Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
Mostrando postagens com marcador maus pagadores. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador maus pagadores. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 26 de abril de 2018

É simplesmente ridículo

Emílio Odebrecht diz que preparou sítio para Lula, que estava na conta da propina. Nada a ver, decidem os três juízes 

Estamos perdendo a noção do ridículo. Só pode ser isso. Estamos tratando como normais certas situações - na política, na economia, no judiciário - que são simplesmente ridículas. Querem começar pelo judiciário? Serve. Observem esta ementa do Superior Tribunal de Justiça, emitida em 20 de junho de 2012. Depois de repetir que se tratava da análise de embargos de declaração, um sobre o outro, conclui negando o último deles, "embargo de declaração no agravo regimental no recurso especial". Não é gozação.
 
Tratava-se de um caso simples. Um servidor aposentado do governo de Goiás que pretendia voltar ao trabalho na mesma administração estadual. O primeiro recurso chegou ao STJ em abril de 2008, negando a volta ao emprego. Seguiram-se oito embargos de declaração e três recursos e agravos, todos negados por unanimidade nas turmas. Mas a coisa só terminou em agosto de 2012. Ocupou tempo de magistrados, a burocracia dos tribunais, para repetir a mesma decisão 11 vezes. Esqueçam os termos jurídicos, o formalismo. É simplesmente ridículo.
 
Vamos para a política? É até difícil escolher, mas considerem o presidente do Progressistas, senador Ciro Nogueira. Na terça, a Polícia Federal deu uma batida no gabinete, na casa e nos escritórios do parlamentar. Entre outras coisas, encontrou 200 mil reais em dinheiro vivo. [que convenhamos, desde que não seja provado  origem ilicita, não é crime.] O senador tem três inquéritos no âmbito da Lava Jato e é acusado de ter ameaçado uma testemunha, um ex-assessor. O partido, o antigo PP, é o principal freguês da Lava Jato. Lembram-se do Paulo Roberto Costa, o primeiro diretor da Petrobras a ser apanhado no petrolão? Pois então, era indicação do PP.
 
Joesley Batista diz ter a gravação de uma conversa em que combina entregar uma mala de 500 mil para o senador. [se tratando do bandido Batista, sua afirmação deve ser vista com ressalva; o açougueiro  Batista é um bandido que debocha em gravações das acusações que fez/faz, confessa mais de 200 crimes e permanece solto e o pior, com credibilidade.
Ciro Nogueira tem contra ele várias acusações, não merece ser favorecido com a presunção de inocência, mas não é justo que seja condenado exatamente com base em acusações do aludido açougueiro.] E sabem o que aconteceu com o PP nesse tempo todo? Mudou o nome para Progressistas e, no troca-troca partidário, recebeu o maior número de deputados federais. Chegou a 50.
 
Ocorre que o partido controla três ministérios, mais a Caixa Econômica. Ou seja, vagas e verbas. O senador Ciro Nogueira ainda distribuirá o dinheiro do fundo partidário que vai financiar as campanhas eleitorais. Progressistas? Ridículo, não é mesmo? Pode um partido assim e um senador assim continuar no controle de boa parte do governo? [quanto ao partido é beneficiário dos favores da lei e não pode ser penalizado por ter alguns membros cuja honestidade é duvidosa;
mas o senador deveria, por iniciativa própria se afastar, ou ser afastado pelo partido de tudo que  diga respeito a recursos públicos.] Dizem: qual o problema? No dia das batidas, o senador, acompanhado da esposa,  estava em "missão oficial" no exterior, o que significa pago com o seu dinheiro, caro leitor. E sabe o que ele mandou dizer ao advogado? Fica tranquilo. [usar mal o nosso dinheiro é algo rotineiro no Brasil; um exemplo: quase que diariamente parte de Brasília para Curitiba caravana de deputados para visitar o criminoso condenado por QUINZE JUÍZES, Lula da Silva e todas as despesas correm por conta do contribuinte.
E ainda tem ministro do Supremo que nos horários de expediente - também pago por nós - tenta encontrar formas de libertar o condenado citado.
De inicio, protelavam a prisão, por medo, temendo que prender o sentenciado provocasse uma revolta da povo;
preso, viram que o reeducando não  despertou mais do que a atenção de algumas centenas de companheiros e com isso perderam o medo.
Mas continuam tentando encontrar fórmula de libertar o reeducando sem provocar a ira da população, motivada pelo repúdio do povo brasileiro a impunidade - sentimento este que é compartilhado pelo Exército brasileiro. ]
 
Aí já não é mais ridículo, é gozação com a gente.  Mas certamente foi ridícula a decisão de três ministros da Suprema Corte - Suprema! - ao determinar que as delações da Odebrecht a respeito da compra do  prédio do Instituto Lula e da reforma do sítio de Atibaia sejam retiradas dos processos que correm em Curitiba sobre o que? O prédio e o sítio.  [o mais irônico é que para ser ministro do Supremo Tribunal Federal - STF, não é necessário ser advogado, sequer bacharel em direito.
Mas a composição atual do STF é toda formada por advogados - tem um ministro que não conseguiu passar em provas para juiz de primeira instância (o que suscita dúvidas sobre seu notório saber jurídico - exigência constitucional para ser supremo ministro) mas é advogado, inclusive foi funcionário do PT, sob o comando do quase futuro presidiário Zé Dirceu.
Nos parece ser oportuno que a OAB, tão ciosa do valor do Exame de Ordem e tão rápida em defender bandidos, criticando a ação das forças de intervenção federal no Rio, encontrasse uma forma de aferir o notório saber jurídico de alguns membros da nossa Suprema Corte.
Poderia tal checagem reduzir o faz hoje,  desfaz amanhã, que tem caracterizado pretensões de alguns supremos ministros.]
 
Dizem os ministros Gilmar Mendes, Lewandowski e Dias Toffoli que essas delações não têm nada a ver com a corrupção na Petrobras, caso que está na corte do juiz Moro. Logo, as delações devem ir para a Justiça Federal de São Paulo, onde não corre nenhum processo a respeito. Reparem: na delação, o pessoal da Odebrecht afirma ter participado do petrolão e que os recursos  ilícitos ali gerados eram distribuídos, entre outras pessoas, a Lula, propina materializada no prédio e no sítio. Os dois casos foram apurados pela Lava Jato de Curitiba, processados na Justiça Federal de lá, depoimentos tomados, provas colhidas - e aí vêm os três magistrados dizer que os processos ficam lá, mas não as delações que tratam exatamente daquela corrupção.         Tentam recuperar um formalismo jurídico cuja função é simplesmente anular processos. Assim: a prova existe, todo mundo sabe, mas a justiça não pode considerar. [é conveniente que essas supremas excelências tenham em conta que o mais estúpido, o mais boçal ser humano (que são encontrados com abundância entre os eleitores petistas) é capaz de perceber que essa 'descoberta' tem um único objetivo: soltar Lula da Silva = impunidade e o povo brasileiro não mais aceita a impunidade, repudia veementemente que criminosos fiquem impunes e este repúdio não é só à impunidade mas a todos que de alguma forma colaborem para que a mesma aconteça.]
 
Na delação, Emílio Odebrecht diz que preparou o sítio para Lula, que estava na conta da propina. Nada a ver, decidem os três juízes. Esqueçam o Direito. É simplesmente ridículo. Querem uma na economia? Temos. O cadastro positivo, a relação dos bons pagadores, cuja função, provada em outros países, é aumentar as garantias na concessão de crédito. E, pois, reduzir os juros ao tomador final. Tem um projeto tramitando no Congresso, há anos. Opositores dizem que o cadastro é contra os pobres, as pessoas mais simples, que ficarão excluídas. [o cadastro positivo só prejudica os maus pagadores; e os maus pagadores, sejam pessoas mais ou menos simples, não podem ser incluído entre os que tem direito ao crédito mais barato.]
 
De onde tiram que "gente simples" é caloteira? O cadastro, onde existe, exclui, principalmente, os ricos caloteiros, os que dão grandes calotes.  Mas estão dizendo que o cadastro positivo é coisa da direita neoliberal. O Congresso está nisso há anos. E ainda esgoelam contra os juros altos. Ridículo.

 Estamos perdendo a noção do ridículo. 

 

domingo, 10 de setembro de 2017

Governo vai reduzir juros de consignado para servidores

[impossível, estabilidade financeira usando dinheiro emprestado para complementar salário.]

Diante dos consecutivos cortes na taxa básica de juros (Selic) pelo Banco Central, o governo federal decidiu reduzir, pela segunda vez neste ano, os juros máximos cobrados dos servidores federais nos empréstimos consignados.


Portaria do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão que sairá nos próximos baixará o teto dos juros  nas operações de crédito com desconto em folha de 2,20% ao mês para 2,05% mensais. Ao ano, as taxas cairão de até 29,8% para 27,6%, uma baixa de 2,2 pontos percentuais. Na média, segundo o Banco Central, as instituições estão cobrando 25,8% de juros ao ano em tal modalidade de crédito.
Desde 2008, o teto dos juros era de 2,50% ao mês ou de 34,5% ao ano. Em março de 2017, o limite máximo de cobrança permitido aos bancos nos empréstimos cedeu para 2,20% mensais. (29,8% ao ano). A redução para 2,05% ao mês (27,6% ao ano) representa, em termos anualizados, queda de quase sete pontos percentuais.
Endividamento recorde
Pelos dados do Banco Central, os servidores encerraram julho deste ano com endividamento recorde no crédito consignado. São R$ 173 bilhões em débitos com os bancos. Somente neste ano, as dívidas cresceram R$ 5 bilhões, ou seja, R$ 715,6 milhões, em média, por mês.  O Banco Central ressalta, porém, que o ritmo de crescimento das dívidas de servidores por meio do consignado é o menor em muitos anos, de apenas 3%. Até bem pouco tempo, os débitos aumentavam a dois dígitos. Isso mostra que o funcionalismo público também botou o pé no freio nas dívidas ante as incertezas da economia.
A tendência é de que os bancos também sejam mais conservadores, uma vez que os servidores não terão os mesmos reajustes salariais do passado, devido à crise fiscal que atormenta todas as unidades da Federal. União, estados e municípios não comportam mais a ampliação da folha com pessoal no Orçamento.  Desde que estouraram as crises fiscais no Rio de Janeiro e no Rio Grande do Sul, os bancos ficaram reticentes em ampliar a oferta de consignado aos servidores. Em vários momentos, os repasses das prestações foi suspenso. Houve muitos servidores que entraram na lista de maus pagadores porque os governos não honraram os compromissos com os credores.

Fonte: Blog do Vicente - Correio Braziliense



Brasília, 11h15min