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segunda-feira, 12 de junho de 2023

Cristofobia não é tolerância - Gazeta do Povo

Rodrigo Constantino

Um blog de um liberal sem medo de polêmica ou da patrulha da esquerda “politicamente correta”.

Hoje se comemora o Dia dos Namorados no Brasil. Praticamente ninguém liga se um casal homossexual for comemorar no restaurante ao lado de um casal heterossexual. Não é um "issue"
Claro, muitos vão exigir discrição, mas isso de ambos os casais, pois a vulgaridade incomoda a maioria independentemente do sexo. 
É questão de educação. Tanto que existem leis contra atentado ao pudor, e não fazem distinção de inclinação sexual.

Digo isso pois talvez no passado algo assim pudesse "chocar", e aí havia alguma razão de ser no movimento gay, que depois virou LGBT. Era uma defesa da liberdade individual e do amor, ainda que expresso de forma diferente, fora do tradicional e do normal (ou da curva normal, estatística). O que essas pessoas pleiteavam lá atrás era respeito e tolerância, pois queriam também amar, eventualmente constituir famílias.

Agora pergunto: o que esses movimentos atuais com a sopinha inteira de letrinhas têm a ver com isso? Alguém que vai numa "parada LGBTQWZ$#%@ acha mesmo que seus organizadores estão pregando o amor, o respeito e a tolerância ao diferente? Claro que não! É pura mensagem obscena, hedonista, feita para agredir, dividir, provocar, desrespeitar.

Crianças são levadas por pais irresponsáveis para ver cenas de sadomasoquismo, ou gente doente simulando sexo ... . Isso é cristofobia, o único preconceito não só tolerado, mas aplaudido na era pós-moderna. 

É o denominador comum que une tantos movimentos radicais e raivosos, que falam muito de tolerância e respeito, mas cospem nos pilares da civilização ocidental, a mais tolerante e livre de todas.

É tanta incoerência e contradição que dá até "bug" na turma
Como quando muçulmanos ou africanos rejeitam abertamente e com veemência a pauta gay. 
Como fazer nesse caso? Chamar o Islã de homofóbico? Mas aí não vira islamofobia? Complicado...
 
No fundo muita gente vai nessas paradas para simular falsa virtude, para se sentir moderninho e descolado, desprovido de preconceitos.  
Mas por alienação essa turma não se dá conta de que está sendo feita de inocente útil de uma causa nada amorosa ou tolerante. 
Indecência perante crianças é absurdo, inaceitável e até demoníaco. Desmoralizar os símbolos sagrados da religião mais importante do Ocidente é preconceito e intolerância.
 
Esses movimentos se perderam faz tempo. Ainda há quem não tenha notado, e está lá fazendo coro a uma agenda nefasta se achando o tolerante. 
Mas quando até a Casa Branca participa da coisa, estendendo uma bandeira trans entre as bandeiras americanas para o presidente senil não ser acusado de "transfobia", é sinal de que tudo foi longe demais. 
Ou a maioria reage com firmeza para fazer valer os valores ocidentais, ou não haverá mais o que conservar na civilização ocidental, tomada por intolerantes autoritários disfarçados de "liberais".

Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo - VOZES

 


segunda-feira, 27 de fevereiro de 2023

Posições de Lula sobre guerra na Ucrânia vão da indecência à megalomania - Guilherme Macalossi

Vozes - Gazeta do Povo

Lula não leu o filósofo Alexander Dugin, [não esqueçam que o atual presidente se orgulha de nunca ter lido um livro.]  proeminente ideólogo do que se convencionou chamar de “eurasianismo”. Provavelmente nem saiba de quem se trata. Esse desconhecimento elementar o faz ignorar o básico sobre a natureza do conflito entre Rússia e Ucrânia.  
Estamos diante de algo mais amplo do que apenas as fronteiras das duas nações. O presidente brasileiro, certa feita, em uma de suas farras verbais, chegou a dizer que resolveria tudo na base da cervejada. 
Na sua cabeça, só a diplomacia etílica para barrar o expansionismo russo. A fala do petista é típica do lugar comum que tem a pretensão de conter uma verdade universal, mas que não passa de raciocínio pedestre a minimizar de forma indecente o que é grave e complexo.

O que o mundo testemunha, desde o ano passado, é uma guerra de agressão. Vladimir Putin e seus generais ambicionaram o conflito porque entendem que a Ucrânia não é um Estado legítimo e sim uma invenção dos bolcheviques soviéticos. “Kiev só tem um país para governar graças a Lênin”, disse o ditador russo em uma transmissão de TV em fevereiro de 2022. É fácil deduzir que, na visão do Kremlin, não apenas as regiões de Donetsk e Luhansk seriam russas, mas a Ucrânia como um todo. E é por isso que a invasão não se limitou apenas a essas regiões.

    Na sua conversa de boteco, Lula ignora que na guerra na Ucrânia temos a materialização de um conflito de civilizações.

O objetivo russo era desconstituir o governo legítimo de Volodymyr Zelensky por meio de uma blitzkrieg, tomando o país rapidamente e impondo um regime subserviente a Moscou. Como os nazistas fizeram na França com a República de Vichy. Putin, entretanto, não contava com a capacidade de seus inimigos em resistir, muito menos com a determinação das potências ocidentais em fornecer material bélico e apoio logístico à Ucrânia. A guerra só prossegue porque Putin não consegue vencer e também não pode ceder, sob pena de se enfraquecer politicamente dentro da Rússia.

Ainda no início de 2022, Lula concedeu uma entrevista para a revista Time. Ao ser questionado sobre o conflito no leste europeu saiu a estabelecer falsas equivalências entre a conduta dos agressores e dos agredidos. Chegou a acusar Zelensky de desejar a guerra, uma vez que este discutia a entrada de seu país na Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN). Vai ver, para o presidente brasileiro, o povo ucraniano não tem direito à autodeterminação. [autodeterminação é um direito que o atual presidente pretende retirar do povo brasileiro = se prosperar seu entendimento grosseiro e estúpido o povo brasileiro perderá também o direito de falar, exceto sobre o que o governo autorizar e na forma que estabelecer.]

Importa lembrar que a busca ucraniana pela entrada na OTAN e na União Europeia não é o desejo de provocar os russos, e sim receio de novas violações territoriais, como as ocorridas no passado e no presente. É perigoso fazer fronteira com um vizinho agressivo, expansionista e com histórico de invasões. [o que Zelensky busca é a promoção pessoal e oportunidade para a custa do sacrifício do povo ucraniano se tornar, graças a sua discurseira virtual, um líder mundial. O ingresso na OTAN é apenas uma forma de enganar o povo ucraniano.

É pacífico que a OTAN é uma força que NUNCA SERÁ USADA, já que seu uso significará um guerra nuclear e o fim do mundo.]
Veja Também:

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A guerra iniciada em 2022 é apenas o mais recente e grave episódio de uma série de campanhas militares. Em 2008 a Rússia fez a anexação da Geórgia, e em 2014 da Criméia. A ação de agora tem função central na estratégia de longo prazo de criar um bloco antiocidental, como teoriza Duguin em seus escritos. Putin não quer a volta da União Soviética e do seu modelo de governo comunista, mas sim da “Mãe Rússia” nos limites territoriais do antigo império czarista e na sua concepção moral. Um estandarte ortodoxo e tradicionalista em oposição aos valores da democracia liberal. Na sua conversa de boteco, Lula ignora que temos a materialização de um conflito de civilizações, para ficar com a citação ao clássico livro de Samuel P. Huntington.

Nos últimos dias, o presidente brasileiro parece ter aumentado o interesse em participar da mediação do conflito. Tem falado muito sobre a criação de um grupo de países não alinhados que eventualmente pudesse dialogar com os dois lados. A sinalização russa foi positiva. Volodimir Zelensky, por sua vez, já falou que gostaria de encontrar com Lula na Ucrânia, de maneira a fazê-lo compreender melhor a situação. Veremos. 
Dado o histórico do presidente brasileiro, ele parece já ter formado juízo (ligeiro) sobre a questão. [na realidade o 'presidente estadista' não está nem aí para o conflito; o que ele quer, por precisar de forma urgente e desesperada, é desviar a atenção do povo brasileiro para o fato de que no 58º dia do seu desgoverno NÃO FEZ ABSOLUTAMENTE NADA EM PROL DO POVO BRASILEIRO -  o que inclui, sem limitar, áreas de Saúde, Segurança, Educação, Economia e outras;
a medida mais importante por ele adotada foi aumentar o salário mínimo em R$ 18; 
- até  suas viagens internacionais produziram unicamente asneiras, inconveniências = na Argentina declarou que vai construir um gasoduto para os hermanos - o 'vaca muerta' - pretende instituir uma moeda única e que a Dilma, a 'engarrafadora de vento' foi vítima de um golpe e acusou Temer de golpista;
- para os Estados Unidos levou vários dos integrantes do seu PAQUIDÉRMICO E INCOMPETENTE  Ministério, entre os agraciados está uma ministra que foi discutir ações contra o racismo, tentando reativar um  acordo que expirou em 2011 e a Dilma não quis reativar = provavelmente por achar um contrassenso combater eventuais ações de racismo no Brasil, mediante acordo firmado nos EUA.  
O estadista aproveitou a viagem para apresentar a Janja ao presidente Biden.
Agora pretende posar de estadista e mais uma vez envergonhar o Brasil.] parece mais motivado a se meter no problema para alimentar seu vício megalomaníaco
Ensinaria os poderosos do mundo a como alcançar a paz e, no processo, até poderia ganhar um Nobel. Tirem a cerveja da sala.

Guilherme Macalossi, colunista - Gazeta do Povo - VOZES

 


sábado, 15 de outubro de 2022

Janonismo cultural - Revista Oeste

Rodrigo Constantino

André Janones tem liderado uma fábrica de fake news sem nenhum escrúpulo, promovendo o assassinato de reputações de todo apoiador importante do presidente

Ilustração: Shutterstock
Ilustração: Shutterstock 
 

Todo truque petista consiste em uma só premissa: Bolsonaro é o capeta em pessoa, um Hitler reencarnado, um golpista, um fascista, logo, qualquer coisa pode ser feita para derrotá-lo. É o mesmo mecanismo chinfrim utilizado contra Trump nos Estados Unidos. O “vale-tudo” se dá a partir dessa narrativa tosca, que carece de qualquer fundamento.

Nada disso, porém, é novidade. A Escola de Frankfurt divulgou a ideia de que a direita será sempre reacionária, de que o sistema é opressor e racista, de que as instituições são simples instrumentos dessa “elite nefasta” e, portanto, todos os meios para derrubar essa gente do mal são aceitáveis. Não se pode tolerar o “fascismo”, então os “antifascistas” podem lançar mão de quaisquer armas para vencer esse combate.

O maior proponente dessa visão foi Marcuse, e Theodore Dalrymple resumiu bem o discurso vazio do revolucionário: “As ideias de Marcuse eram tão bobas que teriam sido engraçadas se ninguém as tivesse levado a sério. Apesar de ele estar quase esquecido hoje em dia, uma de suas ideias mais tolas e perniciosas, a da tolerância repressiva, está voltando, se não na teoria, na prática. De acordo com esse conceito, a repressão praticada pelos conservadores é intolerável, mas a repressão praticada pela esquerda é na verdade uma forma de libertação, e não representa repressão nenhuma”.

Foi dada a senha para que todo tipo de crime e violência fossem praticados pelos indivíduos, se ao menos eles se identificarem como esquerdistas lutando contra fascistas. Para marxistas em geral, os fins “nobres” sempre justificaram quaisquer meios. 
Esse adendo de Marcuse apenas serviu para liberar geral o nível de indecência e psicopatia, sempre em nome de uma “libertação”, sem que seja necessário especificar em detalhes o que está sendo libertado.
Chegamos, então, a essa campanha tosca do PT. Nas redes sociais, o principal nome apontado por Lula para comandar o show de terror é o do deputado André Janones, recém-convertido ao petismo [saiba maqis sobre o Janones]ele terá de apagar postagens em que denuncia o elo entre Lula e ditadores comunistas. 
Janones tem liderado um verdadeiro gabinete do ódio nas redes sociais, uma fábrica de fake news sem nenhum escrúpulo, promovendo o assassinato de reputações de todo apoiador importante do presidente.
andré janones rachadinha
O deputado federal André Janones (Avante-MG), 
durante ato político com Lula, na capital paulista | 
Foto: André Ribeiro/Estadão Conteúdo
O caso mais recente e mais abjeto — envolveu o jovem Nikolas Ferreira, deputado mais votado do país, que tem sido peça importante na virada de Bolsonaro em Minas Gerais. O nível dos ataques desceu a um patamar nunca antes visto, sem falar da incoerência esquerdista — parece que existe a “homofobia do bem” agora também
Janones nem sequer tenta esconder que espalha mentiras. Ao contrário: ele se gaba de ter “costas quentes” no Supremo — e nenhum ministro reage, lembrando que quem cala consente.

Lula é, de longe, o maior responsável pela tática tribal do “nós contra eles”, jogando pobres contra ricos, negros contra brancos, gays contra heterossexuais

O capacho lulista chegou a pegar um trecho da fala de Bolsonaro e retirou o começo, para dar a entender que o presidente estava defendendo justamente aquilo que estava, na verdade, condenando. O vídeo teve grande repercussão, mas o TSE nem se manifestou. Parece que a “polícia contra as fake news” estava hibernando nesse momento, ou então estamos diante de uma seletividade digna de um partido político, jamais de um órgão independente de Estado.

Como ninguém consegue negar o jogo sujo — imundo! — praticado por Janones e outras figuras patéticas, como a mitomaníaca Patrícia Lélis, o jeito é passar pano e alegar que se trata de uma reação contra o bolsonarismo — esse sim, tosco, violento, mentiroso, nefasto. Foi justamente o que fez a assessoria de imprensa petista disfarçada de jornalismo. Na Folha de S.Paulo, uma “reportagem” dava o tom da palhaçada: ‘Janonismo cultural’ usa fake news contra fake news para furar bolha progressista — Tática de guerrilha digital é incorporada pelo campo antibolsonarista e dá a tônica do segundo turno nas redes.

Ou seja, o PT está apenas reagindo no mesmo tom, segundo o jornal de esquerda. Ocorre que tal afirmação não se sustenta por um minuto de uso da memória, quando lembramos que foi o PT quem sempre desceu o nível, demonizou seus adversários, rotulados de “fascistas” mesmo quando eram seus primos tucanos na disputa. 

Lula é, de longe, o maior responsável pela tática tribal do “nós contra eles”, jogando pobres contra ricos, negros contra brancos, gays contra heterossexuais, mulheres contra homens, trabalhadores contra empresários etc.

Os apoiadores mais tímidos de Lula, como os tucanos “moderados”, fingem que nunca viram nada disso, assim como fingem não ver Janones nas redes sociais. O que Arminio Fraga tem a dizer sobre esses métodos? O que Meirelles acha dessa postura? 
O que Elena Landau pensa sobre essas táticas baixas? 
Nenhum pio dos “liberais” que resolveram colaborar para a volta do ladrão à cena do crime, como diria o próprio Geraldo Alckmin
Estão todos “horrorizados” com o bolsonarismo e sua “ameaça” às instituições democráticas, sem qualquer necessidade de apontar casos concretos de ataques. 
Mas eles nada têm a dizer sobre o petismo e seus braços nojentos, violentos e perigosos, todos comandados pelo próprio Lula.

Janones não é uma reação necessária do petismo; é a própria essência do PT! Mas os malandros tucanos vão desconversar, repetir que “todos possuem seus radicais”, e voltar aos discursos fajutos de que é Bolsonaro em vez de Lula quem representa o real perigo à democracia brasileira. A esquerda oportunista nunca ligou para a realidade. Mas é importante que o indeciso saiba: ao votar no ladrão socialista, não é Arminio que ele vai levar para casa, e sim Boulos, Dirceu e Janones!

Leia também “Mercado de alto risco”

Rodrigo Constantino, colunista - Revista  Oeste


segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

Pedalada eleitoral – Editorial - Folha de S. Paulo

Congresso afronta o Orçamento com proposta de destinar R$ 3,8 bi a campanhas

Beira o achincalhe a proposta gestada no Congresso para dotar o fundo eleitoral com R$ 3,8 bilhões em 2020, ou R$ 1,8 bilhão além do que antes se previa. Do PSL ao PT, passando pelo famigerado centrão, 13 partidos se mancomunaram para impor ao país uma despesa que só interessa a políticos. 
Parlamentares agem como se o Brasil não padecesse sob um draconiano arrocho orçamentário, imposto pela escalada da dívida pública —que levou à adoção do teto constitucional de gastos durante o governo Michel Temer (MDB).

Falta dinheiro para tudo, do custeio ao investimento, e eles se dispõem a abusar do escasso crédito que ainda têm com a população.  Com a vigência do teto, o dispêndio terá de ser compensado com cortes noutros setores e serviços. Aqui a liga da injustiça formada na Comissão Mista do Orçamento se esmerou para comprovar o descaso com a opinião pública.  A ideia inicial parecia talhada para deflagrar revolta: R$ 500 milhões seriam tirados da saúde pública, R$ 380 milhões da infraestrutura (leia-se: saneamento e habitação), R$ 280 milhões da educação. [talvez seja conveniente se considerar a grande possibilidade do 'seriam' ser trocado pelo SERÃO e na sequência pelo FORAM.]

O próprio presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), avisou a seus pares que precisam explicar melhor à sociedade de quais fontes sairão os recursos. Por outro lado, como se já encaminhando contra a ideia infeliz, alertou que o eleitorado jamais se dará por satisfeito com os valores do financiamento público. [lembrando que o presidente da Câmara não é obrigado a votar; sua opinião seria  mais conclusiva não pautando a matéria.]

Com efeito, destinar R$ 2 bilhões para o fundo já soava como provocação, em tempo de garrote orçamentário, dado que aí já se embutira aumento de R$ 300 milhões sobre o R$ 1,7 bilhão despendidos no pleito de 2018. Mais que duplicar esse montante, chegando aos R$ 3,8 bilhões, equivale a cumular imprudência com indecência.  Como se não bastasse, o controle social sobre o gasto dos recursos bilionários é nulo. Caciques partidários controlarão essas verbas para financiar seus milhares de cabos eleitorais e apadrinhados nos 5.570 municípios do país.

Alega-se que eleições para prefeitos e vereadores são mais caras que pleitos nacionais, como o de 2018, porque há mais candidatos envolvidos. Ora, se hospitais, escolas e outras serviços têm de se virar com menos dinheiro, por que não podem fazer o mesmo todos os que almejam um cargo público?  A fim de arrancar da sociedade recursos para sustentar a corporação, desaparecem as diferenças ideológicas entre as siglas signatárias da proposta. Não há polarização. Elas representam 430 dos 513 deputados e 62 dos 81 senadores. Senadores e deputados deveriam convencer-se, enquanto é tempo, de que estão sozinhos e isolados nessa empreitada doidivanas.

Editorial - Folha de S. Paulo