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domingo, 2 de julho de 2017

Horário de verão não funciona

Estudo ministerial mostra que horário de verão não funciona

A adoção da hora adiantada na época mais quente do ano não resulta mais em economia de energia. Virou "questão cultural"

A mudança nos hábitos do consumidor e o avanço da tecnologia tornaram inócuo um dos principais objetivos do polêmico horário de verão. De acordo com estudo do Ministério de Minas e Energia, a adoção da hora adiantada na época mais quente do ano não resulta mais em economia de energia. A despeito disso, a manutenção do horário de verão, de acordo com autoridades do setor elétrico, é considerada uma “questão cultural”.

“Em termos integralizados (diurno e noturno), o horário de verão não atendeu ao que se propôs – ou seja, não há relação direta com redução de consumo e demanda”, diz o estudo. A popularização dos aparelhos de ar condicionado é uma das principais razões dessa mudança. No estudo, técnicos do MME apontaram que a temperatura é o que mais influencia os hábitos do consumidor, e não a incidência da luz durante o dia.
Como o calor é mais intenso no fim da manhã e início da tarde, os picos de consumo são registrados atualmente nesse período. De acordo com dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o horário de ponta ocorre entre 14h e 15h, e não mais entre 17h e 20h.

A economia de energia entre 17h e 20h ainda ocorre atualmente, mas é menor do que o aumento do consumo verificado durante as madrugadas por causa do uso do ar condicionado entre meia-noite e 7h. “Antes, o chuveiro era o vilão do setor elétrico. Hoje, é o ar condicionado”, afirmou o presidente da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Aneel), Nelson Leite.

O secretário executivo do Ministério de Minas e Energia, Paulo Pedrosa, disse que, para o governo, a aplicação do horário de verão se aproxima da neutralidade. “Mas, para a sociedade, para o trânsito, para a vida das pessoas, a impressão é de que o horário de verão traz mais benefícios”, afirmou.

O diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Luiz Eduardo Barata, destacou que o horário de verão não serve para reduzir o consumo de energia, mas sim para diminuir a concentração da carga nos horários de pico – hoje, há diminuição de 4% nesse período. “Se não adotássemos mais o horário de verão, isso não seria um problema para o setor elétrico. Mas ele traz ganhos inegáveis para o setor de turismo e para a população”, disse.

Para Barata, a adoção do horário de verão ultrapassa as decisões do setor elétrico. “Isso é algo além, que entrou na cultura dos países. Na maioria dos países desenvolvidos, existe horário de verão ou inverno, ou até os dois. E nenhum deles faz isso por economia de energia”, disse. “Quero crer que isso vale para o nosso País também. O que eu defendo é que essa decisão, de manter ou acabar com o horário de verão, não seja apenas do setor elétrico, mas do governo, do País”, acrescentou.

Hora do banho
No passado, o horário de maior consumo de energia era registrado entre 17h e 20h, quando os trabalhadores retornavam para casa e tomavam banho. Para dar mais folga e segurança ao sistema, adiantar os relógios em uma hora permitia, por exemplo, adiar o acionamento da iluminação pública nas ruas – o que adiava parte da demanda e reduzia a concentração do uso de energia, o que reduz custos do sistema elétrico.

No ano passado, de acordo com dados do MME, o horário de verão durou 126 dias e gerou uma economia de R$ 159,5 milhões ao sistema, ao reduzir o acionamento de usinas termoelétricas. O custo é considerado irrelevante para o setor. A primeira vez que o País o adotou foi em 1931. Desde 1985, ele foi aplicado todos os anos.  Nos países desenvolvidos, o horário de verão é mais extenso do que no Brasil. Na Europa, vigora de março a outubro; nos EUA, México e Canadá, de março a novembro.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo
 

sábado, 15 de outubro de 2016

Horário de Verão no País canalha que não paga precatórios

"Horário de verão começa no domingo em 10 estados e DF.  

Governo estima que irá economizar R$ 147,5 milhões com a mudança. Estados das regiões Norte e Nordeste não adotaram o horário.

Atrapalhar o relógio biológico de milhões de pessoas para economizar uma merreca (que qualquer roubinho mostrado pela Lava-jato supera em muito) não é burrice; é sadismo.  

Acordar com sono, almoçar sem apetite e ir dormir sem sono, são ingredientes que o desgoverno do crime inflige a grande parte dos brasileiros. [fazendo uma ressalva sobre a classificação 'desgoverno do crime': o 'horário de verão' foi recriado no desgoverno Sarney, o que torna válida (para o do Sarney e alguns desgovernos subsequentes) as classificações 'desgoverno' e 'do crime'; mas, o atual, não é desgoverno nem do crime.]
Isentando as regiões Norte e Nordeste  da medida, rasga a Constituição que estabelece que todos são iguais perante a lei. [a Constituição passou a ser não mais rasgada e sim triturada, depois que criaram os malditos sistema de cotas - o 'todos são iguais perante a lei', passou a ser uma piada.]  O povo não reage; se vinga. Roga praga para esses canalhas. Por hoje chega!  Penso que os amáveis leitores já estão fartos.

Fonte: Blog Alerta Total - Carlos Maurício Mantiqueira é um livre pensador.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Dilma, merecidamente, sofre mais uma hora devido o fim do horário de verão



Em seu humor inteligente, José Simão revelou na Folha (edição 23/02/2016) para que serve a hora a mais que a presidente ganhou com o fim do horário de verão, no último final de semana. “E a Dilma ganhou uma hora. Vamos ter que aguentar a Dilma mais uma hora. Ela ganhou mais uma hora para quê? Pra sofrer!”. Ele tem toda a razão. Dilma vai sofrer uma hora a mais. Vemos isso estampado na sua fisionomia. Mas não creio que seja pelo mal que tem feito ao Brasil. O mais provável é que seja pela dor que lhe causa a certeza de que o julgamento dos brasileiros sobre ela se consolidou: a mais desastrosa presidente da história do Brasil!

Há um sentimento generalizado de que com ela as coisas, que já estão ruins, só pioram. O que Dilma anuncia como medidas de governo não passam de impulsos desesperados e comprovadamente incapazes de mudar sua nefasta trajetória. Um rosário de fracassos: anúncio de superávit que vira déficit bilionário; pacote de incentivo ao crédito quando os juros são mortais para o suicida que tomar um empréstimo hoje; um país inteiro refém de um mosquito que se multiplica à base de saneamento precário e falta de práticas e políticas de saúde pública.

E a certeza de ser a condensação da crise deve alterar o metabolismo de Dilma, alimentar sua raiva por não ser reconhecida nas suas desastradas e estúpidas ações. Apesar de tudo, a ficha da presidente não caiu. O país tem razão em não lhe conceder o benefício da dúvida. Ao longo dos 14 meses de pesadelo do seu segundo mandato, nunca ouvimos dela uma autocrítica, o reconhecimento de erros e, principalmente, do sofrimento que causa aos brasileiros e do retrocesso dramático em que mergulhou o Brasil

As filas de desempregados, a recessão crescente, a deterioração dos serviços públicos, o desmonte da rede de proteção social, as epidemias, o descrédito e a desmoralização do país no mundo. Nada lhe causa vergonha, nada reduz sua arrogância e destemperos grosseiros para defender uma gestão ruinosa e corrupta. Dilma Rousseff conseguiu. Em tudo e por tudo, ela se aproxima do réquiem do governo Collor: o governo da propina, do fim de feira e, sobretudo, do salve-se quem puder.

Vemos com preocupação que brasileiros dignos ainda questionem o impeachment ou outro procedimento para sairmos da crise. Como pode, dizem eles, que dois dos quatro presidentes eleitos, após a democratização, sejam apeados do poder por seus mal feitos?  

E, ao contrário disso, como será manter Dilma por mais três anos, apodrecendo com ela outras instituições? Afinal, o lulopetismo se compraz em tentar, usando de todos artifícios, em que calúnias e difamações são quase um detalhe, passar a ideia de que todos são iguais.

A democracia é valor absoluto. Devemos cultivá-la sempre. Ainda e quando, e principalmente, essa mesma democracia permita a conquista do poder por uma organização criminosa travestida de partido dos trabalhadores. Unidos como organização suprapartidária, eles primeiro armaram o mensalão. Os brasileiros abominaram, mas condescenderam na sua condenação. Então, o lulopetismo dobrou a aposta. Intensificou o populismo do pão e circo, quebrou a economia e conseguiu seu objetivo maior de viabilizar o crime sem limites do petrolão. Já brindavam uma volta por cima, impunes, aptos para perpetuar seu projeto de poder. Mas quis o destino que ficassem ilhados por uma hemorragia de denúncias, confirmadas cotidianamente pela Operação Lava Jato.

Agora, os lulopetistas estão claudicantes, trêfegos, antevendo derrotas generalizadas nas urnas, sim, mas contando com a condescendência de manter o arremedo de presidente Dilma até 2018. Se assim for, o "pra sofrer" do Macaco Simão vai deixar de ser uma referência a Dilma e atingir, como um mantra maldito, o Brasil e os brasileiros. Estamos condenados a dar errado? Fomos sem ter sido? Criamos e estabilizamos uma democracia de malfeitores? Collor e Dilma são uma sina da qual temos a obrigação de nos emancipar. E podemos. O desafio não deve ser maior do que nossa disposição para vencê-lo!

Fonte: José Aníbal