O futuro da tortura depende do futuro do torturador, e os militares brasileiros já receberam essa lição
Baseado
em documentos da Justiça, o repórter Rafael Soares mostrou que quatro cidadãos
presos na madrugada de 20 de agosto durante uma operação militar em
favelas da Penha, no Rio de Janeiro, denunciaram torturas sofridas num quartel
da 1ª Divisão de Exército. Eles
teriam sido levados para uma “sala vermelha”, onde três pessoas com os rostos
cobertos e sem fardas deram-lhes “madeiradas” e chicotearam-nos com fios
elétricos. Um deles
informou que a sessão durou cerca de 20 minutos.
Foto Antonio Cruz - Agência Brasil
Todos eram interrogados para
identificar traficantes da região. O grupo permaneceu no quartel por 17 horas,
até ser levado para uma delegacia. Continuam presos, acusados de traficar
drogas. [denúncia vazia, por baseada em uma 'estória' estranha:
- sem provas a suportar a denúncia;
- se os indivíduos foram conduzidos a uma delegacia e permanecem presos por tráfico de drogas, fica óbvio a existência de provas de que são criminosos.
E criminosos quando flagrados costumam usar o velho recurso de que foram torturados - surra com fios elétricos e madeiradas deixam marcas.
Não há muito a discutir. Se foram torturados dificilmente os policiais civis os aceitariam na delegacia sem antes um exame no Instituto Médico Legal, onde as alegadas torturas seriam comprovadas.
Não tendo sido constatada, não procede a denúncia dos traficantes. Simples. ]
Durante a
operação nas favelas da Penha, do Alemão e da Maré, traficantes mataram um cabo
e dois soldados do Exército. Foram presas 86 pessoas e apreendidos 15 fuzis, 27
pistolas e 11 granadas de mão. A
despeito das baixas, essa pode ter sido a ação mais eficaz das forças da ordem
desde o início da intervenção militar na segurança do Rio.
Num
primeiro momento, a denúncia dos presos levados para o quartel da 1ª DE foi
desprezada. Depois que surgiram novas informações, o comando militar decidiu
investigar o caso.
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