Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
domingo, 7 de janeiro de 2024
Inquérito do STF contra ‘atos antidemocráticos’ é declaração permanente de guerra - O Estado de S. Paulo
quinta-feira, 4 de janeiro de 2024
A paixão tórrida de Barroso pelos microfones - O Estado de S. Paulo
O comando da discussão política não está no Congresso, eleito pelo povo, nem entre os governantes que os eleitores puseram nos cargos executivos, mas no STF
segunda-feira, 18 de dezembro de 2023
Novo ministro Flávio Dino tem a difícil missão de fazer o STF pior do que já é atualmente - O Estado de S. Paulo
Corte fez trabalho de destruição das leis, da moral e dos direitos humanos com o inquérito sem fim contra ‘atos antidemocráticos’
O problema do STF não é Flavio Dino. É o próprio STF. Como observou o Estadão em editorial, quem estava em julgamento na sabatina do Senado não era Dino. Era a Corte constitucional.
J. R. Guzzo, colunista - O Estado de S. Paulo
quinta-feira, 30 de novembro de 2023
CPI dos Atos Antidemocráticos indicia 135 envolvidos e livra general G. Dias - Correio Braziliense
Crimes imputados pelo relator variam de acordo com a responsabilidade de cada um. Entre eles, estão abolição do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, associação criminosa e incitação à animosidade das Forças Armadas
domingo, 18 de junho de 2023
Um índio esquecido na prisão - Revista Oeste
Cristyan Costa
Com comorbidades, cacique Serere é mantido preso na Papuda, mesmo com pedido de soltura feito pela PGR
A prisão temporária, que deveria durar dez dias, completou seis meses nesta semana — e não tem data para terminar. Isso porque, com o fim do prazo estabelecido pela lei, Moraes agiu de ofício e renovou a prisão de Serere sem consultar o Ministério Público Federal ou outras autoridades. Geovane Pessoa, um dos advogados do cacique, rebate as acusações de que Serere praticou crimes. Ele lembra que, em março, Lindora Araújo, vice-procuradora-geral da República e responsável pelo requerimento de prisão do indígena ao STF no fim do ano passado, reiterou um pedido de soltura a Moraes. “‘Dona’ do caso, a PGR não vê mais motivos para Serere ficar no cárcere”, disse Pessoa. “Mesmo assim, com todos os argumentos, o ministro sentou em cima do processo, e não temos uma decisão até agora.”
Tampouco os pedidos para mudar o cardápio de Serere receberam a atenção da Justiça. O indígena tem de comer alimentos específicos, de modo a evitar a piora da diabetes. A defesa conta que, há algum tempo, entrou com requerimentos solicitando mudanças na alimentação. Não houve resposta. Nem mesmo a carta que Serere publicou, na qual pede desculpas pelas ofensas proferidas contra Moraes, sensibilizou o ministro. No documento, o indígena afirma que “nunca defendeu ruptura democrática”, mas, sim, criticou a vitória de Lula na eleição de 2022. Declarou também que não acredita na violência como método de ação política. “Entendo que o amor, o perdão e a conciliação são os únicos caminhos possíveis para a vida em sociedade”, afirma Serere, no texto.
Antes da carta, Serere divulgou um vídeo pedindo a seus apoiadores para não cometerem violência ou vandalismo como reação à sua prisão. Nas imagens registradas direto da sede da Polícia Federal em Brasília, o cacique aparece falando em sua língua nativa, o aquém. “Não venha fazer conflito, briga ou confronto com autoridades policiais”, orientou o indígena. Na ocasião, a capital federal sofrera com ataques a prédios públicos e destruição de carros e lixeiras. Os atos teriam sido cometidos por Serere liderando apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro. Nas redes sociais, contudo, circulam imagens de pessoas denunciando a presença de black blocs e gente não pertencente a movimentos de direita.
Vida no cárcere
Atualmente, o indígena divide uma cela apertada com outros dez detentos, compartilha a toalete, não tem banhos quentes e, às vezes, dorme sentado para revezar os colchões escassos. Inicialmente, não recebia visitas dos familiares e amigos. Serere só conseguiu ver sua mulher, Sueli, 90 dias depois de ser preso, graças a Pessoa e Levi de Andrade (este último saiu do caso há 15 dias), que assumiram a defesa do indígena. Sua família destituiu a primeira advogada, Jéssica Tavares, acusada de não trabalhar adequadamente e de ser filiada a uma sigla de esquerda. A cada 15 dias, Sueli e os filhos percorrem cerca de mil quilômetros, de carro, para ver Serere. A família mora em Campinápolis (MT), cidade onde o cacique atuava como pastor evangélico e missionário de um movimento religioso.
Sueli acompanha tudo desde o início e teme pela vida do marido na Papuda. Segundo ela, Serere teve um mal súbito na cadeia, fruto do estresse constante. A saúde do indígena piora a cada dia. Laudo assinado pelos médicos Nicole Hasegawa e José Glória constatou que o cacique apresenta “risco de insuficiência renal, retinopatia, amputação de membros e coma híper ou hipoglicêmico”. “O paciente está fora dos padrões de cuidados de sua saúde, podendo apresentar complicações inerentes à dieta inapropriada, alterações do seu aspecto psicoemocional, podendo evoluir para doenças até agora inexistentes, que poderão ser questionadas futuramente, como resultado de falta de cuidados imprescindíveis à sua raça e meio ambiente”, diz o documento enviado à Justiça há meses.
A Funai o esqueceu. Nenhuma associação que diz representar os “povos originários” nem o Ministério dos Povos Indígenas, chefiado por Sônia Guajajara, prestou solidariedade ou ajuda ao cacique.
Prisioneiro esquecido
Em dezembro de 2022 e em maio deste ano, ocorreram dois atos pacíficos pela soltura de Serere realizados por indígenas de sua tribo, além de outras etnias. O primeiro protesto se deu em frente ao STF, o outro aconteceu na Esplanada dos Ministérios. Na manifestação mais recente, o grupo liderado pelo indígena Delfim Tsererówẽse se encontrou com o senador Luis Carlos Heinze (PP-RS) e pediu providências sobre o caso. Outros parlamentares são procurados para tomar ciência da condição do cacique, mas poucos têm se engajado em sua defesa, com exceção da deputada federal Sílvia Waiãpi (PL-AP), que tem feito pronunciamentos sobre o indígena, além de criticar a prisão.
Levi de Andrade, ex-advogado de Serere, afirma que a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) nada fez por Serere. “A Funai o esqueceu”, disse Andrade. Ele observou que nenhuma associação que diz representar os “povos originários” nem o Ministério dos Povos Indígenas, chefiado por Sônia Guajajara, prestou solidariedade ou ajuda ao cacique. Ao tomar posse no comando da pasta, Sônia prometeu cuidar de todos os indígenas e se autoproclamou porta-voz de seus semelhantes. “Muitos povos indígenas vivem uma verdadeira crise humanitária em nosso país, e agora estou aqui para trabalharmos juntos, para acabar com a normalização desse estado inconstitucional que se agravou nestes últimos anos”, disse na ocasião. “Este ministério chega comprometido com a promoção de uma política indígena em todo o território nacional.”
Conforme Pessoa, há pouco a fazer no momento, visto que o STF ignora os pedidos feitos pela defesa. “Infelizmente, o que nos resta a fazer é esperar Moraes decidir”, disse. Serere vive situação semelhante à de outros manifestantes presos no 8 de janeiro. Muitos ainda continuam detidos na Papuda e na Colmeia. A maioria já conseguiu liberdade provisória, mas usa tornozeleira eletrônica e precisa cumprir uma série de medidas restritivas. Se conseguir deixar o cárcere com vida, Serere provavelmente será mais um na multidão que se tornou prisioneira do medo no Brasil sem ter cometido nenhum crime previsto na Constituição.
Leia também “O fim da propriedade privada”
Cristyan Costa, colunista - Revista Oeste
Tampouco os pedidos para mudar o cardápio de Serere receberam a atenção da Justiça.
Antes da carta, Serere divulgou um vídeo pedindo a seus apoiadores para não cometerem violência ou vandalismo como reação à sua prisão. Nas imagens registradas direto da sede da Polícia Federal em Brasília, o cacique aparece falando em sua língua nativa, o aquém. “Não venha fazer conflito, briga ou confronto com autoridades policiais”, orientou o indígena. Na ocasião, a capital federal sofrera com ataques a prédios públicos e destruição de carros e lixeiras. Os atos teriam sido cometidos por Serere liderando apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro. Nas redes sociais, contudo, circulam imagens de pessoas denunciando a presença de black blocs e gente não pertencente a movimentos de direita.
Atualmente, o indígena divide uma cela apertada com outros dez detentos, compartilha a toalete, não tem banhos quentes e, às vezes, dorme sentado para revezar os colchões escassos.
Sueli acompanha tudo desde o início e teme pela vida do marido na Papuda. Segundo ela, Serere teve um mal súbito na cadeia, fruto do estresse constante. A saúde do indígena piora a cada dia. Laudo assinado pelos médicos Nicole Hasegawa e José Glória constatou que o cacique apresenta “risco de insuficiência renal, retinopatia, amputação de membros e coma híper ou hipoglicêmico”. “O paciente está fora dos padrões de cuidados de sua saúde, podendo apresentar complicações inerentes à dieta inapropriada, alterações do seu aspecto psicoemocional, podendo evoluir para doenças até agora inexistentes, que poderão ser questionadas futuramente, como resultado de falta de cuidados imprescindíveis à sua raça e meio ambiente”, diz o documento enviado à Justiça há meses.
A Funai o esqueceu. Nenhuma associação que diz representar os “povos originários” nem o Ministério dos Povos Indígenas, chefiado por Sônia Guajajara, prestou solidariedade ou ajuda ao cacique.
Prisioneiro esquecido
Em dezembro de 2022 e em maio deste ano, ocorreram dois atos pacíficos pela soltura de Serere realizados por indígenas de sua tribo, além de outras etnias. O primeiro protesto se deu em frente ao STF, o outro aconteceu na Esplanada dos Ministérios. Na manifestação mais recente, o grupo liderado pelo indígena Delfim Tsererówẽse se encontrou com o senador Luis Carlos Heinze (PP-RS) e pediu providências sobre o caso. Outros parlamentares são procurados para tomar ciência da condição do cacique, mas poucos têm se engajado em sua defesa, com exceção da deputada federal Sílvia Waiãpi (PL-AP), que tem feito pronunciamentos sobre o indígena, além de criticar a prisão.
Levi de Andrade, ex-advogado de Serere, afirma que a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) nada fez por Serere. “A Funai o esqueceu”, disse Andrade. Ele observou que nenhuma associação que diz representar os “povos originários” nem o Ministério dos Povos Indígenas, chefiado por Sônia Guajajara, prestou solidariedade ou ajuda ao cacique. Ao tomar posse no comando da pasta, Sônia prometeu cuidar de todos os indígenas e se autoproclamou porta-voz de seus semelhantes. “Muitos povos indígenas vivem uma verdadeira crise humanitária em nosso país, e agora estou aqui para trabalharmos juntos, para acabar com a normalização desse estado inconstitucional que se agravou nestes últimos anos”, disse na ocasião. “Este ministério chega comprometido com a promoção de uma política indígena em todo o território nacional.”
Conforme Pessoa, há pouco a fazer no momento, visto que o STF ignora os pedidos feitos pela defesa. “Infelizmente, o que nos resta a fazer é esperar Moraes decidir”, disse. Serere vive situação semelhante à de outros manifestantes presos no 8 de janeiro.
Leia também “O fim da propriedade privada”
Cristyan Costa, colunista - Revista Oeste
quinta-feira, 11 de maio de 2023
Guerra Híbrida STF – O direito de defesa depois do 8 de Janeiro
O Estado de São Paulo
Foram concedidas liberdades aos centos, o que parece demonstrar que pouco se deu atenção individualizada às defesas, já que, se a análise tivesse sido de cada um dos pedidos formulados, a porta do presídio não teria sido aberta em levas. De qualquer sorte, melhor que tenham sido alvarás de soltura os emitidos à cambulhada, e não mandados de prisão!
Mas não se ignore que, à moda lavajatista, de infeliz memória, a operação da Polícia Federal formatada para investigar as mais diversas circunstâncias do 8 de Janeiro, chamada Lesa Pátria, já conta dez fases, 152 mandados de buscas e 87 mandados de prisões cautelares…
Uma parte dessas pessoas denunciadas continua encarcerada cautelarmente, passados mais de três meses de sua detenção. Já as acusações formuladas contra elas foram apreciadas no plenário virtual da Corte, sem que seus advogados pudessem se dirigir, da tribuna, de viva voz, em tempo real, aos ministros, para promover a defesa de seus constituintes.
Tudo se passou nos meandros insípidos e indiferentes dos bytes, embora a lei determine que a defesa teria direito à sustentação oral por 15 minutos, após a fala do Ministério Público por igual tempo, que deveriam ter sido seguidas por debates entre os ministros do Supremo Tribunal e deliberação sobre o recebimento ou não da denúncia. No silencioso plenário virtual, às defesas foram suprimidas a voz e o debate.
Em vez disso, foi franqueada a juntada de um pequeno vídeo gravado pelos defensores, na forma de memorial eletrônico, e acompanhamento das manifestações individuais dos ministros, conforme elas foram inseridas no sistema, o que é quase nada, perto do direito garantido pelo ordenamento jurídico ao exercício da defesa.
Quem consegue promover a demonstração de tese, ainda que simples, em cinco minutos? Ninguém!
A justificar os obstáculos impostos, dizem as Cortes que estão atulhadas e, com o aumento do número de habeas corpus impetrados, a sucessão de sustentações orais, nem sempre pertinentes, estava tornando as sessões intermináveis, o que acabaria levando ao colapso da jurisdição, inviabilizando-a.
Todos esses argumentos podem ser verdadeiros e, sem dúvida, merecem
atenção detida de todos os operadores do Direito, mas o recorte daí
decorrente não pode ser no direito do cidadão, por seu advogado, de
falar ao tribunal.
Limitações de acesso a elementos dos autos,
restrição ao uso da palavra, denúncias genéricas são limitações ao
exercício do direito de defesa que não podem habitar no Brasil pós-8 de
Janeiro, porque são diretrizes incompatíveis com a Constituição
brasileira e a democracia
O 8 de Janeiro causou chagas profundas na alma da democracia brasileira. As sedes dos Poderes da República não foram vitimadas por pessoas que as pretendiam depredar, mas por vândalos que buscavam solapar o Estado de Direito. Mais de 2 mil pessoas foram presas; os prejuízos superaram a casa dos R$ 3,5 milhões.
DefesaNet - Redação
terça-feira, 17 de janeiro de 2023
Sem manifestações: o novo regime do Brasil não tolera divergência política - J. R. Guzzo
Gazeta do Povo - VOZES Últimas
O cidadão que diverge deixou de ser um adversário de debates; passou a ser alvo de processo penal, por crimes contra “a democracia”
J.R. Guzzo, colunista - Gazeta do Povo - VOZES
domingo, 1 de janeiro de 2023
Como nas ditaduras, aqui se reprime a discordância com a acusação de ‘atos antidemocráticos’ - O Estado de S. Paulo
Um governo de repressão
domingo, 4 de dezembro de 2022
O STF diz que os advogados não podem utilizar as regras legais para defender clientes - O Estado de S. Paulo
J. R. Guzzo
Terra arrasada
terça-feira, 22 de novembro de 2022
Militares estão lenientes com os atos antidemocráticos - O Globo
Ainda os militares
Não é aceitável que manifestações contra a posse do presidente eleito continuem sendo permitidas
Agora quando os militares ficam a favor do povo, permitindo que se manifestem de forma ordeira, pacífica e dentro das leis em ÁREA MILITAR - onde ficam a salvo dos abusos repressivos - os jornalistas da velha imprensa protestam com alarde, dizendo não ser aceitável que as manifestações contra o eleito continuem.
Em nossa opinião, a mídia militante ainda não engoliu a Nota Oficial Conjunta dos comandantes das Forças Armadas, na qual são estabelecidos, de forma clara e indiscutível:
- que o povo tem o direito de se manifestar de forma ordeira e pacíficas, dentro da legalidade;
- que as demandas do povo devem ser respondidas pelas autoridades constituídas; e,
- que a repressão ao povo pelas autoridades constituídas tem limites.]
domingo, 20 de novembro de 2022
PRF registra 11 interdições totais e 19 parciais no Mato Grosso - O Estado de S. Paulo
Caminhoneiros bolsonaristas sugerem greve e novas interrupções de tráfego em estradas federais; atos ocorrem após decisão do STF contra empresas suspeitas de financiar atos antidemocráticos
Bolsonaristas organizaram novas interdições em estradas após o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinar o bloqueio de contas de empresários suspeitos de financiar os atos antidemocráticos do início de novembro.
Ocorrências em rodovias federais no Brasil:
🛣️ Total de manifestações desfeitas: 1227
⚠️Interdições: 19
❌ Bloqueios: 11
MT: Sorriso (3), Lucas do Rio Verde (2), Matupá, Campo Novo do Parecis, Campos de Júlio, Nova Mutum, Água Boa e Sinop pic.twitter.com/x6FlXzgHPA— PRF Brasil (@PRFBrasil) November 20, 2022
Na sexta-feira, manifestantes incendiaram um carro na rodovia BR-163, em Dourados, no Mato Grosso do Sul. O automóvel passava pelo local quando o grupo colocou fogo em uma barricada de pneus. O motorista não ficou ferido, mas o carro foi destruído pelo incêndio.
Após a divulgação do resultado das eleições, no dia 30 de outubro, manifestantes bolsonaristas fecharam rodovias em todo o País, causando diversos transtornos. Os bloqueios chegaram a afetar o fornecimento de supermercados e até o transporte de insumos de medicamentos e vacinas. A prefeitura de Limeira decretou situação de emergência pública devido à escassez de combustíveis acarretada pelos protestos. A PRF informou que no dia 9 de novembro já não havia mais nenhuma ocorrência de interdição em estradas.
Bolsonaristas fazem bloqueios rodovias em São Paulo.
Em O Estado de S. Paulo MATÉRIA COMPLETA
Trapaça sem fim - O Estado de S. Paulo
J. R. Guzzo
O STF mantém intacto o mecanismo que montou para mandar na vida pública brasileira
domingo, 6 de novembro de 2022
Armamentistas engrossam atos antidemocráticos que pedem golpe contra Lula - Folha de S.Paulo
Membros de grupos armamentistas engrossaram os atos antidemocráticos realizados nas estradas e em frente a quartéis do Exército no país contra o resultado das eleições.
No domingo (30), Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu 50,9% dos votos válidos e derrotou o presidente Jair Bolsonaro (PL). O atual mandatário teve 49,1%.
Os grupos armamentistas fizeram [e fazem e sempre farão] parte da base eleitoral de Bolsonaro. Durante o governo, eles foram beneficiados com uma série de decretos e portarias que flexibilizaram o acesso as armas de fogo no país.
Entre os manifestantes está Mardqueu Silvio Franca Filho, conhecido como Samurai Caçador. Ele tentou uma vaga de deputado estadual por São Paulo com o apoio do Proarmas, que se intitula um movimento pelo "direito fundamental" da armas de fogo Ele não foi eleito.
O movimento conseguiu eleger 35 candidatos para as vagas de deputado estadual, federal, senador e governador, todos apoiadores do atual mandatário. Os eleitos prometem ser forte oposição no Congresso contra o governo Lula.
Samurai Caçador, inclusive, aparece em um vídeo em cima de um caminhão chamando a população para os atos nas rodovias federais."Mais importante que tudo isso, compartilhem o vídeo, chamem o pessoal, nós estamos aqui na BR. Qual quilômetro? Em frente a multielétrica. Chamem seus amigos, chame mais uma pessoa pelo nosso país, pela liberdade, por Deus, pátria, família e liberdade. Pelo nosso presidente. Eu queria agradecer também toda a força policial que está nesse momento aqui com a gente, a PRF que tanto se dedicou a trabalhar por nós, e também a Polícia Militar", disse.
Daniela foi procurada pela Folha, mas não se manifestou.
Lucas Silveira, presidente do Instituto Defesa, também esteve presente nos atos. No perfil pessoal dele e também do instituto há vários compartilhamentos de vídeos e fotos dos atos. "Não existe Brasil com PT. Vamos até o fim", diz a legenda de uma postagem do instituto.
Silveira disse, por nota, que apoia toda manifestação popular, sobretudo os atos atuais. Militares e candidatos derrotados nas urnas também participaram das manifestações.
Entre eles está Marco Antonio Diogo Ferreira, conhecido como capitão Marco, militar da reserva e psicólogo no Colégio Militar de Santa Maria. Ele esteve em frente a 6ª Brigada de Infantaria Blindada em Santa Maria (RS) com uma blusa da seleção brasileira, que virou símbolo do bolsonarismo. A foto ao lado da bandeira do Brasil circulou por grupos de WhatsApp.
A Folha procurou capitão Marco e o Exército, mas eles não quiseram se manifestar.
Já o agente Jonathas Torres, da Polícia Rodoviária Federal, compartilhou no Instagram um vídeo em que o hino da PRF toca ao fundo durante a manifestação em rodovia federal de Lajeado (RS). O vídeo, gravado com o celular em cima da viatura, tinha a legenda "hino da PRF". "Patrulheiros, lutai sem temor empunhando a bandeira do amor. Aplicando a lei com justiça dia e noite com todo o ardor. Patrulheiros, trabalhai com devoção", diz trecho do hino que aparece no vídeo.
O policial negou que estivesse no local e disse que recebeu o vídeo de grupos de WhatsApp. Entretanto, não respondeu o motivo de ter decidido compartilhar as imagens nas redes sociais. A PRF disse, em nota, que questionamentos foram respondidos na coletiva de imprensa realizada na terça-feira (1). Na ocasião, não foi citado esse conteúdo específico, mas foi dito que vídeos envolvendo agentes serão apurados e os policiais devem responder a processos administrativos.
Quem também participou das manifestações foi o cabo Corrêa Mourão, que tentou uma vaga de deputado federal pelo Rio de Janeiro nas eleições deste ano. Ele aparece em fotos ao lado de Bolsonaro e esteve no hospital em Juiz de Fora (MG) quando o presidente foi atendido após ser atingido por facada na campanha de 2018.
Cabo Corrêa também teve um vídeo para sua campanha gravado pelo vice-presidente e senador eleito Hamilton Mourão (Republicanos). Em suas redes sociais, ele convocou a população para os atos antidemocráticos no Rio de Janeiro. "Conto com a presença de todos, o momento da gente tomar uma atitude é agora. Não vamos deixar passar mais dias, dias e dias e não tomar atitude. Vamos colocar aquele povo todinho que estava com Bolsonaro, essa trajetória política dele, vamos colocar nas ruas e mostrar que nós vamos querer a mudança do Brasil. Brasil acima de tudo, Deus acima de todos", disse.
Nos protestos, os bolsonaristas questionam o resultado das eleições e pedem até intervenção militar para evitar a posse do presidente eleito Lula. Cobram de Bolsonaro posição mais firme em contestação ao pleito. Na noite de quarta (2), Bolsonaro publicou um vídeo em suas redes sociais em que pede a seus apoiadores para liberarem as rodovias que estão obstruídas."Quero fazer um apelo a você: desobstrua as rodovias, isso daí não faz parte, no meu entender, dessas manifestações legítimas. Não vamos perder, nós aqui, essa nossa legitimidade", afirma. "Proteste de outra forma, em outros locais, que isso é muito bem-vindo, faz parte da nossa democracia."
Essa foi a segunda declaração feita por Bolsonaro. O primeiro discurso após ser derrotado nas eleições frustrou quem esperava que o mandatário pedisse explicitamente a desmobilização de bloqueios de rodovias.Na ocasião, o mandatário tinha dito que o movimento é "fruto de indignação e sentimento de injustiça de como se deu o processo eleitoral". Em seguida, ele declarou que os métodos de seus apoiadores "não podem ser os da esquerda" e nem incluir o cerceamento do direito de ir e vir.[a esquerda em suas badernas - eles não protestam de forma pacifica nos moldes dos bolsonaristas, e sim FAZEM BADERNA, DESTROEM PATRIMÔNIO PÚBLICO E PRIVADO, ATROPELAM PESSOAS = SÃO BANDIDOS.]
Eleições 2022 - Folha de S. Paulo