O raciocínio que iremos desenvolver é bastante simples. Quem já ouviu falar que “a história é escrita pelos vencedores”?
Pois bem, as “Forças Aliadas” que derrotaram a “Aliança do Eixo”, na "2ª Guerra Mundial”, formado pela Alemanha de Hitler, pelo Japão, e pela Itália, de Benito Mussolini, tinham dentre os seus “vitoriosos”, além dos Estados Unidos,o Reino Unido,a França,a a própria Rússia.
Portanto a Rússia foi um dos vencedores da 2ª Guerra Mundial ; a Alemanha e a Itália dois dos perdedores.
Não é à toa, por conseguinte, que nenhum dos perdedores da 2ª Guerra Mundial integre o Conselho de Segurança da ONU, enquanto todos os vencedores não só integram esse conselho, como também o próprio “conselho permanente” da organização.
Esse simples detalhe talvez possa explicar com precisão milimétrica a absurda omissão dos currículos escolares de história em contar a verdade de muitos fatos . A “medalha” de vencedor da 2ª Guerra Mundial, por exemplo,teve força para “apagar” dos livros de história e das páginas da grande mídia todos os crimes e malfeitos cometidos por um dos vencedores da guerra, contra alguns povos, ou mesmo contra a humanidade.
Enquanto isso os “crimes” dos perdedores são potencializados na história,ao lado do silêncio sepulcral sobre os crimes dos vencedores.
Tornou-se voz corrente no mundo ocidental chamar e ofender de “nazista”, ou “fascista”- que foram os perdedores na 2ª Guerra - qualquer pessoa mais conservadora que conteste os valores ideológicos e políticos da esquerda, do comunismo, do socialismo,do progressismo,dentre outros “ismos”vermelhos. “Lidera” essa lista o Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro.
Ocorre,”porém, contudo, todavia,entretanto”, que os crimes cometidos a partir de um dos vencedores da 2ª Guerra Mundial, melhor explicado,da Rússia,contra a humanidade, antes e após a guerra, foram em muito maior número e gravidade que os “crimes” dos nazistas ou dos fascistas.
O “Holocausto” nazista, da “perdedora” Alemanha, vitimou 6 milhões de pessoas, entre judeus,ciganos,homossexuais,Testemunhas de Jeová ,e deficientes físicos e mentais.E mais da metade dos livros de história dedicam-se com exaustão a contar os horrores do holocausto. Mas as notícias sobre as atrocidades dos comunistas russos e chineses contra a humanidade tomam,quando muito, algum espaço nos “rodapés” dos livros de história, e na “dedicação” dos professores em sala de aula.
Pois bem,é verdade que os nazistas mataram 6 milhões de pessoas no Holocausto. Mas também é verdade que os comunistas mataram mais de 100 milhões de pessoas por onde passaram. Foram 62 milhões na ex-URSS,entre 1917 e 1987, e 35 milhões na China, entre 1935 e 1987.
Até a bárbara e covarde invasão da Ucrânia pelos comunistas russos,a mando do ditador Vlademir Putin,muito pouca gente já tinha lido ou ouvido falar qualquer coisa a respeito do HOLODOMOR (matar pela fome),referente ao assassinato principalmente pela fome de cerca de 15 milhões de colonos e agricultores na Ucrânia, chamados “Kulak”, a mando do ditador comunista russo Joseph Stalin,nos anos 30 do século passado.
O bandido Stalin chegou a estabelecer “metas” para os agricultores ucranianos fornecerem quantidades “x” de alimentos para os russos, sabendo-se que isso seria absolutamente impossível na produção rural, que também depende da natureza,chuvas no tempo certo,etc . E que não é como na indústria que geralmente as metas podem ser cumpridas. Os russos levavam toda a produção rural ,não deixando nem a comida necessária aos produtores. Alguns historiadores garantem que até canibalismo houve.O cheiro “podre” de carne humana morta se espalhou na Ucrânia.
Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo