do marco temporal e à prorrogação das desonerações sobre a folha de pagamento das empresas.

Sempre persiste a tentação de acreditar que, no limite, este Congresso Nacional faz o que desejam os personagens e grupos que comandam o Legislativo. Ou que aprova qualquer coisa, desde que o governo atenda o apetite dos parlamentares por verbas e cargos. Há uma dose de verdade nisso, mas é errado pensar em termos absolutos. No limite, mesmo tendo flexibilidade, costuma ser alto o custo de o parlamentar bater de frente com quem o elegeu.

Recente encontro de dirigentes petistas manifestou desconforto com o governo depender de uma maioria parlamentar inclinada à direita, até por, segundo o petismo, as eleições terem aprovado outra agenda. Há aí um acerto e um erro. O governo de Luiz Inácio Lula da Silva depende mesmo de parlamentares eleitos em aliança com Bolsonaro, mas seria exagero afirmar que as eleições aprovaram uma agenda petista.

A eleição presidencial foi, em última instância, um plebiscito sobre a pessoa de Bolsonaro, e ele perdeu.

A aprovação de Dino e a derrubada dos vetos sobre o marco temporal e as desonerações mostram que, dentro de certos limites, o Congresso pode até absorver escolhas ideológicas de Lula e do PT, mas opõe e oporá resistência a uma agenda, para recorrer à terminologia “faria limer", anti-business. Pela simples razão de que a maioria do Poder Legislativo é francamente adepta de um ecossistema com mais liberdade para o capital buscar sua reprodução.

Pelo ângulo pragmático, talvez isso não chegue a ser problema para Lula. Pode constituir até uma solução. já que ali na frente, no fritar dos ovos, o povão vai querer saber principalmente se Lula 3 entregou crescimento e empregos. E para operar esse milagre da multiplicação dos pães o presidente precisa que os capitalistas invistam, pois não há como o Estado brasileiro substituí-los. Ainda que muitos fiéis acreditem nisso.

Alon Feuerwerker, jornalista e analista político

Fechamos por aqui este ano de 2023. Boas Festas e um ótimo 2024 a todo mundo.

quarta-feira, 13 de setembro de 2023

Lula - Qual é o problema? - Alexandre Garcia

Vozes - Gazeta do Povo 

Lula, Janja e a comitiva presidencial na chegada a Nova Delhi, na Índia.| Foto: Ricardo Stuckert / PR

Será que as viagens ao exterior dão um alívio a Lula?
Ou ele fica remoendo como resolver problemas que cada vez ficam mais intrincados? No início do ano, havia a euforia do começo de mais um governo. 
Agora tem problema até dentro do próprio Palácio do Planalto, com o ex-BBB indicado pela primeira-dama para a Secom do ministro Paulo Pimenta. Óbvio que não daria certo. 
Agora ele chama o ministro de “mau-caráter”, critica o governador do Rio Grande do Sul, se refere a “gado petista” e afirma que, se não puder “apontar os equívocos do próprio Lula”, não quer ficar.  
Lula, ao tirar a petista Ana Moser, provocou queixa de Janja nas redes sociais. Vai ter de mexer com Jean Wyllys, ou Paulo Pimenta não vai aguentar.
 
Na Esplanada, os problemas são semelhantes. Lula desagradou os socialistas ao tirar Márcio França do Ministério dos Portos e Aeroportos – vale dizer que mexeu também com o vice Alckmin. 
Botou lá um deputado do Republicanos, Silvio Costa Filho. 
Só que o Republicanos não acompanhou: emitiu nota afirmando que não faz parte do governo, que é independente, e que Costa Filho está lá por motivos pessoais. 
O caso de Juscelino Filho é diferente: está nas Comunicações porque o ministério foi dado ao União Brasil; Lula, que na primeira reunião ministerial prometeu que “quem estiver errado só tem um jeito, ser convidado a sair”, nada faz diante do bloqueio de bens por emendas em favor da irmã prefeita, além dos casos conhecidos do asfalto, do leilão de cavalos e do uso de jatinho da FAB. O ministério é do União Brasil.
 
Lula vai para o exterior para ficar longe dos problemas? Distante, parece saudoso dos problemas e cria mais alguns
Diz que vai convidar Putin e não vai prendê-lo, mas depois alguém avisa que a ordem é de um tribunal do qual o Brasil é Estado-membro. 
Aí, ele se justifica e piora: primeiro, diz que nem sabia da existência do Tribunal Penal Internacional, mesmo tendo citado expressamente o tribunal em seu discurso de posse em 2003 e mesmo tendo indicado uma juíza para aquele tribunal. 
E ainda piora: pergunta por que os Estados Unidos, a China e a Rússia não fazem parte do órgão internacional de justiça, e afirma que fazem parte “só bagrinhos” – que são 123 países, inclusive França, Itália, Alemanha e países latino-americanos. 
Que trabalhão vai ter o Itamaraty… 
O presidente, se tivesse lido a Constituição, encontraria o tribunal citado no parágrafo 4.º do artigo 5.º.
 
Agora Lula está de volta, mas já vai a Cuba e, depois, a Nova York. Pouco tempo para resolver tantos problemas que não precisariam existir, e que consomem a energia necessária para problemas mais concretos, como o excesso de gastos e a queda na arrecadação, num país em que a insegurança jurídica se avoluma tanto quanto as despesas do Estado. 
E ainda vai ter de decidir se sai logo para Cuba ou se vai ouvir os gaúchos vítimas do maior desastre numa região de pequenas propriedades agrícolas e de gente muito trabalhadora e politizada.

Conteúdo editado por: Marcio Antonio Campos

Alexandre Garcia, colunista - Gazeta do Povo - VOZES


sexta-feira, 1 de setembro de 2023

As mentiras de Lula - Revista Oeste

Silvio Navarro

De volta ao poder, o petista espalha fake news impunemente pelo mundo, é aplaudido pela imprensa velha e passa longe de qualquer investigação do Judiciário

Presidente Lula | Foto: Montagem Revista Oeste/Shutterstock/Ricardo Stuckert/PR



O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, durante sua última viagem internacional, que “sente vergonha” porque o Brasil não tem voos para o continente africano. 
No exterior, disse que a Operação Lava Jato jamais encontrou um centavo que o vinculasse a empreiteiras corruptas. Também afirmou que “não é frustrado por ser pobre” e que Dilma Rousseff foi inocentada, pela Justiça, do crime das pedaladas fiscais. 
Em tom irônico, elogiou o comportamento pacato da imprensa na ditadura de Angola. Tudo isso em uma semana. É a marca do seu terceiro mandato: a mentira.

Vamos aos fatos: o Brasil tem voos regulares para a África, operados pela Latam, Ethiopian Airlines e Gol, para destinos como Joanesburgo, Adis Abeba e Luanda, partindo do Aeroporto de Guarulhos (SP). 
Qualquer busca no Google mostra que a Lava Jato descobriu milhões depositados na conta da empresa de palestras do petista (L.I.L.S) por empreiteiras do esquema corrupto. Em declaração ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no ano passado, Lula informou ter patrimônio de R$ 7,4 milhões — ou seja, está longe de ser um pobre frustrado. 
 
O Tribunal Regional Federal (TRF-1) manteve o arquivamento de uma ação por improbidade administrativa contra Dilma Rousseff, mas jamais se manifestou sobre o mérito da causa ou disse que ela é “inocente” do crime fiscal. A imprensa em Angola não é livre jornalistas que criticam o governo são presos por fake news ou ataque à soberania nacional.
Desta vez, a viagem ao continente africano não chamou a atenção só pelas cifras milionárias — dinheiro dos pagadores de impostos — que o casal Lula e Janja tem torrado mundo afora. 
Nem pela velocidade no embarque: já somam um tour internacional a cada 20 dias. Foi a 12ª viagem em oito meses, para 16 destinos, um recorde até mesmo para os padrões do petista — que já chegou ao novo mandato com retrospecto de 80 países visitados, além da Antártida, Guiana Francesa e Palestina. O que mais despertou a reação nas redes sociais foi a profusão de fake news. 
 
Lula e a mulher desembarcam em São Tomé, na África | Foto: Ricardo Stuckert/PR

Diz o editorial do jornal:
“fabricar desinformação”.  
Mas isso não é alvo de um inquérito — talvez mais de um — no Supremo Tribunal Federal (STF) há quatro anos? 
Por que nenhuma fala do atual presidente é enquadrada em fake news? Por que as agências de checagem, a polícia da imprensa livre, não o corrigem?

Há casos em que as bravatas do petista podem ser desmentidas simplesmente pela matemática. Por exemplo: disse que o Produto Interno Bruto (PIB) não cresceu em 2022 — o resultado positivo foi de 3%, superior ao da China —, bem como os números do desmatamento da Amazônia e do cerrado (que subiram na gestão Marina Silva neste ano). Ou que o PT erradicou a fome no Brasil. Ou, ainda, que o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) não invade nem destrói áreas privadas produtivas. indica que o MST voltou com força total. Já são 66 invasões de terras neste ano. 
 
(.....)

Nesta semana, outro golpe brasileiro contra o governo norte-americano: Lula defendeu a entrada do Irã no banco do Brics, agora comandado por Dilma Rousseff. Desde janeiro, o banco de fomento tem ganhado contornos de enfrentamento contra o G7 — o grupo das sete economias mais industrializadas do mundo.

O outro combustível para a fábrica de mentiras é a certeza da impunidade. 
 Num país que assistiu à prisão de dezenas de pessoas por fake news, à perda das redes sociais por políticos, jornalistas e influenciadores “da direita”, à censura de um documentário, Lula tem permissão para dizer o que quiser.  
Nenhum simpatizante da esquerda é investigado pelo Supremo Tribunal Federal. Provavelmente, nunca será. Porque, juntos, eles “derrotaram o bolsonarismo”, como deixou escapar o ministro Luís Roberto Barroso.

Leia também “O mosaico do 8 de janeiro”
 

Colunista Silvio Navarro - Revista Oeste
 
 
 


domingo, 27 de agosto de 2023

STF vai julgar Bolsonaro por ‘atos preparatórios ao terrorismo’

Vereadora acusou o ex-presidente de colocar em 'risco a paz social'

 

Na ação, a vereadora menciona o assassinato do petista Marcelo Aloizio de Arruda | Foto: Foto: Reprodução YouTube

domingo, 30 de julho de 2023

O Olimpo pede mais proteção - Nikolas Ferreira

Gazeta do Povo - VOZES

Uma história digna de virar HQ foi o estopim para que na última sexta-feira o governo Lula apresentasse um novo conjunto de leis chamado ''Pacote da Democracia'', que assim como o PL da Censura, tem o claro objetivo de inibir e criminalizar a direita.  
Dentre as propostas, está o aumento de penas e sanções, para quem organizar, liderar ou financiar movimentos antidemocráticos e para crimes que atentem contra a integridade física, contra a vida ou a liberdade do Presidente da República, do Vice-Presidente, dos Presidentes do Senado e da Câmara dos Deputados, dos Ministros do STF e do PGR.

Mas afinal, o que será classificado como ''movimentos antidemocráticos''? Quem não confiar nas urnas eletrônicas? 
Quem criticar os ministros do STF? 
Quem estiver usando uma camisa do Brasil ou portando uma bandeira? Quem ousar fazer oposição ao atual governo? 
Para a tirania, a definição de ataques à democracia irá se resumir a uma frase: aquilo que quiserem. A esquerda tem o incrível dom de fazer valer a máxima do "acuse-os do que você faz, chame-os do que você é". Reclamam de um ilusório discurso hostil, mas na realidade são eles que estão defendendo o fim de uma corrente política contrária ao que defendem. Condenam hipotéticas agressões, mas possuem uma militância conhecida por ser nociva contra seus antagonistas.

Lula por exemplo, não perdeu tempo ao condenar e classificar como “animais selvagens” os supostos agressores de Alexandre de Moraes, antecipando até mesmo o resultado das investigações. 
Postura bem diferente daquela notada quando o ex-vereador Maninho do PT feriu gravemente um empresário em frente ao Instituto Lula. Além de não haver culpabilização, o petista fez um discurso no ano passado elogiando o ato cometido pelo seu aliado, que poderia ter ceifado a vida de um inocente. Não tratavam como ataques às instituições e ao Estado Democrático de Direito no Brasil quando o ministro Flávio Dino falou em golpe nas eleições que disputou e duvidava das urnas eletrônicas, quando um militante comunista recomendou odiar, xingar, cuspir e pegar pelos cabelos um ministro do STF, ou quando Lula dizia que nós temos uma Suprema Corte totalmente acovardada. Algum deles foi multado, censurado ou preso? 
 
A resposta é não. Mas a balança não foi a mesma com relação aos inúmeros inocentes do 08/01, que foram ou permanecem presos até hoje, aos políticos multados e inelegíveis, aos jornalistas perseguidos ou aos ativistas de direita que foram censurados. 
A preocupação não é pelo que é dito ou feito e sim por quem.

    Para a tirania, a definição de ataques à democracia irá se resumir a uma frase: aquilo que quiserem

Por que não investem em melhorias nas apurações criminais para que os que realmente atentarem contra a democracia sejam justamente responsabilizados? Simples. O foco não é fazer justiça e sim desumanizar e perseguir oposicionistas e ir lapidando uma ditadura. 
Hoje, para um cidadão comum que atenta contra a vida de alguém, a pena é de 6 a 20 anos. Se esse ''alguém'' for um político ou um ministro do STF por exemplo, querem que a punição seja de 20 a 40 anos.

O brasileiro convive diariamente com a impunidade e praticamente implora por mais rigidez e cumprimento das leis para inibir a criminalidade e não vê nada evoluindo para que isso aconteça. 
Agora, assiste uma classe política dizendo que a sua vida vale menos do que a dos autodenominados ''deuses''.

Analisando de forma simples nosso atual cenário, não me impressiona que o parlamento israelense tenha aprovado uma reforma que impõe limites à atuação do Judiciário com a extinção do "princípio da razoabilidade", que possibilitava à Suprema Corte a revisão de decisões tomadas pelo legislativo e executivo.

Por aqui, sempre acham uma forma de promover a segregação de pessoas
Se querem revisar penas, que seja em favor de todos. 
Se querem punir criminosos, que não atinjam inocentes
Se querem defender a democracia, que haja liberdade. 
Seguimos em busca de coerência, enquanto o Olimpo pede mais proteção.
 
Nikolas Ferreira,  deputado federal -coluna Gazeta do Povo - VOZES
 
 
 

Destruição de instituições é meta comunista - Rodrigo Constantino

Gazeta do Povo

Um blog de um liberal sem medo de polêmica ou da patrulha da esquerda “politicamente correta”.

Só há um tipo de gente que desprezo mais do que petista na política: tucanos! O perfil que quer a todo custo ficar bem com a esquerda radical, que muitas vezes se diz liberal até, mas que defende toda agenda comunista em costumes, e que mantém eterna ilusão de que os comunistas são bem intencionados. Como cansa!

O PT quer Marcio Pochmann no comando do IBGE. Pochmann é o terraplanista da economia, um bobalhão que não entende nada de nada, que chamou até o PIX de instrumento "neocolonial" para garantir o "protetorado americano". Nem os tucanos estão conseguindo passar pano para isso!

Luiz Carlos Mendonça de Barros publicou que "uma fonte petista me disse que é o Aloizio Mercadante que está por trás da tentativa de indicar Mantega e Marcio Pochmann para postos importantes no governo Lula e empresas com participação do governo para formar uma equipe econômica do futuro..." É o futuro argentino que nos espera!

"Estou ofendido como ex-presidente do IBGE", disse Edmar Bacha sobre a indicação de Pochmann. Elena Landau, a economista tucana do Livres, que votou em Lula, disse que está de "luto" com tal indicação. João Amoedo, que fundou e depois foi expulso do Novo, afirmou que "Lula se recusa a aprender com os próprios erros".

Essa turma toda não sabia quem era Lula quando fez o L? Eles acreditaram mesmo na tal "frente ampla democrática", com o pessoal do Dirceu, que idolatra tiranos comunistas? 
Eles compraram a valor de face a narrativa midiática de Mandela pacificador? 
Eles acharam que teríamos Arminio Fraga, Lara Resende, Meirelles no comando da economia? Risos...

Alexandre Schwartsman, ex-diretor do Banco Central e "isentão" que preferiu atacar tanto Lula como Bolsonaro para manter sua "imparcialidade", lembrou que faz 15 anos que não temos dados confiáveis na Argentina, onde o Indec, o IBGE deles, virou instrumento político. Saudades do Paulo Guedes, Alexandre?

Esses tucanos torram a minha paciência, preciso desabafar. Sofrem da Síndrome de Estocolmo, acabam se apaixonando por seus algozes, passam anos sendo demonizados por petistas, rotulados como "neoliberais" de forma pejorativa, e parecem lutar com afinco para cair nas graças dessa gente. Eles preferem atacar a "extrema direita" do que a esquerda realmente extremista que chegam até a apoiar.

Não há cabeça dura no PT, incapacidade de aprendizado ou algo assim: há método! Eles são comunistas com um projeto de poder totalitário, e este depende do aparelhamento e destruição das instituições de estado.

O PT é antiamericano, antiliberal, antimercado e anticiência.  
Dilma está oferecendo o banco do Brics para Putin, a China é idolatrada pelos petistas e Lule confessa abertamente seu desejo de superar o dólar. O que mais é preciso a turma do Foro de SP fazer e falar para que esses tucanos de mercado enxerguem a realidade?
 
Mario Sabino escreveu uma coluna no Metrópoles chamada: "O 'nazismo' do PT é o 'comunismo' de Bolsonaro". Ele acrescenta: "A justificativa para o tal pacote da democracia é patacoada. A estratégia do PT é criar um 'inimigo interno', na falta de inimigo externo".  
Tudo errado! Típica mensagem de isentão tucano cego. O nazismo que o PT repete é pura invencionice sem sentido, mas o comunismo é bem real. E temos inimigos externos sim: as ditaduras comunistas aliadas do próprio PT, como a China!
 
Quase todo tucano de alma precisa acender velas para comunistas. Quando criticam a esquerda, sempre precisam criticar a direita junto. Bancam os imparciais nessa "polarização", como se houvesse equivalência moral entre Bolsonaro e Lule, ou equivalência intelectual entre Paulo Guedes e Fernando Haddad. São uns covardes! 
E são os maiores responsáveis pelo avanço comunista em nosso país, pois sem essa elite bobalhona o PT não teria a menor chance...

Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo - VOZES

 


domingo, 23 de julho de 2023

Lula prega a desordem ao incentivar linchamento dos inimigos políticos - O Estado de S. Paulo

J. R. Guzzo

Petista é hoje o maior pregador do ódio, da violência e da discórdia em atuação no Brasil

O Brasil está afundando, cada vez mais, num abismo em que a autoridade pública incentiva abertamente o linchamento dos inimigos políticos – ou de quem é considerado inimigo. 
O último surto desse tipo de doença degenerativa, presente no DNA de todas as ditaduras, se manifestou em mais um dos crescentes disparos de ira do presidente da República. 
Sem esperar qualquer decisão da Justiça, Lula chamou de “animal selvagem” um cidadão acusado de ofender o ministro Alexandre de Moraes num bate-boca no aeroporto de Roma. Sustentou, mesmo, que não se trata de “um ser humano”. Disse, em seguida, que eles devem ser “extirpados”. O que significa isso? 
A lei brasileira exige que todos, sem distinção, sejam tratados como seres humanos e tenham direito à vida; não há exceções
A lei também estabelece que todo mundo é inocente até ser provada a sua culpa, e no caso, ainda não se provou nada; talvez não se prove nunca. Não está previsto em lugar nenhum, enfim, que uma pessoa deva ser “extirpada” – apenas que seja punida segundo o processo legal. 
O que Lula fez não foi exigir a aplicação rigorosa da lei. Foi estimular a desordem.
Qual a surpresa, aí? Este tem sido, há muito tempo, o comportamento natural do presidente – ele é hoje o maior pregador do ódio, da violência e da discórdia em atuação no Brasil. 
Há algum outro que diga em público as coisas que ele vive dizendo? 
O que há de realmente perturbador não é isso. É a aceitação passiva de um regime político que obriga a sociedade a engolir a mentira no lugar da verdade e que ameaça com cadeia, e outros tipos de repressão, quem aponta os fatos.  
É uma ordem jurídica que trocou a lei pela vingança, usa a polícia como o seu serviço particular de segurança armada e substituiu a realidade pela propaganda oficial. É, mais do que qualquer outra coisa, a continuação do vale-tudo ideológico e moral que começou com o combate ao ex-presidente Jair Bolsonaro e a tudo o que havia ao seu redor. Bolsonaro ia acabar com o Brasil; nesse caso, era justo usar qualquer meio para acabar com ele antes, como aplicar a censura “só até a eleição”, ou dizer que a “sociedade está acima da lei”.  
É a velha história: vamos matar mil para salvar um milhão
Houve a mesma coisa com a histeria descontrolada, por parte da máquina estatal, de todas as elites e da mídia, no tratamento da covid. O Brasil ia desaparecer; era preciso, para salvar o País, eliminar as liberdades, os direitos individuais e a vigência das leis.

Bolsonaro já foi. A covid já foi. Ficou, e vai ficando cada vez mais, a ideia de que só há um Deus, o consórcio STF-Lula, e uma só verdade – a deles.

J. R.Guzzo, colunista - O Estado de S. Paulo

 

quarta-feira, 29 de março de 2023

Caem pilares: hora do impeachment - Gazeta do Povo

Vozes - Luiz Philippe de Orleans e Bragança

Cinco pilares de sustentação do governo Lula III já caíram.| Foto: Bradyn Trollip/Unsplash

Em menos de 90 dias, o governo se autoimpôs uma crise maior do que as piores expectativas dos mais pessimistas. 
Vamos comparar situações semelhantes, relembrando o não tão distante impeachment de Dilma Rousseff em outubro de 2016. 
Nessa ocasião, os seis pilares listados abaixo caíram em “efeito dominó” e consolidaram uma situação clara de impeachment.
 
Opinião Pública
O primeiro pilar de sustentação que Dilma perdeu e serviu de pano de fundo para os pedidos de impeachment foi a aprovação da opinião pública
Ainda na reeleição, com o suposto embate com Aécio Neves, ela tinha perdido o apoio da população já perto de assumir o novo mandato. 
Desde outubro de 2014 havia manifestações contrárias à presidente; e em dezembro já surgia o primeiro pedido de impeachment, antes mesmo de sua posse. 
A opinião pública a respeito da petista estava abalada; mas, com tantas provas contra sua administração, em 2015 este pilar começa a ruir.

Apoio parlamentar
O segundo pilar tem muita relação com o primeiro. Eleitores e parlamentares passaram a ter uma relação mais direta e constante. Ativistas e pessoas comuns passaram a ligar, mandar e-mails e acessar as redes sociais de deputados e senadores para pressioná-los a não darem apoio às medidas do governo.

Congressistas começaram a barrar vários projetos do governo. Dilma perdeu apoio na Câmara na medida em que os deputados reconheceram que poderiam perder apoio popular se mantivessem o apoio à presidente.
Ministros

O terceiro pilar a cair no governo Dilma também tem a ver com a administração pública e foi uma sinalização importante de perda de apoio político. Vários ministros que faziam parte de partidos da base do governo renunciaram a seus cargos. 
O fato, de certa forma, foi decorrente da perda de apoio da população e dos parlamentares, e ocorreu em sequência. 
Nenhum partido desejava estar associado a um governo que, além de não ter a opinião pública a seu lado e tampouco apoio parlamentar, sairia perdedor em eventual processo, acusado de crimes de lesa-pátria e pedalada fiscal.

Importante ressaltar que o impeachment é um processo político, mas, para ser instaurado, é necessário que haja um crime para embasar o pedido. No caso de Dilma, vários crimes forma cometidos, mas foram as pedaladas fiscais, fartamente comprovadas, que selaram seu destino.
Grandes Empresários

O mesmo pilar que apoiou o Lula em 2022 foi o quarto pilar a ruir. Diversos grandes empresários que apoiaram Dilma na eleição retiraram seus apoios. Isto aconteceu no final de 2015 e no início de 2016, enfraquecendo ainda mais o governo. Para ela, teria sobrado um último pilar.

Grande Mídia
O quinto pilar desaparece no mesmo período. Trata-se do apoio da mídia tradicional e de outros veículos, notadamente a Globo e outros canais, como UOL e Folha, que se juntaram ao coro e reconheceram que o impeachment seria inevitável. 
As manifestações cresceram em número de participantes e na frequência. Além das pedaladas, surgiram novas provas de outros crimes, também objetos de diversos pedidos de impeachment que não foram contemplados. 
Um desses exemplos é o caso do “Bessias”, em que a presidente da República se dispõe a dar um ministério a Lula para que este não fosse preso, em uma tentativa de blindá-lo das consequências de seus atos. Dilma chegou a escrever um ofício nesse sentido, o que não poderia deixar de ser noticiado, mesmo pela imprensa que sempre a apoiou.

Era uma evidente obstrução da justiça; e embora esse dado nem tenha sido incorporado ao pedido de impeachment, deu combustível para que a mídia retirasse seu aval ao governo.

STF
Como sexto pilar, temos o Poder Judiciário. Como um todo, ele também reconheceu a legitimidade do pedido de impeachment de Dilma, pois o processo foi muito bem construído, e o “efeito dominó” já estava em curso em todas as instâncias da vida pública. 
Só restava ao STF amenizar as consequências de um eventual impacto judicial para a própria Dilma. Assim, mudou a lei e o regimento, preservando os direitos políticos de uma presidente deposta, em evidente violação da Constituição (prática que perdura até os dias atuais). [oportuno lembrar que o eleitorado mineiro decidiu, soberanamente,por fim a carreira política da 'engarrafadora de vento', que se candidatou ao Senado, perdeu, e assim recebeu um demolidor 'pé na bunda'.]

Este foi o histórico dos anos 2014 - 2016, quando do impeachment de Dilma. Mas como o governo Lula se sustenta politicamente? É dono de enorme impopularidade; não tem apoio da população ou dos parlamentares, uma vez que a oposição no congresso é maioria; nos bastidores, especula-se que alguns ministros estão querendo se retirar do governo; vários empresários já se manifestaram contra o governo e a destruição da Economia em tempo recorde que este está promovendo (pois em menos de 90 dias o governo criou um cenário caótico para o dia a dia de empresas, consumidores e cidadãos); a imprensa já tece críticas a este mandato, deixando claro que está em desacordo com essa gestão. Não se sabe se judiciário, caso haja um processo de impeachment, defenderá seu candidato ou se validará o processo parlamentar.

Mas está faltando um ingrediente chave para colocar toda essa engrenagem em funcionamento: a Mobilização Popular. Os ativistas ainda estão acuados depois dos infelizes episódios das eleições e do 8 de janeiro. 
Hoje temos um governo fraco, impopular, sem base e com possível conspiração de ministros, empresários e mídia.  
Todos eles são contrários às ações promovidas pelo governo, mas nenhum tem força para desencadear o processo. 
O que o Brasil honesto, próspero, líder, seguro e estável está esperando é a Mobilização para desencadear o “efeito dominó”. 
Como o próprio Lula dizia antes do início do processo de Impeachment do Fernando Collor: “balança que ele cai”.

Veja Também:

    Reforma escravocrata?


Conteúdo editado por: Bruna Frascolla Bloise

Luiz Philippe Orleans e Bragança, deputado federal e colunista - Gazeta do Povo - VOZES

 



Silêncio hipócrita - Onde está Alexandre de Moraes?

Vozes - Paulo Polzonoff Jr

"Ensina-me, Senhor, a ser ninguém./ Que minha pequenez nem seja minha". João Filho.

Ganha um “parabéns” quem encontrar Alexandre de Moraes na imagem. do clássico “Onde Está Wally?”| Foto: Reprodução

Ué. Alexandre de Moraes não era o grande xerife da democracia?  
O cruzado do Estado Democrático de Direito? 
O protetor das instituições? 
O guerreiro contra as fake news e outras ameaças nascidas de seu intelecto brilhante e de sua aguçada visão jurídica? 
Não era ele quem estava disposto a tudo para proteger o país do fascismo, da extrema-direita e de outros espantalhos tão queridos do petismo?
 
Pois então. Curiosamente, na semana em que Lula disse que só sossegaria quando f&%$#*! o seu algoz, o ex-juiz e hoje senador Sergio Moro, Alexandre de Moraes desapareceu do noticiário. Pior: na semana em que foi descoberto um plano para matar o mesmo senador, plano do qual o presidente da República zombou, Alexandre de Moraes fugiu dos holofotes e dos microfones como petista foge da verdade.[quando o Brasil esperava que, no mínimo, o ministro Moraes determinasse que no prazo máximo de dez dias, o boquirroto ex-presidiário explicasse a ameaça que proferiu contra um Senador da República.] 
 
Não só ele. Luís Roberto Perdeu Mané Barroso e Carmen Cala Boca Já Morreu Lúcia, ministros dados a grandiosos clichês sentimentaloides que a imprensa militante repercute como se fossem aforismos dignos de antologia, também estão emudecidos. 
De bico fechado e incapazes de uma só palavra de reprimenda ao apedeuta-em-chefe também estão Ricardo Lewandowski, Dias Toffoli, Edson Fachin e Rosa Weber. E Luís Fux? 
Por onde anda o ministro no qual os lavajatistas tanto confiavam e que não deu um pio em apoio ao senador Sergio Moro? 
Sem contar Gilmar Mendes, claro. Mas esse daí... De onde menos se espera é que não sai nada mesmo.
 
Há tempos não se ouve a voz do Trovão da Justiça. 
Que não ousa repreender Lula pelo palavrão e por aquilo que muita gente considerou uma ameaça velada a Sergio Moro. 
Que não se dignou nem mesmo a uma notinha de repúdio pelo plano de matar o senador. 
Aliás, Alexandre de Moraes tampouco se manifestou em relação à violência imposta por uma facção criminosa no Rio Grande do Norte - atos terroristas que, misteriosamente, não levaram ao afastamento da governadora petista.

Silêncio bem-vindo

E, no entanto, ouso dizer que o silêncio dos ministros do Supremo Tribunal Federal é institucionalmente bem-vindo. Porque é o certo. 
Digo, em outro momento, sob as bênçãos da democracia plena e cristalina, seria até de se louvar que os membros da altíssima cúpula do Poder Judiciário não se intrometessem em questões envolvendo outros poderes. 
Que se recolhessem a seus papéis constitucionais. Que se manifestassem apenas nos autos.

Mas até Alexandre de Moraes há de convir que, na atual circunstância, nessa democracia de fachada em que vivemos, e sobretudo depois do que se viu e ouviu nos últimos quatro anos, esse silêncio nada mais é do que uma expressão da mais suprema hipocrisia. É a mais perfeita tradução (“alguma coisa acontece no meu coração”) de um espírito jurídico contaminado por paixões partidárias e por uma visão de mundo que, num acesso de generosidade, chamarei aqui apenas de “estreita”.

Afinal, o que fizeram Alexandre de Moraes & Seus Togas Pretas nos últimos quatro anos além de perseguir primeiro os bolsonaristas mais ferrenhos (Eustáquio, Allan dos Santos, Daniel Silveira) e, depois, qualquer um que suas imaginações considerassem uma ameaça? 
Até humorista eles prenderam! 
 Sem falar na intromissão incessante no Poder Executivo, que não podia nem dar um espirro sem ter de explicar, no prazo de 48 horas, o motivo do delicioso espasmo.
 
E falaram, hein? Ah, como falaram! Provocaram. Debocharam. Impuseram o medo. 
Teve até gesto de decapitação, lembra? Teve a decretação de um Estado de Exceção. Teve a volta da censura. 
O STF fez das tripas coração para deslegitimar, quando não criminalizar, os anseios de pelo menos metade dos brasileiros. 
A ponto de levar muitos deles a desacreditarem nas impolutas instituições. Se hoje muitos veem o STF como uma agremiação de militantes escolhidos por conveniência política e que agem contra a mesma sociedade que deveriam proteger da tirania do Estado, a culpa é das línguas (e canetas) soltas dos ministros.

Além de hipócrita, ou melhor, porque hipócrita, o silêncio de Alexandre de Moraes & Cia soa também como uma confissão de que temos no STF alguém (ou alguéns) que, na “melhor” das hipóteses, é apenas mais um antibolsonarista inveterado. 

Alguém que, veja só!, não hesitou em pôr em dúvida a legitimidade de todo o sistema eleitoral brasileiro, das urnas à atuação do TSE, só para tirar do poder um presidente que ele e os seus consideravam estética e ideologicamente repugnante.

(R.: Alexandre de Moraes está no canto inferior direito da imagem)

 Paulo Polzonoff Jr., colunista - Gazeta do Povo - VOZES

 


segunda-feira, 27 de fevereiro de 2023

Posições de Lula sobre guerra na Ucrânia vão da indecência à megalomania - Guilherme Macalossi

Vozes - Gazeta do Povo

Lula não leu o filósofo Alexander Dugin, [não esqueçam que o atual presidente se orgulha de nunca ter lido um livro.]  proeminente ideólogo do que se convencionou chamar de “eurasianismo”. Provavelmente nem saiba de quem se trata. Esse desconhecimento elementar o faz ignorar o básico sobre a natureza do conflito entre Rússia e Ucrânia.  
Estamos diante de algo mais amplo do que apenas as fronteiras das duas nações. O presidente brasileiro, certa feita, em uma de suas farras verbais, chegou a dizer que resolveria tudo na base da cervejada. 
Na sua cabeça, só a diplomacia etílica para barrar o expansionismo russo. A fala do petista é típica do lugar comum que tem a pretensão de conter uma verdade universal, mas que não passa de raciocínio pedestre a minimizar de forma indecente o que é grave e complexo.

O que o mundo testemunha, desde o ano passado, é uma guerra de agressão. Vladimir Putin e seus generais ambicionaram o conflito porque entendem que a Ucrânia não é um Estado legítimo e sim uma invenção dos bolcheviques soviéticos. “Kiev só tem um país para governar graças a Lênin”, disse o ditador russo em uma transmissão de TV em fevereiro de 2022. É fácil deduzir que, na visão do Kremlin, não apenas as regiões de Donetsk e Luhansk seriam russas, mas a Ucrânia como um todo. E é por isso que a invasão não se limitou apenas a essas regiões.

    Na sua conversa de boteco, Lula ignora que na guerra na Ucrânia temos a materialização de um conflito de civilizações.

O objetivo russo era desconstituir o governo legítimo de Volodymyr Zelensky por meio de uma blitzkrieg, tomando o país rapidamente e impondo um regime subserviente a Moscou. Como os nazistas fizeram na França com a República de Vichy. Putin, entretanto, não contava com a capacidade de seus inimigos em resistir, muito menos com a determinação das potências ocidentais em fornecer material bélico e apoio logístico à Ucrânia. A guerra só prossegue porque Putin não consegue vencer e também não pode ceder, sob pena de se enfraquecer politicamente dentro da Rússia.

Ainda no início de 2022, Lula concedeu uma entrevista para a revista Time. Ao ser questionado sobre o conflito no leste europeu saiu a estabelecer falsas equivalências entre a conduta dos agressores e dos agredidos. Chegou a acusar Zelensky de desejar a guerra, uma vez que este discutia a entrada de seu país na Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN). Vai ver, para o presidente brasileiro, o povo ucraniano não tem direito à autodeterminação. [autodeterminação é um direito que o atual presidente pretende retirar do povo brasileiro = se prosperar seu entendimento grosseiro e estúpido o povo brasileiro perderá também o direito de falar, exceto sobre o que o governo autorizar e na forma que estabelecer.]

Importa lembrar que a busca ucraniana pela entrada na OTAN e na União Europeia não é o desejo de provocar os russos, e sim receio de novas violações territoriais, como as ocorridas no passado e no presente. É perigoso fazer fronteira com um vizinho agressivo, expansionista e com histórico de invasões. [o que Zelensky busca é a promoção pessoal e oportunidade para a custa do sacrifício do povo ucraniano se tornar, graças a sua discurseira virtual, um líder mundial. O ingresso na OTAN é apenas uma forma de enganar o povo ucraniano.

É pacífico que a OTAN é uma força que NUNCA SERÁ USADA, já que seu uso significará um guerra nuclear e o fim do mundo.]
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A guerra iniciada em 2022 é apenas o mais recente e grave episódio de uma série de campanhas militares. Em 2008 a Rússia fez a anexação da Geórgia, e em 2014 da Criméia. A ação de agora tem função central na estratégia de longo prazo de criar um bloco antiocidental, como teoriza Duguin em seus escritos. Putin não quer a volta da União Soviética e do seu modelo de governo comunista, mas sim da “Mãe Rússia” nos limites territoriais do antigo império czarista e na sua concepção moral. Um estandarte ortodoxo e tradicionalista em oposição aos valores da democracia liberal. Na sua conversa de boteco, Lula ignora que temos a materialização de um conflito de civilizações, para ficar com a citação ao clássico livro de Samuel P. Huntington.

Nos últimos dias, o presidente brasileiro parece ter aumentado o interesse em participar da mediação do conflito. Tem falado muito sobre a criação de um grupo de países não alinhados que eventualmente pudesse dialogar com os dois lados. A sinalização russa foi positiva. Volodimir Zelensky, por sua vez, já falou que gostaria de encontrar com Lula na Ucrânia, de maneira a fazê-lo compreender melhor a situação. Veremos. 
Dado o histórico do presidente brasileiro, ele parece já ter formado juízo (ligeiro) sobre a questão. [na realidade o 'presidente estadista' não está nem aí para o conflito; o que ele quer, por precisar de forma urgente e desesperada, é desviar a atenção do povo brasileiro para o fato de que no 58º dia do seu desgoverno NÃO FEZ ABSOLUTAMENTE NADA EM PROL DO POVO BRASILEIRO -  o que inclui, sem limitar, áreas de Saúde, Segurança, Educação, Economia e outras;
a medida mais importante por ele adotada foi aumentar o salário mínimo em R$ 18; 
- até  suas viagens internacionais produziram unicamente asneiras, inconveniências = na Argentina declarou que vai construir um gasoduto para os hermanos - o 'vaca muerta' - pretende instituir uma moeda única e que a Dilma, a 'engarrafadora de vento' foi vítima de um golpe e acusou Temer de golpista;
- para os Estados Unidos levou vários dos integrantes do seu PAQUIDÉRMICO E INCOMPETENTE  Ministério, entre os agraciados está uma ministra que foi discutir ações contra o racismo, tentando reativar um  acordo que expirou em 2011 e a Dilma não quis reativar = provavelmente por achar um contrassenso combater eventuais ações de racismo no Brasil, mediante acordo firmado nos EUA.  
O estadista aproveitou a viagem para apresentar a Janja ao presidente Biden.
Agora pretende posar de estadista e mais uma vez envergonhar o Brasil.] parece mais motivado a se meter no problema para alimentar seu vício megalomaníaco
Ensinaria os poderosos do mundo a como alcançar a paz e, no processo, até poderia ganhar um Nobel. Tirem a cerveja da sala.

Guilherme Macalossi, colunista - Gazeta do Povo - VOZES

 


quarta-feira, 8 de fevereiro de 2023

Lula joga contra si e contra o país, afirma Estadão [Estadão sob 'nova direção'.]

Jornal criticou ataques do presidente à independência do BC 

 Um editorial publicado no jornal O Estado de S. Paulo nesta quarta-feira, 8, criticou os ataques do presidente Lula à independência do Banco Central (BC). Segundo o texto, o petista elegeu o BC como um “inimigo de seu governo”. O artigo discordou ainda do teor das falas do chefe do Executivo em discursos.

“O BC reiterou o compromisso de cumprir as metas de inflação e destacou o efeito das incertezas fiscais sobre as premissas com as quais trabalha para tomar suas decisões”, observou o Estadão, ao elogiar a postura da autoridade monetária. “Em suma, a ata deixou ainda mais claro aquilo que o comunicado da semana passada já havia evidenciado: para conter a piora das expectativas de inflação, a Selic permanecerá elevada por mais tempo do que o esperado.”

Estadão lembrou que o BC deu ao governo Lula o benefício da dúvida quanto à política de gastos do Poder Executivo, que pode trazer prejuízos. “O BC disse que a execução do pacote fiscal do governo ‘atenuaria os estímulos fiscais sobre a demanda, reduzindo o risco de alta da inflação'”, escreveu o jornal.

Conforme o jornal, porém, Lula não tem aproveitado os acenos que lhe são feitos. “Até agora, tudo que o presidente fez foi jogar contra si mesmo e contra o país”, afirmou o Estadão. “Ao questionar a autonomia do BC e as metas de inflação, Lula hostiliza justamente os limites a seus devaneios populistas e desenvolvimentistas, sinalizando desprezo pela responsabilidade fiscal.”

Leia também: “O fim do consórcio de imprensa”, reportagem publicada na Edição 150 da Revista Oeste

 

segunda-feira, 7 de novembro de 2022

General Heleno diz a bolsonaristas que Lula "infelizmente" não está doente

Ao sair do Alvorada, no domingo (6/11), o general ainda chamou Lula de "cachaceiro"

O chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, disse a apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) que "infelizmente" o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não está doente. Heleno também chamou o petista de "cachaceiro". A declaração ocorreu após o questionarem em relação a uma notícia falsa que circula entre grupos bolsonaristas.

"Esse negócio do Lula estar doente... Não está, infelizmente. Vamos torcer para que tenhamos um futuro melhor. Na mão do cachaceiro, não vai", afirmou o general, no domingo (6/11), a um grupo de apoiadores de bolsonaristas ao sair do Palácio da Alvorada.

Segundo a fake news que circula em grupos bolsonaristas, Lula estaria internado. A notícias falsa ganhou força nos últimos dias devido ao fato de o petista não ter aparecido publicamente após sua eleição, em 30 de outubro. O presidente eleito passou alguns dias de descanso na Bahia com sua esposa, a socióloga Rosângela da Silva, a Janja, e volta a atuar na transição de governo nesta segunda-feira (7).

O presidente eleito passa o dia em São Paulo, onde se reúne, em um hotel, com membros da equipe de transição. Amanhã ele é aguardado em Brasília, onde está localizada a sede de transição do governo, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), no Setor de Clubes Esportivos Sul.

Política - Correio Braziliense


quarta-feira, 21 de setembro de 2022

STF não inocentou Lula, diz Fazenda Nacional ao cobrar R$ 18 mi de petista

TRF acolheu argumentos de procurador e não aceitou decisão do Supremo para perdoar dívida milionária do ex-presidente

 A Procuradoria-geral da Fazenda Nacional, responsável por cobrar tributos, tenta receber na Justiça um passivo de 18 milhões de reais do ex-presidente Lula (PT) e de empresas dele com o argumento de que, embora o Supremo Tribunal Federal (STF) tenha anulado as condenações impostas ao petista pelo então juiz Sergio Moro, ele não está livre de ser cobrado por impostos supostamente não pagos

Em petição apresentada ao Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3), o procurador da Fazenda Nacional Daniel Wagner Gamboa afirma que “o STF não inocentou o réu Luiz Inácio Lula da Silva”. A avaliação coincide com recente propaganda partidária da campanha de Jair Bolsonaro (PL), que expôs na TV uma peça publicitária afirmando que a anulação do caso pelo STF não transforma o ex-presidente em “inocente”.

“O STF não inocentou o réu Luiz Inácio Lula da Silva. Ele não tratou do mérito da condenação. Não foi afirmado, em hora nenhuma, que o réu é inocente, mas considerou-se que não cabia à Justiça Federal do Paraná julgá-lo naqueles processos específicos”, diz Gamboa na petição em que insiste para que Lula e suas empresas, alvos da Lava-Jato, acertem as contas com o Fisco.

REPRODUÇÃO
TRECHO DA PETIÇÃO DA PGFN NO PROCESSO DE LULA NO TRF3 – reprodução PGFN/Reprodução

Conforme revelou VEJA, a estratégia jurídica de Lula é recorrer ao Supremo sob a alegação de que qualquer desdobramento da Lava-Jato envolvendo o ex-presidente tem de ser anulado. Os advogados dele sustentam nos recursos junto ao TRF3 que os processos de cobrança tiveram como ponto central a Operação Alethea, uma das fases da Operação Lava-Jato, já declarada nula pelo STF. “O lançamento tributário decorrente da afirmada confusão patrimonial e operacional entre o Instituto Lula e os apelantes encontra-se, portanto, totalmente maculado pelo insanável vício material que o reveste”, disse o advogado Cristiano Zanin em manifestação ao tribunal.[é conveniente que esse advogado tenha em conta que o interesse em descondenar Lula era apenas para que ele concorresse nas eleições dia 2 p.f.  - o objetivo foi alcançado. Agora, com a inevitável  derrota do criminoso,  em 02 out 2022, tais interessados querem é ele se f ...]

Na contenda judicial, os procuradores da União entenderam que o Instituto Lula se declarava sem fins lucrativos, mas não cumpriu os requisitos de isenção tributária e, por isso, deve recolher os impostos atrasados
O ex-presidente Lula tenta há quatro anos derrubar na Justiça a ação de cobrança de dívidas.  
Ele perdeu a causa em primeira instância da Justiça Federal e recorreu ao TRF3, onde também foi derrotado.
 
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