Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
Mostrando postagens com marcador liberdade de pensamento. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador liberdade de pensamento. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2023

No alvo - Sílvio Lopes

  "Povos, sacrificai tudo, menos a liberdade de pensamento!" Tal foi a advertência de Johann Fichte, filósofo do idealismo alemão pós Kant (e por este influenciado), ambos expoentes do período conhecido por Iluminismo.

Nada mais atual e sintonizado com um movimento global de supressão das liberdades, que varre nações e continentes e cujo ideal político é o de estabelecer um mundo de um só governo, uma só nação, uma única moeda, e, claro, um único pensamento.  
Um mundo centrado nessas premissas, com certeza, imprescinde do pensamento único e absoluto para dominar e submeter a sociedade. Em toda parte, essa é a saga opressora que aqui também busca sufocar pensamentos dissonantes, perseguindo e calando quem ouse discordar e sem escrúpulos e qualquer sentido de racionalidade, justificando tais ações como defesa da " democracia".

Quanta hipocrisia e desavergonhado caráter de gente que jurava ser libertária e contra a ditadura dos " anos de chumbo"nem tão ditadura quanto julgam, considerando o pouco chumbo dispendido ao longo dos 20 anos que depuração social havida.

A esquerda, a bem da verdade, sempre foi dissimulada e tirânica onde quer que tenha sido implantada, embora use e abuse da retórica democrática como forma de iludir os incautos e ingênuos para se estabelecer e reinar.

Vivemos dias sombrios e incertos. Parafraseando Jean- Jacques Rousseau, outro grande filósofo e contemporâneo de Fichte, "há certo tipo de sociedade em que se impõe opressão à uma maioria em proveito de uma minoria privilegiada”.

É bem esse o quadro hoje em voga, aqui como acolá. Cabe aos homens e mulheres de bem desta nação, enfim, sacrificar tudo para defender nossas liberdades. Enquanto é tempo.

O autor, Sílvio Lopes, é jornalista e economista.

 

quinta-feira, 19 de agosto de 2021

Ofensiva contra canais de direita é a pior agressão à liberdade de pensamento desde o fim do AI-5 - O Estado de S. Paulo

J. R. Guzzo

A lei determina que todo delito tem de ser “tipificado”, ou seja, é preciso que ele seja descrito com exatidão para permitir uma acusação; e o crime de 'ato antidemocrático', o que é?

Vai ficando cada vez mais difícil, no Brasil de hoje, que alguma autoridade dos galhos mais altos do Poder Judiciário passe 24 horas sem assinar algum despacho que desrespeita abertamente as leis brasileiras. Seu argumento é que estão, todos eles, defendendo a sociedade da ameaça de atos antidemocráticos. Em razão deste propósito superior, que em sua opinião só pode ser atingido com medidas radicais, deram a si próprios o direito de desrespeitar o que está escrito na Constituição e no resto das leis em vigor neste país.

O resultado de sua ação são agressões cada vez mais grosseiras às liberdades individuais e públicas dos cidadãos. Dias atrás, um ministro do Supremo Tribunal Federal prendeu em flagrante o presidente do PTB, Roberto Jefferson, autor de ataques irados e constantes aos ministros do STF – sem que no momento da prisão, ou nas 24 horas anteriores, ele estivesse praticando qualquer dos crimes de que é acusado, e mesmo dos que não é. Que flagrante é esse? Agora, o corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, repartição pública subordinada ao STF, proibiu as grandes plataformas digitais de pagar a remuneração devida a veículos de direita que atuam nas redes sociais. O dinheiro tem de ser entregue a uma conta do TSE, pelo que foi possível entender.

J. R. Guzzo, colunista -  O Estado de S. Paulo