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terça-feira, 11 de dezembro de 2018

Rússia envia bombardeiros à Venezuela para exercícios militares

A Rússia enviou dois bombardeios Tu-160, um avião de transporte An-124 e um avião de passageiros Il-62 para participar de manobras militares na Venezuela, cujo governo denuncia constantemente planos dos Estados Unidos para derrubar o regime “socialista” do presidente Nicolás Maduro. 

Cinco dias após um encontro em Moscou entre os presidentes Nicolás Maduro e Vladimir Putin, as quatro aeronaves pousaram no Aeroporto de Maiquetía, na região de Caracas, para exercícios conjuntos cuja duração não foi precisada.  O ministro venezuelano da Defesa, general Vladimir Padrino López, declarou que as manobras visam a garantir a defesa do seu país diante de ameaças externas.

“Devemos dizer ao povo da Venezuela e ao mundo inteiro que assim como estamos cooperando em diversas áreas de desenvolvimento para ambos os povos, também estamos nos preparando para defender a Venezuela até o último palmo quando for necessário”, disse Padrino, ao receber uma centena de pilotos e pessoal russo.
“Vamos fazer isto com nossos amigos porque temos amigos no mundo que defendem as relações respeitosas de equilíbrio, de equilíbrio entre os Estados”, acrescentou. [será que a Rússia tem conhecimento do que o ministro venezuelano está dizendo?
será que concorda e autorizou com a bazófia?
O número de aeronaves russas é insuficiente para provocar tantos arroubos.]

Padrino lembrou que estas aeronaves já estiveram na Venezuela em 2013, mas que agora se trata de uma nova experiência.  O general não detalhou quanto tempo os exercícios vão durar, os quais definiu como “intercâmbios de voos operacionais (…) para elevar o nível de ‘interoperacionalidade’ dos sistemas de defesa aeroespacial” dos dois países.

No aeroporto internacional de Maiquetía, Padrino destacou que as manobras se enquadram na cooperação binacional, como parte da qual a Rússia vendeu à Venezuela centenas de milhões de dólares em equipamento militar nos últimos anos.  “Que ninguém no mundo tema a presença destes aviões logísticos caça-bombardeiros estratégicos que  chegaram a território venezuelano, nós somos construtores da paz e não da guerra”, disse.
O general Serguei Ivanovich Kobulash, comandante de aeronaves de longo percurso das forças aeroespaciais da Rússia, declarou que o resultado esperado “é um intercâmbio profundo de experiências dos pilotos e do pessoal técnico”.

Padrino recordou que outros países da região criaram “desequilíbrios políticos e militares” diante dos quais o governo venezuelano não pode ficar de braços cruzados, em referência à vizinha Colômbia, que Caracas acusa de abrigar bases militares americanas.  No domingo, Maduro denunciou que Washington – que o chama de “ditador” – colocou em andamento um plano para derrubá-lo, com o apoio da Colômbia.

No final de 2016, a Venezuela comprou 24 caças Sukhoi 30 russos e acertou a aquisição de 53 helicópteros MI-24 e de 100 mil fuzis Kalashnikov, entre outros equipamentos.
Caracas também adquiriu da Rússia mísseis Top-MI.

IstoÉ
 




sexta-feira, 26 de junho de 2015

Terror islâmico ataca em três países e deixa dezenas de mortes



França, Tunísia e Kuwait países considerados estáveis e pacíficos foram atacados nesta sexta-feira. Os três atentados aparentemente não têm ligação direta entre si
Três ataques terroristas nesta sexta-feira, aparentemente não ligados entre si, deixaram dezenas de vítimas na Europa, no Norte da África e Oriente Médio, e aumentaram as preocupações sobre o avanço do terror islâmico em países considerados pacíficos, como França, Kuwait e Tunísia.
Na França, dois terroristas invadiram uma fábrica de produtos químicos industriais próxima de Lyon, no sudeste do país, decapitaram uma pessoa e explodiram cilindros de gás. Um terrorista e um suspeito foram presos. Pelo menos duas pessoas ficaram feridas. Não há informações se o outro terrorista é o segundo suspeito detido, um dos feridos ou se ele fugiu do local.

Na Tunísia, dois homens armados com fuzis Kalashnikov abriram fogo em um complexo de resorts litorâneos em Sousse, matando pelo menos 27 pessoas, inclusive turistas ocidentais, disseram autoridades. Pelo menos um dos terroristas foi morto por forças de segurança. O balneário de Sousse é um dos mais populares do país, atraindo visitantes da Europa e de países vizinhos do norte africano. Com as férias de verão no hemisfério norte, os hotéis estavam com a capacidade quase toda lotada.

A Tunísia está em alerta desde março, depois que homens armados entraram ao Museu Bardo, o maior do país, localizado na capital Túnis, e mataram 22 estrangeiros, em um ataque que foi considerado um dos piores em uma década. Depois do atentado ao museu, o setor do turismo, um dos motores da economia tunisiana, teve resultados muito ruins em abril, com uma queda de 25,7% do número de turistas em relação ao ano anterior.

E no Kuwait, o Estado Islâmico reivindicou a responsabilidade por uma explosão em uma mesquita na capital do país, chamada de Cidade do Kuwait. De acordo com imprensa local, ao menos 25 pessoas morreram e mais de duzentas ficaram feridas.


Fonte: Revista VEJA