m 11 de julho de 1935, o governo Vargas decretou a extinção da ANL e de outras organizações de cunho marxista-leninista. Embora setores mais esclarecidos da sociedade reagissem às principais atividades desenvolvidas pelos comunistas - infiltração, propaganda e aliciamento - e o Brasil não estivesse preparado para uma revolução, os dirigentes da Internacional Comunista não pareciam se preocupar com tais fatos. O Komintern exigia ação. O grupo chefiado por Luís Carlos Prestes tinha a missão de implantar no Brasil uma ditadura comunista. Ordens vieram de Moscou para que o PCB agisse o mais rápido possível. Luís Carlos Prestes concordou com o desencadeamento do movimento armado que vitimou centenas de civis e militares.
Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
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domingo, 27 de novembro de 2022
Intentona Comunista de 35
Os recursos de Moscou,
para o financiamento da revolução, eram destinados a Celestino
Paraventi, velho conhecido de Prestes no Café Paraventi, na Rua Barão
de Itapetininga, em São Paulo.
Relação dos oficiais, sargentos, cabos e soldados do Exército Brasileiro mortos pelos comunistas:
Abdiel Ribeiro dos Santos - 3º sargento
Alberto Bernardino de Aragão - 2º cabo
Álvaro de Souza Pereira - soldado
Armando de Souza Mello - major
Benedicto Lopes Bragança - capitão
Clodoaldo Ursulano - 2º cabo
Coriolano Ferreira Santiago - 3º sargento
Danilo Paladini - capitão
Fidelis Batista de Aguiar - 2º cabo
Francisco Alves da Rocha - 2º cabo
Genaro Pedro Lima - soldado
Geraldo de Oliveira - capitão
Gregório Soares - 3º sargento
Jaime Pantaleão de Moraes - 2º sargento
João de Deus Araújo - soldado
João Ribeiro Pinheiro - major
José Bernardo Rosa - 2º sargento
José Hermito de Sá - 2º cabo
José Mário Cavalcanti - soldado
José Menezes Filho - soldado
José Sampaio Xavier - 1º tenente
Laudo Leão de Santa Rosa - 1º tenente
Lino Vitor dos Santos - soldado
Luiz Augusto Pereira - 1º cabo
Luiz Gonzaga - soldado
Manoel Alves da Silva - 2º cabo
Manoel Biré de Agrella - 2º cabo
Misael Mendonça - tenente-coronel
Orlando Henrique - soldado
Pedro Maria Netto - 2º cabo
Péricles Leal Bezerra - soldado
Walter de Souza e Silva - soldado
Wilson França – soldado
A
polícia, convencida de que o dinheiro vinha pelo Uruguai, jamais
descobriu. Paraventi recebia as remessas regularmente, por sua conta no
Banco Francês e Italiano. Próspero industrial e muito rico,
Paraventi movimentava grandes somas de dinheiro e se correspondia com o
mundo inteiro, sem despertar suspeitas. O movimento deveria
eclodir, simultaneamente, no Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e
Pernambuco. Por erro de interpretação de um código, a insurreição
começou, prematuramente, no dia 23 de novembro de 1935, em Natal,
quando dois sargentos, dois cabos e dois soldados do 21º Batalhão de
Caçadores (21º BC), cerca de 300 homens da extinta Guarda Civil e
poucos civis assumiram o controle da cidade. Foram três dias e três
noites de violência e terror. Saques, estupros e arrombamentos foram a
tônica das ações desencadeadas pelos revoltosos.
“Vencida
a resistência da polícia, a cidade ficou à mercê de uma verdadeira
malta que, acéfala, passou a saquear desordenadamente os
estabelecimentos comerciais e bancários. Na manhã de 24, sob a alegação
de ter sido aclamado pelo povo, um incipiente “Comitê Popular
Revolucionário” era dado como governo instituído e entrava em pleno
exercício de mandato. O primeiro ato desse comitê foi a ordem de
arrombamento dos cofres dos bancos, as repartições federais e das
companhias particulares para financiar a revolução.”
O
governador do Rio Grande do Norte refugiou-se no Consulado Italiano e o
Consulado Chileno recebeu outras autoridades. A rebelião foi debelada,
depois de quatro dias, pela polícia da Paraíba, juntamente com o 20º
Batalhão de Caçadores (20ºBC) de Alagoas. Os revoltosos foram presos e responderam, perante a Justiça, por 20 mortes.
Em
Pernambuco, o movimento teve início dia 24 de novembro, pela manhã,
quando um sargento, comandando um grupo de civis, invadiu a Cadeia
Pública e roubou o armamento dos policiais. No Centro de Preparação de
Oficiais da Reserva, o sargento Gregório Bezerra, na tentativa de
roubar o armamento do quartel, feriu o tenente Aguinaldo
Oliveira de Almeida e assassinou o tenente
José Sampaio Xavier. Os revoltosos tentaram tomar o Quartel General da
7ª Região Militar e outras unidades do Exército, mas não o
conseguiram, porque a antecipação do movimento em Natal prejudicou a
surpresa e colocou a guarnição federal em alerta.
As
Delegacias de Polícia de Olinda, Torre e Casa Amarela também foram
atacadas por centenas de civis e alguns revoltosos. A reação partiu do
29º Batalhão de Caçadores (29ºBC), em Socorro, a 18 km de Recife,
auxiliado pelas forças federais de Alagoas e Paraíba e pela Polícia
Militar de Pernambuco. Esse foi o mais sangrento de todos os levantes.
O número de mortos chegou a algumas centenas. O historiador Glauco
Carneiro em Histórias das Revoluções Brasileiras, volume II, página 424,
escreveu:
“...
dos três levantes comunistas de 1935, foi o de Pernambuco o mais
sangrento, recolhendo-se 720 mortos só na operação na frente de
Recife.”
Em 26 de novembro, o presidente Vargas, ciente da gravidade da situação, decretou o estado de sítio em todo o País, após autorização do Congresso Nacional. No Rio de Janeiro, a insurreição eclodiu no momento marcado,
dia 27 de novembro, às duas horas da madrugada, na Escola de Aviação,
no Campo dos Afonsos. Segundo o plano, dominada a Escola de Aviação,
as células comunistas de outros quartéis deveriam
se insurgir, enquanto Prestes daria ordens aos civis, aliciados pelo
Partido Comunista, para começar os combates de rua.
Apesar da rigorosa prontidão militar, a ação dos revoltosos,
comandados pelos capitães Agliberto Vieira de Azevedo e Sócrates
Gonçalves da Silva, teve êxito, inicialmente na Escola de Aviação. O
tenente-coronel Eduardo Gomes, que fora ferido, resistiria heroicamente
no 1º Regimento de Aviação. O comandante da Guarnição da Vila Militar, general-de-brigada José Joaquim de Almeida, desencadeou, rapidamente, a reação, controlando o levante. O capitão Armando de Souza Melo e o tenente Danilo Paladini foram mortos pelo capitão Agliberto Vieira de Azevedo e pelo tenente Ivan Ramos Ribeiro. O mesmo capitão Agliberto assassinou também o tenente Benedicto Lopes Bragança, depois de preso e desarmado.
No
Rio de Janeiro, no 3º Regimento de Infantaria (3ºRI), na Praia
Vermelha, o capitão Agildo Barata Ribeiro, que estava preso no Quartel,
auxiliado pelo tenente Francisco Antônio Leivas Otero, aliciara inúmeros militares, formando uma célula comunista entre os oficiais e praças da unidade.
Portanto, foi fácil para eles iniciar a rebelião na hora marcada. Às
duas horas da manhã, apagaram-se as luzes. A escuridão favoreceu os
amotinados que, assim, não podiam ser identificados. O tiroteio foi intenso e alguns militares que se opunham aos comunistas morreram ainda dormindo.
A ação determinada dos capitães Alexânio Bittencourt e Álvaro da Silva Braga impediu o sucesso comunista
no Quartel da Praia Vermelha. Pela manhã do dia 27 de novembro, o 3ºRI
estava cercado pelo Batalhão de Guardas (BG), pelo 2º Batalhão de
Caçadores (2º BC) e pelo 1º Grupo de Obuses. Às 13 horas, atendendo a
uma intimação do general Eurico Gaspar Dutra, os rebeldes se renderam.
O movimento, se vitorioso, teria duas fases. Na primeira, seria organizado um governo popular de coalizão. Na seguinte, viriam os sovietes, o Exército do Povo e a hegemonia dos comunistas. Derrotados,
mudaram o estilo, a técnica e a forma de atuar, mas não se afastaram,
jamais, dos seus desígnios de implantar no Brasil um governo
marxista-leninista.
Como
a direção do PCB não fora atingida, ela continuaria a agir, na
clandestinidade e de forma mais cautelosa, visando à instituição de um
Governo Popular Nacional Revolucionário. Na Praça General Tibúrcio,
na Praia Vermelha, Rio de Janeiro, foi erguido um monumento em
homenagem aos mortos pelos comunistas, em 27 de novembro de 1935.
Em 1989, a filha do capitão Danilo Paladini deu o seguinte depoimento:
“Vi,
tive em mãos, cuidadosamente guardada para mim por minha mãe, a farda
que meu pai vestia quando foi morto. Ali estava nítida, a marca do tiro que pelas costas lhe penetrara o pulmão, saindo pelo coração.”
As famílias dos mortos pelos comunistas, tanto civis como militares, jamais receberam qualquer indenização.
A família de Luís Carlos Prestes, que teve a patente de capitão cassada, em abril de 1936, por ter liderado a Intentona Comunista, foi
indenizada pela Comissão de Anistia e recebe a pensão equivalente ao
posto de general-de-brigada, além de R$ 180.000,00 de atrasados, segundo O Globo de 20/05/2005, 1ª página.
As famílias dos vitimados pelos seguidores de Prestes não tiveram tratamento semelhante do atual governo.
As
pensões não são as correspondentes aos postos que eles alcançariam se
não tivessem sido assassinados no cumprimento do dever.
Editoria do site www.averdadesufocada.com
Fontes:
- Agência Estado. Aedata - William Waack.
- SOUZA, Aluísio Madruga de Moura e. Guerrilha do Araguaia -Revanchismo.
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saques,
vitimados
domingo, 28 de abril de 2019
Interferência inadmissível [general Felício]
Olavo de Carvalho, ex-comunista, ataca militares no governo
Os interesses da nação estão muito acima dos interesses de um indivíduo ou de qualquer grupo, independentemente de laços de sangue ou de qualquer outra natureza. Há que se enfatizar que a moral (comportamentos e valores) do Estado é diferente da moral do indivíduo. A começar que, entre Estados, não existe amizade, apenas interesses.Os antagonismos e obstáculos internos, que ameaçam tais interesses, não podem ser tolerados. Há que se cortar na própria carne se assim se fizer necessário. Principalmente se ocorrem sob grave crise sociopolítica e econômica, ética, moral e cívica, como a que cobre o Brasil. E, ao se cortar, não se pode deixar dúvidas a serem exploradas pela negativa oposição. A reação de parcela da população brasileira para confrontar tal crise desesperadora foi eleger um candidato que, patriota e defendendo valores conservadores, se apresentou como capaz de resgatar o governo e recolocar o país nos trilhos: Jair Bolsonaro.
Eleito, iniciou a reação esperada, montando ministério capaz, apoiado em militares e civis, patriotas e competentes. O sr. Paulo Guedes é exemplo notável de competência e amor ao Brasil. Tem um vice-presidente experiente, inteligente, preparado, com grande liderança nas Forças Armadas, que complementa a força da popularidade do presidente. O vice é barreira que o presidente deve ter para que não se exponha a qualquer hora, a cada esquina, como, por vezes, tem ocorrido, a perguntas e críticas extemporâneas, queimando sua imagem, o “mito”, construída a duras penas. É o vice o filtro e termômetro de situações que surgem a cada momento, próprias de um governo com acirrada oposição, e que devem ser neutralizadas na origem, sem atingir a figura do presidente.
Entretanto, esse tem permitido o protagonismo de seus filhos, fontes de crises, pois não agregadores, e de alguém que tem sido apresentado como o verdadeiro orientador político dos Bolsonaros, Olavo de Carvalho. Estes, segundo a imprensa, têm influído na tumultuada dança de cadeiras ministeriais. Agora, voltam-se para comprometer, auxiliando a esquerda nefasta, um dos pilares do governo que mal começou: a união entre presidente e vice-presidente. O que querem esses irresponsáveis? A derrocada do governo Bolsonaro?
O sr. Olavo, ex-comunista, arrogante e autoritário, “dono da verdade”, com discurso desabrido e, por vezes, chulo, ataca os militares no governo e, principalmente, o vice-presidente. Em seu último vídeo, apela para a desqualificação intelectual e moral dos militares ministros, e dos militares em geral, prática marxista-leninista. Ministros militares reconhecidos pelo desempenho, com total sucesso, em difíceis e duras missões internacionais.
À afirmação do sr. Olavo de que a Academia Militar nada produz, respondo que as Forças Armadas sempre estiveram presentes nos momentos de grandes inflexões históricas da nação. Os produtos da Academia são muitos, entre eles homens íntegros e preparados, patriotas, cujo partido é o Brasil. São forjados, prioritariamente, como administradores do caos, isto é, do combate. Porém, têm os conhecimentos essenciais que lhes permitem atuar politicamente quando necessário. Não se fazem de pseudointelectuais, difundindo ideias estapafúrdias que iludem os incautos, buscando interesses rasteiros.
Como exemplos de produtos da Academia, cito os atuais ministros general Santos Cruz, comandante das tropas da ONU no Haiti e comandante da primeira tropa de combate da ONU no Congo, reconhecido pela ONU e por oficiais estrangeiros como líder e possuidor de grande visão política e estratégica; e general Augusto Heleno Pereira, comandante das Forças da ONU no Haiti, sendo reconhecido, também, pela liderança e inteligência, e escolhido pelo grupo O Globo, em 2005, como expoente militar do ano.
Não se pode aceitar, com o país ainda em grave crise, com dificuldades em realizar as profundas e variadas reformas de que o Estado necessita, que atitudes irresponsáveis, de pessoas chegadas ao governo e ao presidente, criem crises continuadas a partir de animosidades aparentes ou de atritos menores, fazendo com que o presidente perca apoio popular, seu grande cacife, e, assim, facilite o trabalho da oposição esquerdista, ferrenha, infiltrada e encastelada nos Poderes do Estado.
Para tal oposição, sem pensar no Brasil e na nação, quanto pior, melhor!
Brasil acima de tudo! Deus acima de todos!
[em seu brilhante artigo o General Felicio deixa claro que ou Bolsonaro impõe a seus filhos a diferença entre o Bolsonaro presidente e o Bolsonaro pai - diferença que DEVE ser respeitada - e expulsa, neutraliza, escarra Olavo de Carvalho ou o próprio Bolsonaro vai alimentar a turma maldita do 'quanto pior, melhor'.
Se percebe que até o cão raivoso, o presidiário petista, mesmo encarcerado, tenta fazer seus latidos serem ouvidos.]
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terça-feira, 27 de novembro de 2018
Intentona Comunista
Em 11 de julho de 1935, o governo Vargas decretou a extinção da ANL e de outras organizações de cunho marxista-leninista.
Embora setores mais esclarecidos da sociedade reagissem às principais
atividades desenvolvidas pelos comunistas - infiltração, propaganda e
aliciamento - e o Brasil não estivesse preparado para uma revolução, os
dirigentes da Internacional Comunista não pareciam se preocupar com
tais fatos. O Komintern exigia ação. O grupo chefiado por Luís Carlos
Prestes tinha a missão de implantar no Brasil uma ditadura comunista.
Ordens vieram de Moscou para que o PCB agisse o mais rápido possível.
Luís Carlos Prestes concordou com o desencadeamento do movimento armado
que vitimou centenas de civis e militares.
Os recursos de Moscou,
para o financiamento da revolução, eram destinados a Celestino
Paraventi, velho conhecido de Prestes no Café Paraventi, na Rua Barão
de Itapetininga, em São Paulo.
A
polícia, convencida de que o dinheiro vinha pelo Uruguai, jamais
descobriu. Paraventi recebia as remessas regularmente, por sua conta no
Banco Francês e Italiano. Próspero industrial e muito rico,
Paraventi movimentava grandes somas de dinheiro e se correspondia com o
mundo inteiro, sem despertar suspeitas. O movimento deveria
eclodir, simultaneamente, no Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e
Pernambuco. Por erro de interpretação de um código, a insurreição
começou, prematuramente, no dia 23 de novembro de 1935, em Natal,
quando dois sargentos, dois cabos e dois soldados do 21º Batalhão de
Caçadores (21º BC), cerca de 300 homens da extinta Guarda Civil e
poucos civis assumiram o controle da cidade. Foram três dias e três
noites de violência e terror. Saques, estupros e arrombamentos foram a
tônica das ações desencadeadas pelos revoltosos.
“Vencida
a resistência da polícia, a cidade ficou à mercê de uma verdadeira
malta que, acéfala, passou a saquear desordenadamente os
estabelecimentos comerciais e bancários. Na manhã de 24, sob a alegação
de ter sido aclamado pelo povo, um incipiente “Comitê Popular
Revolucionário” era dado como governo instituído e entrava em pleno
exercício de mandato. O primeiro ato desse comitê foi a ordem de
arrombamento dos cofres dos bancos, as repartições federais e das
companhias particulares para financiar a revolução.”
O
governador do Rio Grande do Norte refugiou-se no Consulado Italiano e o
Consulado Chileno recebeu outras autoridades. A rebelião foi debelada,
depois de quatro dias, pela polícia da Paraíba, juntamente com o 20º
Batalhão de Caçadores (20ºBC) de Alagoas. Os revoltosos foram presos e responderam, perante a Justiça, por 20 mortes.
Em
Pernambuco, o movimento teve início dia 24 de novembro, pela manhã,
quando um sargento, comandando um grupo de civis, invadiu a Cadeia
Pública e roubou o armamento dos policiais. No Centro de Preparação de
Oficiais da Reserva, o sargento Gregório Bezerra, na tentativa de
roubar o armamento do quartel, feriu o tenente Aguinaldo
Oliveira de Almeida e assassinou o tenente
José Sampaio Xavier. Os revoltosos tentaram tomar o Quartel General da
7ª Região Militar e outras unidades do Exército, mas não o
conseguiram, porque a antecipação do movimento em Natal prejudicou a
surpresa e colocou a guarnição federal em alerta.
As
Delegacias de Polícia de Olinda, Torre e Casa Amarela também foram
atacadas por centenas de civis e alguns revoltosos. A reação partiu do
29º Batalhão de Caçadores (29ºBC), em Socorro, a 18 km de Recife,
auxiliado pelas forças federais de Alagoas e Paraíba e pela Polícia
Militar de Pernambuco. Esse foi o mais sangrento de todos os levantes.
O número de mortos chegou a algumas centenas. O historiador Glauco
Carneiro em Histórias das Revoluções Brasileiras, volume II, página 424,
escreveu:
“...
dos três levantes comunistas de 1935, foi o de Pernambuco o mais
sangrento, recolhendo-se 720 mortos só na operação na frente de
Recife.”
Em 26 de novembro, o presidente Vargas, ciente da gravidade da situação, decretou o estado de sítio em todo o País, após autorização do Congresso Nacional. No Rio de Janeiro, a insurreição eclodiu no momento marcado, dia 27 de novembro, às duas horas da madrugada, na Escola de Aviação, no Campo dos Afonsos. Segundo o plano, dominada a Escola de Aviação, as células comunistas de outros quartéis deveriam
se insurgir, enquanto Prestes daria ordens aos civis, aliciados pelo
Partido Comunista, para começar os combates de rua.
Apesar da rigorosa prontidão militar, a ação dos revoltosos,
comandados pelos capitães Agliberto Vieira de Azevedo e Sócrates
Gonçalves da Silva, teve êxito, inicialmente na Escola de Aviação. O
tenente-coronel Eduardo Gomes, que fora ferido, resistiria heroicamente
no 1º Regimento de Aviação. O comandante da Guarnição da Vila Militar, general-de-brigada José Joaquim de Almeida, desencadeou, rapidamente, a reação, controlando o levante. O capitão Armando de Souza Melo e o tenente Danilo Paladini foram mortos pelo capitão Agliberto Vieira de Azevedo e pelo tenente Ivan Ramos Ribeiro. O mesmo capitão Agliberto assassinou também o tenente Benedicto Lopes Bragança, depois de preso e desarmado.
No
Rio de Janeiro, no 3º Regimento de Infantaria (3ºRI), na Praia
Vermelha, o capitão Agildo Barata Ribeiro, que estava preso no Quartel,
auxiliado pelo tenente Francisco Antônio Leivas Otero, aliciara inúmeros militares, formando uma célula comunista entre os oficiais e praças da unidade.
Portanto, foi fácil para eles iniciar a rebelião na hora marcada. Às
duas horas da manhã, apagaram-se as luzes. A escuridão favoreceu os
amotinados que, assim, não podiam ser identificados. O tiroteio foi intenso e alguns militares que se opunham aos comunistas morreram ainda dormindo.
A ação determinada dos capitães Alexânio Bittencourt e Álvaro da Silva Braga impediu o sucesso comunista
no Quartel da Praia Vermelha. Pela manhã do dia 27 de novembro, o 3ºRI
estava cercado pelo Batalhão de Guardas (BG), pelo 2º Batalhão de
Caçadores (2º BC) e pelo 1º Grupo de Obuses. Às 13 horas, atendendo a
uma intimação do general Eurico Gaspar Dutra, os rebeldes se renderam.
O movimento, se vitorioso, teria duas fases. Na primeira, seria organizado um governo popular de coalizão. Na seguinte, viriam os sovietes, o Exército do Povo e a hegemonia dos comunistas. Derrotados,
mudaram o estilo, a técnica e a forma de atuar, mas não se afastaram,
jamais, dos seus desígnios de implantar no Brasil um governo
marxista-leninista.
Como
a direção do PCB não fora atingida, ela continuaria a agir, na
clandestinidade e de forma mais cautelosa, visando à instituição de um
Governo Popular Nacional Revolucionário. Na Praça General Tibúrcio,
na Praia Vermelha, Rio de Janeiro, foi erguido um monumento em
homenagem aos mortos pelos comunistas, em 27 de novembro de 1935.
Relação dos oficiais, sargentos, cabos e soldados do Exército Brasileiro mortos pelos comunistas:
Abdiel Ribeiro dos Santos - 3º sargento
Alberto Bernardino de Aragão - 2º cabo
Álvaro de Souza Pereira - soldado
Armando de Souza Mello - major
Benedicto Lopes Bragança - capitão
Clodoaldo Ursulano - 2º cabo
Coriolano Ferreira Santiago - 3º sargento
Danilo Paladini - capitão
Fidelis Batista de Aguiar - 2º cabo
Francisco Alves da Rocha - 2º cabo
Genaro Pedro Lima - soldado
Geraldo de Oliveira - capitão
Gregório Soares - 3º sargento
Jaime Pantaleão de Moraes - 2º sargento
João de Deus Araújo - soldado
João Ribeiro Pinheiro - major
José Bernardo Rosa - 2º sargento
José Hermito de Sá - 2º cabo
José Mário Cavalcanti - soldado
José Menezes Filho - soldado
José Sampaio Xavier - 1º tenente
Laudo Leão de Santa Rosa - 1º tenente
Lino Vitor dos Santos - soldado
Luiz Augusto Pereira - 1º cabo
Luiz Gonzaga - soldado
Manoel Alves da Silva - 2º cabo
Manoel Biré de Agrella - 2º cabo
Misael Mendonça - tenente-coronel
Orlando Henrique - soldado
Pedro Maria Netto - 2º cabo
Péricles Leal Bezerra - soldado
Walter de Souza e Silva - soldado
Wilson França – soldado
Em 1989, a filha do capitão Danilo Paladini deu o seguinte depoimento:
“Vi,
tive em mãos, cuidadosamente guardada para mim por minha mãe, a farda
que meu pai vestia quando foi morto. Ali estava nítida, a marca do tiro que pelas costas lhe penetrara o pulmão, saindo pelo coração.”
As famílias dos mortos pelos comunistas, tanto civis como militares, jamais receberam qualquer indenização.
A família de Luís Carlos Prestes, que teve a patente de capitão cassada, em abril de 1936, por ter liderado a Intentona Comunista, foi
indenizada pela Comissão de Anistia e recebe a pensão equivalente ao
posto de general-de-brigada, além de R$ 180.000,00 de atrasados, segundo O Globo de 20/05/2005, 1ª página.
As famílias dos vitimados pelos seguidores de Prestes não tiveram tratamento semelhante do atual governo.
As
pensões não são as correspondentes aos postos que eles alcançariam se
não tivessem sido assassinados no cumprimento do dever.
Fontes:
- Agência Estado. Aedata - William Waack.
- SOUZA, Aluísio Madruga de Moura e. Guerrilha do Araguaia -Revanchismo.
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