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sexta-feira, 28 de junho de 2019

Direitos humanos para os HUMANOS DIREITOS e jornalismo investigativo tem que investigar e ser imparcial

O general e os jornalistas

Santos Cruz exaltou o papel da imprensa, disse que os direitos humanos são para todos e exaltou a democracia


O general chegou na reunião de jornalistas carregando a sua mochila nas costas, como todos os participantes do seminário. A diferença ficou na roupa: ele foi de terno e gravata, vermelha por sinal. Carlos Alberto Santos Cruz, que por cinco meses foi ministro e por cinco anos comandou tropas da ONU, foi ao Congresso da Abraji e deu recados relevantes: defendeu a imprensa profissional, disse que direitos humanos não são apenas para alguns, que o governo deve combater desigualdades, que democracia é um choque de tensões e o Legislativo não está tirando poderes do presidente.



Antes de subir ao palco principal, o ex-ministro, em bate-papo com repórteres pelo pátio, disse o que depois repetiria na entrevista a Daniel Bramatti, presidente da Abraji, e à jornalista Julia Duailibi, no Congresso Internacional da entidade. Que a imprensa profissional é fundamental, e há uma “massa de irresponsáveis” espalhando notícias falsas e “congestionando o mundo da informação”. O “jornalismo investigativo tem que investigar ao quadrado”, exatamente para ajudar a separar as informações reais do que circula sem critério e sem veracidade pelas redes de comunicação.[e assim  perder a oportunidade de atrair atenção e tentar servir aos interesses sujos e antipatrióticos da 'turma do quanto pior, melhor'? ]



Quem queria ouvir novas críticas ao presidente Bolsonaro se frustrou. Santos Cruz mostrou, de forma indireta, que discorda do presidente, mas disse que Bolsonaro tem todo o direito de demitir quem ele quiser e que não se sentiu afetado por isso. Repetiu que não soube o motivo da demissão. Quando Daniel Bramatti perguntou o que ele consideraria êxito do governo, ao fim do mandato, respondeu que era a redução das desigualdades. Julia Duailibi quis saber: “mas isso é agenda do atual governo?”. Ele disse que deveria ser, porque a desigualdade no Brasil é “imoral”, inclusive entre os salários pagos no setor público.



Diante da pergunta sobre se direitos humanos devem ser só para os “humanos direitos”, ele contou que, no Congo, derrubou um veto a transportar rebeldes feridos no helicóptero para serem atendidos nos hospitais. Estabeleceu apenas o critério de dar prioridade aos soldados feridos. O general disse que o “assembleísmo” falsifica a democracia. E deu o exemplo de um condomínio, que seria uma reunião com vinte pessoas que baixa uma regra para ser seguida por duzentas. Fez um paralelo à “assembleia digital”, na qual o governo se envolve. —A melhor comunicação ainda é falar com as pessoas. Às vezes se diz que uma coisa teve seis mil curtidas. E daí? O país tem 200 milhões de habitantes.



Para ele, esse tumulto virtual cria conflitos nas relações entre os poderes que deveriam ser harmônicas. Diante da pergunta sobre a declaração do presidente de que querem transformá-lo em rainha da Inglaterra, o general defendeu a democracia.

A democracia tem vários centros de poder, o Executivo, o Legislativo, o Judiciário, a imprensa, a opinião pública. Tem que haver um bom relacionamento com, por exemplo, o presidente da Câmara. Lá é um centro de poder. E há sempre um jogo de pressão. A pessoa não pode se apavorar. Isso é normal, a democracia é assim. Não vejo ninguém querendo transformar o presidente numa rainha da Inglaterra. Eu saio do governo acreditando na política.



Santos Cruz disse coisas que agradaram e que desagradaram a plateia. Não se intimidou quando os repórteres gritaram perguntas do auditório. Considerou um erro a morte de Evaldo Rosa, fuzilado por militares do Exército, mas não explicou por que o governo ficou em silêncio diante do crime. Da mesma forma, não quis enfrentar a velha questão das mortes cometidas pelas Forças Armadas durante a ditadura.Não vou fazer uma análise daquele período, fora do contexto. Havia uma tática na época. A luta armada deu certo em Cuba, em outros países, e a rapaziada queria repetir aqui. [tudo indica que, como é de praxe, não foram feitas perguntas sobre os brasileiros de bem, mortos covardemente pelos porcos guerrilheiros = hoje, porcos considerados inocentes vítimas da chamada ditadura militar.]



Disse que a milícia é crime organizado e tem que ser combatida, mas fugiu da pergunta sobre as condecorações que filhos do presidente deram a milicianos no Rio.


Para o general, é preciso defender princípios e não ideologia, porque “o fanatismo faz a pessoa perder a capacidade de análise”. Entre os princípios, defendeu o papel das Forças Armadas. — As Forças Armadas têm que se manter fora da política partidária. Há uma impressão de que existe um grupo organizado de militares dentro do governo. Não existe a ala militar.

 

quinta-feira, 16 de maio de 2019

O buraco fica mais embaixo

Tudo isso que a extrema imprensa classifica de lutas intestinas do governo Bolsonaro envolvendo generais de um lado e os palavrões do Olavo de Carvalho, de outro, não passa de discussão de bar do cuspe grosso. O que importa não são as bobagens e palavrões ditos por Olavo nas redes sociais, nem os ataques gratuitos contra alguns militares, mas o que ele deixou de ensinamento em seus livros, cursos e palestras. Sua trilogia (O Imbecil Coletivo, O Jardim das Aflições e O mínimo que você precisa saber para não ser um idiota) [detalhe: escrito por um idiota.] explica o que aconteceu no Brasil nos últimos 60 anos, ou seja, o domínio do marxismo cultural, que começou com a displicência dos governos dos generais-presidentes com relação às universidades e à  cultura - Golbery "O Bruxinho que era bom" do Couto e Silva, à frente, deixadas nas mãos dos vermelhinhos.

Da mesma forma, não se pode acusar o general Santos Cruz de ser um quinta-coluna, um cavalo-de-troia dentro do governo Bolsonaro, pelo fato de ele ter sido comandante de tropas da ONU no Haiti e no Congo durante o governo do PT. Nem as catilinárias porventura ditas pelo general contra Olavo, tentando desqualificá-lo intelectualmente. Chamar Santos Cruz de petista é o mesmo que dar essa qualificação ao general Villas Boas, que foi comandante do Exército durante o (des)governo do PT.

Esse tipo de fofoca só interessa aos inimigos do governo Bolsonaro, que fazem o diabo para destruí-lo de qualquer jeito. Entre esses inimigos do governo  - também inimigos da nação, porque não dão apoio às necessárias reformas em andamento - estão todos os partidos políticos de esquerda, o Congresso Nacional - com destaque para o famigerado Centrão, o STF, a OAB, a CNBB, a CUT, o MST, a UNE e toda a mídia, mais militante que nunca na História do Brasil.
(...) 

Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net

domingo, 28 de abril de 2019

Interferência inadmissível [general Felício]

Olavo de Carvalho, ex-comunista, ataca militares no governo 

Os interesses da nação estão muito acima dos interesses de um indivíduo ou de qualquer grupo, independentemente de laços de sangue ou de qualquer outra natureza. Há que se enfatizar que a moral (comportamentos e valores) do Estado é diferente da moral do indivíduo. A começar que, entre Estados, não existe amizade, apenas interesses.

Os antagonismos e obstáculos internos, que ameaçam tais interesses, não podem ser tolerados. Há que se cortar na própria carne se assim se fizer necessário. Principalmente se ocorrem sob grave crise sociopolítica e econômica, ética, moral e cívica, como a que cobre o Brasil. E, ao se cortar, não se pode deixar dúvidas a serem exploradas pela negativa oposição. A reação de parcela da população brasileira para confrontar tal crise desesperadora foi eleger um candidato que, patriota e defendendo valores conservadores, se apresentou como capaz de resgatar o governo e recolocar o país nos trilhos: Jair Bolsonaro.

Eleito, iniciou a reação esperada, montando ministério capaz, apoiado em militares e civis, patriotas e competentes. O sr. Paulo Guedes é exemplo notável de competência e amor ao Brasil. Tem um vice-presidente experiente, inteligente, preparado, com grande liderança nas Forças Armadas, que complementa a força da popularidade do presidente. O vice é barreira que o presidente deve ter para que não se exponha a qualquer hora, a cada esquina, como, por vezes, tem ocorrido, a perguntas e críticas extemporâneas, queimando sua imagem, o “mito”, construída a duras penas. É o vice o filtro e termômetro de situações que surgem a cada momento, próprias de um governo com acirrada oposição, e que devem ser neutralizadas na origem, sem atingir a figura do presidente.

Entretanto, esse tem permitido o protagonismo de seus filhos, fontes de crises, pois não agregadores, e de alguém que tem sido apresentado como o verdadeiro orientador político dos Bolsonaros, Olavo de Carvalho. Estes, segundo a imprensa, têm influído na tumultuada dança de cadeiras ministeriais. Agora, voltam-se para comprometer, auxiliando a esquerda nefasta, um dos pilares do governo que mal começou: a união entre presidente e vice-presidente. O que querem esses irresponsáveis? A derrocada do governo Bolsonaro?
O sr. Olavo, ex-comunista, arrogante e autoritário, “dono da verdade”, com discurso desabrido e, por vezes, chulo, ataca os militares no governo e, principalmente, o vice-presidente. Em seu último vídeo, apela para a desqualificação intelectual e moral dos militares ministros, e dos militares em geral, prática marxista-leninista. Ministros militares reconhecidos pelo desempenho, com total sucesso, em difíceis e duras missões internacionais.
À afirmação do sr. Olavo de que a Academia Militar nada produz, respondo que as Forças Armadas sempre estiveram presentes nos momentos de grandes inflexões históricas da nação. Os produtos da Academia são muitos, entre eles homens íntegros e preparados, patriotas, cujo partido é o Brasil. São forjados, prioritariamente, como administradores do caos, isto é, do combate. Porém, têm os conhecimentos essenciais que lhes permitem atuar politicamente quando necessário. Não se fazem de pseudointelectuais, difundindo ideias estapafúrdias que iludem os incautos, buscando interesses rasteiros.

Como exemplos de produtos da Academia, cito os atuais ministros general Santos Cruz, comandante das tropas da ONU no Haiti e comandante da primeira tropa de combate da ONU no Congo, reconhecido pela ONU e por oficiais estrangeiros como líder e possuidor de grande visão política e estratégica; e general Augusto Heleno Pereira, comandante das Forças da ONU no Haiti, sendo reconhecido, também, pela liderança e inteligência, e escolhido pelo grupo O Globo, em 2005, como expoente militar do ano.

Não se pode aceitar, com o país ainda em grave crise, com dificuldades em realizar as profundas e variadas reformas de que o Estado necessita, que atitudes irresponsáveis, de pessoas chegadas ao governo e ao presidente, criem crises continuadas a partir de animosidades aparentes ou de atritos menores, fazendo com que o presidente perca apoio popular, seu grande cacife, e, assim, facilite o trabalho da oposição esquerdista, ferrenha, infiltrada e encastelada nos Poderes do Estado.

Para tal oposição, sem pensar no Brasil e na nação, quanto pior, melhor!

Brasil acima de tudo! Deus acima de todos!


Marco Antônio Felício é General do Exército  - O Tempo

 [em seu brilhante artigo o General Felicio deixa claro que ou Bolsonaro impõe a seus filhos a diferença entre o Bolsonaro presidente e o Bolsonaro pai - diferença que DEVE ser respeitada - e expulsa, neutraliza, escarra Olavo de Carvalho ou o próprio Bolsonaro vai alimentar a turma maldita do 'quanto pior, melhor'.

Se percebe que até o cão raivoso, o presidiário petista, mesmo encarcerado, tenta fazer seus latidos serem ouvidos.]


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sexta-feira, 30 de novembro de 2018

A bancada militar

Generais vão ocupar pastas importantes no governo Bolsonaro, e as ligações com a caserna também influenciaram a escolha de outros ministros



O presidente eleito Jair Bolsonaro não pode ser acusado de estelionato eleitoral. Em agosto passado, durante a campanha, ele disse que colocaria “um montão de militar” no governo caso fosse eleito presidente da República. Agora, a menos de um mês de assumir o cargo, está cumprindo a promessa e fazendo dos generais a maior e mais poderosa bancada da futura administração. Até o fechamento desta edição, Bolsonaro ainda não havia escalado toda a sua equipe, mas é certo que nenhum partido político terá o protagonismo reservado aos seus antigos companheiros de caserna.

Além do vice-presidente eleito, Hamilton Mourão, o núcleo governista abrigará pelo menos outros quatro generais da reserva: Augusto Heleno (chefe do Gabinete de Segurança Institucional), Fernando Azevedo e Silva (ministro da Defesa), Carlos Alberto Santos Cruz (secretário de Governo) e Maynard Santa Rosa (secretário de Assuntos Estratégicos), o único do quarteto que não terá status de ministro. O retrato é claro: os militares nunca acumularam tanto poder desde o fim da ditadura — e, agora, chegam ao Planalto pelo voto.

Durante a corrida presidencial, o capitão da reserva explicou assim a sua predileção por companheiros de Exército: “Acho difícil corromper um general. Não é incorruptível, mas muito mais difícil que esses últimos ministros que passaram por aí”. No desenho atual, o generalato tem primazia até mesmo dentro do Palácio do Planalto, que terá apenas dois ministros civis em suas dependências, ambos com funções esvaziadas. O deputado reeleito Onyx Lorenzoni (DEM-RS) chefiará a Casa Civil, e o advogado Gustavo Bebianno, a Secretaria-Geral da Presidência. Nas administrações petistas, a Casa Civil era sinônimo de poder, e por ela passaram nomes como José Dirceu e Antonio Palocci, ambos condenados à prisão na Operação Lava-Jato, e a própria ex-­presidente Dilma Rousseff. Na gestão Bolsonaro, a pasta será desidratada. Lorenzoni vai dividir as atribuições de articulador político com o general Santos Cruz, que comandou missões de paz da ONU no Congo e no Haiti, e compartilhará as funções de coordenador da máquina administrativa com o general Mourão.

Os generais já participavam da campanha presidencial, capitaneando discussões sobre o programa de governo de Bolsonaro. Com a vitória nas urnas, foram chamados a ocupar postos estratégicos da futura administração. No novo núcleo governista, o general Augusto Heleno é quem tem mais prestígio com Bolsonaro, sendo consultado sobre cada militar cotado para cargos de primeiro escalão. A ideia inicial era que Heleno comandasse o Ministério da Defesa, mas o presidente preferiu a chefia do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), que fica no próprio Palácio do Planalto e tem sob o seu guarda-chuva a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), órgão que pretende fortalecer. “A Abin é o grande produtor de informações elaboradas para o governo. Informação é poder. E inteligência é a informação elaborada. Portanto, inteligência é um instrumento indispensável”, disse a VEJA. Com a ascensão dos militares, a área de inteligência voltará a ganhar musculatura.
“Acho difícil corromper um general. Não é incorruptível, mas muito mais difícil que esses últimos ministros que passaram por aí”

O general Mourão também quer ter mais protagonismo do que sugere a posição de vice-presidente. Se conseguir, será uma reviravolta e tanto. Durante a campanha, Bolsonaro chegou a ordenar que o vice saísse de cena, depois de o general ter dado declarações que repercutiram mal entre os eleitores. Mas agora o presidente eleito estuda repassar a Mourão a tarefa de coordenar a máquina administrativa. A primeira missão será já em janeiro, quando Bolsonaro passará por cirurgia de retirada da bolsa de colostomia e, segundo os médicos, deverá ficar duas semanas em repouso. Nesse período, o comando do país será de Mourão.

No entorno civil de Bolsonaro, há certo desconforto com a desenvoltura do vice e também um clima de desconfiança contra tudo e contra todos. Na quarta-­feira 28 à noite, Carlos Bolsonaro, filho do presidente eleito e seu maestro no universo digital, escreveu a seguinte mensagem numa rede social: “A morte de Jair Bolsonaro não interessa somente aos inimigos declarados, mas também aos que estão muito perto. Principalmente após sua posse! É fácil mapear uma pessoa transparente e voluntariosa”. Carlos não explicitou a quem se destinava a mensagem, mas ela bastou para mostrar a intensidade do clima de suspeitas.
 
Até aqui, a maior surpresa na bancada dos generais foi a escolha de Carlos Alberto Santos Cruz para comandar a Secretaria de Governo. Com cara de poucos amigos, ele parece ter sido convocado para intimidar deputados e senadores que cogitam propor ao governo a troca de apoio no Congresso por cargos, emendas e outras benesses. Diz Flávio Bolsonaro, senador eleito: “Aquele parlamentar que ainda não entendeu que a forma de fazer política mudou vai ficar para trás”. Os partidos torceram o nariz para a escolha, sob a alegação de que Santos Cruz é inexperiente na área. A tropa de Bolsonaro rebate fazendo um exótico paralelo entre política e ação militar: diz que o general comandou tropas da ONU em missões em países mais conflagrados do que o Congresso brasileiro. 
 
MATÉRIA COMPLETA Publicado em VEJA de 5 de dezembro de 2018, edição nº 2611